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Portefólio

Vitoria Correia(TAS22)

Created on February 20, 2025

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Portefólio

Portefólio de : Vitória Correia Nº14 TAS22

Introdução

A cultura institucional desempenha um papel crucial na forma como os profissionais atuam no ambiente de trabalho, especialmente no setor da saúde. Ela engloba valores, normas e práticas que orientam a conduta dos colaboradores, influenciando diretamente a qualidade dos cuidados prestados. A adaptação a essa cultura é essencial para garantir um serviço eficiente, humanizado e alinhado com os objetivos da instituição.

Indice

  • PONTO 1- PRINCIPAIS MARCOS HISTÓRICOS RELATIVOS À EVOLUÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS DE SAÚDE
  • PONTO 2- PRINCIPAIS POLÍTICAS E ORIENTAÇÕES NO DOMÍNIO DA SAÚDE.
  • PONTO 3- DIREITOS E DEVERES DO UTENTE QUE RECORRE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE.
  • PONTO 4- A DESIGUALDADE DE GÉNERO NO ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE.
  • PONTO 5- DIFERENTES SUBSISTEMAS NO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE.
  • PONTO 6- ORGÂNICA DO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE E SERVIÇOS ASSOCIADOS.
  • Ponto 7- Estruturas da Rede nacional de Cuidados de saúde.
  • Ponto 8- Domínio de atuação de outros organismos que intervêm
  • na área da Saúde.
  • Ponto 9- Importância de adequar a sua ação profissional a
  • diferentes públicos e culturas.
  • Ponto 10- Importância de adequar a diferentes contextos
  • institucionais no âmbito dos cuidados de saúde.
  • Ponto 11- Importância da cultura institucional no agir profissional.

Principais Marcos Históricos da Rede Nacional de Cuidados de Saúde

  • Constituição de 1988: Estabeleceu o SUS como um sistema de saúde público e universal.
  • Criação do SUS (1990): Sistema de saúde integrado, baseado em princípios de universalidade e equidade.
  • Reorganização da Rede de Atenção à Saúde (2000): Implantação de redes de atenção, como saúde mental e urgências.
  • Programa Saúde da Família (PSF): Expansão da atenção básica com foco em prevenção e integralidade.
  • Reformas e Consolidação (2010 em diante): Ampliação da atenção primária e uso de novas tecnologias.
  • Pandemia de COVID-19 (2020): Adaptação da rede de cuidados com a introdução de telemedicina.

Principais Políticas e Orientações no Domínio da Saúde

  • Política Nacional de Atenção Básica (PNAB): Organiza a atenção primária, com ênfase na Saúde da Família.
  • Política Nacional de Saúde Mental (PNSM): Foco na descentralização e acesso a serviços de saúde mental.
  • Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS): Busca hábitos saudáveis e prevenção de doenças.
  • Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF): Garantia de acesso a medicamentos essenciais.
  • Política Nacional de Saúde do Trabalhador (PNSaT): Proteção à saúde no ambiente de trabalho. Plano Nacional de Saúde (PNS): Define metas e estratégias para a saúde pública.
  • Programa Mais Médicos: Interiorização de médicos para aumentar o acesso à saúde nas regiões carentes.

Direitos e Deveres do utente que recorre aos serviços de Saúde

Direitos
Deveres

Acesso aos cuidados de saúde – Todos têm direito a receber cuidados de saúde adequados, independentemente da sua situação económica, social ou outra.Escolha do prestador de cuidados – Dentro das opções disponíveis no SNS, o utente pode escolher o médico de família e a unidade de saúde onde deseja ser assistido. Privacidade e confidencialidade – O utente tem direito à proteção dos seus dados pessoais e ao sigilo profissional.

Respeitar os profissionais e outros utentes – Deve manter uma atitude cordial e respeitosa no ambiente de saúde.Fornecer informações verdadeiras – Deve dar informações corretas sobre o seu estado de saúde para facilitar o diagnóstico e tratamento. Cumprir as indicações médicas – Deve seguir as recomendações e tratamentos indicados pelos profissionais de saúde.

Direitos e Deveres do utente que recorre aos serviços de Saúde

Direitos
Deveres

Informação clara e compreensível – O utente tem direito a ser informado sobre o seu estado de saúde, diagnósticos, exames, tratamentos e prognóstico.Consentimento informado – Nenhum tratamento pode ser realizado sem o consentimento do utente, exceto em situações de emergência. Acompanhamento – O utente tem direito a estar acompanhado por um familiar ou pessoa de confiança, sempre que possível.

