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Espécies ameaçadas em Portugal
joana
Created on January 23, 2025
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Transcript
Gato-Bravo
Espécies ameaçadas em Portugal
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conclusions
interactie question
índice
Introdução
Medidas de conservação
Outras espécies ameaçadas
Espécie ameaçada
Identificação do gato bravo
Caracteristicas
ESPÉCIES invasoras
Causas da ameaça
consequências no ecossistema
conclusão
Introdução
A fauna de Portugal é rica e diversificada, mas várias espécies nativas, como o gato-bravo europeu (Felis silvestris silvestris), encontram-se atualmente ameaçadas.
Objetivos: Este trabalho tem como objetivo analisar os principais desafios enfrentados pelo gato-bravo em Portugal, os impactos dessa ameaça no ecossistema e as medidas de conservação necessárias para assegurar a sua sobrevivência
Desenvolvimento
o que é uma especie em risco de extinção?
- Uma espécie em extinção (ou ameaçada de extinção) é aquela que possui uma população reduzida. Para que uma espécie seja considerada em extinção, leva-se em conta o tempo geracional, ou seja, o tempo que um indivíduo leva para chegar à fase reprodutiva.
- A extinção dos animais pode ocorrer por fatores naturais, como desastres ou mudanças climáticas, e também pela competição entre espécies. No entanto, a ação humana tem acelerado esse processo, prejudicando ainda mais a natureza e o meio ambiente.
neste slide fazes o cartao de cidadao quefalámos
Gato-Bravo
O gato selvagem europeu (Felis silvestris silvestris) é uma pequena espécie de felino selvagem nativa da Europa continental, Grã-Bretanha, Turquia e do Cáucaso, classificado como menos preocupante (LC). O seu pelo é de cor castanho a acinzentado, com riscas na testa e nas laterais, e possui uma cauda espessa com a ponta preta. Pesa e mede entre 5-8 kg e 43-91 cm (machos) e entre 3-5 kg (Femeas) e 40–77 cm. Alimentam-se geralmente de pequenos mamíferos como roedores (ratos-selvagens) e lagomorfos (coelhos e lebres), aves, répteis, anfíbios e até mesmo de invertebrados como insetos. A espécie é bastante versátil e ocupa habitats diversificados como savanas, florestas e estepes.
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Comportamento
É predominantemente noturno, com olhos ajustados para observar na escuridão e uma audição muito apurada. É um indivíduo solitário e feroz defender seu território, só manifestando interação social durante o período nupcial. As fêmeas tendem a ser mais territoriais e agressivas, particularmente no período de criação. Os machos são viajantes e sobrepõem as suas ações às áreas vitais de várias fêmeas. No período reprodutivo, eles limitam-se a uma região importante na floresta. Os territórios do gato bravo variam de 0.6 a 3.5 Km2, no entanto, pesquisas realizadas em Portugal indicam áreas maiores (entre 10 e 12 Km2).
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Causas de ameaça
Os principais responsáveis pelo declínio da população desta espécie são:
- A Destruição de habitat devido à expansão urbana e agricultura.
- A falta de presas (Segundo artigos, a principal causa de ameaça para o gato-bravo é devido ao declínio da população de coelhos causado pela doença hemorrágica viral e pela caça legal desta espécie)
- Hibridação com gatos domésticos, o que ameaça a pureza genética da espécie
- Doenças transmitidas por gatos domésticos e parasitas.
- Mudanças climáticas, que afetam a disponibilidade de presas e o habitat.
Medidas de conservação
A proteção da espécie e a redução da mortalidade requerem fiscalização da caça, avaliação de grandes empreendimentos e passagens para fauna. A conservação de matagal mediterrânico e habitats florestais é fundamental. A sensibilização sobre os gatos bravos pode mudar atitudes em relação aos predadores. O controle dos gatos domésticos por meio de esterilização e abatimento é vital para evitar hibridação. É necessário um conhecimento mais detalhado da situação da espécie em nível regional e nacional. Algumas medidas estão no Plano Nacional para a Conservação do Lince-ibérico, que também beneficia o gato-bravo.
