Apresentação Cinema

Feito por:Celestino Silva

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Se7en

Pecados Mortais

Andrew Kevin Walker

Indice

Persogens

Gravidez

Preguiça

Inveja

Avareza

Gula

Orgulho

Ira

Introdução

Fim

Luxúria

Introdução

ISe7en - Os Sete Pecados Mortais (1995), realizado por David Fincher, é um thriller psicológico que segue dois detetives, Somerset e Mills, na investigação de uma série de assassinatos baseados nos sete pecados capitais. Através de uma trama sombria e tensa, o filme explora questões profundas sobre a moralidade humana e os limites da justiça.

Andrew Kevin Walker

Andrew Kevin Walker, roteirista de Se7en (1995), criou o filme a partir de uma combinação de suas experiências pessoais e uma profunda exploração dos aspectos sombrios da natureza humana. Vivendo em Nova Iorque nos anos 90, ele se inspirou na cidade e nas suas dificuldades financeiras para criar um cenário sombrio e moralmente decadente. A ideia dos sete pecados mortais surgiu de seu interesse em temas como a justiça, a punição e os limites da moralidade. Walker queria fazer algo inovador, misturando o thriller policial com uma reflexão filosófica sobre o mal e a humanidade.

Personagens Principais

Gula

Gula em Se7en O primeiro crime do filme representa o pecado da gula. A vítima é um homem obeso, forçado por John Doe a comer até que o seu estômago rebente, causando-lhe a morte. O assassino deixa claro que a sua intenção é punir a vítima pela indulgência excessiva e pela falta de autocontrolo. A cena é marcada por um ambiente sombrio, cheio de restos de comida, e pela brutalidade da punição, que reflecte a visão distorcida de Doe sobre "justiça". Este crime introduz o padrão metódico do assassino e simboliza os excessos e as falhas humanas que ele pretende expor.

Avareza

O pecado da avareza é representado no segundo crime. A vítima é um advogado rico e ganancioso, forçado por John Doe a cortar pedaços da sua própria carne para tentar salvar a vida. Apesar do esforço, acaba por morrer devido aos ferimentos. Este crime simboliza a obsessão pela acumulação de riqueza e a falta de escrúpulos frequentemente associada à ganância.A cena do crime é marcada por um ambiente frio e impiedoso, refletindo o carácter da vítima e o julgamento implacável do assassino. John Doe utiliza este caso para criticar a ganância humana, demonstrando, na sua visão distorcida, que o apego excessivo ao dinheiro deve ser punido de forma extrema. Este crime evidencia ainda mais o método metódico e cruel do assassino na execução das suas "lições".

Gravidez

Tracy Conta a Somerset Sobre a Gravidez Tracy confidencia a Somerset que está grávida, mas revela estar angustiada com a ideia de trazer uma criança para o mundo violento e caótico em que vivem. Ela sente-se perdida e incapaz de decidir se deve ou não contar a David, temendo o impacto da notícia. Somerset escuta com empatia e partilha a sua própria experiência pessoal, dizendo que, no passado, incentivou a mulher que amava a fazer um aborto, algo de que ainda se arrepende. Esta conversa reforça a fragilidade emocional de Tracy e estabelece uma ligação mais humana entre os personagens.

Preguiça

Preguiça em se7ven Preguiça em Se7en nO pecado da preguiça é representado no terceiro crime do filme de forma chocante. A vítima é um homem que foi encontrado preso a uma cama, onde permaneceu durante um ano inteiro, mantido vivo de forma precária por John Doe. Durante esse período, o homem foi fisicamente e psicologicamente torturado, simbolizando a apatia e a falta de ação associadas ao pecado da preguiça.A cena do crime é perturbadora, com o corpo do homem extremamente emagrecido e em estado deplorável, rodeado por evidências de abandono e negligência. Este crime não só mostra a crueldade de John Doe, mas também reforça a sua visão distorcida de que as falhas humanas devem ser punidas de forma extrema. A brutalidade da cena deixa os detetives profundamente abalados, demonstrando a implacabilidade do assassino.

