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Rafaella Santana

Created on November 20, 2024

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Transcript

2º TIAT/Mod.4 Português 22/11/24 Prof: Inês Trindade

Rafaela nº11 Jagner nº7 Kieron nº9

Capítulo 1 e 2- Sermão De Santo António aos peixes

06/10/18

O capítulo 1 insere-se no exórdio, Santo António apresenta o conceito predicável "vós sois o sal da terra" e compara-se aos peixes como pregador. O capítulo 2 insere-se no desenvolvimento, divide o sermão em louvores e repreensões aos peixes.

Onde é que o capítulo 1 e 2 se insere na estrutura do sermão?

01

"O efeito do sal é impedir a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. " O autor visa críticar a humanidade que está cada vez mais corrupta.

Com expressões do texto indica quais são as funções do sal ?

02

O valor simbólico do sal aparece, assim, ligado ao poder regenerador e purificador da palavra de Deus. O verdadeiro sal é aquele que evita a corrupção e aquele que não salga é inútil e deve ser desprezado. O sal, neste sermão, são os pregadores que não cumprem (muitos deles) a sua verdadeira função: salgar a terra.

O que quer na realidade concreta o autor dizer com “sal”?

03

Uma alegoria é a representaço de uma realidade concreta (homens através de uma obra abstrata dos peixes ). O sermão é uma alegoria porque critica os peixes, de forma implícita, a exploração dos homens e a corrupção da sociedade colonial portuguesa através de uma análise detalhada das virtudes e vícios representados por diferentes peixes. Também é uma alegoria porque é um texto religioso.

Explica porque é que o sermão é uma alegoria?

04

Para Padre António Vieira, Santo António era uma figura exemplar de virtude cristã, um pregador eficaz, um missionário, orador e muito preocupado com os mais necessitados. O autor menciona o seu nome frequentemente como exemplo nos seus sermões para incentivar fiéis a viveram uma vida mais dedicada a Deus e a prática da caridade.

Porque é que o autor menciona Santo António

05

O pregador dividiu o Sermão em duas partes. Na primeira parte repreende os peixes e apela a o ouvintes a fazer o bem. Na segunda parte, critica o mau que estão a fazer e apela aos homens que façam o bem.

Explica porque razão o pregador decide dividir o sermão em duas partes

06

Com este sermão, o Padre António Vieira pretende influenciar ou incentivar os fiéis a seguirem a palavra de Deus e ensiná-los a seguir uma vida reta. "Santo António pregou aos peixes, e os peixes ouviam-no. O que é verdadeiramente admirável é que os peixes, que não têm entendimento, ouviram com mais atenção e mais respeito a palavra de Deus do que muitos homens"

Explica com citações do texto porque é que o sermão tem uma intenção persuasiva

07

O texto traz para nós uma inquietante particularidade, pois os temas principais são a ganância humana e a corrupção da sociedade, assuntos mais do que presentes em nosso cotidiano. Faz-nos refletir sobre os desafios da sociedade e ajuda-nos também a pensar sobre a nossa realidade. A obra é positiva e faz-nos ter garra e ambição para alcançarmos os nossos objetivos.

Na tua opinião, qual é a relação desta obra com a atualidade

08

Fim.

2º TIAT/Mod.4 Português 22/11/24 Prof: Inês Trindade

Rafaela nº11 Jagner nº7 Kieron nº9

Capítulo 3-6 Sermão De Santo António aos peixes

06/10/18

A Rémora. Simboliza a força e o poder que a palavra do pregador tem para ser guia das alma. É pequeno no corpo, mas grande na força, pelo poder orientador e controlador.

10

O Torpedo. A sua energia faz tremer o braço do pescador, no sentido de não realizar o que é incorreto. Os pescadores representam aqueles que se aproveitam do poder para satisfazer a sua ganância.

11

Peixe quatro-olhos. Tem dois pares de olhos: um olha para cima (para além do céu) e o outro olha para baixo(terra). Muitas pessoas vivem na “cegueira” (pecado) há séculos.