Video informativo
A proteção da espécie e a redução da mortalidade requerem fiscalização da caça, avaliação de grandes empreendimentos e passagens para fauna. A conservação de matagal mediterrânico e habitats florestais é fundamental. A sensibilização sobre os gatos bravos pode mudar atitudes em relação aos predadores. O controle dos gatos domésticos por meio de esterilização e abatimento é vital para evitar hibridação. É necessário um conhecimento mais detalhado da situação da espécie em nível regional e nacional. Algumas medidas estão no Plano Nacional para a Conservação do Lince-ibérico, que também beneficia o gato-bravo.
Outras espécies ameaçadas
Espécies invasoras
Info««««
Conclusão
A extinção do gato-bravo reflete o impacto do desequilíbrio entre fatores bióticos e abióticos. A sua extinção compromete interações ecológicas, interrompendo do fluxo de energia e matéria, e pode causar um aumento na população de presas, afetando a cadeia alimentar. Isso gera um efeito cascata prejudicial a outras espécies e à saúde do ambiente. Em suma, preservar o gato-bravo é fundamental não apenas para a fauna, mas para a estabilidade e sustentabilidade do ecossistema, garantindo que as interações intraespecificas ,e principalmente as interespecificas, continuem de forma harmônica.
Webgrafia
http://serradapeneda.blogspot.com/2007/04/gato-bravo-espcie-protegida-e-em-vias.html https://interiordoavesso.pt/interior-do-avesso/extincao-silenciosa-do-gato-bravo-em-montesinho/ https://www.biodiversity4all.org/taxa/922459-Felis-silvestris https://www.nationalgeographic.pt/ https://en.wikipedia.org/wiki/European_wildcat https://noctula.pt/ https://www.icnf.pt/
erva-de-santa-maria (Ageratina adenophora)
É uma planta invasora de origem norte americana, que tem se espalhado por várias regiões de Portugal. Esta planta é altamente agressiva e competitiva, cresce rapidamente e forma densos tapetes que abalam o crescimento de outras plantas nativas, alterando os ecossistemas onde se instala. Além disso, pode afetar a fauna, especialmente espécies de insetos e pequenos mamíferos, ao modificar os seus habitats. A planta também contém compostos tóxicos que podem ser prejudiciais a animais herbívoros. O controle desta espécie invasora envolve métodos de remoção manual, uso de herbicidas e monitoramento constante para evitar a sua disseminação.
Achigã (Micropterus salmoides)
É uma espécie de peixe invasora originária da América do Norte, introduzida em Portugal. Como predador agressivo, o achigã compete com as espécies autóctones, como o saramugo, por alimento e território, afetando negativamente a biodiversidade local. Ele adapta-se bem a diferentes habitats aquáticos, como lagos e rios, e tem se espalhado em várias regiões de água doce. A sua presença tem gerado esforços de controlo para evitar maiores impactos nos ecossistemas e preservar as espécies nativas.
Acácia-picnantha (Acacia pycnantha)
É uma planta invasora originária da Austrália, que tem se espalhado por várias regiões de Portugal com clima mediterrânico. Esta espécie interfere nos ecossistemas locais ao competir com plantas nativas e alterar os solos, prejudicando a biodiversidade. As suas densas matas dificultam o crescimento de outras plantas e afetam os habitats de diversas espécies animais. Também é resistente ao fogo, o que a torna ainda mais difícil de controlar e aumenta o risco de incêndios em áreas florestais. O combate contra esta planta envolve o corte e remoção das árvores, além de ações preventivas para evitar novas infestações.
