Full screen

Share

Show pages

"A poesia era a língua que melhor me permitia falar de mim a mim e aos outros."
"José Fanha: Arquiteto de Palavras e Sonhos"

Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Reuse this genially

"José Fanha: Arquiteto de Palavras e Sonhos"

Helena Borralho

Created on January 25, 2025

Start designing with a free template

Discover more than 1500 professional designs like these:

Transcript

"A poesia era a língua que melhor me permitia falar de mim a mim e aos outros."

"José Fanha: Arquiteto de Palavras e Sonhos"

A minha avó não me ensinou apenas a ler. Ela mostrou-me que ler é mais do que decifrar letras - é descobrir, sonhar, sentir. Cada história que me contava era uma prenda, um segredo que me convidava a ser escritor muito antes de eu saber o que isso significava.

José Fanha, nascido a 19 de fevereiro de 1951 em Lisboa, teve uma infância repleta de experiências que moldaram o seu futuro como escritor e poeta. A sua avó Berta Emília desempenhou um papel fundamental nos seus primeiros anos de vida. Era uma "contadora de histórias fantástica", partilhando tanto contos imaginários como relatos verídicos. Foi ela quem incutiu em José Fanha o gosto pela leitura e pela escrita, hábitos que se tornaram tão essenciais para ele como "o ar para respirar". Aos 10 anos, Fanha ingressou no Colégio Militar, onde permaneceu até aos 17 anos. Apesar do ambiente rigoroso, onde andava fardado e marchava frequentemente, foi neste período que começou a escrever poesia. Descobriu que a poesia era "a língua que melhor [lhe] permitia falar de [si] a [si] e aos outros". Antes do Colégio Militar, José Fanha frequentou o ensino primário no Colégio Marista de Lisboa e no Colégio da Luz, gerido por padres Franciscanos. O ambiente familiar de Fanha era culturalmente rico. O seu pai era oficial do Exército Português e a sua mãe, professora de música. Esta base familiar, aliada às suas experiências educativas e à influência marcante da sua avó, constituíram os alicerces para a sua futura carreira como escritor e poeta.

"Nós nascemos para ter asas meus amigos."

Participou em inúmeras sessões de animação cultural como parte do movimento dos "badaleiros" ou cantores de protesto. Neste grupo, compartilhou palco com nomes conhecidos da música portuguesa como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais, Manuel Freire, José Jorge Letria, Carlos Alberto Moniz e Fausto. "Cantigas da Dúvida e do Perguntar" é um livro de poemas de José Fanha, editado em 1970 pela Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa (grande parte dos exemplares foi apreendida pela PIDE).

José Fanha, construiu uma carreira diversificada que abrange poesia, teatro, televisão e rádio.No final da década de 1960 e início dos anos 1970, Fanha integrou o grupo de teatro da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico. Esta experiência marcou o início de sua jornada nas artes cénicas ( como música, dança e teatro, que são realizadas para um público) estabelecendo as bases para sua futura carreira no teatro. Em 1973, Fanha deu um passo significativo na sua carreira teatral ao fundar o grupo "Lídia a mulher tatuada e os seus actores amestrados". Em 1969, José Fanha, então jovem estudante de arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, encontrava-se no epicentro de um dos momentos mais cruciais da resistência estudantil contra a ditadura portuguesa. A Crise Académica marcaria profundamente sua trajetória artística e política. Fanha integrou-se rapidamente no movimento estudantil, usando a poesia como instrumento de resistência. Naquele momento histórico, ele começava a declamar poesia em público, participando de sessões culturais que se tornaram espaços de liberdade vigiada.

"Não se esqueçam de escrever por dentro do peito: nós nascemos para ter asas."

Entre 1969 e 1976, trabalhou como: jornalista no jornal Record e Diário de Lisboa, desenhador de Arquitetura no Ministério das Obras Públicas e fez alguns trabalhos como "copy" de publicidade.

