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4.
Márcia Almeida
Created on February 18, 2025
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Transcript
Qual é o patrono dos caminheiros e a sua história?
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Qual a divisa de um caminheiro?
Qual o nome do local onde os caminheiros se reúnem?
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Qual é a base nacional dos caminheiros?
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O que é o PPV e a Carta de Clã e o que deve ser realizado nas mesmas?
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O que são as partidas e quais os possíveis caminhos a seguir após as mesmas?
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Qual a oração dos caminheiros?
Quais os símbolos da IV?
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Dá exemplos de 3 atividades organizadas por caminheiros para caminheiros e o que se faz em cada uma, de seguida escolhe aquela que mais te identificas e explica.
Até aos pioneiros os chefes tinham as mesmas funções e atitudes para com as suas secções mesmo que adaptadas a cada uma delas as suas diretrizes eram as mesmas. Ao chegares aos caminheiros as coisas são diferentes e o chefe outra conduta para connosco. Quais as atitudes que um chefe de Clã costuma/deve tomar com os caminheiros?
Existem duas vertentes que enquanto caminheiro deves ter em conta e trabalhar ao longo deste teu caminho, quais são elas
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Qual é o sistema de progresso e explica-o?
A passagem para os caminheiros é uma grande mudança, mas sabemos que não é a única mudança na vida de um jovem-adulto. A universidade é um grande passo nas nossas vidas e que por vezes nos impossibilita de estar no nosso clã. Desta forma foram criados os clãs universitários, explica mais de como são criados, a sua finalidade e regras.
Para ti o que é ser caminheiro?
O patrono é São Paulo. Paulo de Tarso, o "apóstolo dos gentios" nasceu na cidade de Tarso, entre os anos 15 e 5 a.C. De acordo com os costumes da sua época, tinha como nomes, Saulo para o mundo judeu e Paulo para o mundo Romano, nome que definitivamente adotou quando se converteu ao Cristianismo. Desde jovem tinha sentido a necessidade de se dedicar ao serviço de Deus e por isso dirigiu-se a Jerusalém para estudar a religião com os melhores mestres do seu tempo. O interesse pelas coisas de Deus fê-lo esquecer-se da procura de uma mulher. Os judeus encarregaram-no da difícil tarefa de eliminar das suas comunidades a doutrina cristã. Paulo liderou uma forte repressão contra os seguidores de Cristo, demonstrando grande rigor nessa tarefa. Até esse momento Paulo sentia-se bem e dava graças a Deus porque o havia feito um crente responsável e consequente com os seus princípios. Porém descobriu que os seus méritos e os seus serviços não eram o que importava para Deus, a sua fé não era apenas um fanatismo humano e a sua segurança de crente, um orgulho dissimulado. Viu-se a si mesmo um pecador, violento e rebelde mas ao mesmo tempo compreendeu que Deus acolhe, entende, perdoa. Foi então que Paulo descobriu um novo caminho baseado em Cristo, transformando-se num dos maiores propagadores da igreja. Foi um grande proclamador da palavra de Cristo, realizando visitas a inúmeras cidades e comunidades, convertendo-se num animador constante das mesmas, através das suas epístolas. Paulo foi um homem sólido, intransigente e impetuoso, e ao mesmo tempo, um irmão, um amigo para os seus companheiros. Foi um homem extraordinário e ao mesmo tempo, um homem como nós, que duvida, vacila, sofre, protesta contra a doença, contra a injustiça e contra a incompreensão. Um resistente, mas também um homem de reflexão. Um atleta que se esforça por ganhar a corrida, custe o que custar, e que nos quer arrastar a nós atrás dele. Um homem de fogo, entusiasta, devorado por uma imensa paixão. Paulo foi pioneiro em ideias como a divulgação da mensagem a todo o mundo e não só ao povo eleito. Além disso, foi um caminhante inesgotável, que assumiu pessoalmente a tarefa que propôs aos seus irmãos de comunidade. Num momento da sua vida viu-se confrontado com dois caminhos: o terreno - que lhe pedia que servisse Roma, perseguindo os cristãos - e o espiritual - que lhe oferecia um caminho cheio de obstáculos e dissabores, mas que lhe dava a oportunidade de fazer uma descoberta do seu próprio interior.
