Movimentos migratórios

A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS NA EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA

Fases da imigração Portuguesa (Anos)

2000 à atualidade

1986 a 1999/2000

1974- 1985

Fases da emigração Portuguesa (Anos)

Década 2010

Década 2000

Década 1990

Década 1980

1974-1979

1960-1973

Figura 1 - ida para França

Porque saíram?

• No pós-Segunda Guerra Mundial, os países da Europa ocidental necessitavam de mão de obra barata para a indústria, construção civil e serviços pouco qualificados.

• A economia portuguesa, assente numa agricultura tradicional, em baixos salários e num elevado desemprego,

• A Guerra Colonial e o regime político ditatorial, levou a que mais de um milhão de portugueses abandonassem o país.

• A emigração foi, sobretudo, permanente e intracontinental. Os principais países de destino foram os países da Europa ocidental (França, Alemanha, Reino Unido, Luxemburgo, Suíça e Países Baixos), mas também os EUA e o Canadá.

Fase 1960-1973

Fase da emigração Portuguesa

Figura 2 - 25 de abril de 1974

• Diminuição da emigração.

• Verificou-se uma significativa diminuição da emigração, devido: – à Revolução do 25 de Abril de 1974, que contribuiu para o fim da Guerra Colonial, para a democratização da sociedade portuguesa.

• Aos choques petrolíferos de 1973 e 1980, responsáveis pela escalada dos preços do petróleo e por uma crise económica que levou os países da Europa ocidental a impor restrições à entrada da população estrangeira.

Fase 1974-1979

Fase da emigração Portuguesa

Figura 3 - Assinatuára do tratado de adesão CEE

• Diminuição da emigração.

• Devido à entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia, o que contribuiu para o crescimento económico do país e para a melhoria das condições de vida dos portugueses.

• Os destinos preferidos continuaram a ser os países europeus. No entanto, a Suíça passou a ser o principal polo de atração, em detrimento da França.

Fase década de 1980

Fase da emigração Portuguesa

Figura 5 - Fronteira com Espanha

• Aumento da emigração.

• A emigração portuguesa voltou a registar um aumento, verificando-se uma percentagem muito alta de emigração temporária.

• As vantagens da livre circulação no território comunitário favoreceram a mobilidade de muitos trabalhadores portugueses, sobretudo homens, para o setor da construção civil na França e na Alemanha.

Fase década de 1990

Fase da emigração Portuguesa

Figura 7 - Moeda Escudo

Figura 6 - Moeda Euro

• Aumento da emigração até 2008, seguindo de retração.

• Aumento da emigração, em resultado da estagnação económica e da diminuição do investimento público;

• Entrada de portugal no Euro, traduzindo-se na degradação das condições do mercado de trabalho;

• o destino preferencial era os países europeus, sobretudo os da Europa central e nórdica, mas esta vaga passou a ser complementada por fluxos migratórios intercontinentais para países como Angola e Brasil.

• A eclosão da crise financeira internacional em 2008 traduziu-se numa retração da emigração. Entre os emigrantes, predominaram os indivíduos com baixas qualificações, mas observou-se um crescimento significativo da percentagem dos mais qualificados.

Fase década de 2000

Fase da emigração Portuguesa

• Aumento da emigração até 2013, seguido de decréscimo

• O início da década de 2010 é marcado por uma nova onda emigratória, com valores que se aproximam dos da década de 1960, devido:

- à recessão económica, após o início da crise, que provocou um crescimento muito rápido da emigração portuguesa. - às medidas de austeridade no âmbito do programa de assistência financeira da troika.

• A diminuição da emigração, a partir de 2014, explica-se:

– pela retoma do crescimento económico em Portugal, expresso na revitalização do mercado de trabalho, com aumento do emprego. – pela redução da atração de países como o Reino Unido, devido ao Brexit, e Angola, em virtude da crise económica despoletada pela descida dos preços do petróleo.

Figura 8 - Manifestação contra a Troika

Fase década de 2010

Fase da emigração Portuguesa