12

Metafora: "No mar, pescam as canas, na terra, pescam as varas, pescam as bengalas, pescamos bastões e ate os certos pescam, e pescam mais que todos, porque pescam cidades e reinos inteiros". Anafora: "Quantos, correndo fortuna na nau soberba ;"Quantos, embarcados na nau Vingança ;"Quantos na navegando na nau Cobiça; "quantos, na nau Sensualidade Apóstrofe:" Este é, peixes, em comum o natural que em todos vós louvo".

Recursos expressivos do capítulo 3

13

Neste capítulo, o autor faz a repreensão aos peixes, repreendendo os seus vícios em geral, crítica aos comportamentos, censura à prepotência dos grandes, crítica aos homens ambiciosos, vaidosos, hipócritas e traidores. O autor refere que, tal como o pão é “comer de todos os dias”, os pequenos “são o pão quotidiano dos grandes”, ou seja, são continuadamente explorados pelos mais fortes.

Resumo do capítulo 4

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Metáfora: "Pois às águias, que são os linces do ar e aos linces que são as águias da terra". Personificação: "Antes, porém, vos vades, assim como ouvistes os vossos louvores, ouvi também agora as vossas repreensões." Apóstrofe: "Olhai, peixes, lá do mar e da terra "

Rescursos expressivos do capítulo 4

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No capitulo 5 do Sermão, Vieira repreende os vícios de quatro peixes com intuito de os evidenciar nos Homens. 1- Roncadores representam a arrogancia e a soberba. 2- Pegadores representam o oportunismo e a ignorancia. 3-Voadores representam a ambição e a presunção. 4-Polvos representam a traição.

Resumo do capítulo 5

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A Enumeração: "O mais puro exemplar da candura, da sinceridade e da verdade onde nunca ouve dolo fingimento ou engano". A Ironia:"Oh que boa doutrina era esta para a terra, se eu não pregara para o mar" As afirmações senticiosas: "O muito rancor antes da ocasião é sinal de dormir nela".

Rescursos expressivos do capítulo 5

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Escolheu Deus certos e animais que lhe haviam de ser sacrificados; Mas todos eles eram animais terrestres ou aves, ficando os peixes totalmente excluídos dos sacrifícios" Os peixes não podiam chegar vivos ao sacrifício, mas os outros animais chegavam vivos ao sacrifício.

Resumo detalhado do capítulo 6

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O capítulo 1 insere-se no exórdio. Os capítulos II a V no desenvolvimento. O VI peroração.

Onde se inserem os capítulos na estrutura interna

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Peixe de Tobias- Curava as cegueiras dos ouvintes e lançava os demónios fora de casa e iluminar-lhes a alma; Remóra- A língua tinha forças para dominar as oaixões humana: a soberba, a vingança e a cobiça; Torpedo- Os pescadores tremeram ouvindo as palavras de S. António e converteram-se; Quatro olhos- O peixe ensinou o pregador a olhar para o Céu (para cima) e para o Inferno (para baixo)

Tabela dos peixes e comparação com Santo António

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Perguntas de avaliação

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Excertos que mais gostamos

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Rescursos expressivos do capítulo 5

20

Rescursos expressivos do capítulo 5

20

2º TIAT/Mod.5 Português Prof: Inês Trindade

Rafaela nº11 Jagner nº7 Kieron nº9

Frei Luis de sousa

06/10/18

Neste trabalho iremos falar sobre o texto "Frei Luís de Sousa", contexto histórico-literatura da obra, alguns acontecimentos e algumas causas .

2- Introdução

Manuel de Sousa Coutinho, assim era o seu verdadeiro nome, nasceu em Santarém, cerca de 1555. Era filho do nobre Lopo de Sousa Coutinho e de uma senhora da casa dos condes dos Marialvas.

3-Biografia do autor

Enquanto fidalgo dedicado às Letras e às Armas, seu pai influenciou profundamente a sua decisão de frequentar cursos regulares de Humanidades. Nos quais atingiu um elevado grau de cultura literária que lhe permitiu prosseguir o caminho das Letras.

