PROCESSOS SOCIAIS
PSICOLOGIA B
ÍNDICE
- Introdução ............... 3
- Caso de Estudo ................. 4
- Processos Sociais .......... 5
- Componentes de Atitude .............. 6
- Processo de Normalização ........ 7
- Conformismo Social ............... 8 - 12
- Obdiência à autoridade .......................... 13 - 14
- Bibliografia / Webgrafia ................ 15
CASO DE ESTUDO
“Soldados vítimas de praxe violenta na Força Aérea. Tiveram arma de fogo apontada à cabeça”
INTRODUÇÃO
No âmbito da disciplina de Psicologia B, foi nos proposta a realização de um trabalho , o tema que será abordado pelo nosso grupo são os Processos Sociais. Decidimos então focarmo-nos numa noticia e iremos desenvolver o nosso trabalho em torno da mesma Os Processos Sociais são as interações entre indivíduos e grupos, que moldam a convivência e as relações dentro de uma sociedade. Estes processos mostram como as pessoas se influenciam, colaboram, constroem vínculos sociais e entram em conflito.
PROCESSOS SOCIAIS
COMPONENTES DE ATITUDE
OBDIÊNCIA À AUTORIDADE
PROCESSO DE NORMALIZAÇÃO
CONFORMISMO SOCIAL
componentes de atitude
PSICOLOGIA B
AFETIVA
COGNITIVA
COMPORTAMENTAL
PENSAMENTOS, CRENÇAS E VALORES
PROCESSO MENTAL E FÍSICO QUE PREPARA O INDIVÍDUO PARA AGIR
EMOÇÕES E SENTIMENTOS SUBJETIVOS
Refere - se a emoções e sentimentos, bem como às respostas fisiológicas que acompanham uma atitude
Alude ao processo mental e físico que prepara o indivíduo para agir de uma determinada maneira
Reporta - se aos pensamentos, crenças e valores, nem sempre conscientes, através dos quais a atitude é expressa
PROCESSO DE NORMALIZAÇÃO
O QUE É?
A normalização é defenida como um processo em que um determinado comportamento é considerado normal, ou seja, dentro da norma, para um grupo de indivíduos.
conformismo social
Apresenta 3 fases
Processo de influência social em que uma minoria cede e aceita a posição da maioria conformando os seus comportamentos de acordo com as normas e posições maioritarias.
Existência de uma tensão entre o que o individuo defende e a posicão do grupo ou maioria.
Modificação do comportamento numa ambivalência que reúne a negação da posição antes defendida e a aceitação dos comportamentos antes negados
Adesão do individuo ás normas impostas pelo grupo ou maioria.
EXPERIÊNCIA DE SOLOMON
Este ajudou a compreender outros aspetos do conformismo, considerando que as conclusões do efeito autocinético podem não explicar completamente o conformismo com o grupo. Se houvesse uma experiência em que a percessão fosse objetiva, dizia Asch, os participantes não se conformariam pelos mesmos motivos que se conformaram pela experiência do efeito autocinético, podendo mesmo resistir ao conformismo.
A tendência de ajustar comportamentos para se alinhar ao grupo, está diretamente relacionado à praxe académica, onde caloiros frequentemente cedem à pressão para serem aceites. A necessidade de pertença, o medo de exclusão, e a normalização de comportamentos abusivos levam muitos a aceitar práticas questionáveis. A hierarquia e as tradições reforçam essa dinâmica, dificultando a contestação. Promover reflexão crítica e diálogo é essencial para desafiar normas prejudiciais e criar um ambiente académico mais ético e inclusivo.
ASSOCIAÇÃO AO CASO DE STUDO
Um certo grau de conformidade é benéfico para o funcionamento da sociedade
As pessoas sentem-se compelidas a conformarem-se, afim se ajustarem.
Um grupo exerce profunda influência social sobe os seus membros
Fingiraõ ou convercer-se-ão a si mesmos que concordam com a maioria
A tendência para o conformismo pode ser mais forte do que os valores e as perceções elementares
SOLOMON ASH
Asch nasceu na Varsóvia, Polônia, em uma família judia. Em 1920, aos 13 anos, Asch mudou - se para os Estados Unidos com a sua família. Após uns anos o mesmo começou a sua carreira de professor no Brooklyn College. Asch sempre se interessou por psicologia e foi assim um grande contribuinte para o desenvolvimento dos modelos experimentais na picologia social graças as suas investigações.
