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MF2 05 - Técnicas e instrumentos de avaliação

João Dos Santos

Created on February 20, 2025

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Transcript

Curso Formação Contínua de Especialização do Formador a Distância(e-Formador)

Módulo 2Avaliação de Aprendizagem Online

04 - Técnicas e instrumentos de avaliação

Formador: João Dos Santos

3.3. Exemplo 3

3.2. Exemplo 2

3.1. Exemplo 1

03. Processo para ciar Instrumentos de Avaliação

2.3. Trabalhos práticos

2.8. Simulações ou Role-Play

2.7. Projetos

2.6. Estudos de Caso

2.5. Portefólios

2.4. Observação direta

2.2. Trabalhos teóricos escritos

2.1. Testes

02. Instrumentos de avaliação

1.4. Medição

1.3. Inquirição

1.2. Observação

(C) Direitos reservados. Este material não pode ser reproduzido ou distribuído no total ou parcial.

Conteúdos

01. Técnicas de avaliação

(C) Direitos reservados. Este material não pode ser reproduzido ou distribuído no total ou parcial.

1. Observação.2. Medição.3. Inquirição.

Técnicas de avaliação

As técnicas de avaliação são processos estruturados e normalizados utilizados para recolher dados sobre o comportamento, os conhecimentos e as competências de uma pessoa ou grupo de pessoas, num determinado contexto. São agrupadas em três grandes categorias consoante o método utilizado:

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01

Observação

Observar a execução de tarefas ou comportamentos.

Esta é uma técnica em que o formador avalia os formandos diretamente, observando comportamentos, ações e interações em situações simuladas ou reais.

Esta técnica é especialmente útil para avaliar competências práticas e comportamentais. Pode ser feita com recurso a uma grelha, na qual o formador aponta a sua avaliação em cada um dos critérios e indicadores definidos.

Podemos dar como exemplos de aplicação desta técnica, a observação da execução de tarefas práticas, como são os casos da reparação de um dispositivo, a elaboração de um desenho, a operação de um equipamento, etc.

Em relação à parte comportamental podemos apontar como exemplos a forma como os estudantes interagem em determinados contextos, como grupos de trabalho, atividades de role-play, comunicar em público, etc.

Debates e Discussões: Formas de inquirição em grupo que permitem avaliar competências de comunicação e assertividade, a capacidade de argumentação, análise crítica e participação ativa.

Testes: Podem incluir perguntas de escolha múltipla, verdadeiro/falso, ou questões abertas. São úteis para verificar a aquisição de conceitos e conhecimentos teóricos em geral.

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02

Inquirição

Elaboração de questões de forma escrita ou oral.

A inquirição é uma técnica que envolve questionar os formandos de forma escrita ou oral, com o objetivo de recolher informações sobre os seus conhecimentos, competências e atitudes.Esta técnica pode assumir várias formas na sua implementação:

Questões durante a sessão: Enquanto está a expôr, o formador pode colocar questões específicas sobre a matéria, em momentos oportunos. Podem ser colocadas à turma ou a um formando em particular.

A medição é frequentemente usada para avaliar o conhecimento ou a capacidade prática em áreas específicas, pelo que é muito associada ao domínio do Saber-Fazer.

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03

Medição

Esta técnica consiste em medir o desempenho do formando em contexto de execução.

A medição é uma técnica mais formal e quantitativa de avaliação, que envolve a utilização de instrumentos padronizados para avaliar o desempenho ou o progresso de forma objetiva e mensurável.

A medição foca-se em números, resultados precisos e estatísticas, sendo comum em testes, exames e outros tipos de avaliações estruturadas.

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Instrumentos de avaliação

A escolha do instrumento ideal dependerá dos objetivos específicos da formação, do conteúdo abordado e do perfil dos participantes.

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Instrumentos de avaliação

O que são os instrumentos de avaliação?

Os instrumentos de avaliação são a concretização e aplicação de uma das técnicas abordadas nas páginas anteriores. São recursos que permitem medir o grau de desenvolvimento das competências e conhecimentos dos participantes, em relação aos objetivos de aprendizagem propostos.

Entre os instrumentos de avaliação comuns, podemos destacar:

  • Testes.
  • Trabalhos escritos.
  • Observação direta.
  • Portefólios.
  • Estudos de caso.
  • Projetos.
  • Simulações ou Role-play.

