Mutilação
Matilde Araújo
Created on November 21, 2024
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Transcript
Momento 4Mutilação
Momento 3 Casamento
Momento 2Hospital
Momento 1Conversa com Marylin
acontecimentos marcantes
"A mulher portuguesa atual casa e procria mais tarde, tem ensino superior, ocupa cargos importantes, mas ainda é mais vulnerável socialmente." (Khvan, M. ,2019)"
mutilação
Matilde Araújo nº19Raquel Rocha nº20
Biologia 12º anoProfessora Ana Cunha
imagem 1: https://images.app.goo.gl/q7CadhPfUBZt4DvW7https://www.who.int/publications/i/item/WHO-RHR-12.41 24/10/24Do filmeimagem 1 - https://www.cinemundo.pt/canalcinemundo/programa/flor-do-deserto/imagem 2 -https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=8zfrAZ3ciXU imagem 3 - https://www.rottentomatoes.com/m/joannas-flower-power-flower-design2007 imagem 4 - https://www.moviemovie.com.hk/en/movies/5a1bf7eb46fba6001a25523d
O filme "Flor do Deserto" aborda de forma sensível a mutilação genital feminina, prática brutal realizada em diversas culturas. Este trabalho busca contextualizar esse problema cultural e discutir as suas implicações, destacando como o filme contribui para o debate sobre a violação dos direitos das mulheres e a luta contra essa prática.
Práticas como essa, motivadas por tradições culturais, devem ser urgentemente combatidas por meio de educação, políticas públicas e mobilização social. Através de histórias como a de Waris, é possível conscientizar e motivar ações para erradicar essa prática brutal.
A mutilação genital feminina (MGF) envolve a remoção de partes dos genitais femininos sem justificação médica, violando os direitos humanos e sendo uma forma de violência. Estima-se que 68 milhões de meninas estejam em risco até 2030.
FemiininA
genital
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No hospital, Waris é atendida por dois médicos. O primeiro médico, ao ver a mutilação genital, chama um colega para explicar a necessidade de cirurgia. No entanto, o segundo médico, que partilha a mesma cultura de Waris, distorce a situação, abordando a mutilação como uma prática normal e criticando as ações dela perante o outro médico. Este momento expõe a resistência que muitas mulheres enfrentam, até mesmo dentro do sistema de saúde, onde profissionais formados podem perpetuar tradições nocivas em vez de oferecer apoio e compreensão.
A cena em que Waris revela o seu genital mutilado a Marilyn é profundamente impactante. Waris, inicialmente, acredita que todas as mulheres passam por essa experiência, refletindo a normalização da mutilação em sua cultura. A reação de Marliyn, marcada por choque e empatia, evidencia o horror e a brutalidade que Waris enfrentou.
Outro momento impactante é quando Waris Dirie fala sobre a remoção do clitóris.A frase “remover o clitóris” simboliza a perda de uma parte essencial da identidade feminina e do prazer sexual. A mutilação não é apenas uma agressão física, mas também psicológica e cultural, privando essas mulheres de viverem a sua sexualidade e liberdade.
A frase destaca os avanços da mulher portuguesa em termos de educação e carreira, mas aponta que elas continuam vulneráveis socialmente. Esta vulnerabilidade pode estar ligada a desigualdades persistentes, como a sobrecarga de trabalho doméstico e discriminação de género. No caso da MGF, essa vulnerabilidade é mais acentuada nas mulheres migrantes.
"A mulher portuguesa atual casa e procria mais tarde, tem ensino superior, ocupa cargos importantes, mas ainda é mais vulnerável socialmente." (Khvan, M. ,2019)"
No filme, o casamento forçado de Waris com um homem muito mais velho simboliza o controle patriarcal e a brutalidade na sua cultura, destacando a falta de escolha e submissão esperada das mulheres. A mutilação genital feminina que Waris sofreu na infância reforça essa opressão, sendo uma forma de "preservar a pureza" para o casamento.