3-Biografia do autor

A obra Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett foi escrita na época do Romantismo (movimento cultural que surgiu na Europa e nos Estados Unidos da América na segunda metade do século XVIII). Em Portugal foi um período marcado pela Guerra Civil entre Liberalistas e Absolutistas.

4-Contexto histórico-literário: o que se passou naquela época e o porquê de o autor ter escrito a obra naquele ano

O Romantismo foi um movimento artístico e cultural que se afirmou no século XIX. Este movimento valoriza o individuo, a subjetividade, a liberdade de expressão e deu um grande impulso aos movimentos nacionais. O Romantismo manifestou-se em vários setores: literatura; música e em outros movimentos artísticos.

5-Romantismo-corrente literária

Caracteriza-se por fortes emoções e sentimentos exagerados,a emoção, o indivíduo, a subjetividade e a espontaneidade. Exalta a liberdade de expressão, dos sentimentos e a apologia dos movimentos nacionais. Seus autores valorizam a liberdade e expressam sentimento nacionalista.

6-Como se caracteriza a literatura do romantismo

O Romantismo surgiu no contexto revolucionário europeu em que as ideias de liberdade e de igualdade foram abraçadas por muitos artistas e intelectuais, nos finais do século XVIII e princípio do século XIX. ste movimento condenava toda a limitação à liberdade, opondo-se claramente ao absolutismo e à sociedade tradicional.

7-Como se manifestou o romantismo na literatura em portugal

Grande impulsionador do teatro romantico em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.

8-Papel de Almeida Garret no teatro romantico

Gira em torno de D. Madalena de Vilhena, seu marido Manuel de Sousa Coutinho e a filha deles, Maria De Noronha.

9-A ação gira em torno de quem?

A história da peça aconte no fim do século XVI e início do século XVII, quando Portugal estava sob domínio da Espanha. Almeida Garrett escreveu a peça em 1843, no século XIX, durante o Romantismo. Ou seja, Frei Luís de Sousa (personagem) viveu no final do século XVI/início do XVII, enquanto Almeida Garrett escreveu a peça no século XIX.

10- Tempo de Frei Luis de Sousa VS época de Almeida Garret

Almeida Garrett recriou a história de Frei Luís de Sousa através de uma abordagem romântica e trágica, adaptando a vida real de Manuel de Sousa Coutinho para uma peça teatral intensa e carregada de emoção. Garrett transforma essa história em um drama familiar intenso, focando no sofrimento individual e no destino trágico dos personagens.

11- Como recriou Garret a história na ação

A célebre memória "Ao Conservatório Real" que acompanha a peça, Garrett define o drama como "a mais verdadeira expressão literária e artística da civilização do século", sobre a qual exerce, ao mesmo tempo, uma "poderosa influência".

12- Memória ao Conservatório Real

Madalena de Vilhena Uma mulher supersticiosa, perturbada e agitada. É uma personagem comandada pelo coração, obcecada pelo passado, teme o presente e vive aterrorizada com o futuro. Os temores prendem-se com o possível regresso de D. João ( palavras de Telmo que acredita no regresso de seu amo), a consequente separação de D. Manuel e a ilegitimidade da filha Maria, temendo também pelo agravamento de saúde da jovem.

13-Caracterização das personagens

Madalena de Vilhena Caracteriza-se pela emotividade, sensibilidade, medo, angústia, insegurança e culpa. É uma sofredora, que nutre um amor maior pela sua felicidade ao lado do seu amado, Manuel de Sousa Coutinho, apesar de ter uma preocupação permanente com a filha Maria. Ama mais o marido que a Pátria.

13-Caracterização das personagens

Manuel de Sousa Coutinho É um patriota, um português às direitas, forte, corajoso e decidido , bom marido e um pai estremoso. Segundo marido de D. Madalena, pai de Maria e irmão de Frei Jorge. Esta personagem evolui de uma atitude interior de força, coragem e segurança para um comportamento de medo, dor, sofrimento, insegurança e piedosa mentira no ato III, quando teme pela saúde da filha e pela sua condição social.

