Monumento aos mortos da Grande Guerra
Comatente da Freguesia
Soldado Milhões
José Batista Martins
Manuel da SilvaHeroi D`Hesquin
José Manuel da Sousa
Vila-Chã Leite
Brigadeiro Francisco Caravana
Barcelos na 1 ª guerra Mundial
O homem que se tornou no soldado mais condecorado da história do exército tem o nome de Aníbal Augusto Milhais. Foi no dia 9 de julho 1895 que o Soldado Milhões nasceu.
Quem foi Soldado Milhões
Durante a batalha de La Lys, que a 9 de abril de 1918 desbaratou o Corpo Expedicionário Português (CEP), o soldado Milhais ficou para trás para dar cobertura à sua unidade com uma metralhadora.
Perdido dos camaradas foi recuando sozinho, cercado pelas tropas alemãs, ocupando posições e disparando sempre que podia ou precisava. Pelo caminho deu apoio a grupos de soldados portugueses ou aliados, e salvou um oficial escocês de morrer afogado.
Quando, várias dias depois, conseguiu chegar junto das tropas portuguesas foi baptizado de soldado Milhões, tendo em conta a valentia que demonstrara.
Historia Soldado Milhões
O soldado Milhões conta a sua aventura.
Combateu na 1ªguerra Mundial. Vice Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal e Presidente (1927-1930). Durante o seu mandato Barcelos foi cidade. Governador Civil da Braga (1929-1965). Comandante do Regime de Engenharia do Porto. Autor dos projectos dos matadouros municipais de Barcelos. Ángueda, Combra, Aveiro, Vila Franca de Xira e Ponta Delgada, entre outros.
Rua Brigadeiro Francisco Caravana
Tenente Coronel. Ferido com gravidade, na Batalha de La Lys (França), no dia 9 de Abril de 1918, foi feito prisioneiro pelos alemães. Governador Civil substituto de Braga, Presi- dente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Barcelos (1926-1927). Um dos fundadores e director da Cooperativa de Barcelos e do Sindicato Agrícola de Barcelos. Fundador da secção local da Liga dos Comba- tentes da Grande Guerra, de que foi Presi- dente. Condecorado com a Cruz de Guerra de 2ª Classe e o grau de Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
Praceta Vila-Chã Leite
Foi um engenheiro militar, tendo alcançado a patente de Tenente-Coronel de Engenharia em 1897. No entanto, em 1900, demitiu-se do exército porque, alegando o seu catolicismo, recusou desafiar o director do jornal O Século para um duelo, como o ministro da Guerra.
Quem foi José Manuel da Sousa
Após a sua carreira militar, empregou-se como engenheiro civil no Ministério das Obras Públicas; pertenceu ao conselho de administração dos Caminhos de Ferro do Estado, tendo-se demitido desta posição em 1911, em protesto contra uma exigência do pessoal. Foi trabalhar para a Companhia Portuguesa de Construção e Exploração, tendo integrado o Conselho Superior de Caminhos de Ferro; também exerceu como consultor, para várias empresas do ramo ferroviário em Espanha e França, e foi conselheiro do Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, Conde de Paçô Vieira, entre Fevereiro de 1903 e Outubro de 1904. Foi feito conselheiro de Estado em 1904, eleito deputado em 1906 e senador em 1926. Foi membro do Conselho da Causa Monárquica e vice-lugar-tenente do rei exilado. Foi um ardente defensor do catolicismo, embora tivesse alimentado polémicas públicas com vários dirigentes do Centro Católico Português, e sido um adversário intransigente da Primeira República, com a qual pensava que os católicos não deveriam colaborar.
Carreira profissional e política
Escreveu o primeiro artigo na Gazeta dos Caminhos de Ferro em 16 de Janeiro de 1892 e iniciou a sua colaboração regular na edição de 1 de Fevereiro de 1901, tornando-se redactor permanente em Dezembro de 1902, função que manteve até 16 de Novembro de 1941. Entre 1897 e 1919, dirigiu os jornais católicos Correio Nacional (órgão do episcopado português), Portugal (um diário de Lisboa) e A Ordem (1916-1919), colaborando igualmente em outros órgãos da imprensa católica. Em 1919 fundou o jornal católico e monárquico A Época[1], de que foi director. Em Março de 1920, o presidente do ministério, António Maria Baptista, ordenou a sua prisão devido a um artigo que publicou nesse periódico.
Actividade jornalística
Religião, Moral e Política (1897)
Trechos Selectos do Padre António Vieira (1897)
Religião, Moral e Política (1897)
Relatório e Actas da Comissão encarregada de propor um plano de organização dos C. F. do Estado, pelo Dec. de 6-X-1898
Galileu (1898)
E pur si muove - afirmações e críticas (1900)
A doutrina maçónica (1901)
A maçonaria em Portugal - Cartas da Bélgica (atrib., sob pseudónimo de Argus [13])
Tavares Trigueiros (1903)
Parecer de primeira classe acerca do plano da rede complementar dos C. F. entre Mondego e Tejo (1904)
Douro e Leixões (1912)
Frederico Ozanam (1913) Etc..
