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Transcript

Simão Almeida, Nº 10

Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos

A Última Nau

Mensagem
— Fernando Pessoa

Conclusão

Introdução

Personalidade e momento histórico

Ligação à arte

Indíce

Recursos Expressivos

Análise Formal

Temática

Leitura e introdução do poema

Neste trabalho, irei analisar o poema "A Última Nau",estando situado em "Mensagem" de Fernando Pessoa.Este possui vários temas, como a busca por identidade, a solidão, e a fragilidade da existência.

Introdução

Começar

Personalidade e momento histórico

Temática
Formal
Expressivos
Recusrsos
Análise
Poema

Mensagem - A Última Nau

Ligação à arte

Não tive grandes dificuldades durante a pesquisa e a realização do trabalho, o que me fez perceber a riqueza do poema e a beleza da linguagem utilizada por Pessoa.

Com este trabalho, tive a oportunidade de conhecer mais profundamente esta obra.A análise dos seus temas centrais, como a busca por identidade, bem como a fragilidade da existência, permitiu-me compreender melhor a complexidade do pensamento pessoano bem como a sua importância na literatura.

Conclusão

A Última Nau

Mensagem
— Fernando Pessoa

Simão Almeida, Nº 10

Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos

4ª Estrofe

3ª Estrofe

2ª Estrofe

1ª Estrofe

4 estrofesCada uma com 6 versos(Sextilha)

Rima emparelhadaRima emparelhadaRima interpoladaRima emparelhadaRima emparelhadaRima interpolada(11)(12)(3)(11)(12)(3)

AABCCBHendecassílaboDodecassílaboTrissílaboHendecassílaboDodecassílaboTrissílabo

Levando a bordo El-Rei D. Sebastião,E erguendo, como um nome, alto o pendãoDo Império,Foi-se a última nau, ao sol aziagoErma, e entre choros de ânsia e de pressagoMistério.Não voltou mais. A que ilha indescobertaAportou? Voltará da sorte incertaQue teve?Deus guarda o corpo e a forma do futuro,Mas Sua luz projecta-o, sonho escuroE breve.

- Personificação:

  • Atribui características humanas a Deus, sugerindo que ele tem um papel ativo na preservação do futuro, o que intensifica a ideia de que o futuro é algo que pode ser protegido ou guardado.
- Metáfora:
  • Sugere a incerteza e a efemeridade do futuro, evocando uma sensação de mistério e desilusão em relação ao que está por vir.

Levando a bordo El-Rei D. Sebastião,E erguendo, como um nome, alto o pendãoDo Império,Foi-se a última nau, ao sol aziagoErma, e entre choros de ânsia e de pressagoMistério.Não voltou mais. A que ilha indescobertaAportou? Voltará da sorte incertaQue teve?Deus guarda o corpo e a forma do futuro,Mas Sua luz projecta-o, sonho escuroE breve.

Ah, quanto mais ao povo a alma falta,Mais a minha alma atlântica se exaltaE entorna,E em mim, num mar que não tem tempo ou espaço.Vejo entre a cerração teu vulto baçoQue torna.Não sei a hora, mas sei que há a hora,Demore-a Deus, chame-lhe a alma emboraMistério.Surges ao sol em mim, e a névoa finda:A mesma, e trazes o pendão aindaDo Império.

Levando a bordo El-Rei D. Sebastião,E erguendo, como um nome, alto o pendãoDo Império,Foi-se a última nau, ao sol aziagoErma, e entre choros de ânsia e de pressagoMistério.Não voltou mais. A que ilha indescobertaAportou? Voltará da sorte incertaQue teve?Deus guarda o corpo e a forma do futuro,Mas Sua luz projecta-o, sonho escuroE breve.