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Transcript

Filipa ; Inês ; Lara 12ºB

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Maquinaria das emoções

  • Constituição do cérebro ( funções simples e complexas)
  • Fatores da evolução do cérebro
  • Relação do cérebro com a alimentação
  • A sociabilidade do cérebro
  • Alterações climáticas e o cérebro
  • Inteligência
  • Relação entre o cérebro e as emoções

Síntese

O nome do episódio, “Maquinaria das emoções” relaciona-se perfeitamente com o tema abordado, visto que o nosso cérebro é a “maquinaria” que controla todo o nosso corpo, e no episódio é relatado como a nossa máquina funciona e a sua relação com as emoções.

Título do episódio

O que distingue o cérebro humano do cérebro dos não-primatas?

O homo sapiens sapiens é uma pequena ramificação na árvore geneológica dos primatas, descendente dos mesmos, que devido a determinados fatores , evoluiu de maneira diferente transformando-se num ser racional.Se compararmos o cérebro de um não-primata com o de um primata de mesmo volume, o deste último possui muito mais neurônios, quase dez vezes mais, por isso suspeita-se que esta seja a razão que distingue o cérebro dos primatas dos demais.

O que distingue o cérebro humano do cérebro dos não-primatas?

Se analisarmos o nosso cérebro em comparação com o cérebro de um elefante, fica evidente que este último apresenta tamanho muito significativo em relação ao humano, cerca de duas vezes maior. Verificamos que o córtex cerebral destes indivíduos opõem-se ao esperado. Como seria de se prever, visto que o elefante tem um córtex cerebral cerca de duas vezes superior ao córtex do ser humano, seria de esperar que este apresentasse mais neurónios, porém, essa suposição não corresponde à realidade. Apesar do córtex humano apresentar um tamanho inferior, este tem cerca de três vezes mais neurónios do que o córtex do elefante.

O que é que controla tudo aquilo que fazemos e pensamos?

O cérebro humano é um órgão complexo que funciona como o nosso software. O cérebro é o centro de controle do corpo, que envia mensagens ao longo das fibras nervosas. Este é dividido em duas metades, os hemisférios cerebrais direito e esquerdo. Os hemisférios cerebrais controlam o movimento, o pensamento, a memória, as emoções, os sentidos e a fala.

é responsável pela capacidade de raciocinar, pensar e ter consciência lógica e está localizado no lobo frontal.

3- neocórtex

surgiu a partir do cérebro do reptiliano e é a estrutura responsável pelo aparecimento das emoções.

2- límbico

o cérebro reptiliano está localizado nas estruturas mais profundas e é responsável pelas funções mais básicas como a reação aos estímulos do ambiente.

As 3 ETAPAS DA EVOLUÇÃO DO CÉREBRO

1- reptiliano

A verdadeira inteligência é a capacidade de ver o futuro, ter a capacidade de reconhecer numa situação algo positivo, vantajoso ou perigoso e de o evitar. O neocórtex é a zona do cérebro humano mais evoluída e foi extremamente preparado e otimizado para prever, atribuir significados, entre outras capacidades características do ser humano. Assim sendo, o neocórtex está na base do auge da evolução cerebral. Por exemplo, a força Aérea nos Estados Unidos fez uma experiência, queriam saber se as pessoas fossem alvejadas nas linhas inimigas seriam inteligentes o suficiente para descobrir que as pessoas que tinham maior QI, tinham de certa forma, a menor capacidade para imaginar novos cenários de fuga e as pessoas com o QI mais baixo, eram muito mais imaginativas e conseguiam conhecer todos os tipos de cenários malucos para escapar.

o QUE É A INTELIGÊNCIA

O aparecimento do fogo permitiu também que os seres humanos diminuíssem o tempo que passavam a comer, o que os permitiu focar noutras atividades, como o desenvolvimento da fala. Se não cozinhamos os alimentos, teríamos de passar 9 horas a comer para conseguir ter a energia suficiente para alimentar o cérebro, não deixando tempo para outras atividades, não desenvolvendo a cultura ou aptidões manuais.