13-Caracterização das personagens

D. João de Portugal É apresentado como tendo sido "um honrado fidalgo e um valente cavaleiro" e cuja figura se destacavam "as nobres qualidades de alma, a grandeza e valentia de coração, e a fortaleza daquela vontade, serena, mas indomável". Primeiro marido de D. Madalena, desaparecido na batalha de Alcácer Quibir, sendo, portanto, um nobre cavaleiro.

13-Caracterização das personagens

D. João de Portugal D. João é uma figura simbólica representa o passado, a época gloriosa dos Descobrimentos, e, simultaneamente, representa o presente, a pátria morta e sem identidade na mão dos espanhóis. Está ausente, fisicamente, durante o I e o II atos da peça. No entanto, está sempre presente através da memória e palavras de Telmo, através dos diálogos e na consciência de Madalena, nas palavras de Manuel e na intuição de Maria.

13-Caracterização das personagens

D. Maria de Noronha D. Maria é filha única de D. Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho. Nobre, inteligente (precoce), é muito culta, intuitiva e perspicaz. Muito curiosa, quer saber tudo. É uma romântica. É nacionalista, idealista, sonhadora, fantasiosa, patriota, crente em agoiros e uma sebastianista como Telmo Pais.

13-Caracterização das personagens

D. Maria de Noronha D. Maria é a vítima inocente de toda a situação e acaba por morrer (tubercolose), tocada pela vergonha de se sentir filha ilegítima. O seu discurso final é uma crítica contundente às convenções sociais e religiosas. D. Maria simboliza a mulher-anjo dos românticos (fisicamente, é fraca e frágil; psicologicamente, é muito forte).

13-Caracterização das personagens

Telmo Pais Telmo Pais é o velho aio de D. João de Portugal e, quando começa a ação, leal servidor de D. Maria. É o confidente de Madalena, sendo também a voz da consciência, aproximando-se, assim, da função do coro na tragédia grega; e de Maria, sendo o elo de ligação entre as duas famílias (os dois maridos de Madalena). É a chama viva do passado que alimenta os terrores de Madalena.

13-Caracterização das personagens

Telmo Pais Telmo apresenta-se muito crítico, criando juízos de valor e, por isso, no final da peça, vive o dilema de escolher entre a lealdade a D. João e o amor a Maria, considerando a hipótese de mentir. É um sebastianista e sofre muito pela sua lealdade. No final, sente-se abandonado.

13-Caracterização das personagens

Frei Jorge Está presente no momento em que o Romeiro aparece. Perante o regresso de D. João de Portugal, aconselha o casal a professar como meio de consolo e de redenção.

13-Caracterização das personagens

Frei Jorge Apresenta-se como uma figura moderadora, que procura harmonizar o conflito, moderando os sentimentos trágicos. Acompanha sempre a família, sendo conciliador, pacificador e impondo uma certa racionalidade, procurando manter o equilíbrio no meio de uma família angustiada e desfeita.

14-Caracterização das personagens

D. Maria de Noronha D. Maria é filha única de D. Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho. Nobre, inteligente (precoce), é muito culta, intuitiva e perspicaz. Muito curiosa, quer saber tudo. É uma romântica. É nacionalista, idealista, sonhadora, fantasiosa, patriota, crente em agoiros e uma sebastianista como Telmo Pais.

13-Caracterização das personagens

Primeiro ato: Introdução dos personagens e do conflito. Segundo ato: Desenvolvimento do drama, com o agravamento das tensões. Terceiro ato: Desfecho trágico da história. A estrutura interna segue o padrão exposição-conflito-desenlace, apresentando personagens e contexto no início, conflitos ao longo do meio, e resolução no final através de morte e entrada na vida religiosa.

14-Estrutura Interna

A estrutura externa inclui texto dramático e didascálico em prosa dividido em atos e cenas.

14-Estrutura externa

Exposição Apresenta-se a família de D. Madalena de Vilhena, que se casou novamente com D. Manuel de Sousa Coutinho, acreditando que seu primeiro marido, D. João de Portugal, morreu na Batalha de Alcácer-Quibir. A filha do casal, Maria de Noronha, vive doente e fragilizada.

