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Cópia - Apresentação Flores e Plantas
Joana Rita Cordeiro Hilário
Created on November 21, 2024
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Transcript
Os Maias
A EDUCAÇÃO
Os maias
- Foi publicado pela primeira vez em 1888, no Porto; - Retrata 3 gerações da família Maia; - História principal: Carlos da Maria e Maria Eduarda; - História secundária: Pedro da Maia e Maria Monforte;
Eça De Queirós
- José Maria de Eça de Queirós; - Nasceu a 25 de novembro de 1845, em Portugal, na Póvoa de Varzim; - Faleceu a 16 de agosto de 1900 (54anos), em França; - Estudou em Coimbra (Geração de 70);
A Educação
Nesta obra, o autor apresenta vários aspetos da sociedade e fala sobre temas importantes e atuais, muitas vezes em forma de crítica de modo a alertar as pessoas. A educação era principalmente valorizada pelos membros da alta socieadde, de modo a oferecer aos seus descendentes a melhor formação posível. Esta é abordada, ao longo da narrativa, de modo a tentar apurar qual o melhor modelo a seguir para educar um jovem português do século XIX. A educação era um tópico de reflexão dos pensadores da Geração de 70, que acreditavam que ela podia ser a chave para resgatar o povo português do seu atraso e da sua decadência.
- desenvolvimento intelectual; - valorização do racionalismo;- contacto com a natureza; - exercício físico; - estudo de línguas vivas (Inglês);
Educação inglesa
Educação tradicional portuguesa
Pedro da Maia Eusébiozinho
- priorizava a religião; - estudo de línguas mortas (Latim), história e literatura; - estudo da cartilha;
Carlos da maia
Pedro da Maia
1. Teve um educação portuguesa por causa da mãe, Maria Eduarda;
2. Afonso da Maia tentava que o filho fosse mais forte e ligado à Natureza;
3. Era fraco, frágil e não se interessava por nada relacionado com a Natureza e a literatura.
«Odiando tudo o que era inglês, não consentira que seu filho, o Pedrinho, fosse estudar ao colégio de Richmond. Debalde Afonso lhe provou que era um colégio católico. Não queria: aquele catolicismo sem romarias, sem fogueiras pelo S. João, sem imagens do Senhor dos Passos, sem frades nas ruas - não lhe parecia religião. A alma do seu Pedrinho não abandonaria ela à heresia; - e para o educar mandou vir de Lisboa o padre Vasques, capelão do conde de Runa.»
«Às vezes Afonso, indignado, vinha ao quarto, interrompia a doutrina, agarrava a mão do Pedrinho - para o levar, correr com ele sob as árvores do Tamisa, dissipar-lhe na grande luz do rio o pesadume crasso da cartilha. Mas a mãma acudia de dentro, em terror a abafá-lo numa grande manta: depois, lá fora, o menino, acostumado ao colo das criadas e aos recantos estofados, tinha medo do vento e das árvores: e pouco a pouco, num passo desconsolado, os dois iam pisando em silêncio as folhas secas - o filho todo acobardado das sombras do bosque vivo, o pai vergando os ombros, pensativo, triste daquela fraquesa do filho... »
«Era em tudo um fraco.»
Eusébiozinho
1. Passava os dias a ler e sabia a doutrina toda;
2. Frágil, fraco, molengão, mimado, tímido e medroso;
«... estava enfezado, estiolado, por uma educação à potuguesa: daquela idade ainda dormia no choco com as criadas, nunca o lavavam para não o constiparem , andava couraçado de rolos de flanela! Passava os dias na saia datiti a decorar versos..»
3. Carlos é forte e aventureiro;
4. O precetor de Carlos, Sr. Brown, era inglês;
Carlos da Maia
1. Gostava de brincar, andar ao ar livre e fazer exercício físico;
2. Tinha horários e regras bastante rigorosas;
5. As pessoas que se relacionavam com a família Maia não concordavam com a educação que era dada a Carlos;
« Mas o Teixeira , muito grave, muito sério, desiludiu o senhor administrador. Mimos e mais mimos, dizia Sua Senhoria? Coitadinho dele, que tinha sido educado com uma vara de ferro! Se ele fosse contar ao sr. Vilaça! Não tinha a criança cinco anos já dormia num quarto só, sem lamparina; e todas as manhãs, zás, para dentro de uma tina de água fria, às vezes a gear lá fora... E outras barbaridades. Se não se soubesse a grande paixão do avô pela criança, havia de se dizer que a queria morta. Deus lhe perdoe, ele, Teixeira, chegara a pensá-lo...Mas não, parece que era sistema inglês! Deixava-o correr, cair, trepar às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como um filho de caseiro. E depois o rigor com as comidas! Só certas horas e de certas coisas... E às vezes a criancinha, com os olhos abertos, aguar! Muita, muita dureza.
Carlos da Maia
Eusébiozinho
Pedro da Maia
a educação no futuro das personagens
Críticas à Educação tradicional portuguesa
- superficial e ineficaz na produção de indivíduos capazes de terem pensamentos críticos, independentes e sem preparação para lidarem com os desafios e as questões da sociedade; - desvalorização do contacto com o ar livre, a Natureza e a criatividdade; - perpetuar a desigualdade social, mantendo as classes superiores no poder , em vez de promover a mobilidade social e o desenvolvimento pessoal;
A Educação
Não sendo o tema principal de "Os Maias", a educação está presente ao longo de toda a obra e serve como reflexão e uma crítica social sobre os efeitos da falta de investimento na educação e a influência da educação estrangeira na formação dos indivíduos.
Trabalho realizado por: Joana Hilário, 12.ºBC, n.º5
Obrigada!