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Transcript

Microscopia eletrónica

EstágiO

Visão geral das atividades

Como foi possível observar pelos outros trabalhos que compõem este portefólio, ao longo do estágio foram realizadas as seguintes atividades: - Receção e processamento de amostras - a fresco (amostra A) e em bloco de parafina (amostra B)- Inclusão dos fragmentos- Microtomia de semi-finos e ultra-finos- Contraste e visualização ao microscópio eletrónico

Resultados das atividades

Amostra A

  • Bom detalhe
  • Boa perservação de morfologia
  • Apresenta algumas estrias

Capilar com zonas mais densas (escuras) que são os eritrócitos

Podócito

Célula endotelial

Pedicelos

Resultados das atividades

Amostra B

  • Pouco detalhe
  • Distorção de morfologia
  • Apresenta algumas estrias e buracos no tecido
  • Durante a inclusão estes fragmentos eram mais quebradiços

Célula parietal

Núcleos nús

Morfologia pouco preservada

Buracos no tecido (pontos brancos)

Discussão dos resultados1,2

Com base na literatura existente, as amostras que foram submetidas ao processamento histológico e depois ao processamento da microscopia eletrónica, apresentam algumas diferenças entre si. Nas amostras que foram fixadas em formol e impregnadas em parafina pode ocorrer com maior facilidade: perda de material ou distorções artefactuais como observado neste caso, também foram descritas alterações principalmente em estruturas mais delicadas, nomeadamente na espessura da membrana basal - que fica mais fina. Por exemplo, em patologias como a nefropatia da membrana basal fina como a fixação com formalina afeta a espessura da membrana, o diagnóstico não pode ser realizado nessa amostra. No entanto, embora a utilidade de tecidos em parafina para ME seja limitada, a literatura conclui que quando não há disponibilidade de amostras fixadas em glutaraldeído apresenta-se como uma técnica alternativa. Apesar dos artefactos causados, pode ser útil para identificar alterações ultraestruturais renais, como depósitos eletrodensos na membrana basal e o grau de esbatimento dos pedicelos. Apesar das imagens apresentadas refletirem uma grande discrepância entre as duas amostras, as nossas grelhas que conseguimos observar ao microscópio, não tinham tanta perda de material e apesar de possuírem sim mais artefactos em relação às fixadas em glutaraldeído, parte da morfologia foi mantida. A má qualidade da amostra B que está presente na imagem apresentada, pode dever-se não só ao facto de ter sido submetida a 2 processamentos mas também pode ter sofrido mais autólise e por isso a qualidade diminuiu ainda mais, no entato não foi possivel obter mais informações acerca desta amostra.

1 - Shore I, Moss J. Electron microscopy in diagnostic renal pathology. Curr Diagn Pathol. 2002 Aug;8(4):207–15. 4. 2- Wang NS, Minassian H. The formaldehyde-fixed and paraffin-embedded tissues for diagnostic transmission electron microscopy: A retrospective and prospective study. Hum Pathol. 1987 Jul;18(7):715–27.

Resultados das atividades

Devido a alguns problemas com o microscópio eletrónico, não foi possível fotografar os cortes realizados durante o estágio. No entanto, conseguimos observá-los ao microscópio e verificámos que existe de facto uma diferença entre os dois tipos de amostra. A amostra retirada do bloco de parafina apresentava mais artefactos e perda de material. No entanto, os cortes tinham qualidade suficiente para serem realizados diagnósticos cujo alteração não é afetada pela fixação em formaldeído (Ex: depósitos na membrana basal). Nas imagens apresentadas de seguida (imagens de arquivo), podemos observar algumas das diferenças que resultam da presença ou ausência do processamento histológico convencional.

Conclusão dos resultados

Conclui-se então, que a situação ideal para obter resultados de qualidade na microscopia eletrónica é a fixação em gluteraldeido apenas com o processamento da microscopia eletrónica. No entanto, por vezes é necessário recorrer aos blocos de parafina mas devemos sempre ter a noção das suas limitações.