Após concluir a licenciatura em Arquitetura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1976, Fanha rapidamente diversificou a sua carreira, abraçando várias formas de expressão artística e cultural. Em 1978, Fanha iniciou a sua carreira como professor do ensino secundário, lecionando disciplinas como História da Arte e Geometria Descritiva. Esta experiência no ensino viria a influenciar profundamente o seu trabalho futuro, especialmente na área da literatura infanto juvenil.

Além de suas atividades no teatro e na televisão, Fanha manteve uma forte colaboração com programas de rádio. José Fanha foi um colaborador importante do programa radiofónico "Pão com Manteiga", que revolucionou o humor em Portugal nos anos 80 e , também, foi um dos colaboradores do programa "uma vez por semana" ,

"A minha vida tem sido sempre outras coisas e acho que a vida é muito divertida e há sempre qualquer coisa de diferente"

José Fanha tornou-se conhecido no concurso de televisão "A Visita da Cornélia", transmitido pela RTP1 em 1977 e apresentado por Raul Solnado. O programa era um concurso criativo que privilegiava a cultura e a criatividade, onde os participantes tinham que realizar diversas atividades como representar teatro, cantar, dançar e escrever. Foi neste concurso que Fanha apresentou pela primeira vez o poema "Eu sou português aqui", que posteriormente se transformou em uma espécie de hino ao 25 de Abril. O poema retrata a identidade portuguesa, a liberdade e o espírito de resistência contra a ditadura.

Em 1985, participou no programa "Zarabadim", uma série infantil da qual foi co-autor e onde também atuou, interpretando o papel do Tempo.José Fanha teve um papel significativo na criação da série infantil "Rua Sésamo" em Portugal. Entre 1988 e 1994, Fanha participou na escrita de aproximadamente 500 episódios da série para a RTP

Durante o período de 1975 a 1990, José Fanha desenvolveu uma intensa atividade literária e criativa. Neste período, publicou diversas obras poéticas e literárias: "Olho por Olho" é um livro de poesia de José Fanha publicado em 1976, com 40 páginas, editado pelo próprio autor em Lisboa. "Busca" é um livro de poesia de Fanha publicado em 1977, inserido no contexto da produção poética do autor no período pós-revolucionário português. Em 1985, José Fanha realizou uma viagem à Holanda, visitando Amsterdão, uma cidade que o marcou profundamente, descrevendo Amsterdão como uma das cidades mais maravilhosas que conhece, apelidando-a carinhosamente de "Cidade-de-todos-os-espantos-de-Amsterdão". Esta viagem reflete a paixão de Fanha por viajar, como ele próprio afirma, "às vezes é preciso sair de cá para nos olharmos de fora e percebermos melhor quem somos". Foi também nesse ano que publicou "Cartas de marear", uma das suas obras poéticas e "O riso das aves" em 1987.

"A forma que eu tinha de falar e protestar e sonhar era a minha poesia. Com ela às costas, juntei-me a um grupo de cantores que cantavam, mais às claras ou mais às escondidas, para juntar pessoas e dizer-lhes que era preciso acabar com a ditadura."

Elogio dos peixes das pedras e dos simples" é uma obra de poesia de José Fanha, publicada em 1999. O livro explora temas como afetos profundos, a terra, a casa, o filho, os amigos, as cores e as formas, os cheiros e os sons, e sempre o amor e a mulher amada. "Eu sou português aqui" é uma obra emblemática do poeta português José Fanha, que captura a essência da identidade portuguesa de forma profunda e comovente. Este livro de poesia, publicado em 1995, tornou-se uma referência na literatura portuguesa contemporânea.