Saramugo (Anaecypris hispanica)
É um pequeno peixe, com menos de 7 cm. Esta espécie está a desaparecer da Bacia do rio Guadiana devido a ameaças como a competição com peixes invasores, como o achigã e a perca-sol, além da poluição, construção de barragens e exploração de recursos hídricos. O ICNF criou uma reserva de saramugos em cativeiro para garantir a sua preservação e possível reintrodução na natureza.
Vespa asiática (Vespa velutina nigrithorax)
É uma espécie não-indígena predadora da abelha europeia (Apis mellifera). Originária do sudeste asiático, foi introduzida acidentalmente na Europa em 2004, com a presença confirmada em vários países, incluindo França, Espanha, Portugal e Bélgica. Destaca-se da vespa europeia pela coloração do abdómen mais escuro e patas amarelas. Os principais impactos incluem danos à apicultura, já que é predadora de abelhas nativas, e riscos à segurança pública, pois pode tornar-se agressiva se o ninho for ameaçado, atacando até centenas de metros de distância.
Lince-ibérico (Lynx pardinus)
É uma espécie em Perigo de Extinção, com cerca de apenas 440 indivíduos na Península Ibérica, distribuídos por Portugal e algumas províncias de Espanha. A diminuição do coelho-bravo, a sua principal presa, a perda e destruição de habitat, e a perseguição direta são as principais ameaças à sua sobrevivência. Embora a perseguição tenha diminuído, o habitat reduzido e o risco de atropelamento continuam a ser problemas significativos. A conservação do lince ibérico tem sido fortalecida, com esforços em reprodução em cativeiro e libertação de exemplares, além de uma maior gestão dos habitats do coelho-bravo.
Lagostim-vermelho-da-Luisiana (Procambarus clarkii)
Tem impacto negativo nos ecossistemas aquáticos, competindo com espécies nativas por alimentos e habitat. Altera os ecossistemas ao cavar tocas, atacando ovos e jovens de espécies locais, além de transmitir doenças ao lagostim-europeu. O Governo implementou um plano para controlar a sua disseminação, visando controlar a população, identificar áreas sensíveis e manter níveis sustentáveis. A captura pode ser para autoconsumo ou extração em massa, com licenciamento para comercialização e requisitos específicos.
Abutre-preto (Aegypius monachus)
É encontrado no Leste e Centro Sul de Portugal. Esta espécie sofreu um grande declínio devido à diminuição das presas naturais, perseguição, envenenamento e perda de habitat. Adaptando-se à escassez de alimento, passou a alimentar-se de carcaças de gado. Após a proibição do uso de venenos, medidas de proteção ajudaram na recuperação da espécie. Em 2010, o abutre-preto espanhol reproduziu com sucesso em Portugal, e atualmente cerca de 13 casais vivem na zona fronteiriça. Estima-se que, entre Portugal e Espanha, o número de casais ultrapasse os dois mil.
Lobo-ibérico (Canis lupus signatus)
Enfrenta um risco constante de extinção em Portugal devido à perseguição humana e à diminuição de suas presas naturais. O último censo, de 2002/2003, registou entre 220 e 430 lobos em 63 alcateias, estudos mais recentes indicam que existem cerca de 47 alcateias. A carência de alimento leva os lobos a caçar gado, gerando conflitos com os criadores e abates ilegais. Desde 1988, o lobo é protegido por lei, mas a recuperação da espécie é lenta. Embora a situação esteja estável em algumas áreas, como Gerês e Montesinho, o número de lobos continua a diminuir em zonas como Vila Real e Chaves.
Águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti)
É uma das aves de rapina mais raras do mundo e esteve extinta como reprodutora em Portugal por mais de 20 anos, até voltar a procriar em 2003. A perda de território, devido à diminuição de coelho-bravo, a destruição de habitat e o envenenamento são as principais ameaças a esta espécie. Apesar disso, projetos como o LIFE Imperial tem contribuído para a sua recuperação, com esforços para aumentar a população e melhorar a gestão do habitat. Apesar dos desafios, especialistas estão otimistas acerca ao futuro da águia, após o seu retorno ao país.