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Rafaela Ventura & Rita Cabaço | 11ºLHA | 2024/25
O poder real

O Absolutismo

O absolutismo foi legitimado pelo clérigo francês Bossuet com o objetivo de teorizar os fundamentos do poder real baseando se na governação do rei D. Luís XIV...

O vértice

O absolutismo régio ocorre com predominância nos séc. XVII e XVIII, ou seja, quando o poder real atingiu o auge da sua força. Neste tipo de governo o rei tem todos os poderes e toda a responsabilidade perante o Estado, isto é, o poder supremo. Este poder supremo é dado por Deus aos monarcas com o objetivo de escolher a sua representação na terra.

O absolutismo régio

Estas são:

Estes fundamentos consistem em características básicas do poder do rei

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Os fundamentos do poder real

  • O poder sagrado, cabe a Deus exercer a escolha de quem e como exercem em seu nome, “deve obedecer ao príncipe por princípio de religião”. Os monarcas devem honrar o poder que Deus lhes deu usando-o para o bem público;
  • O poder paternal, pois o rei deve satisfazer as necessidades do seu povo, proteger os fracos e governar brandamente como o “pai”;
  • O poder absoluto, “o príncipe não deve prestar contas a ninguém do que ordena” e tem poder supremo assegurando o respeito pelas leis e pela justiça;
  • É submetido à razão, tem a sabedoria que Deus lhe deu para permitir saber decidir bem e satisfazer o povo (como a bondade, a prudência, a firmeza. a força de carácter e capacidade de previsão).

O rei ao ser absoluto toma o lugar de Estado e desfruta da autoridade total.Este possui os poderes:

  • legislativos;
  • executivos;
  • judiciais.
Na cerimónia de coroação e sagração do rei, este jurava manter o reino em direito e em justiça. O rei, torna-se então, o garante da ordem social estabelecida e é nessa qualidade que recebe, das mãos de Deus, o seu poder. Desta forma, com poder supremo, o Estado é abolido na prática mas nunca oficialmente abolido. Se por acaso, o monarca se desvia das vontades de Deus para a sua função estas ações eram vistas como desrespeito do direito consuetudinário e como uma quebra do juramento feito.

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O exercício da autoridade

Em Versalhes a vida era uma constante encenação do poder e de tal grandeza através de:

  • grandes espetáculos;
  • de banquetes;
  • a riqueza na roupa da corte;
  • grandes cerimónias luxuosas.
O desejo comum da sociedade era participar na rotina do rei ou, no mínimo, uma pequena interação com este.

A corte régia

Nesta nova forma de governo, Luís XIV e o palácio de Versalhes foram as bases para o absolutismo, sendo então o modelo da corte régia como centro do poder real. A sociedade da corte representava o topo do poder e da influência pois esta irradiava essa imagem para o estrangeiro, o que era importante pois representava a grandeza real do reino - “a riqueza é poder”.

Luís XIV

Luís XIV foi um símbolo do absolutismo régio na Europa. Em termos religiosos, eliminou as divisões religiosas e impôs a disciplina. Já em termos políticos-sociais, manteve o equilíbrio entre as ações centralizadora e fiscalizadora, com concessões à nobreza, garantindo a aceitação e a colaboração daqueles que o rodeavam, eliminando, assim, a contestação e reforçou a autoridade régia através do culto em torno da sua pessoa, mediante a teatralização e a encenação de poder. Este também apoiou as letras, o teatro, a música, as artes plásticas e as ciências para cultivar a sua majestade e difundir a imagem da sua grandeza.

O modelo de um rei Absoluto

Luís XIV

Versalhes

Localizado em França na cidade de Versalhes. Foi mandado construir por Luís XIV com inspiração no Deus do Sol, Apolo. Era possível conter 4 a 5 mil pessoas nele, o que coincide numa cidade inteira.

O modelo do absolutismo

Versalhes

Rafaela Ventura & Rita Cabaço | 11ºLHA | 2024/25
O poder real

O Absolutismo