Apresentação Quadro Negro

Tráfico negreiro e escravismo

profºNivaldo Trindade

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A partir de seus conhecimentos prévios, levante a mão se quiser responder ao questionamento abaixo: a) O que você sabe sobre o tráfico negreiro que ocorreu entre a África e o Brasil?

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o tráfico transatlântico de escravizados

Existência prévia da escravidão na África: A escravidão não foi introduzida pelos europeus. Práticas de trabalho compulsório já existiam em diversas sociedades africanas, frequentemente ligadas a prisioneiros de guerra resultantes de conflitos com motivações históricas, étnicas, territoriais e econômicas. Mediação africana no tráfico: Os portugueses, ao chegarem na África, inicialmente estabeleceram relações comerciais com líderes africanos que já praticavam a escravidão. Essa dinâmica evoluiu para um sistema no qual grupos africanos intermediários passaram a capturar indivíduos especificamente para vendê-los aos comerciantes europeus, intensificando os conflitos internos no continente.

o tráfico transatlântico de escravizados

Abrangência do sistema atlântico: O tráfico de escravizados não se restringiu a Portugal. Foi um sistema que envolveu diversas potências coloniais europeias e abrangeu toda a região do Atlântico, conectando a África, a Europa e as Américas em uma rede de exploração. Caráter desumanizador: O caráter particularmente desumanizador do tráfico, destacando o aumento das trocas comerciais de produtos manufaturados europeus por pessoas escravizadas, visando potencializar o negócio. Os escravizados eram então levados para diversas colônias, portuguesas e de outros países europeus, onde eram explorados.

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8. List / process

De onde vinham os escravizados? Na representação ao lado, podemos ver de onde veio a maior parte dos escravizados que foram trazidos para o continente americano. A maior parte deles era de origem banto ou sudanesa. Foram trazidos para diferentes regiões do Brasil, como Rio de Janeiro, Salvador, Olinda e São Luís do Maranhão, mas também foram levados para a região das Antilhas, Cuba e para a América do Norte.

Os escravizados na América Escravizados rurais: a maior parte dos escravizados que eram adquiridos para trabalhar nas colônias europeias na América era levada para trabalhar nas “plantations”, grandes propriedades de terra, que geralmente cultivavam um tipo de produto agrícola (cana-de-açúcar, algodão, café etc.) com a intenção de comercializá-lo internacionalmente; Escravizados urbanos: alguns escravizados eram adquiridos para trabalhar em casas urbanas em serviços domésticos; outros tinham que trabalhar vendendo algum produto produzido ou comercializado pelos seus senhores, e o lucro das vendas deveria ser dado a estes. Por conta desta prática, foram chamados aqui no Brasil de escravizados de ganho.

“Não ignoramos que deviam ser distintos o medo, a insegurança e a percepção de destino daquele que chegava ao Brasil no meio de estranhos, a falarem línguas para ele incompreensíveis, dos daquele que vinha no navio acompanhado de muitos dos seus ou que, numa fazenda ou na vizinhança urbana, encontrava o amparo de um grupo de sua mesma origem. (...)” SILVA, A. C. Um rio chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África, p. 104

Após ter analisado o excerto com seu professor, e lembrando do que aprendemos na aula de hoje, responda: a) Com base no texto, como você acha que os escravizados se sentiam ao chegarem ao Brasil? Explique.

Vamos refletir sobre como os escravizados se sentiam ao chegar ao Brasil, criando frases sobre isso!● Forme uma dupla! Com base no que retomamos em relação ao tráfico de escravizados para a América, conversem sobre o que consideram mais significativo em relação a esse contexto; ● Reflitam sobre as condições de chegada dos escravizados, os diferentes destinos

o que aprendemos?

● Compreendemos que a escravidão na África já existia antes do tráfico transatlântico; ● Relembramos a organização do tráfico de escravizados, que envolveu diversas potências coloniais na região do Atlântico; ● Refletimos sobre as percepções dos escravizados ao chegarem ao Brasil.

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