"A mente humana é um órgão para a descoberta de verdades e não de falsidades." —Solomon Asch
OBDIÊNCIA À AUTORIIDADE
No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, alguns psicólogos sugeriram que os alemães tinham certas características de personalidade que os tornavam particularmente suscetíveis a cometer atrocidades.
Milgram, pelo contrário, acreditava que fora a situação de guerra e a compulsão para obedecer (e não as disposições naturais dos alemães) que tornaram possível a crueldade nazi.
We annihilate boredom
Obediência é a tendência para modificar o comportamento no sentido de responder, pela submissão, a uma ordem que provém de um poder legítimo
O QUE É A OBDIÊNCIA?
OBDIÊNCIA À AUTORIDADE
Os seres humanos são socializados, desde cedo, para serem obedientes. Sentimo-nos compelidos a cumprir ordens de figuras de autoridade, mesmo quando elas entram em conflito com os nossos valores morais.
As pessoas fazem o que lhes ordenam que façam.
Tal como acontece no nosso caso de estudo. Os dois soldados sentiam- se obrigados a obedecer às ordens que lhes eram dadas, mesmo apesar de estas irem contras os seus valores morais , tanto que um acabou por tentar suicídio e o outro simulou um furto para ser expulso.
associação ao caso de estudo
BIBLIOGRAFIA / WEBGRAFIA
“Leonor, André; Ribeiro, Filipe; Colaboração de: Pires, Catarina e Brandão, Sara; Nós de Novo 12; Areal Editores”https://conceito.de/processo-social
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/processos-sociais.htm
https://www.psychegames.com/solomon-asch.html
https://www.infopedia.pt/artigos/$solomon-asch
obrigada PELA VOSSA ATENÇÃO!
AS ATITUDES
O QUE SÃO? COMO SE DISTINGUEM ?
As atitudes são juízos avaliativos que variam na sua direção ( favorável ou desfavorável ), intensidade ( num contínuo entre muito ou pouco ) e acessibilidade ( maior ou menor probabilidade de ativação quando perante o objeto real ou imaginado ). Estas são estáveis, o que não quer dizer que sejam imutáveis.
EXPERIÊNCIA DE MILGRAM
STANLEY MILGRAM
A experiência de Milgram, realizada na década de 1960, investigou a obediência à autoridade. Os participantes acreditavam estar a aplicar choques elétricos em outra pessoa como punição por erros, sob orientação de uma figura de autoridade.
Stanley Milgram, nasceu em 1906 e faleceu em 1988. Milgram foi um psicólogo estado-unidense conhecido pelos seus trabalhos no âmbito da Psicologia social. Conduziu experiências célebres , mas controversas, sobre obediência e autoridade. As suas teorias foram cruciais para a compreensão de importantes fenómenos históricos e sociais do século XX.
Embora os choques fossem falsos, a maioria seguiu até ao nível máximo de 450 volts, mesmo ouvindo gritos simulados de dor. Este estudo mostrou como as pessoas comuns podem cometer atos extremos quando são pressionadas por figuras de autoridade, revelando compreensões sobre a obediência e o comportamento humano.
QUE CONCLUSÕES PODEMOS RETIRAR DA EXPERIÊNCIA DE ASCH?
Asch descobriu que a pressaõ do grupo pode conduzir os individuos a aderir a um juízo diferente do seu, a despeito da nitida evidência dos seus sentidos. Sob a influência do grupo, as pessoas tendem a ser menos independentes e seguras dos seus próprios juízos. A pressão para o conformismo desencoraja a minoria a apresentar os seus pontos de vista perante o grupo.
RELAÇÃO COM O CASO DE ESTUDO
PROCESSO DE NORMALIZAÇÃO
O meio social em que nos movemos impõe que estejamos permanentemente a ajustar os nossos comportamentos. Após acontecimentos e atitudes dos outros vamos acomodando as nossas ações e é neste contexto que se desenvolve a INFLUÊNCIA SOCIAL.