OBRAS
Manuel da Silva, Soldado de Infantaria, n.º 13067768, natural da freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real, distrito de Vila Real
Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 - Chaves) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique integrado na Companhia de Caçadores 2448 «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS», no período de 20 de Novembro de 1968 a 21 de Dezembro de 1970.
Quem foi Manuel da Silva
Que, por seu despacho de 22 de Novembro de 1969, louvou o Soldado n.º 13067768, Manuel da Silva, da Companhia de Caçadores n.º 2448 - Batalhão de Caçadores n.º 10, porque, no regresso de uma coluna, tendo a sua viatura caído na zona de morte durante urna forte emboscada, aguentou sozinho, debaixo de fogo, o ataque do grupo de assalto inimigo.
Ao verificar que a sua metralhadora não funcionava, tentou desencravá-la duas vezes e, não o conseguindo, com risco de vida, repeliu os atacantes com granadas de mão e intenso fogo da sua arma individual.
Deste modo, contribuiu de forma decisiva para o fracasso da emboscada, ajudando assim a salvar a vida de vários camaradas que seguiam na mesma coluna.
Elemento muito cumpridor, modesto, de personalidade discreta mas que se faz notar nas horas difíceis, é um exemplo para os seus camaradas, merecendo a admiração destes e de todos os seus superiores que muito o apreciam e consideram.
Manuel da Silva na 1ªguerra mundial
Só foi autorizado a partir para França em Abril de 1917 À data da Batalha de La Lys, assegurava a assistência religiosa na Ambulância n.° 7. Era filho de José Manuel de Sousa e Maria Josefa de Sousa, natural de Palme, Barcelos. Este Abade Conego, assumiu a Paróquia de Gemeses em 7 de fevereiro, vindo de Encomendado de sua aldeia natal Ofereceu-se como capelão voluntário do C.E.P em 10 de dezembro de 1916, já tendo 57 anos de idade o que lhe rendeu o epiteto de "Capelão Velhinho". Embarcou em Lisboa, destino Brest, em 2 de maio de 1917. Foi louvado pelos relevantes serviços prestados aos feridos na guerra, nomeadamente na trágica batalha de 9 de Abril, e era conhecido pela sua coragem ao deslocar-se à frente da batalha a fim de socorrer os feridos e transporta-los para as ambulancias Em 16 de janeiro de 1918 foi colocado na Ambulancia n.3 Deixou o C.E.P. em 1º de outubro de 1919.
Jose Manuel da Silva
Manuel da Silva, Soldado de Infantaria, n.º 13067768, natural da freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real, distrito de Vila Real
Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 - Chaves) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique integrado na Companhia de Caçadores 2448 «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS», no período de 20 de Novembro de 1968 a 21 de Dezembro de 1970.
Quem foi Manuel da Silva
Naceu a 1 de dezembro de 1893 no lugar do Paço. Era filho de José Rodrigues, lavrador, e de Bernarda da Cunha, lavradeira, natural de Arentim, Braga. Casou a 4 Outobro de 1922 com Leopoldina Faria de Carvalho. Faleceu em Sequeada no dia 2 de Setembro de 1986. Era soldado n.º 585 do Regime de Infantaria 28, 1.º Regimento, 3.º Batalhao, 9.ª Companhia. Foi-lhe atribuída a Placa de Indentidade n.º A-3087. Embarcou em Lisboa a 23 de Fevereiro de 1917.
Manuel Rodriges
Naceu a 14 de Maio de 1894 no lugar da Senra, em Fragoso, e era filho de Bernardo Baptista Martins e de António de Sá Faria. Casou a 29 de Novembro de 1923 com Maria de Conceição Gomes de Carvalho. Faleceu 1 de Julho de 1980. Integrou a Marinha Portuguesa sendo 1.º Grumete com nº 4380. Sendo Portugal um país detentor de uma zona marítima de grandes dimensões, era sabido que, num conflito mundial, a marinha seria chamada a intervir sobretudo na defesa da nossa costa e dos nossos territórios bem como dar o apoio a toda a movimentação marítima fosse militar ou civil.
José Batista Martins
Monumento aos Mortos da Grande Guerra, localizado na Avenida da Liberdade, em Lisboa, homenageia os combatentes portugueses na I Guerra Mundial. A 9 de abril de 1920, aniversário da Batalha de La Lys, surgiu a ideia de se erigir um monumento aos heróis mortos na Grande Guerra.
Monumento aos Mortos da Grande Guerra