15-Resumo do Ato I

Conflito Surge a ameaça de que D. João de Portugal esteja vivo, o que coloca em questão a legitimidade do segundo casamento de D. Madalena e o futuro da família.

15-Resumo do Ato II

Desfecho (Ato III): D. João de Portugal retorna como um mendigo disfarçado, e o peso das circunstâncias leva ao colapso emocional e à tragédia final: D. Manuel de Sousa torna-se Frei Luís de Sousa, enquanto Madalena entra para um convento, e Maria morre.

15-Resumo do Ato III

O sebastianismo é um tema central em Frei Luís de Sousa e é um reflexo de uma crença popular que surgiu após a morte de D. Sebastião, rei de Portugal, na batalha de Alcácer-Quibir (1578). Muitos acreditaram que D. Sebastião não estava realmente morto e que retornaria para salvar Portugal de suas dificuldades políticas e econômicas.

16-O sebastianismo em frei luis de sousa, o que é? como apareceu?

Em Frei Luís de Sousa, o sebastianismo está representado principalmente pela figura do personagem D. João de Portugal, que se acredita ter morrido na batalha de Alcácer-Quibir. Sua aparição no final da peça é simbolicamente ligada ao mito de D. Sebastião: ele retorna, mas, como o rei, chega em um momento de desespero, trazendo mais tragédia do que esperança.

16- Como o Sebastianismo aparece em Frei Luís de Sousa?

A dimensão trágica em Frei Luís de Sousa se refere ao facto de que os personagens enfrentam situações em que suas ações e decisões são inevitavelmente condenadas a um fim doloroso. As personagens principais estão presas a um destino trágico, em grande parte fora de seu controle, e suas escolhas, por mais que busquem a redenção ou o alívio, acabam apenas aprofundando o sofrimento.

17-Dimensão tragica em Frei Luis de Sousa o que é como é retratada

Conflito entre amor e dever. D. Madalena de Vilhena vive um conflito interno devastador. Ela acredita que seu primeiro marido, D. João de Portugal, morreu na Batalha de Alcácer-Quibir, e por isso se casou novamente com D. Manuel de Sousa. Quando ela descobre que D. João está vivo, seu amor pelo primeiro marido e seu dever para com o segundo colidem, criando uma tensão impossível de resolver sem sofrimento.

17-Dimensão tragica- Como é retratada?

O destino trágico de D. Manuel de Sousa: D. Manuel, o marido de Madalena, também vive um destino trágico. Ele não pode escapar do peso da honra e da moralidade, e sua decisão de se tornar Frei Luís de Sousa, renunciando a todos os laços familiares e sociais, é uma forma de sacrifício que o leva à solidão e ao arrependimento.

17-Dimensão tragica- Como é retratada?

A morte e o sofrimento psicológico: O personagem de Maria de Noronha, filha de D. Madalena e D. Manuel, também sofre de uma maneira trágica. Ela vive em uma constante fragilidade emocional e física, vítima das circunstâncias familiares e do peso da honra e do segredo. Sua morte no final da peça é a consumação da tragédia familiar, representando o fim de uma linhagem marcada pelo sofrimento e pela impossibilidade de reencontrar a felicidade.

17- Dimensão tragica- Como é retratada?

O retorno de D. João de Portugal: O regresso de D. João, que se acreditava morto, também traz uma dimensão trágica à peça. Sua presença reforça a ideia de que, mesmo com a esperança de um futuro melhor, os personagens estão fadados a um destino irreversível e doloroso.

17- Dimensão tragica- Como é retratada?

Morte Social: A perda da identidade e do papel de Maria dentro da família e da sociedade, causada pela desilusão e pelo conflito familiar. Morte Física: A morte real de Maria, que simboliza o fim da linhagem e o desfecho trágico da peça.

18-Maria de noronha Morte social e morte fisica

Metáforas:"O amor é um fogo que consome a alma." Antítese: Exemplo:"Viver sem amor, ou amar sem viver." Personificação:Exemplo:"A dor, com suas mãos frias, apertou meu coração."

19-Recursos expressivos mais usados na obra