Usar os serviços de forma responsável – Deve evitar idas desnecessárias ao serviço de urgência e cumprir horários de consultas e exames. Pagar taxas moderadoras, quando aplicável – Caso não esteja isento, deve pagar as taxas moderadoras conforme previsto na legislação. Zelar pelo bom uso das instalações e equipamentos – Deve respeitar e cuidar das instalações e equipamentos do serviço de saúde. Esta conversa foi útil até agora?

Direitos e Deveres do utente que recorre aos serviços de Saúde

Segunda opinião – O utente pode pedir uma segunda opinião médica sobre o seu diagnóstico ou tratamento.Acesso ao processo clínico – O utente pode consultar o seu processo clínico e pedir cópias dos documentos. Tratamento digno e humanizado – O utente deve ser tratado com respeito e consideração por todos os profissionais de saúde. Reclamação e participação – O utente pode apresentar reclamações, sugestões ou elogios sobre os serviços de saúde.

Direitos

A Desigualdade de Género no Acesso aos Cuidados de Saúde

A desigualdade de género no acesso aos cuidados de saúde é um problema global que afeta tanto homens como mulheres, embora de formas diferentes. Em muitos contextos, as mulheres enfrentam maiores barreiras ao acesso a cuidados de saúde adequados, enquanto os homens tendem a procurar menos serviços médicos, muitas vezes por questões culturais e sociais.

A Desigualdade de Género no Acesso aos Cuidados de Saúde

Principais Barreiras para as MulheresDiferenças no diagnóstico e tratamento – As mulheres são, por vezes, subdiagnosticadas em certas condições, como doenças cardiovasculares, porque os sintomas podem manifestar-se de forma diferente das dos homens. Acesso a serviços de saúde reprodutiva – Em alguns países ou comunidades, o acesso a contraceção, aborto seguro e acompanhamento pré-natal pode ser limitado por barreiras legais, sociais ou económicas. Desvalorização da dor feminina – Estudos indicam que as queixas de dor das mulheres são frequentemente desvalorizadas ou tratadas com menos urgência do que as dos homens. Fatores económicos e sociais – Em algumas sociedades, as mulheres podem ter menos autonomia financeira, dificultando o acesso a cuidados médicos. Impacto da dupla jornada de trabalho – Muitas mulheres acumulam trabalho remunerado e tarefas domésticas, reduzindo o tempo disponível para procurar assistência médica.

A Desigualdade de Género no Acesso aos Cuidados de Saúde

Desafios para os HomensMenor procura por cuidados preventivos – Os homens, em geral, procuram menos os serviços de saúde, especialmente no que diz respeito à prevenção e ao acompanhamento regular. Estigma social – Existe uma pressão cultural para que os homens demonstrem força e resistência, levando muitos a evitarem consultas médicas ou a ignorarem sintomas. Maior exposição a riscos – Em muitos setores de trabalho perigosos (como construção civil e indústria pesada), os homens estão mais expostos a acidentes e problemas de saúde ocupacional.

A Desigualdade de Género no Acesso aos Cuidados de Saúde

Impacto da Desigualdade de Género na SaúdeAumento da mortalidade materna – Quando há barreiras no acesso aos cuidados de saúde reprodutiva, as taxas de complicações na gravidez e no parto aumentam. Menos investimento em investigação para doenças femininas – Há menos estudos sobre condições que afetam predominantemente as mulheres, como a endometriose. Diagnósticos tardios em homens – Como os homens evitam consultas médicas, muitas doenças são diagnosticadas tardiamente, levando a prognósticos mais graves.

A Desigualdade de Género no Acesso aos Cuidados de Saúde

Soluções e Medidas para Reduzir a DesigualdadeAdoção de políticas de saúde inclusivas – Criar programas que considerem as necessidades de saúde específicas de cada género. Sensibilização e educação – Campanhas para incentivar os homens a procurarem cuidados médicos e para garantir que as mulheres recebam um atendimento adequado. Formação de profissionais de saúde – Reduzir o viés de género no atendimento, garantindo que tanto homens como mulheres recebam diagnósticos e tratamentos apropriados. Acesso equitativo a serviços de saúde reprodutiva – Facilitar o acesso a planeamento familiar, contraceção e assistência pré-natal.

