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Bio Personagem História

Maria Inês Correia Lopes

Created on November 22, 2024

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Trabalho realizado no âmbito da disciplina de História A, por: Leticia Pais, nº5; Luana Coelho, nº7; Maria Inês, nº12 e Rafaela Sousa, nº16

Coches de D.João V

1 --------------------------------- Introdução2-------------------------- Coche de D. João V 3-----------------Coche do Papa Clemente XI 4-------------------------- Coche dos Oceanos 5--------------------------------------Conclusão 6----------------------------------- Bibliografia

Índice

Este trabalho aborda os coches de D. João V, com foco no Coche da Embaixada ao Papa Clemente XI e no Coche dos Oceanos. Estas peças, símbolo de poder e de prestígio, destacam-se pelo esplendor barroco português e do poder régio durante o seu reinado. Neste trabalho, serão abordados o contexto e a importância histórica dessas peças únicas. Estes coches são hoje preservados no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, e continuam a ser admirados como testemunhos únicos do esplendor de uma era marcada pelo barroco e pela busca por grandeza.

Introdução

Este coche é um exemplo perfeito de uma carruagem cerimonial construída em Portugal durante a primeira metade do século XVIII, encomendada pelo rei D. João V para a Casa Real Portuguesa. A obra é atribuída ao escultor José de Almeida e ao seu irmão Félix Vicente de Almeida, entalhador da Casa Real. As pinturas são atribuídas a José da Costa Negreiros ou ao pintor francês Pierre Antoine Quillard.

Coche de D.João V

Coche de D.João V

A viatura de aparato oferecida pelo Papa Clemente XI ao rei D. João V em 1715 é conhecida como o Coche ao Clemente XI. Este presente foi uma demonstração de agradecimento e reconhecimento pela fidelidade e generosidade de D. João V para com a Igreja Católica, especialmente pelo seu apoio financeiro à Santa Sé em diversas ocasiões, como a construção da Basílica de São Pedro. Este coche é um exemplo marcante da riqueza e do esplendor barroco, refletindo o luxo e a sofisticação do período. Ostenta uma decoração requintada, com esculturas douradas, painéis pintados e elementos alegóricos que exaltam o poder divino e a ligação entre a monarquia portuguesa e a Igreja. .

Coche ao Papa Clemente XI

Coche ao Papa Clemente XI

O Coche dos Oceanos, fazia parte do conjunto de cinco coches temáticos e dez de acompanhamento que integraram o cortejo da Embaixada ao Papa Clemente XI, enviada a Roma pelo rei D. João V em 1716. É uma obra-prima do barroco português, a sua decoração destaca figuras mitológicas como Netuno e tritões, simbolizando o domínio de Portugal sobre os mares e o seu papel central nos Descobrimentos. Mais que um meio de transporte, era uma afirmação do poder marítimo e cultural do reino.

Coche dos Oceanos

Coche dos Oceanos

Os coches de D. João V, como o Coche da Embaixada ao Papa Clemente XI e o Coche dos Oceanos, são verdadeiros símbolos da riqueza e do prestígio de Portugal no século XVIII. Através da sua grandiosidade e das suas decorações repletas de simbolismo, podemos perceber como o rei usou a arte para reforçar o poder do país, tanto no contexto religioso, com a Igreja Católica, como no âmbito marítimo, celebrando os feitos dos Descobrimentos. Ao analisar essas peças, é evidente que, mais do que simples veículos, elas foram criadas para projetar a grandeza de Portugal e do seu monarca.

Conclusão

1----- Manual de História2---- Museu dos Coches (http://museudoscoches.gov.pt/pt/coche-de-d-joao-v/) 3----- Wikipédia

Bibliografia

Os painéis laterais e portinholas apresentam tratamento das madeiras em bombé (abaulado).

O alçado traseiaro representa um episódio da história marítima de Portugal. Ao centro Apolo, ladeado pelas figuras da Primavera e do Verão, tem a seus pés dois velhos, o Atlântico e o Oceano Indico que dão as mãos, simbolizando a passagem do Cabo da Boa Esperança.

O interior é revestido a veludo vermelho e apresenta nos pendores, as armas de D. Pedro V que utilizou este coche no cortejo do seu casamento, em 1858.

A tábua do cocheiro em forma de concha está ladeada por dois cavalos-marinhos.

Nos quatro ângulos, figuras femininas representam à frente a Àfrica e a América e atrás a Ásia e a Europa.

O interior é forrado a veludo vermelho.

A caixa é fechada com janelas de vidro e linhas ondulantes prenúncio do estilo rocaille.

Nas quatro ilhargas da caixa, figuras femininas a meio corpo sustêm castelos com a ajuda de pequenos “amores”.

Um pouco por toda a estrutura do coche tanto a nível do trabalho de madeira, como no bronze cinzelado aparecem cabeças de jovens mulheres conhecidas por espagnolettes.

A caixa aberta, “à Romana” de forma octogonal.

A caixa aberta " à romana" é revestida a veludo da seda vermelha sendo o interior forrado a brocado de ouro.

As molas de suspensão são resguardadas por placas de bronze decoradas com uma pequena figura de menino com o escudo das armas de Portugal.

No jogo do rodado as molas de suspensão são decoradas com figuras femininas e nas rodas figuram os 12 signos do Zodíaco.

No cabeçal dianteiro as figuras do Outono e Inverno sustentam o banco do cocheiro. No ano 1988 o coche foi restaurado.

Nos apainelados da caixa, pintada a azul sobre fundo de ouro, representam-se cenas mitológicas.

Tem as portinholas cortadas a meia altura por pendor de veludo.

No jogo traseiro quatro Cariátides, evocando as estações do ano, ladeiam a figura de um menino, que segura um coração flamejante símbolo do Afeto.