Luxúria

Luxúria em Se7en O pecado da luxúria é representado no quarto crime. John Doe força um homem, sob ameaça, a usar um cinto com lâminas para assassinar brutalmente uma mulher em um ato de violência sexual. Este crime simboliza o abuso extremo dos desejos carnais e destaca a crueldade metódica de Doe. A cena, embora não mostrada, é descrita de forma perturbadora, causando repulsa e desespero nos detetives, especialmente em Mills, que reage com indignação e horror.

Orgulho

Orgulho em Se7en O pecado do orgulho é representado no quinto crime. A vítima é uma modelo que valoriza sua aparência acima de tudo. John Doe desfigura o rosto dela e oferece uma escolha cruel: viver deformada ou cometer suicídio usando comprimidos. A vítima, incapaz de lidar com a perda de sua beleza, escolhe a morte. Este crime simboliza a vaidade extrema e a obsessão pela perfeição exterior. A cena reforça a natureza cruel e manipuladora de Doe, que utiliza os próprios valores das vítimas para definir seus castigos.

IRA

Ira em Se7en O pecado da ira é o último a ser representado no clímax do filme. Ele ocorre quando John Doe revela a David Mills que assassinou Tracy, a sua esposa grávida, como parte do plano para completar os sete pecados capitais. Consumido pela raiva e pelo desespero, Mills, incapaz de controlar as suas emoções, mata John Doe a sangue-frio. Este acto de vingança cumpre o plano de Doe, que intencionalmente provocou Mills para que este representasse o pecado da ira. A cena final é profundamente trágica, mostrando como o ódio e a violência podem destruir mesmo aqueles que lutam por justiça, encerrando o filme de forma sombria e devastadora.

Inveja

Inveja em Se7en O pecado da inveja é revelado no clímax do filme, quando John Doe confessa que o cometeu. Ele admite invejar a vida de David Mills, especialmente a relação que este tem com a sua esposa, Tracy. Movido por esse sentimento, Doe assassina Tracy e utiliza o crime como parte do seu plano para manipular Mills emocionalmente. A inveja de John Doe não só conduz ao trágico desfecho, mas também simboliza como este pecado pode destruir vidas e desencadear uma cadeia de tragédias. Este momento culmina na representação do pecado da ira, completando o ciclo dos sete pecados capitais e encerrando o filme de forma sombria.

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Somerset é um detetive veterano prestes a se aposentar. Ele é calmo, analítico e experiente, com uma abordagem metódica para resolver crimes. Apesar de sua competência, ele carrega um profundo ceticismo em relação à humanidade, desenvolvido ao longo de anos investigando casos brutais. Somerset busca justiça, mas questiona se o mundo é realmente capaz de mudar ou melhorar.

Mills é um jovem detetive ambicioso, movido por sua crença na justiça. Recém-chegado à cidade, ele ainda está se adaptando ao ambiente hostil e caótico. Seu temperamento explosivo e impulsivo frequentemente o colocam em situações tensas, especialmente em contraste com a calma de Somerset. Apesar de sua determinação, ele luta para equilibrar sua vida pessoal e profissional, especialmente em um caso tão perturbador quanto o dos pecados mortais.

John Doe é o serial killer responsável pelos assassinatos baseados nos sete pecados capitais. Ele é metódico, calculista e acredita estar cumprindo um propósito maior, ao "punir" a humanidade por seus pecados. Embora suas ações sejam monstruosas, sua inteligência e capacidade de manipulação tornam-no um inimigo formidável, que desafia as noções tradicionais de bem e mal.

Tracy Mills (Gwyneth Paltrow) Tracy é a esposa de David Mills e desempenha um papel emocionalmente significativo na história. Ela é gentil, sensível e não consegue se adaptar à nova vida na cidade. Sua fragilidade emocional a leva a se aproximar de Somerset, com quem compartilha suas preocupações mais profundas. Tracy é uma personagem que representa a inocência e a vulnerabilidade, sendo crucial para o impacto do desfecho da trama.