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Trabalho realizado por: Helena Lopes, Íris Nunes, Matilde Brito e Luana Freire

O encontro entre

Povos e Culturas

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Este trabalho aborda o impacto das grandes navegações portuguesas, destacando como as rotas comerciais do Atlântico e do Extremo Oriente transformaram a economia, a cultura e os costumes de Portugal. Por meio de um diálogo fictício, explora-mos a troca de mercadorias, os encontros culturais, a escravização e as tensões nas colônias, refletindo as riquezas e desigualdades desse período.

Introdução:

Guião

Comprador: Então diga-me lá o que tem aí para vender hoje? Algum de novo! Vendedor Português: Está com sorte! Estão mesmo a acabar de descarregar as mercadorias. Marinheiro Português: (colocando as mercadorias no chão) Boa tarde, senhores e senhora! Chego do Brasil pela Rota do Atlântico. Trago açúcar, café, pimenta e algumas peças de artesanato indígena. E aqui também, seda e especiarias que vieram da Índia pela Rota do Extremo Oriente! Vendedor Português: (observando as mercadorias) Ah, a Rota do Atlântico e a Rota do Extremo Oriente… essas rotas já transformaram a nossa economia e até os nossos costumes! Este açúcar brasileiro vale ouro. E estas especiarias, cravo e canela, vindas do Oriente, enchem Lisboa de novos sabores e aromas. Dama da Sociedade: Não pode deixar de ouvir a vossa conversa, mas cada viagem parece trazer mais do que mercadorias. Estou a ouvir novas palavras, a ver novos estilos de arte, novos costumes... Lisboa está a tornar-se um verdadeiro encontro de culturas.

Guião

Comprador: (olhando para as esculturas e tecidos orientais) Mas, diga-me, não temos problemas com os espanhóis? Estas rotas e terras que exploramos no Atlântico não causam disputas? Marinheiro Português: (suspirando) Sim, a disputa com os espanhóis é constante. Desde o Tratado de Tordesilhas, que deveria dividir as terras entre Portugal e Espanha, cada um tenta ultrapassar as fronteiras e expandir o seu domínio. No Brasil, há constantes tensões para assegurar que essas terras continuem portuguesas, enquanto os espanhóis tentam avançar. Vendedor Português: E, para além dos espanhóis, temos dificuldades com os próprios povos locais, que resistem à nossa presença. A aculturação que tentamos impor é um processo difícil, pois muitos indígenas não aceitam a nossa religião e os nossos costumes. Marinheiro Português: É aí que entram os jesuítas, com o trabalho de missionação. Eles viajam pelas aldeias, tentando converter os indígenas ao cristianismo, ensinar a nossa língua e os nossos modos. Mas não é fácil; muitos mantêm as suas próprias tradições e resistem a essa transformação.

Guião

Dama da Sociedade: (observando as peças de artesanato indígena) E essa fusão cultural aparece na arte deles, não é? Ouvi dizer que os jesuítas até incentivam os indígenas a esculpirem santos com traços locais e a construírem igrejas com materiais e estilos nossos. Comprador: (pensativo) Sim, mas não é só na arte. A língua também está a mudar! Nas colônias do Atlântico, o português mistura-se com palavras indígenas e africanas. E no Oriente, temos influências árabes e indianas, que vão criando novas línguas. Marinheiro Português: É verdade. Cada território acaba por transformar o português de maneira única, criando algo novo. No Brasil, os encontros com indígenas e africanos introduzem novas palavras e sons, enquanto no Oriente absorvemos expressões locais. A língua está a adaptar-se e a reinventar-se. Vendedor Português: E a economia também. Só que, para sustentar toda esta produção de açúcar e café, estamos a usar a escravização em larga escala. No Brasil, indígenas e africanos são forçados a trabalhar nas plantações. São capturados, trazidos pela Rota Atlântica e forçados a cruzar o oceano em condições desumanas.

Guião

Dama da Sociedade:(reflectindo) Que realidade cruel… E dizem que é um trabalho exaustivo, mas que sem essa mão-de-obra forçada, Portugal não teria este crescimento. É um preço muito alto a pagar. Comprador: A resistência dos povos indígenas e africanos é forte. Muitos fogem para o interior das terras, e outros organizam-se para resistir. O próprio uso da escravização gera instabilidade nas colônias e muitos conflitos. Marinheiro Português: Exatamente. A cada viagem, trazemos riqueza e novidades, mas também lidamos com conflitos, tensões e injustiças. Entre a aculturação e a imposição da nossa cultura, estamos a moldar um novo mundo, para o bem e para o mal. Dama da Sociedade:Esta mistura, entre o que nós trazemos e o que lá já existe, cria algo novo, tanto no Brasil como aqui em Lisboa. O artesanato indígena, as especiarias orientais, a língua, a arte e até os rituais religiosos começam a transformar-se, refletindo este encontro de culturas.

Guião

Comprador: (pegando uma sacola de café e uma peça de artesanato) É verdade. Vivemos uma época de mudanças profundas, mas é uma transformação que também gera um preço alto. As rotas do Atlântico e das Índias trazem riquezas, mas também deixam marcas de sofrimento e exploração. Marinheiro Português: (com um olhar sério) Sim, senhores. Lisboa agora reflete toda essa complexidade. Estamos no centro de uma rede de trocas culturais, artísticas, linguísticas e económicas, mas isso tudo envolve muito mais do que mercadorias… envolve vidas e histórias. Comprador: A conversa está a ser mesmo interessante, mas tenho que ir andando! Levo esse bolo de ló, para experimentar e açúcar! Vendedor: Vai ver que vai gostar, é feito em portugal mas só com produtos vindos do mundo! (O vendedor dá as compras ao comprador e ele dá lhe o dinheiro) Comprador: Até Amanhã! Marinheiro/ Dama / Vendedor: Chau!

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