Troia - Setúbal
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Transcript
Arqueologia do Mundo Provincial Romano
Troia - Setúbal
Docente: Vítor Manuel Simões FilipeGuilherme Fabrin Guadagnoli - Nº de Aluno: 161979
7. Bibliografia
Índice
1. Introdução
2. Períodos de ocupação
3. Estruturas
4. Materiais
5. Proposta de valorização
6. Conclusão
1. Introdução
- Tróia é um grande complexo arqueológico, que fica na península de Tróia, no distrito de Setúbal, município de Grândola, freguesia de carvalhal.- Conhecida pelos seus produtos piscicolas, nomeadamente o Garum, e por ser a maior produtora do mesmo. Possui ocupação do séc. I d.C até o IV d.C.
2. Períodos de ocupação
1 período do I a III sec d.C
2 período III a IV séc d.C.
3 período do IV ao V séc d.C
Possível ocupação mais tardia até o séc VI d.C
3. Estruturas
- Troia possui 25 oficinas de salga, algumas mais conservadas, como é o caso da oficina 1 e 2 que compõem a fábrica de Salga 1, já o caso da oficina 25 possui apenas um tanque/cetaria- As termas, onde sua estrutura está ligada à oficina de salga 1, especula-se que seja uma terma publica--------------------------------------- Casa da rua da princesa, é um conjunto habitacional que tem como característica suas casas estarem viradas para uma rua central, e devido ao tamanho das paredes acredita-se que tinham 2 pisos
Necrópole das sepulturas de mesa ou mesae(itálico): a sul da igreja de Nª Sª De Tróia, há essa necrópole que possui o ritual de sepultamento diferente, onde o morto é colocado em uma sepultura em forma de mesa, para essa servir de apoio para oferendas.
Necrópole da caldeira: é a mais antiga, com intimações que datam o séc. I d.C.
Necrópole da basílica: assim como a mesma, foi reaproveitado a oficina de salga que havia ali para fazer a necrópole.
Mausoléu: com columbarium(itálico), a qual eram depositadas as urnas, e embaixo de seu piso eram feitos os sepultamentos.
Necropole do mausoléu: Fica na parte de trás do mesmo, e tem diversas intimações, algumas até do tipo mesae(itálico).
Basílica paleocristã: próxima as ruínas do palácio Sotto mayor, foi construída sobre a estrutura de uma oficina de salga, e possui frescos com figuras geométricas.
Armazém: está localizado próximo à oficina 2, e poderia ser o armazém da fábrica de Salga 1.
Terra sigillata
Ânforas
Epigrafe
Anzóis e agulhas
4. Materiais
5. Proposta de valorização
Já houve valorização:- do terreno com a criação de um percurso de interpretação, pela parte visitavel das oficinas de salga.- por empresas privadas como o Tróia resort. Minha proposta é a criação de um espaço em Tróia com alguns artefatos e explicação dos momentos de ocupação do sítio, e para registrar os monumentos, que estão sendo degradados pelo avanço da linha de água, e a erosão do ambiente, colocando as estruturas em um acervo em 3d para manter viva a memória daquele momento.
O sítio está em rápida degradação, e seus contextos em algum momento podem não existir, e é necessário evitar essa degradação com métodos de conservação, se não for possível o registro fotográfico ou em 3d, como sugestivo, é o mais necessário. Pois o sítio tem um contexto muito importante economicamente e culturalmente para entender a ocupação de populações que produziam apenas o produto piscicolas, e sem a importação de produtos como ânforas, e até outros alimentos, a ocupação desse local não seria possível, se não fosse pensado e não houvesse investimento.
6. Conclusão
COSTA, José Marques da (1898) - Estudos sobre Tróia de Setúbal. 8 Edificações de Tróia 1 Cetárias. In O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ª série: 4, p. 344352. ENCARNAÇÃO, J. d', PINTO, I. V., MAGALHÃES, António de Sousa Pinto de e BRUM, P. (2012) - Árula funerária de Tróia (Conventus Pacencis). In Ficheiro Epigráfico. Coimbra: p. 99. DE TROIA, R. R. (2019). Problemática em torno da Basílica de Troia. Congrés Internacional d'Arqueologia i Món Antic VII Reunió d'Arqueologia Cristiana Hispànica. DIOGO, A.M. Dias e PAIXÃO, A. Cavaleiro (2001) - Ânforas de escavações no povoado industrial romano de Tróia, Setúbal. In Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia. 4:1, p. 117140. FABIÃO, Carlos Jorge Soares (1995) - O azeite da Bética na Lusitânia. In Conimbriga. Coimbra. 3233, p. 219245. FONSECA, Cristóvão Pimentel (2004) - A terra sigillata do fundeadouro de Tróia. In Revista Portuguesa de Arqueologia. FONSECA, Cristóvão Pimentel, 2004 "A Terra Sigillata do Fundeadouro de Tróia" in Revista Portuguesa de Arqueologia, 7:1. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia. MAGALHÃES, A. P. (2012) - Late sigillata from Fishsalting workshop 1 in Tróia (Portugal). In Rei Cretariae Romanae Fautores. Actas 42. Bona: p. 363371. PAÇO, Afonso do (1970) - Anzóis de Tróia. Subsídios para o estudo da pesca no período lusitanoromano. In O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ª série: 4, p. 221236. MAGALHÃES, A. P., & PINTO, I. V. (2016). Tróia na Antiguidade Tardia. ENCARNAÇÃO, J.; LOPES, M. e CARVALHO, P. (Coord.) - A Lusitânia Entre Romanos e Bárbaros. PINTO, Inês Vaz (2016). Late Roman tombs at Tróia (Portugal): the mensae. Journal of Ancient Egyptian Interconnections, vol. 10, pp. 103-112. PINTO, I. V., MAGALHÃES, A. P. e BRUM, P. (2011) - O complexo industrial de Tróia desde os tempos dos Cornelii Bocchi. In Lucius Cornelius Bocchus. Escritor Lusitano da Idade de Prata da Literatura Latina. Colóquio Internacional de Tróia. LisboaMadrid: Academia Portuguesa da História. Real Academia de la Historia, p. 133167. PORTAL DO ARQUEOLOGO (2024), “Troia”: https://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios&subsid=47523 REIS, Maria Pilar (2004). Las termas y balnea romanos de Lusitania. STVDIA LVSITANA (Série Monográfica do Museo Nacional de Arte Romano, Mérida), 1. PINTO, I. V; MAGALHÃES, AP; BRUM, P. (2014). "Uma visão geral do centro de produção de salga de peixe em Tróia (Portugal)", In: Botte, E.& Leitch, V. (eds.). Fish & Ships, Produção e comércio de salsamenta durante l'Antiquité , Bibliothèque D'Archéologie Méditerranéenne et Africaine, vol. 17, Roma. pp. 145-157.
7. Bibliografia