Modern Presentation
Simone Nogueira
Created on November 25, 2024
Over 30 million people build interactive content in Genially.
Check out what others have designed:
ASTL
Presentation
TOM DOLAN
Presentation
BASIL RESTAURANT PRESENTATION
Presentation
AC/DC
Presentation
ENGLISH IRREGULAR VERBS
Presentation
ALL THE THINGS
Presentation
SANTIAGOVR_EN
Presentation
Transcript
O CONCEITO “ESCRAVIDÃO” NOS MANUAIS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA : DIÁLOGOS, ITINERÁRIOS E NARRATIVAS EM BRASIL E PORTUGAL
Docente: João Nunes Discente: Ana Carolina Lopes, nº27882 Discente: Márcia Almeida, nº27912 Discente: Maria Clara Santos, nº27865 Discente: Simone Nogueira, nº27867
ÍNDICE
Introdução
Análise formal
Itinerários e possibilidades para a investigação histórica
Aspectos da produção, escolha, difusão e descarte
Debates e embates em torno da historigrafia sobre a escravidão
Definição da amostra: Manuais didáticos de História - Brasil e Portugal
Apreciação crítica
Introdução
O artigo de Ana Paula Squinelo, Glória Solé e Isabel Barca apresenta os resultados de um estudo comparativo sobre a abordagem da escravidão em manuais didáticos de História do Brasil e de Portugal. O estudo, analisou manuais do 7.º e 8.º ano do Ensino Fundamental e do 3.º Ciclo, relacionando-os aos programas educacionais de ambos os países.
Análise formal
- Ligação histórica com o fenómeno da escravatura;
- Relevância do estudo no campo da educação;
- Construção de narrativas históricas;
- Revisão teórica do tema;
- Metodologia;
- Comparação de manuais de ambos os países;
- Conclusão
- Mudança na investigação historiográfica;
- História da educação e a dos manuais escolares começam a ganhar reconhecimento:
- Interesse dos historiadores nos manuais didáticos
- Estudo dos manuais tem vindo a expandir-se.
O manual didático em história: itinerários e possibilidades para a investigação histórica
Aspectos da produção, escolha, difusão e descarte
- No Brasil, o Programa Nacional do livro didático (PNLD), coordena a avaliação, escolha e distribuição dos livros didáticos às escolas públicas,
- Os livros aprovados pelo ministério da educação são escolhidos pelas escolas e distribuídos gratuitamente,
- Atrasos na distribuição, e influências editoriais resultam na insuficiência de exemplares no início do ano letivo,
- Brasil possui o PNLD, que avalia, escolhe e distribui gratuitamente manuais para escolas públicas.
- Portugal não possui um programa equivalente, mas define Metas Curriculares e Aprendizagens Essenciais que definem os objetivos e competências a serem desenvolvidos pelos alunos.
- Os manuais portugueses de História destacam-se pela utilização de uma maior diversidade de fontes documentais e visuais.
- Gilberto Freyre, na sua obra “Casa Grande e Senzala” (1933), retreta relações entre senhores e escravos como uma relação de “doçura”.
- Criticas: Historiadores contestam argumentando que a escravidão no Brasil foi marcada por extrema violência, desumanização e exploração económica.
- A partir da organização do Movimento Negro nos anos 1980 pressionou as politicas que valorizassem a história e a cultura afro-brasileira.
Debates e embates em torno da historigrafia sobre a escravidão
- Gilberto Freyre
“Desde logo, salientamos a doçura nas relações de senhores com escravos domésticos, talvez maior no Brasil do que em qualquer outra parte da América”
Definição da amostra: Manuais didáticos de História - Brasil
Apreciação crítica
Os manuais portugueses abordam a escravatura de forma superficial, centrando-se brevemente no tráfico e apresentando os negros como mercadoria, com enfoque limitado ao período colonial. Por sua vez, os manuais brasileiros apresentam uma abordagem mais crítica e abrangente, destacando a resistência dos negros e o seu protagonismo histórico.
"Arguim e S. Jorge da Mina eram as principais feitorias portuguesas na costa ocidental africana. Aí, desenvolveu-se o comércio do ouro, marfim, especiarias africanas como a malagueta e o tráfico de escravos, comércio de homens negros não livres que eram utilizados como mão-de-obra, principalmente no Brasil."
"Os africanos resistiram de diversas formas à dominação portuguesa. Uma dessas formas era a preservação dos costumes da terra natal, como danças, cantos e crenças. Outras ações, como a destruição de ferramentas, a queimada das plantações ou a agressão aos senhores, também eram realizadas pelos escravos africanos."
"Para explorar as jazidas de ouro e prata, os colonizadores espanhóis obrigaram os ameríndios a trabalhos forçados e recorreram a escravos vindos de África."