Diferentes subsistemas no Sistema Nacional de Saúde

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) em Portugal é composto por diferentes subsistemas de saúde, que abrangem tanto o setor público como o privado e os seguros de saúde. Estes subsistemas garantem cobertura a diferentes grupos da população, consoante a sua profissão, entidade empregadora ou opção pessoal.

Principais subsistemas de saúde em Portugal:

  • Sistema público, universal e tendencialmente gratuito.
  • Financiado pelo Orçamento do Estado.
  • Acesso aberto a todos os cidadãos e residentes em Portugal.
  • Inclui centros de saúde, hospitais públicos e unidades locais de saúde.

Diferentes subsistemas no Sistema Nacional de Saúde

  • Subsistemas de Saúde Públicos e Privados
  • ADSE (Assistência na Doença aos Servidores do Estado): Destinado a funcionários públicos e pensionistas.
  • ADM (Assistência na Doença aos Militares): Para membros das Forças Armadas.
  • SAD (Serviços de Assistência na Doença da PSP e GNR): Para agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR).
  • Outros subsistemas: Algumas entidades e empresas (ex.: banca, CTT, seguradoras) também têm subsistemas próprios.

Seguros de Saúde Privados

  • Planos contratados individualmente ou através de empresas.
  • Oferecem acesso a hospitais e clínicas privadas.
  • Funcionam com comparticipações, reembolsos ou redes convencionadas.
Mutualidades e Associações de Beneficência
  • Instituições que oferecem serviços de saúde a grupos específicos.
  • Exemplo: Montepio Geral e outras mutualidades.

Organica do Sistema nacional de saude

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) de Portugal é um sistema público e universal, organizado pelo Ministério da Saúde e gerido por entidades como a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Estruturas da Rede Nacional de Cuidados de Saúde em Portugal

A Rede Nacional de Cuidados de Saúde é composta por diversas estruturas que garantem assistência em diferentes níveis de complexidade, desde os cuidados primários até os cuidados hospitalares e continuados.

Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

Cuidados Hospitalares

Cuidados de Saúde Primários

Domínio de atuação de outros organismos que intervêm na área da Saúde

Importância de adequar a sua ação profissional a diferentes públicos e culturas.

Respeito à Diversidade

Melhor Comunicação e Compreensão

Maior Eficácia na Prestação de Serviços

Promoção da Inclusão e Redução de Desigualdades

Cumprimento de Normas e Ética Profissional

Importância de adequar a diferentes contextos institucionais no âmbito dos cuidados de saúde.

Respeito às Normas e Procedimentos

Eficiência na Comunicação e Trabalho em Equipa

Cumprimento de Padrões Éticos e Legais

Melhoria da Qualidade dos Cuidados

Personalização do Atendimento

Importância da cultura institucional no agir profissional

A cultura institucional tem um papel fundamental no agir profissional, pois influencia comportamentos, valores e práticas dentro de uma organização. No setor da saúde, essa cultura impacta diretamente a qualidade do atendimento e o bem-estar dos profissionais e utentes.

Ambiente de Trabalho Saudável

Satisfação do Utente

Orientação para a Missão e Valores

Padronização e Qualidade dos Cuidados

Adaptação e Inovação

Conclusão

Em suma, a cultura institucional não apenas define a identidade da organização, mas também impacta a motivação dos profissionais e a experiência dos utentes. Um ambiente organizacional sólido e positivo promove boas práticas, colaboração e excelência nos cuidados de saúde. Assim, integrar-se e respeitar essa cultura é essencial para um desempenho profissional eficaz e para a melhoria contínua dos serviços prestados.

Organismos de Regulação e Supervisão

  • Direção-Geral da Saúde (DGS) – Define políticas de saúde pública, coordena campanhas de vacinação e vigilância epidemiológica.
  • Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) – Gere o financiamento, recursos humanos e logística do SNS.
  • Entidade Reguladora da Saúde (ERS) – Fiscaliza a qualidade dos serviços prestados por unidades de saúde públicas e privadas.
  • Infarmed – Regula e controla medicamentos, dispositivos médicos e produtos de saúde.

Investigação e Ensino na Saúde

  • Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) – Realiza investigação científica, análises laboratoriais e monitorização epidemiológica.
  • Faculdades de Medicina e Escolas de Saúde – Responsáveis pela formação de profissionais da área da saúde.