Isto deveu-se ao facto de termos mudado a nossa alimentação, passando de herbívoros (frutas, raízes e outros vegetais) a carnívoros (caça, pesca e coleta de marisco) mas o pico do seu crescimento está relacionado com o aparecimento do fogo, há 150000 anos atrás, o que permitiu a cozedura dos alimentos e que aumentou significativamente o seu rendimento calórico.

O que esteve na base da grande mudança do cérebro?

Qual o “problema” destes avanços? : a mesma maneira de cozinhar e transformar os alimentos ou seja, as mesmas evoluções que levaram a evolução do nosso cérebro, pois resolviam o problema de insuficiência de número de calorias dos alimentos, agora criam um novo problema: fazem com que tenhamos demasiados calorias a nossa disposição. Vivemos numa sociedade de excessos, e com o aparecimento das alterações climáticas e devido ao elevado número de obesos, vemo-nos “obrigados” a regressar a uma alimentação mais vegetariana, o que pode ser considerado uma inversão de sentido na evolução e que pode ter consequências a longo prazo.

Quanta energia consome o cérebro? : o cérebro humano sozinho consome cerca de 20 a 25% de toda a energia que adquirimos dos alimentos num dia ou seja, cerca de 500 calorias das 2500 que consumimos, em média, por dia, o que é um custo energético muito alto. A criatividade é aquilo que requere mais energia e leva a maior fadiga cerebral, já atividades rotineiras consomem menos

O que esteve na base da grande mudança do cérebro?

Relação cérebro- emoções

Segundo Damásio, a emoção é “um conjunto de reações corporais, automáticas e inconscientes, face a determinados estímulos provenientes do meio onde estamos inseridos”. As emoções acompanham-nos desde o início dos tempos e a maior parte dos dias nem sentimos o impacto que elas têm diariamente, nas decisões que tomamos, o que dizemos e como reagimos a situações.

"O cérebro passa a maior parte do tempo a fazer previsões do que vai acontecer a seguir, a fim de o manter vivo e saudável. Fora dessa tempestade de previsões, as emoções emergem. " Lisa Feldman Barret.

Relação cérebro- emoções

O nosso cérebro está constantemente a processar e a integrar informações sensoriais do ambiente para fazer previsões sobre o que vai acontecer a seguir. Estas previsões permitem-nos preparar e responder a potenciais ameaças, oportunidades ou recompensas no nosso meio envolvente. No entanto, as previsões do cérebro podem não corresponder ao resultado real, levando a emoções que podem não ser apropriadas para a situação. Por exemplo, se o cérebro prevê uma ameaça que acaba por se revelar inofensiva, a emoção do medo pode persistir mesmo quando já não é necessária.

O mais habitual é que se atribua a razão ao cérebro e as emoções ao coração, porém hoje sabe-se que é no cérebro que se localiza a poderosa maquinaria das emoções responsável por nos indicar qual será o caminho a seguir e qual evitar. "A ideia de que o cérebro está numa constante batalha entre a emoção e a razão é um mito. " A verdade é que não é assim que o cérebro é estruturado e funciona, pois, mesmo nos momentos mais racionais, o cérebro ainda está a tentar perceber o que se passa dentro do corpo e ainda estamos a experienciar as consequências disso. Não seria possível termos chegado à inteligência cognitiva se antes não tivesse havido inteligência emocional, que permitiu o verdadeiro desenvolvimento. Os seres humanos são animais primeiramente emocionais e as estruturas que processam as emoções já são maduras à nascença.

Razãao ou Emoção ?

O afeto também é importante para o desenvolvimento do cérebro. Pesquisas mostram que as interações afetuosas podem ter um efeito positivo no desenvolvimento do cérebro, especialmente em áreas que são importantes para a regulação emocional e social. Por outro lado, a falta de afeto e interações negativas podem ter um efeito prejudicial no desenvolvimento cerebral e emocional da criança.

