William Turner

William Turner

Ana Keller 11ºF nº2

Joseph Mallord William Turner

• Pintor inglês e aquarelista do período Romãntico
• Deixou um legado de mais de 550 pinturas a óleo, 2.000 aguarelas e 30.000 obras em papel.
• Naceu a 23 de Abril, 1775 e morreu a 19 de Dezembro, em 1851 com 76 anos

Auto-retrato, óleo sobre tela, c. 1799

Biografia - Infância

• Nacido em Londres, Turner é educado pelo pai, demonstrando interesse na arte durante a sua infância.
• Começa a desenhar , e por volta dos 16 anos, começa a expor alguns dos seus trabalhos na loja do pai.
• Turner começa por fazer esboços ao ar livre, a lápis de grafite e aguarelas, que depois finalizava em pituras mais complexas

A casa de Maiden Lane onde Turner nasceu, por volta de 1850

Percurso Académico

• Turner frequentou a Royal Academy of Art em 1789
• Este começou por aprende a desenhar a partir de modelos de gesso de esculturas antigas, sendo que em Junho de 1792, entrou na diciplina de desenho de figura
• Turner expunha frequentemente aguarelas, todos os anos na academia, enquanto que pintava durante o inverno, e viajava durante o verão, onde produzia dezenas de esboços em aguarela

Modern Rome – Campo Vaccino, 1839

Pescadores no Mar, 1796

Contexto Histórico

• As pinturas de Turner são fortes exemplos do período Romântico Inglês, sendo que Turner naceu numa época em que o movimento estava já solidificado.
• Este leva então a pintura de paisagem inglêsa até aos extremos do romântismo, produzindo grandes pinturas de ambientes contêporaneose e staffage

Principais Influências

Claude Joseph Vernet

Peter Monamy

Tempestade de neve, Aníbal e o seu exército a atravessar os Alpes, 1812

Monte Vesúvio em Erupção, 1817

Obra do Autor - Temas

• Dedica-se marioritariamente às paisagens

• Motivos Marítimos
• Motivos Arquitectónicos

• Fascínio pelas tempestades, náufrageos, fogos, e fenómenos naturais como a chuva e o nevoeiro

• Turner procura captar as impressões da natureza, preferindo o dramático ao sereno
• Este também usava muitas vezes temas mitológicos como base das suas paisagens

Dentro da Abadia de Tintern, 1794

O Navio Negreiro, 1840

Obra do Autor - Técnicas

• Paleta de cores crómaticas
• Pinceladas amplas e longas
• Uso de manchas de cor para criar atmosfera
• Uso príncipal da aguarela e do óleo
• Uso da luminusidade para criar perspectiva
• Contornos imprecisos

O Combatente Téméraire, 1838

Marca Registada:

• Composições elípticas, criadas através do uso de um ponto de fuga para transmitir a sensação de movimento e energia

Tempestade de Neve, 1842

Análise Temática

Contexto Histórico

Análise Técnica

• Óleo em Tela
• 121 x 91

Rain, Steam and Speed The Great Western Railway

Esta pintura foi primeiramente exposta na Royal Academy, em 1844, e encontra-se de momento na coleção da National Gallery, em Londres.

Chuva, Vapor e Velocidade - A Grande Ferroviaria Ocidental

Outras Obras a Destacar

Erupção do Monte Vesúvio, 1817

Traficantes de Escravos a Atirar ao Mar os Mortos, 1840

Ulisses a ridicularizar Polifemo - A Odisseia de Homero, 1848

Morte num Cavalo Pálido, 1825-30

Bibliografia

• Masterpiece Story: Rain, Steam and Speed by J. M. W. Turner
• J.M.W. Turner: Sketchbooks, Drawings and Watercolours - TATE
• J. M. W. Turner - Wikipédia

• J.M.W. Turner - Britannica
• Joseph Mallord William Turner - Imagens

Cíquete na Goodwinn Sands, sem data

Claude-Joseph Vernet

Claude Joseph Vernet foi um pintor e desenhista francês do séc.VIII. Este costumava pintar paisagens de beira mar, completas com barcos e pescadores, assim como náufrageos e tempestades.

Naúfrageo, 1759

Tempestade na Costa do Mediterrãneo

Peter Monamy

Peter Monamy foi um pintor inglês do séc.VIII,que pintava mariotariamente cenas marítimas. As suas pinturas costumam ter como foco central frotas de navios ou embarcações isoladas, tendo também pintado cenas de tempestades, que contrastam com os ambientes calmos que costuma retratar.

Navios em Perigo durante uma tempestade, 1720-30

Navio Portuário de Velas Afrouxadas

Análise Temática

• A pintura representa um comboio sobre carris no lado esquerdo, e do lado direito uma ponte.
• No canto inferior esquerdo encontra-se um casal dentro de um barco, o que indica que a ponte encontra-se por cima de um rio.
• No canto inferior direito está uma lebre, que corre ao lado dos carris.
• É ainda possivel ver que dentro do comboio encontram-se pessoas a acenar pela janela, um lembrete de que o comboio era algo festivo e animado.

Detalhe de um barco a flutuar no rio no canto inferior esquerdo da pintura

Contexto Histórico

Esta pintura foi feita perto do final da Revolução Industrial, que teve um impacto profundo na economia da época.Os caminhos de ferro tornaram-se um dos mais importantes símbolos da industrialização, já que este novo método de transportação afetou bastante o vida social e industrial.

• Turner considerava o avanço industrial como tema digno de ser retratado na arte.
• A Great Western Railway (GWR), era uma das empresas inglesas de caminhos de ferro, criada para desenvolver novos métodos de transportação.

Análise Técnica

• O uso de tinta de uma palete suja na tela, cria uma atmosfera tonal coerente e unificada
• No centro da pintura Turner usou uma faca de paleta para espalhar tinta e criar "pinceladas" mais precisas
• Pinceladas longas e largas criam uma sensação de movimento, representando a turbulência da tempestade
• Para criar a ilusão de chuva, Turner utilizou um pedacinho de massa, arrastando-o pela tela para levantar um pouco da tinta
• Existe também o uso de prespectiva, para criar a sensação de que o comboio vêm em nossa direção

Detalhes Geométricos da Pintura

• A estrutura da obra é equilibrada, com uma marcação clara da linha de horizonte, e uma divisão distinta do lado dos carris e do rio