Como podemos observar esta influência social e o processo de normalização estão presentes no caso de estudo analisado anteriormente, visto que os militares após o meio social em que se inseriam adaptavam - se ao meio com a pressão a que estavam expostos.
Processos Sociais- Psicologia B
Simone Martins
Created on November 27, 2024
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PROCESSOS SOCIAIS
PSICOLOGIA B
ÍNDICE
CASO DE ESTUDO
“Soldados vítimas de praxe violenta na Força Aérea. Tiveram arma de fogo apontada à cabeça”
INTRODUÇÃO
No âmbito da disciplina de Psicologia B, foi nos proposta a realização de um trabalho , o tema que será abordado pelo nosso grupo são os Processos Sociais. Decidimos então focarmo-nos numa noticia e iremos desenvolver o nosso trabalho em torno da mesma Os Processos Sociais são as interações entre indivíduos e grupos, que moldam a convivência e as relações dentro de uma sociedade. Estes processos mostram como as pessoas se influenciam, colaboram, constroem vínculos sociais e entram em conflito.
PROCESSOS SOCIAIS
COMPONENTES DE ATITUDE
OBDIÊNCIA À AUTORIDADE
PROCESSO DE NORMALIZAÇÃO
CONFORMISMO SOCIAL
componentes de atitude
PSICOLOGIA B
AFETIVA
COGNITIVA
COMPORTAMENTAL
PENSAMENTOS, CRENÇAS E VALORES
PROCESSO MENTAL E FÍSICO QUE PREPARA O INDIVÍDUO PARA AGIR
EMOÇÕES E SENTIMENTOS SUBJETIVOS
Refere - se a emoções e sentimentos, bem como às respostas fisiológicas que acompanham uma atitude
Alude ao processo mental e físico que prepara o indivíduo para agir de uma determinada maneira
Reporta - se aos pensamentos, crenças e valores, nem sempre conscientes, através dos quais a atitude é expressa
PROCESSO DE NORMALIZAÇÃO
O QUE É?
A normalização é defenida como um processo em que um determinado comportamento é considerado normal, ou seja, dentro da norma, para um grupo de indivíduos.
conformismo social
Apresenta 3 fases
Processo de influência social em que uma minoria cede e aceita a posição da maioria conformando os seus comportamentos de acordo com as normas e posições maioritarias.
Existência de uma tensão entre o que o individuo defende e a posicão do grupo ou maioria.
Modificação do comportamento numa ambivalência que reúne a negação da posição antes defendida e a aceitação dos comportamentos antes negados
Adesão do individuo ás normas impostas pelo grupo ou maioria.
EXPERIÊNCIA DE SOLOMON
Este ajudou a compreender outros aspetos do conformismo, considerando que as conclusões do efeito autocinético podem não explicar completamente o conformismo com o grupo. Se houvesse uma experiência em que a percessão fosse objetiva, dizia Asch, os participantes não se conformariam pelos mesmos motivos que se conformaram pela experiência do efeito autocinético, podendo mesmo resistir ao conformismo.
A tendência de ajustar comportamentos para se alinhar ao grupo, está diretamente relacionado à praxe académica, onde caloiros frequentemente cedem à pressão para serem aceites. A necessidade de pertença, o medo de exclusão, e a normalização de comportamentos abusivos levam muitos a aceitar práticas questionáveis. A hierarquia e as tradições reforçam essa dinâmica, dificultando a contestação. Promover reflexão crítica e diálogo é essencial para desafiar normas prejudiciais e criar um ambiente académico mais ético e inclusivo.
ASSOCIAÇÃO AO CASO DE STUDO
Um certo grau de conformidade é benéfico para o funcionamento da sociedade
As pessoas sentem-se compelidas a conformarem-se, afim se ajustarem.
Um grupo exerce profunda influência social sobe os seus membros
Fingiraõ ou convercer-se-ão a si mesmos que concordam com a maioria
A tendência para o conformismo pode ser mais forte do que os valores e as perceções elementares
SOLOMON ASH
Asch nasceu na Varsóvia, Polônia, em uma família judia. Em 1920, aos 13 anos, Asch mudou - se para os Estados Unidos com a sua família. Após uns anos o mesmo começou a sua carreira de professor no Brooklyn College. Asch sempre se interessou por psicologia e foi assim um grande contribuinte para o desenvolvimento dos modelos experimentais na picologia social graças as suas investigações.