O PPV é o Projeto Pessoal de Vida. O seu maior objetivo é que o Caminheiro seja capaz de traçar os objetivos para si mesmo e de perceber para onde quer ir. O PPV acaba por ser uma ferramenta muito rica e útil, que permite que se o Caminheiro faça uma introspeção sobre o seu caminho escutista e fora dele. Ao traçar metas e objetivos, devem apresentá-los a curto prazo e de médio e longo prazo. É importante perceber onde se quer estar daqui a um ano, mas é também importante idealizar o que gostaríamos de ter alcançado daqui a cinco anos. Após a realização do PPV os nossos objetivos podem ser partilhados com o resto do clã como forma de compromisso com os mesmos ou guardar apenas para nós. A Carta de Clã é uma carta de intenções e ações feita em conjunto pelo Clã, dando relevância a aspetos que são importantes para cada um dos elementos que o constitui, através da análise e integração dos PPV de cada caminheiro. Deve focar as necessidades do Clã, deve ter propostas de ações concretas que favoreçam o crescimento do Clã, bem como os sonhos do Clã. É um compromisso coletivo do Clã, devendo assumi-lo como sendo um compromisso nosso. A Carta de Clã é elaborada no Conselho de Clã e deve estar exposta num lugar visível no Albergue. Como o Clã também está em crescimento constante, a Carta de Clã deve ser revista e renovada periodicamente.
Senhor Jesus, Que Vos apresentastes aos homens Como um caminho vivo, Irradiando a claridade que vem do alto, Dignai-Vos ser o meu Guia e Companheiro, Nos caminhos da vida, Como um dia o Fostes no caminho de Emaús; Iluminai-me com o Vosso Espírito, A fim de saber descobrir O caminho do Vosso melhor serviço; E que, alimentado com a Eucaristia, Verdadeiro Pão de todos os Caminheiros, Apesar das fadigas e das contradições da jornada, Eu possa caminhar alegremente convosco, Em direcção ao Pai e aos irmãos. Ámen.
A partida é uma das cerimónia mais importantes no percurso de um caminheiro, por ser a última enquanto escuteiro. Quando o caminheiro termina a sua última etapa, ou seja, quando completa todos os objetivos definidos para a IV Secção, estará pronto para fazer a sua Partida do Clã, reconhecendo-se assim que completou a totalidade do percurso proposto aos Escuteiros do CNE. A Partida de um caminheiro dá-se quando o caminheiro se sente apto para a fazer e tem que ser aprovada em Conselho de Clã. Ao aprovar a Partida, o Clã está a assumir que envia o jovem para a sociedade e para o mundo porque reconhece nele valores, conhecimentos e aptidões dignos de um verdadeiro caminheiro, ativo na sociedade e capaz de contribuir para um mundo melhor e mais justo. Tal como a Promessa, a partida não se "dá". O caminheiro tem que a merecer. Tem que ser o tal exemplo de Homem que a sociedade precisa. Se ao longo de todo o seu percurso no Clã, o caminheiro não se envolveu no seu progresso pessoal, se não contribuiu para a vida da Tribo e do Clã, se não participou e não cresceu, então, o Clã não lhe deve dar a Partida, pois não será este o exemplo de cidadão descomprometido e pouco envolvido que quer enviar para a sociedade. O facto de atingir 22 anos, não dá "direito" á Partida, apenas diz que é hora e sair do Clã. É preciso marcar a diferença entre sair do Clã (porque desistiu, porque atingiu a idade, etc...) e Partir do Clã, ou seja, ser enviado para a sociedade pelos seus pares, porque o consideram exemplo a seguir. Na partida é dado ao caminheiro o poder de decisão entre dois caminhos distintos, a partida para dentro do agrupamento, ou seja, o caminheiro deixa de ser considerado escuteiro e começa a fazer o seu estágio para dirigente. O outro caminho que o caminheiro pode escolher é a partida para fora do agrupamento e termina ali o seu caminho escutista.
As etapas de progresso têm o mesmo nome das 4 dimensões do caminheirismo, embora sejam coisas distintas. Em cada Etapa deve valorizar-se cada uma dessas dimensões, mas as outras não devem ser deixadas para trás, abandonadas ou esquecidas. A primeira etapa é a ADESÃO, é nesta fase que o caminheiro inicia o seu caminho em clã. É aqui que se dispõe a abrir horizontes e ver para além do possível. É aqui que se aprende a viver como caminheiro conhecendo os seus símbolos e dando testemunho de vida cristã. É aqui que inicia uma lenta e paciente construção de si mesmo que terminará na cerimónia da partida. A segunda etapa é a COMUNIDADE, depois do caminheiro fazer a sua promessa, assume que quer pertencer ao clã e também ser ativo na tua tribo. É feito um apelo às Bem-aventuranças que dá sentido a um caminho conjunto feito pelo clã. A terceira etapa é SERVIÇO, O serviço aparece naturalmente nesta fase do percurso. Aparece como uma vontade de fazer mais e ser melhor. O serviço aparece com uma dinâmica de descoberta vivida numa ideia de “receber, dando-se em troca”. A dinâmica do serviço deve ser vivida individualmente, em tribo e em clã em ações que sejam mais que um “mini-serviço” onde se note uma vontade de compromisso. A quarta e ultima etapa do progresso é nesta fase que se deve ser exemplo. Por isso é pedido que se esteja vigilante ao que se passa ao seu redor e é altura de se tornar ativo para o mundo. É nesta fase que se deve realizar o Desafio e dar testemunho dele. A cerimónia da Partida chega no final desta etapa e o Caminheiro deve preparar-se para ela mais intensivamente. Pretende-se que o progresso envolva os objetivos definidos para cada uma das áreas de desenvolvimento. Progredir significará, assim, atingir objetivos. Assim um caminheiro constrói cada etapa de progresso selecionando 2 a 3 objetivos educativos de cada uma das diferentes áreas de desenvolvimento.