Entre 1986 e 1989, foi orientador pedagógico na formação de professores de Estudos Artísticos na Escola Superior de Educação de Lisboa, demonstrando sua versatilidade e comprometimento com a educação e a cultura portuguesa. Em 1989, colaborou com António Torrado e Mário de Carvalho na criação da série "Histórias como o diabo gosta", que consistiu em 3 episódios para a RTP. Em 1990, Fanha publicou "A porta", uma obra de literatura infantojuvenil. "Breve tratado das coisas da arte e do amor" é um livro de poesia de José Fanha, publicado em 1995.

“Era toda uma conjuntura internacional, em que a juventude se mexia e “abanava” violentamente com ícones que foram tão fortes e que continuam a ser, como o Che Guevara, o Bob Dylan, toda uma movimentação cultural que marcou a minha geração no seu melhor e no seu pior”,

"Continuo sem saber o que vou ser quando for grande. É tão difícil escolher. Ele há tanta coisa interessante para fazer na vida..."

No ano de 2004, publicou várias obras incluindo "Cantigas e cantigos" que celebra a tradição oral portuguesa através de poemas que ressoam com o público. Nesse mesmo ano, também lançou "Diário inventado de um menino já crescido" onde combina elementos autobiográficos com ficção, proporcionando uma visão nostálgica da infância. Outro destaque de 2004 foi "Poemas com animais" uma antologia que reúne poemas sobre diversas criaturas, destinada ao público infantojuvenil.

José Fanha publicou uma vasta gama de obras entre 2000 e 2010, abrangendo poesia e literatura infantojuvenil. Em 2001, Fanha lançou "A noite em que a noite não chegou" um livro que explora a temática do tempo e da memória, refletindo sobre as experiências da vida.

Entre 2000 e 2010, José Fanha destacou-se como um importante guionista na televisão portuguesa, contribuindo para várias produções que marcaram a época. A sua capacidade de criar narrativas envolventes e acessíveis fez dele uma figura central no entretenimento nacional: Crianças SOS (2000); Elsa, uma mulher assim (2000-2001); O Bando dos Quatro (2006).

"Cada frase amável, cada pensamento que me envia, o meu irmão sonhando."

Em 2007, publicou "O dia em que a mata ardeu" uma obra que reflete sobre os incêndios florestais e a necessidade de preservação ambiental, e "Zulaida e o poeta" que combina poesia e narrativa. O ano de 2008 trouxe "Os sapatos do Pai Natal" uma história encantadora para crianças que explora o imaginário natalício.

Em 2005, Fanha lançou "O dia em que o mar desapareceu" uma obra que aborda questões ambientais e a relação do ser humano com a natureza. Esta preocupação com o meio ambiente continuou em 2006 com "Poemas da natureza" outra antologia que celebra a beleza do mundo natural. Ainda em 2006, Fanha apresentou "Alex ponto com: uma aventura virtual" um livro voltado para os jovens leitores que explora o impacto da tecnologia nas suas vidas.

"Alex Ponto Com: Mary Lob, a Lagosta Assassina" é um livro infantojuvenil escrito por José Fanha, publicado em 2009. É o terceiro livro da série "Alex Ponto Com", que segue as aventuras virtuais de Alex e seus amigos. "O dia em que a barriga rebentou" é um livro infantil escrito por José Fanha e ilustrado por Maria João Gromicho, publicado originalmente em 2009. A história gira em torno da Família Bisnau, uma família de pássaros composta por Pai Bisnau, Mãe Bisnuca e os filhos Bisnica e Bisneco.José Fanha alargou o seu repertório literário ao colaborar numa série de romances em coautoria entre 2005 e 2007. Estes três livros, publicados pela editora Oficina do Livro, representam um interessante projeto colaborativo na literatura portuguesa contemporânea:

  • "Os novos mistérios de Sintra" (2005)
  • "O código d'Avintes" (2006)
  • "Eça agora" (2007)
Estas obras foram escritas em conjunto com outros autores portugueses de renome, incluindo Alice Vieira, João Aguiar, José Jorge Letria, Luísa Beltrão, Mário Zambujal e Rosa Lobato Faria.