Os testes são instrumentos "clássicos" na avaliação e podem ser em suporte papel ou suporte digital. A sua utilização é bastante abrangente e flexível, pois podem ser utilizados para avaliação rápida e sobre o tema de uma sessão ou para avaliação sumativa final de um módulo ou curso.

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São instrumentos limitados a questões conceptuais e conhecimentos teóricos. Podem não refletir a profundidade da compreensão do formando. Para que tenham uma fiabilidade elevada, requerem que o seu planeamento e elaboração seja bastante elaborada.

Quando utilizam tipos de questões objetivas como escolha múltipla, verdadeiro/falso, correspondência, entre outras, são instrumentos muito objetivos. Fáceis e rápidos de corrigir, sobretudo se forem feitos numa plataforma digital.

Testes e questionários.

A favor:

Contra:

Os trabalhos escritos permitem ao estudante ter mais tempo para pesquisar, refletir, analisar e resumir informação. Podem ser trabalhos de pesquisa sobre um tema, redações criativas, relatórios de uma atividade prática ou análise de estudos de caso, entre outros.

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A correção é mais demorada e pode implicar alguma dose de subjetividade. A facilidade dos formandos em aceder a plataformas digitais de conteúdos ou inteligência artificial, pode distorcer os objetivos da avaliação.

Permitem uma avaliação mais detalhada das competências de pesquisa, resumo, redação, análise e crítica. Podem ser uma base para fomentar trabalhos colaborativos.

Trabalhos teóricos escritos.

A favor:

Contra:

Os trabalhos práticos permitem aferir as competências adquiridas pelos formandos na execução de tarefas práticas, como por exemplo, a manipulação de instrumentos, programas informáticos, corte de cabelo, elaboração de receitas, soldar peças metálicas, elaboração de elementos de carpintaria, etc.

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A sua implementação pode requerer salas com determinados equipamentos, caros ou difíceis de instalar. O elevado custo de alguns consumíveis para a realização destas tarefas.

Permitem a avaliação de tarefas no domínio do saber-fazer. Permitem informar o formador e o formando das reais aptidões deste, para a execução das tarefas práticas que se espera que execute no posto de trabalho.

Trabalhos práticos.

A favor:

Contra:

Perminte a avaliação de competências e atitudes em situações reais ou simuladas. O formador, durante a observação, pode criar e utilizar grelhas criadas previamente,para verificar os critérios e indicadores e/ou para colcoar a nota da avaliação.

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Pode necessitar de salas equipadas com dispositivos ou equipamentos para a elaboração das tarefas práticas. Poderá haver uma certa carga subjetiva na avaliação.

Muito útil no domínio do saber-fazer. O formador verifica diretamente se o estudante executa as tarefas ou tem as atitudes esperadas.

Observação direta.

A favor:

Contra:

Compilação de trabalhos ao longo do curso, demonstrando o progresso do formando. Podem incluir trabalhos escritos, reflexões, retorno de colegas e formadores, entre outros.

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Pode ser difícil de organizar. Exige tempo e dedicação em reuniões personalizadas, formando a formando, para revisão e avaliação

É um instrumento que fornece uma visão abrangente do desenvolvimento do formando, incluindo os conhecimentos, e as competências adquiridas ao longo do tempo.

Portefólios.

A favor:

Contra:

São instrumentos que permitem avaliar a capacidade que os estudantes adquiriram para aplicar os conhecimentos teóricos e práticos a situações práticas e reais.

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Podem ser complexos e demorados para elaborar e corrigir.

Focam-se na aplicação do conhecimento e desenvolvimento de competências de resolução de problemas próximos da realidade.

Estudos de Caso.

A favor:

Contra:

A avaliação através da elaboração de projetos permite verificar até que ponto os estudantes conseguem mobilizar conhecimentos e competências práticas numa determinada área. Pode ser um projeto de como criar de uma empresa, um projeto de modelação de uma casa, da elaboração de um site, ou outro conforme a área.

(C) Direitos reservados. Este material não pode ser reproduzido ou distribuído no total ou parcial.

Dependendo do tipo de projeto a desenvolver, e devido ao equipamento ou instrumentos a utilizar, poderá ser impossível de implementar. Podem ser complexos e demorados para elaborar e corrigir.