Os caminheiros são convidados a olhar para algumas passagens bíblicas de forma especial, apesar de terem sempre o todo da Palavra de Deus como alimento de vida. Uma é a passagem do Evangelho de São Lucas sobre o Caminho de Emaús (Lc. 24, 13-35), uma das que melhor descreve o Caminheirismo, percurso de revelação, descoberta, decisão e alegria, onde se propõe aos caminheiros que experimentem o verdadeiro sentido de fazer caminho: descobrirem permanentemente o que os rodeia e, principalmente, quem os rodeia. A exemplo de São Paulo, o desafio é Caminhar sem nunca desistir ou parar, tentando perceber os sinais que, permanentemente, encontram no caminho. Outra é a passagem relacionada com as Bem-Aventuranças (Mt. 5, 3-12), propostas como o caminho para a Felicidade.
O Chefe de Clã é peça fundamental nesse processo. Só por isso tem de ser um indivíduo excecional. Trabalhar com jovens adultos implica ter uma série de conhecimentos, competência e atitudes. Assim o Chefe de Clã deve ser sempre exemplo. Só pode exigir se cumprir. Deve ser um irmão mais velho, um companheiro de jornada que já fez esse caminho. Todos sabemos que é importante existir autonomia nesta idade, mas isso não quer dizer desacompanhamento! O Chefe de Clã deve estar, mesmo quando não está. É a ausência pedagógica no seu esplendor. Há momentos em que deve dinamizar e motivar os seus elementos, um Clã motivado é capaz de superar todos os objetivos. Por outro lado, também deve procurar sempre que os "seus" caminheiros consigam ir para além daquilo que é confortável e que querem fazer, mesmo que isso provoque alguma tensão no seio do Clã...Para além de tudo isto, deve saber ouvir e estar disponível a escutar os caminheiros. Como é fácil perceber, o Chefe de Clã, tem de participar na vida de clã, não deve ser aquele dirigente que tem pouco tempo ou que tem pouca experiência de vida. O Chefe de Clã deve ter a chama necessária para iluminar os caminheiros e deixar que eles brilhem intensamente e sigam o seu caminho.
Os Clãs Universitários são compostos por Caminheiros / Companheiros inseridos no Clã do seu Agrupamento, que se encontrem a frequentar o ensino superior distantes da sua localidade. Os Clãs Universitários são criados por iniciativa das Juntas Regionais ou Núcleos do CNE, garantindo que Caminheiros e Companheiros que estudam longe do seu agrupamento de origem possam continuar a sua vivência escutista. A sua especificamente é proporcionar um espaço de partilha, desenvolvimento pessoal e serviço à comunidade, mantendo a ligação ao Escutismo. Potenciam a vivência de oportunidades educativas a Caminheiros que se encontram inseridos no ensino superior e que por esse motivo se encontram distantes da sua comunidade e da vivência quotidiana do seu Agrupamento e Clã, proporcionam um conjunto de oportunidades educativas diferenciadas, nas quais o jovem poderá desenvolver os seus conhecimentos, competências e atitudes e privilegia o conhecimento de novas realidades locais e culturais. Para integrar estes Clãs universitários é obrigatório estar inserido no Clã do próprio agrupamento, que se encontrem a frequentar o ensino superior distantes da sua localidade de Agrupamento.
Ser caminheiro para mim é servir o próximo. É trabalhar em clã para ajudar a nossa comunidade, servir a comunidade. O caminheirismo é um percurso de crescimento pessoal, onde cada um de nós compromete-se a atingir valores, e cumprir objetivos concretos de vida preparando-se assim para a vida adulta e ser o tão esperado “Homem Novo”. É um crescimento também a nível de social e espiritual, abordando atividades que mexem com os nossos sentimentos, atividades de serviço e atividades que permitam o trabalho em grupo. No fundo o Caminheirismo é o reflexo do que um dia disse Baden-Powel “Deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos”.