Cada ambiente tem dinâmicas próprias. Saber integrar-se facilita a colaboração interdisciplinar e a tomada de decisões.

Em muitas áreas, a adaptação cultural é uma exigência ética e legal, promovendo a humanização e o respeito pelos direitos individuais.

  • Unidades de Convalescença – Recuperação após hospitalização.
  • Unidades de Média Duração e Reabilitação – Para doentes com necessidade de recuperação prolongada.
  • Unidades de Longa Duração e Manutenção – Cuidados a doentes crónicos e dependentes.
  • Cuidados Paliativos – Assistência a doentes terminais para garantir qualidade de vida.

Cada contexto pode ter requisitos específicos de segurança, confidencialidade e ética. Ajustar a prática profissional garante o cumprimento dessas normas. A flexibilidade e a capacidade de adaptação são fundamentais para oferecer cuidados de saúde eficazes, seguros e centrados no paciente.

Ajustar práticas às estruturas e recursos disponíveis otimiza o atendimento e garante uma resposta eficaz às necessidades dos utentes.

  • Hospitais Públicos – Atendimento especializado, consultas, urgências, internamento e cirurgias.
  • Centros Hospitalares – Agrupamentos de hospitais para melhor gestão de recursos.
  • Unidades Locais de Saúde (ULS) – Integração de cuidados primários e hospitalares numa mesma entidade.

As instituições atendem diferentes perfis de utentes. Adaptar-se ao contexto permite um cuidado mais adequado e humanizado.

Considerar fatores como religião, etnia, idade e nível socioeconômico promove um ambiente de respeito e equidade, fortalecendo a confiança.

  • Centros de Saúde – Atendimento de proximidade, consultas médicas, enfermagem, vacinação e rastreios.
  • Unidades de Saúde Familiar (USF) – Modelo mais autónomo de centros de saúde, com equipas multidisciplinares.
  • Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) – Apoio a doentes vulneráveis, saúde materno-infantil e domiciliária.

Emergência Médica e Proteção Civil

  • Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) – Coordena o socorro médico urgente e transporte de doentes.
  • Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) – Atua em emergências coletivas, catástrofes e apoio a eventos de risco sanitário.

Cada público tem valores, crenças e formas de comunicação diferentes. Adaptar a linguagem e abordagem evita mal-entendidos e melhora a relação profissional-cliente.

Segurança Social e Apoio a Grupos Vulneráveis

  • Instituto da Segurança Social (ISS) – Garante apoio social a idosos, pessoas com deficiência e doentes em situação de vulnerabilidade.
  • Santa Casa da Misericórdia e IPSS – Prestam apoio social e cuidados continuados a idosos e pessoas com dependência.

Estrutura e Serviços:

  • Cuidados Primários – Centros de Saúde e Unidades de Saúde Familiar (USF).
  • Cuidados Secundários/Terciários – Hospitais e Unidades Locais de Saúde (ULS).
  • Cuidados Continuados – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
  • Saúde Pública – Vigilância epidemiológica e promoção da saúde.
O SNS é financiado pelo Orçamento do Estado, com gestão descentralizada pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS)

Adaptar-se a diferentes realidades contribui para a inclusão social e garante que todos tenham acesso a um atendimento justo e de qualidade.

IA compreensão das necessidades e expectativas culturais permite oferecer soluções mais adequadas e personalizadas, aumentando a satisfação e adesão ao serviço.

Cada instituição (hospitais, clínicas, lares, centros de saúde) tem regulamentos específicos. Adaptar-se a essas diretrizes assegura a conformidade e evita erros.

Valores como respeito, empatia e cooperação reduzem conflitos, aumentam a motivação e melhoram o desempenho da equipa.

Quando os profissionais seguem uma cultura institucional positiva, o atendimento torna-se mais humanizado e eficaz, resultando em maior satisfação dos utentes.

Uma cultura organizacional forte promove boas práticas, protocolos bem definidos e um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente

A Instituições com uma cultura organizacional bem estruturada incentivam a aprendizagem contínua e a adaptação a novas realidades e desafios.

Cada instituição tem princípios que guiam sua atuação. Alinhar-se a esses valores garante coesão, profissionalismo e compromisso com a qualidade dos serviços prestados.