"De hora a hora Deus melhora. Ainda bem, porque um Deus doente não serve para nada."

"Somos uns bichos teimosos / peixes loucos aves rindo / plantas poetas palhaços"

"O Meu Amigo Zeca Tum-Tum" é um livro infantil escrito por José Fanha e publicado em 2010. Faz parte da coleção "O Mundo à Minha Volta" e foi editado pela Gailivro.

"Tempo Azul" é um livro de poesia de José Fanha, publicado em 2003 pela editora Campo das Letras. O livro contém poemas que abordam temas variados, incluindo reflexões sobre o tempo, a passagem dos anos, e elementos da natureza. Um dos poemas mais notáveis da obra, "Os anos vão chegando e vão partindo" explora a passagem do tempo e a permanência de certos elementos da vida, como o amor e a poesia. "Poemas da linha da frente: a guerra" é um livro de poesia publicado em 2003, escrito em conjunto por José Fanha e José Jorge Letria. Um dos poemas mais notáveis desta coleção é "Se as bombas inteligentes", que utiliza ironia e metáforas para criticar a guerra e as armas. O poema imagina um cenário onde as "bombas inteligentes" teriam um propósito oposto ao da destruição, explodindo para espalhar "brisas cantantes, águas felizes e pólen". "Histórias para Contar em Noites de Luar" é um livro infantojuvenil escrito por José Fanha e publicado em 2010. "Esdrúxulas, Graves e Agudas, Magrinhas e Barrigudas" é um livro infantojuvenil de José Fanha, publicado em 2010.

"A Namorada Japonesa do Meu Avô" é um livro infantojuvenil escrito por José Fanha e ilustrado por Sandra Serra, publicado em 2011. A obra "A namorada japonesa do meu avô", de José Fanha, aborda de forma lúdica e afetuosa temas contemporâneos, como o uso das redes sociais por pessoas idosas

"Era uma vez a República" é um livro infantojuvenil escrito por José Fanha e ilustrado por Alex Gozblau, publicado em 2010."Cantigas e Cantigos para Formigas e Formigos" é um livro de poesia infantil escrito por José Fanha e publicado em 2010. Esta obra é o segundo volume da série "Cantigas e Cantigos", continuando o estilo lúdico e criativo do primeiro livro. O livro "Dentinho, Dentola, Dentão" foi publicado em 2011. Esta obra infantil, escrita por José Fanha e ilustrada por Carla Nazareth, utiliza uma linguagem lúdica e musical para abordar o tema da saúde dental de forma divertida para crianças. O texto apresenta personagens com nomes relacionados a dentes (Dentola, Dentinho, Dentão) que, após cuidarem bem dos seus dentes, voltam a tocar instrumentos musicais. A repetição sonora "BADALIM BADALIM BADALIM BADALIM BADALIM BADALÃO" imita o som dos instrumentos mencionados (trombone, tambor, violão), criando um efeito rítmico e musical que provavelmente cativa a atenção das crianças.

"De ti que inventaste / a paz / a ternura / e a paixão"

Em 2014, o panorama da literatura infantil portuguesa foi enriquecido com o lançamento de "Mão no Chão e Pé no Ar", uma obra colaborativa que une as palavras de José Fanha às melodias de Daniel Completo, com ilustrações de Cristina Completo.

O livro "Era uma vez o 25 de Abril" de José Fanha foi publicado pela primeira vez em 2014 (recentemente, uma nova edição do livro foi anunciada para lançamento em fevereiro de 2024). "Era Uma Vez o 25 de Abril" é mais do que um livro histórico - é um testemunho pessoal e uma ponte entre gerações. O livro é dirigido a um público infantojuvenil, especialmente para leitores com mais de 10 anos. Fanha não pretende fazer uma narrativa histórica tradicional, mas contar a revolução como "uma história fantástica e complexa, heroica e contraditória, mas maravilhosa e verdadeira".

