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Joana Veiga

Created on November 24, 2024

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Transcript

Trabalho realizado por: - Ariana nº 1 11ºE - Luana nº 13 11ºE - Joana nº 9 11ºE - Maria nº 15 11ºE - Rafael nº16 11ºE

"Sermão de Santo António aos Peixes"

O Roncador

5.

Cartoon

Recursos expressivos

4.

3.

Objetivos da eloquência

e) Contraste com Santo António

2.

d) Alegoria

2.

c) Exemplos humanos

b) Argumentação

2.

2.

a) Repreensões ao peixe

2.

Contextualização

1.

Tópicos

Estrutura externa: Capítulo V Estrutura interna: confirmação - repreensões aos peixes - vícios condenáveis em particular.

Contextualização

Movere: António Vieira utiliza o movere quando tenta modificar os comportamentos daqueles que compõem o seu auditório através da interação e interpelação do mesmo. Exemplo: " Amigos, roncadores, o verdadeiro conselho é calar, e imitar a Santo António.".

Delectare: António Vieira utiliza o delectare quando recorre a recursos expressivos e aum discurso dinâmico para embelezar a sua obra e assim torná-la mais atrativa/persuasiva. Exemplo: " É possível que sendo vós uns peixinhos tão pequenos haveis de ser as roncas do mar?".

Docere: António Vieira utiliza o docere quando transmite conhecimento ao seu auditório acerca de algumas figuras bíblicas ( S. Pedro, Caifás, Pilatos - argumentos de autoridade) e de como a sua vida transmite um determinado ensinamento/doutrina. Exemplo: "Vós, Pedro, sois o valente que havíeis de morrer por mim, e não pudeste uma hora vigiar comigo?".

Objetivos da Eloquência

Caifás

Pilatos

Golias

Pedro

Os exemplos humanos referidos no excerto são:

Exemplos humanos

"Se com uma linha de coser e um alfinete torcido, vos pode pescar um aleijado, porque haveis de roncar tanto?" (A crítica à arrogância dos peixes pequenos que se exibem sem razão.) "Porque, ordinariamente, quem tem muita espada, tem pouca língua.” (Quem tem verdadeira força, como o espadarte, não precisa de se vangloriar.) "E se Cristo lha não mandara meter na bainha, eu vos prometo que havia de cortar mais orelhas que a de Malco." (São Pedro vangloriou-se, mas falhou quando foi confrontado com a realidade.) "O muito roncar antes da ocasião, é sinal de dormir nela." (A presunção geralmente precede a falha.) "Santo António... ninguém houve jamais que o ouvisse falar em saber ou poder, quanto mais blasonar disso." (Santo António, apesar de grande saber e poder, nunca se vangloriava.)

Argumentação

A relação entre o peixe roncador, do Sermão de Santo António aos Peixes, e o cartoon A Arrogância do Desembargador, de Nando Motta, está na crítica ao orgulho e à vaidade humana. No sermão, o peixe roncador simboliza a arrogância, sendo repreendido por "roncar" e fazer barulho, uma metáfora para pessoas orgulhosas que se destacam apenas pela prepotência, sem virtudes. Já no cartoon, a figura do homem reflete uma autoridade arrogante e vaidosa, que, como o peixe roncador, faz "barulho" para impor sua posição, mas carece de mérito ou moralidade. Ambas as obras denunciam a futilidade do orgulho desmedido e valorizam ações virtuosas.

Relação com a atualidade - Cartoon

Santo António, apesar de ter grande saber e poder, nunca se vangloriava, tal como no excerto refere: "ninguém houve jamais que o ouvisse falar em saber ou poder, quanto mais blasonar disso." Este contraste é feito para mostrar que, ao contrário dos roncadores, que se exibem sem razão, a verdadeira grandeza está na humildade e na ação silenciosa, como exemplificado por Santo António.

Contraste com Santo António

  • Prometeram o que não iriam cumprir;
  • Gabavam o seu saber;
  • Gabavam o seu poder;
  • Arrogãncia;
  • Orgulho;

Repreensão ao peixe - Roncador

  • Presunção;
  • Gabarolice;
  • Arrogância;
  • O peixe roncador é pequeno, facilmente apanhado, faz muito barulho sem ter poder real;
  • Representa as pessoas que se exibem de forma exagerada sem justificação.

Neste excerto a alegoria diz respeito à:

Alegoria

comparação

Antítese

Metáfora

"Se com uma linha de coser e um alfinete torcido, vos pode pescar um aleijado, porque haveis de roncar tanto?" A ironia ridiculariza a presunção dos "peixes roncadores", mostrando a desproporção entre o seu pequeno tamanho e a sua grande arrogância.

"Pouco há tanto roncar, e agora tanto dormir?" Contrapõe a atitude presunçosa (roncar) com a passividade (dormir), evidenciando a incoerência e a fragilidade de quem se exibe sem justificação.

""O muito roncar antes da ocasião, é sinal de dormir nela." Crítica os que se vangloriam sem fundamento, reforçando o contraste entre palavras e ações.

Recursos expressivos