Cópia - De tarde
Inês Martins Bernardo
Created on November 24, 2024
Over 30 million people build interactive content in Genially.
Check out what others have designed:
OSCAR WILDE
Horizontal infographics
TEN WAYS TO SAVE WATER
Horizontal infographics
NORMANDY 1944
Horizontal infographics
BEYONCÉ
Horizontal infographics
DEMOCRATIC CANDIDATES NOV DEBATE
Horizontal infographics
ONE MINUTE ON THE INTERNET
Horizontal infographics
SITTING BULL
Horizontal infographics
Transcript
"De tarde"
Naquele picnic de burguesas
"Cesário Verde não era um poeta que escrevesse para agradar"
José Joaquim Cesário Verde
Quem foi Cesário Verde?
25/02/1855
19/07/1886
Naquele picnic de burguesas,Houve uma coisa simplesmente bela,E que, sem ter história nem grandezas, Em todo o caso dava uma aguarela. Foi quando tu, descendo do burrico,Foste colher sem imposturas tolas,A um granzoal azul de grão-de-bicoUm ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima de penhascos,Nós acampámos, inda o Sol se via;E houve talhadas de melão, damascos,E pão-de-ló molhado em malvasia.Mas, todo púrpuro, a sair da rendaDos teus dois seios como duas rolas,Era o supremo encanto da merendaO ramalhete rubro das papoulas.
De tarde
"Le déjeuner sur l'erbe"
Édouard Manet
__________________
Temáticas abordadas
A mulher e a oposição cidade/campo
Naquele picnic de burguesas,Houve uma coisa simplesmente bela,E que, sem ter história nem grandezas, Em todo o caso dava uma aguarela. Foi quando tu, descendo do burrico,Foste colher sem imposturas tolas,A um granzoal azul de grão-de-bicoUm ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima de penhascos,Nós acampámos, inda o Sol se via;E houve talhadas de melão, damascos,E pão-de-ló molhado em malvasia.Mas, todo púrpuro, a sair da rendaDos teus dois seios como duas rolas,Era o supremo encanto da merendaO ramalhete rubro das papoulas.
De tarde
Naquele picnic de burguesas,Houve uma coisa simplesmente bela,E que, sem ter história nem grandezas, Em todo o caso dava uma aguarela. Foi quando tu, descendo do burrico,Foste colher sem imposturas tolas,A um granzoal azul de grão-de-bicoUm ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima de penhascos,Nós acampámos, inda o Sol se via;E houve talhadas de melão, damascos,E pão-de-ló molhado em malvasia.Mas, todo púrpuro, a sair da rendaDos teus dois seios como duas rolas,Era o supremo encanto da merendaO ramalhete rubro das papoulas.
De tarde
Naquele picnic de burguesas,Houve uma coisa simplesmente bela,E que, sem ter história nem grandezas, Em todo o caso dava uma aguarela. Foi quando tu, descendo do burrico,Foste colher sem imposturas tolas,A um granzoal azul de grão-de-bicoUm ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima de penhascos,Nós acampámos, inda o Sol se via;E houve talhadas de melão, damascos,E pão-de-ló molhado em malvasia.Mas, todo púrpuro, a sair da rendaDos teus dois seios como duas rolas,Era o supremo encanto da merendaO ramalhete rubro das papoulas.
De tarde
Naquele picnic de burguesas,Houve uma coisa simplesmente bela,E que, sem ter história nem grandezas, Em todo o caso dava uma aguarela. Foi quando tu, descendo do burrico,Foste colher sem imposturas tolas,A um granzoal azul de grão-de-bicoUm ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima de penhascos,Nós acampámos, inda o Sol se via;E houve talhadas de melão, damascos,E pão-de-ló molhado em malvasia.Mas, todo púrpuro, a sair da rendaDos teus dois seios como duas rolas,Era o supremo encanto da merendaO ramalhete rubro das papoulas.
De tarde
Naquele picnic de burguesas,Houve uma coisa simplesmente bela,E que, sem ter história nem grandezas, Em todo o caso dava uma aguarela. Foi quando tu, descendo do burrico,Foste colher sem imposturas tolas,A um granzoal azul de grão-de-bicoUm ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima de penhascos,Nós acampámos, inda o Sol se via;E houve talhadas de melão, damascos,E pão-de-ló molhado em malvasia.Mas, todo púrpuro, a sair da rendaDos teus dois seios como duas rolas,Era o supremo encanto da merendaO ramalhete rubro das papoulas.
De tarde
Naquele picnic de burguesas,Houve uma coisa simplesmente bela,E que, sem ter história nem grandezas, Em todo o caso dava uma aguarela. Foi quando tu, descendo do burrico,Foste colher sem imposturas tolas,A um granzoal azul de grão-de-bicoUm ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima de penhascos,Nós acampámos, inda o Sol se via;E houve talhadas de melão, damascos,E pão-de-ló molhado em malvasia.Mas, todo púrpuro, a sair da rendaDos teus dois seios como duas rolas,Era o supremo encanto da merendaO ramalhete rubro das papoulas.
De tarde