Será o afeto fundamental para nosso crescimento ?

No entanto, é verdade que emoções intensas, incluindo o amor, podem afetar o corpo e a saúde de uma pessoa de várias maneiras. Por exemplo, quando uma pessoa está profundamente apaixonada, pode experimentar um aumento na produção de hormônios do estresse, como a adrenalina, que pode aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial. Além disso, o amor não correspondido ou a perda de um ente querido podem levar a sintomas de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático, que podem ter consequências graves para a saúde física e mental. A hormona prolactina (hormona calmante e tranquilizante) é libertada, com o objetivo de impedir que nos sintamos ainda pior do que já sentimos. Em alguns casos extremos, a angústia emocional pode levar a comportamentos autodestrutivos, como o suicídio. Resumindo, embora a "morte por amor" não seja uma condição médica reconhecida, emoções intensas e traumáticas podem ter impactos significativos na saúde física e mental de uma pessoa. É importante buscar apoio emocional e atendimento médico adequado se estiver enfrentando dificuldades emocionais.

É possível morrer de amor?

Por vezes ao que as pessoas chamam de "sexto sentido" é na verdade a sua intuição, que é a capacidade do cérebro que permite tentar adivinhar o que pode vir a acontecer no futuro.O cérebro passa a maior parte do tempo a fazer previsões do que pode vir a acontecer, a fim de se manter vivo e saudável.

Sexto sentido ou intuição?

-explica o que é o neocórtex cerebral.

- o cérebro é quem nos comanda e permite ver, ouvir, etc

- reflete sobre a complexidade do nosso cérebro face a outras espécies.

- faz a comparação do cérebro dos primatas e dos não primatas; - revela a importancia da alimentação no nosso desenvolvimento; - reflete sobre a importancia do apoio entre seres humanos devido ao nosso maior tempo de vida

INTERVENIENTES

Alcino Silva

Henry Markram

Suzana Herculano-Houzel:

James McGauch

- reflete que, ao experienciarmos diferentes sensações, são ativadas diferentes hormonas.

Daniel Levitin

Michio Kaku

- importância da imaginação- o cérebro passou por três fases de evolução- inteligência está ligada com a previsão do futuro

  • O cérebro gere um orçamento para o nosso corpo que ajuda a otimizar os recursos mais importantes para o mesmo (oxigénio);
  • A razão pela qual nós pensamos, ouvimos e por ai adiante é porque isso facilita o cérebro na gestão deste orçamento do corpo

Alexandre Castro Caldas

  • Se a cabeça do feto continuasse a crescer não passava no canal ósseo;
  • A criatividade gasta muito mais energia;
  • Descendemos dos primatas e devido à sua evolução existiu uma modificação no organismo.
  • A escala do cérebro humano está ajustado à escala do corpo humano;
  • Aquilo que conta não é o tamanho do cérebro são as redes nervosas;
  • Sistema nervoso foi a última fase da história da vida;
  • A nossa capacidade de sobrevivência provem do consumo de produtos energéticos.

Lisa Feldman Barret

António Damásio

Daniel Levitin (Neurocientista e Músico na Universidade McGill)

Michio Kaku (Físico teórico no City College of New York);

Pedro Cabral (Neurologista Pediátrico e Coordenador do Centro de Referência de Epilepsia Refratária de Lisboa)

Alexandre Castro Caldas (Neurologista na Universidade Católica Portuguesa e Diretor do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade do Minho)

Lisa Feldman Barrett (Psicóloga na Universidade do Nordeste, na Escola de Medicina de Harvard e no Massachusetts General Hospital)

Henry Markram (Neurocientista e Diretor do Blue Brain Project)

Oradores e respetivas unidades de investigação

António Damásio (Neurocientista na Universidade do Sul da Califórnia e Diretor do Brain and Creativity Institute USC);

"A evolução da compreensão sobre as complexidades do cérebro humano."

Frase que resume o episódio:

Filipa ; Inês ; Lara 12ºB

Maquinaria das emoções