Focam-se na mobilização dos conhecimentos e competências práticas em situações próximas da realidade. Estimulam a pesquisa, a capacidade de resolução de problemas, a visão integrada de uma área e as competências de colaboração.

Projetos.

A favor:

Contra:

A utilização de situações simuladas ou de desempenho de papéis (Role-play), permite colocoar os estudantes em situações próximas da realidade e permitir-lhes que vivam a situação, adquirindo uma primeira experiência de forma segura num ambiente pedagógico.

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As condições logísticas para algumas simulações podem ser difíceis de implementar. A preparação e avaliação podem ser demorados.

Avaliar o comportamento em contextos próximos da realidade. Permitem aos estudantes vivenciar uma primeira experiência preparando-os para as situações reais.

Simulações ou desempenho de papéis (Role-Play).

A favor:

Contra:

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Processo para criar Instrumentos de Avaliação

Criar o enunciado.

Definir os indicadores.

Definir os critérios.

Escolher o tipo de instrumento.

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Processo para criar Instrumentos de Avaliação

A criação de qualquer um destes instrumentos de avaliação passa por um processo que pode ser sistematizado em cinco passos.

Partir dos objetivos de aprendizagem.

  • O formando utiliza corretamente os comandos básicos (linha, círculo e arco).
  • Organiza adequadamente o desenho usando layers.
  • Reproduz o desenho fornecido de forma igual, no que diz respeito às formas e aos tipos, espessuras e cores de linhas.

O formando será capaz de utilizar as ferramentas de desenho 2D para reproduzir em AutoCAD, no tempo de 20 minutos, um desenho de uma peça fornecida.

Tratando-se de aferir competências práticas na utilização de um software, opta-se por um instrumento de avaliação do tipo trabalho prático.

O formando é capaz de utilizar as ferramentas de desenho 2D.

Criar o enunciado.

Definir os indicadores:

Definir os critérios:

Exemplo 1 (Área de desenho técnico e CAD):

Processo para criar Instrumentos de Avaliação

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Partir dos objetivos de aprendizagem:

Escolher do tipo de instrumento:

  • O formando identifica as áreas de aplicação do Sofware de desenho 2D.
  • Consegue relacionar as ferramentas para desenho 2D disponíveis no Software com a respetiva função.
  • Identifica a função dos Layers.
  • Reconhece as formas de configuração dos Layers.

O formando será capaz de identificar as potencialidades de um software de desenho 2D, enumerando as suas caraterísticas, ferramentas básicas e formas de organizar os desenhos.

Tratando-se de aferir competências cognitivas, opta-se por um instrumento de avaliação do tipo teste.

O formando é capaz de identificar as potencialidades de um software de desenho 2D.

Criar o enunciado.

Definir os indicadores:

Definir os critérios:

Exemplo 2 (Área de desenho técnico e CAD):

Processo para criar Instrumentos de Avaliação

(C) Direitos reservados. Este material não pode ser reproduzido ou distribuído no total ou parcial.

Partir dos objetivos de aprendizagem:

Escolher do tipo de instrumento:

Criar o enunciado da avaliação, indicando de forma clara o local, mobiliário e outros equipamentos necessários para a sua realização. São definidas as indicações para a pessoa que faça o papel de cliente.

  • O formando acolhe o cliente de acordo com o protocolo da empresa.
  • Comunica com o cliente de forma empática, objetiva e clara.
  • Coloca as questões de forma objetiva.
  • Faz o registo no sistema informático.
  • Não ultrapassa os 8 minutos previstos.

O formando acolhe o cliente e averigua as suas necessidades utilizando o formulário interno para fazer o registo no sistema informático, não ultrapassando os 8 minutos.

Tratando-se de uma tarefa prática em que estão em questão competências de comunicação e relacionamento, opta-se por um instrumento de avaliação do tipo Desempenho de Papéis (Role-Play).

O formando é capaz de acolher o cliente e averiguar as suas necessidades.

Criar o enunciado.

Definir os indicadores:

Definir os critérios:

Exemplo 3 (Área comercial):

Processo para criar Instrumentos de Avaliação

(C) Direitos reservados. Este material não pode ser reproduzido ou distribuído no total ou parcial.

Partir dos objetivos de aprendizagem:

Escolher do tipo de instrumento:

(C) Direitos reservados. Este material não pode ser reproduzido ou distribuído no total ou parcial.

Obrigado pela atenção!

João Dos Santos