"A mente humana é um órgão para a descoberta de verdades e não de falsidades." —Solomon Asch
OBDIÊNCIA À AUTORIIDADE
No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, alguns psicólogos sugeriram que os alemães tinham certas características de personalidade que os tornavam particularmente suscetíveis a cometer atrocidades. Milgram, pelo contrário, acreditava que fora a situação de guerra e a compulsão para obedecer (e não as disposições naturais dos alemães) que tornaram possível a crueldade nazi.
We annihilate boredom
Obediência é a tendência para modificar o comportamento no sentido de responder, pela submissão, a uma ordem que provém de um poder legítimo
O QUE É A OBDIÊNCIA?
OBDIÊNCIA À AUTORIDADE
Os seres humanos são socializados, desde cedo, para serem obedientes. Sentimo-nos compelidos a cumprir ordens de figuras de autoridade, mesmo quando elas entram em conflito com os nossos valores morais. As pessoas fazem o que lhes ordenam que façam.
Tal como acontece no nosso caso de estudo. Os dois soldados sentiam- se obrigados a obedecer às ordens que lhes eram dadas, mesmo apesar de estas irem contras os seus valores morais , tanto que um acabou por tentar suicídio e o outro simulou um furto para ser expulso.
associação ao caso de estudo
BIBLIOGRAFIA / WEBGRAFIA
“Leonor, André; Ribeiro, Filipe; Colaboração de: Pires, Catarina e Brandão, Sara; Nós de Novo 12; Areal Editores”https://conceito.de/processo-social https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/processos-sociais.htm https://www.psychegames.com/solomon-asch.html https://www.infopedia.pt/artigos/$solomon-asch
obrigada PELA VOSSA ATENÇÃO!
AS ATITUDES
O QUE SÃO? COMO SE DISTINGUEM ?
As atitudes são juízos avaliativos que variam na sua direção ( favorável ou desfavorável ), intensidade ( num contínuo entre muito ou pouco ) e acessibilidade ( maior ou menor probabilidade de ativação quando perante o objeto real ou imaginado ). Estas são estáveis, o que não quer dizer que sejam imutáveis.
EXPERIÊNCIA DE MILGRAM
STANLEY MILGRAM
A experiência de Milgram, realizada na década de 1960, investigou a obediência à autoridade. Os participantes acreditavam estar a aplicar choques elétricos em outra pessoa como punição por erros, sob orientação de uma figura de autoridade.
Stanley Milgram, nasceu em 1906 e faleceu em 1988. Milgram foi um psicólogo estado-unidense conhecido pelos seus trabalhos no âmbito da Psicologia social. Conduziu experiências célebres , mas controversas, sobre obediência e autoridade. As suas teorias foram cruciais para a compreensão de importantes fenómenos históricos e sociais do século XX.
Embora os choques fossem falsos, a maioria seguiu até ao nível máximo de 450 volts, mesmo ouvindo gritos simulados de dor. Este estudo mostrou como as pessoas comuns podem cometer atos extremos quando são pressionadas por figuras de autoridade, revelando compreensões sobre a obediência e o comportamento humano.
QUE CONCLUSÕES PODEMOS RETIRAR DA EXPERIÊNCIA DE ASCH?
Asch descobriu que a pressaõ do grupo pode conduzir os individuos a aderir a um juízo diferente do seu, a despeito da nitida evidência dos seus sentidos. Sob a influência do grupo, as pessoas tendem a ser menos independentes e seguras dos seus próprios juízos. A pressão para o conformismo desencoraja a minoria a apresentar os seus pontos de vista perante o grupo.
RELAÇÃO COM O CASO DE ESTUDO
PROCESSO DE NORMALIZAÇÃO
O meio social em que nos movemos impõe que estejamos permanentemente a ajustar os nossos comportamentos. Após acontecimentos e atitudes dos outros vamos acomodando as nossas ações e é neste contexto que se desenvolve a INFLUÊNCIA SOCIAL.
Como podemos observar esta influência social e o processo de normalização estão presentes no caso de estudo analisado anteriormente, visto que os militares após o meio social em que se inseriam adaptavam - se ao meio com a pressão a que estavam expostos.