"Quando o Sol Está a Brilhar" é um livro infantil escrito por José Fanha e ilustrado por Carla Nazareth, publicado em 2013 pela editora Gailivro. A obra aborda de forma lúdica e educativa os cuidados a ter com a exposição solar durante as férias de verão. "As Orelhas Voadoras" é uma encantadora obra infantil que convida os jovens leitores a embarcar numa viagem imaginativa pelo mundo dos sons e do silêncio. Escrita pelo renomado autor José Fanha e belamente ilustrada por Fátima Afonso, esta história cativante foi publicada pela Paulinas Editora em 2013.

"A forma que eu tinha de falar e protestar e sonhar era a minha poesia"

"Francisco" é um livro de poesia criado em 2015 por José Fanha, com colagens de João Abel Manta, que tem uma história profundamente comovente e familiar.

"Era Uma Vez Eu" publicado em 2015, é um livro que explora as memórias de infância do autor, apresentado de forma nostálgica e cativante. A obra convida crianças e adultos a embarcarem numa viagem ao passado, através de pequenas histórias que misturam realidade e imaginação, acompanhadas pelas ilustrações evocativas de Rui Ricardo."Ailé ailé: Zeca Afonso cantado e contado às crianças" é um livro infantojuvenil publicado em 2015, escrito por José Fanha em colaboração com Daniel Completo. Esta obra faz parte de uma série de livros que José Fanha tem dedicado a contar histórias e canções para crianças, muitas vezes em parceria com outros autores. "Alfredo Keil: A Pátria acima de tudo" é um livro infantojuvenil publicado em 2015, escrito por José Fanha e ilustrado por Susana Carvalhinhos. "A Mulher-Árvore" é um livro infantil publicado por José Fanha em 2015, com ilustrações de Carla Nazareth. A obra faz parte da coleção "Lendas & Narrativas de Ferreira do Zêzere", uma iniciativa da Fundação Maria Dias Ferreira e da Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere.

"Gosto de escrever para crianças que queiram crescer e para adultos que ainda sejam um bocadinho crianças"

"Na Minha Rua: A Rua do Poeta Voador" é um livro infantil escrito por José Fanha e ilustrado por Chico Bolila, publicado em 2018. "O Meu Livro é um Navio" é um livro infantil de José Fanha, publicado em 2019 com ilustrações de Maria Abreu. A história acompanha um menino que descobre o mundo das palavras através das histórias contadas por sua avó. Inicialmente, o livro era pequeno, com desenhos e letras que formavam histórias contadas pela avó.

"O Baile do Bê-Á-Bá" é um livro infantojuvenil publicado em 2016. A obra é uma colaboração entre José Fanha, Daniel Completo e Cristina Completo. O livro é acompanhado por um CD, formando um álbum que combina literatura e música. "Barcelos; Galarotes Diabinhos Cabeçudos e Apitos" é um livro infantojuvenil publicado em 2017, resultado de uma colaboração entre José Fanha, Cristina Completo e Daniel Completo.

"A forma que eu tinha de falar e protestar e sonhar era a minha poesia"

"Por hoje é tudo. Abram as portas. Podem sair"

Em 2021, José Fanha recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) em reconhecimento aos seus 50 anos de carreira literária.

"Poesia Inédita" é um livro de poesia de José Fanha, publicado em 2023 ."É claro que a poesia não serve, ou não serve principalmente, para contar histórias. Serve para navegar no rosto dos dias, para voar no abraço do vento, para saber em que língua, em que alma, em que ninho de pássaro nascemos." "Poesia - José Fanha - 50 Anos de Vida Literária" é um volume comemorativo que celebra cinco décadas da carreira literária do poeta José Fanha. O livro foi publicado em 2019 pela editora Lápis de Memórias.

Palavras que Voam: José Fanha e o Zig Zag, Contando Histórias com Amor

"Escrever é respirar por outras palavras."

Next page

genially options