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inclusiva- Maria Saragoça

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Created on November 19, 2024

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Docente: Ana Artur Discente: Maria Saragoça

À Descoberta da Educação Inclusiva

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Introdução:

O presente trabalho foi realizado no âmbito da Unidade Curricular Educação Inclusiva e Diferenciação Pedagógica, inserida no 1º semestre do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Segundo o que nos foi proposto, optei então por desenvolver 4 atividades que intitulei de “O que é a educação inclusiva?” , “Crianças com necessidades específicas dentro ou fora da sala?”, “Aprendizagem cooperativa” e, por fim, “visita a Torres Vedras”. Todas estas atividades correspondem com os objetivos da UC (clicar aqui) , como podemos observar:-Primeira atividade: 1,2,3,4,6 e 7; -Segunda atividade: 1,3,4,5,6 e 7; -Terceira atividade:1,3,4,5,6 e 7; -Quarta atividade: 2,3,4,5,6 e 7; Decidi realizar este trabalho em formato de Scape Room onde cada “sala” tem um desafio que temos de responder, neste caso seria o produto final com todos estes já respondidos. Ao responder a cada atividade recebemos uma pista onde, na última casa o desafio é juntá-las e realizar uma frase com todas as palavras recolhidas. Por fim, ao longo do trabalho procuro apresentar reflexão e exemplos práticos acompanhados de fotos, vídeos, padlets para que seja percetível a minha resposta à questão e as minhas reflexões.

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Missão Nº1

O que é a educação inclusiva?

Missão Nº2

Crianças com necessidades especificas dentro ou fora da sala?

Missão Nº3

Aprendizagem Cooperativa

Missão Nº4

Visita a Torres Vedras

Missão Nº 5

Junta todas as pistas e forma uma palavra

Na primeira aula da Unidade Curricular de Educação Inclusiva e Diferenciação Pedagógica, a docente pediu-nos para que pensássemos em 3 palavras que associamos a educação inclusiva. Foi então que realizamos uma nuvem de palavras no Mentimeter e depois refletimos todos em conjunto as diversas palavras. Nesta nuvem de palavras temos como destaque a palavra “Igualdade”, seguido se de alguns exemplos tais como “Equidade”, “Adaptação”, “Para todos” e “Estratégias”. Desta forma, a partir da nuvem de palavras vou focar-me em perceber, analisar e refletir sobre o que é a educação inclusiva e qual a ligação da mesma com alguns exemplos do Menti. Para compreender melhor este conceito, de onde é que estas palavras surgem e como se associam à inclusão é necessário compreender primeiro, recorrendo a alguns autores e referenciais. Segundo a Unesco (2005), a inclusão define-se “como um processo de atender e de dar resposta à diversidade de necessidades de todos os alunos através de uma participação cada vez maior na aprendizagem (…) Isso envolve modificação de conteúdos, abordagens, estruturas e estratégias” (Pág.10) Já Freire (2008) defende que a inclusão “é um movimento educacional, mas também social e político que vem defender o direito de todos os indivíduos participarem, de uma forma consciente e responsável, na sociedade de que fazem parte, e de serem aceites e respeitados naquilo que os diferencia dos outros.” (Pág.5)

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Missão Nº1 - O que é a educação inclusiva?

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Olhando para a nuvem de palavras, observo muitos conceitos que poderia ter colocado lá. Porém na altura associei três (“Inclusão é para todos”, “Estratégia” e “Adaptação”) sem sequer refletir acerca do porquê. Neste momento, após uma pesquisa aprofundada de documentos como o Decreto-lei nº54/2018, Inclusão como participação social: diferentes perspectivas em análise e, por fim, as Orientações para a Inclusão (Unesco), sobre o domínio da inclusão, percebi o sentido e a importância que estas palavras, que escolhi, têm sobre a termo em estudo.

Desafio 1: Faz uma reflexão utilizando algumas palavras e fazendo correspondência com referênciais da educação inclusiva.

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Inicialmente escolhi a “adaptação” porque me fazia sentido adaptar tudo para que, por exemplo, as crianças de cadeiras de rodas conseguissem realizar a atividade. Mas, atualmente reflito e pergunto-me “Não fará mais sentido a palavra Flexibilidade?”. Esta que foi outra das palavras que aparecia na nuvem e agora, que aprofundei o tema e realizei várias leituras, é a que me faz mais sentido. Nós não temos de adaptar tudo apenas para aquela criança em específico, temos sim que ser flexíveis às necessidades de todas as crianças. Neste momento, compreendo que é muito mais interessante ter algo flexível que é comum a todas as crianças e que até mesmo eles próprios se adaptam do que apenas adaptar tudo para aquela criança, em específico, realizando assim várias aprendizagens. Um dos princípios orientadores para uma educação inclusiva, referido no decreto-lei nº54/2018, é mesmo esse, realizar uma gestão do currículo, dos espaços, dos materiais, dos tempos flexíveis. Só desta forma vou conseguir chegar a todas as crianças de forma a responder a cada necessidade. (decreto-lei nº54/2018) Na minha opinião,o que devo fazer é oferecer uma proposta ao grupo, como um todo, e estar disponível para ser flexível e atender às necessidades de cada um, de forma a que todos aprendam e participem. Ao longo desta proposta e, já conhecendo as necessidades do grupo, devo oferecer estratégias para que todos cheguem à aprendizagem, existindo tempos e formas de aprender distintas e flexíveis a cada criança. Em concordância com o que nos diz a Unesco (2005), devemos criar condições flexíveis às diversidades de cada criança.

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Adaptabilidade:

Quando escolhi esta palavra pensei nas várias estratégias que posso oferecer às crianças para que estas, tal como mencionei anteriormente, cheguem à aprendizagem de várias maneiras. Estas estratégias são meios que fornecemos às crianças para que elas consigam produzir e explicitar o seu conhecimento. Para mim, é fundamental que numa sala com tantas crianças diferentes sejam implementadas estratégias pedagógicas variadas, isto porque cada criança tem necessidades e tempos diferentes de aprendizagem. Desta forma, todos os alunos beneficiam destas melhorias visto que, tudo se torna mais flexível, dinâmico e significativo para a criança. Tal como menciona o decreto-lei nº54/2018, “cabe a cada escola definir o processo no qual identifica as barreiras à aprendizagem com que o aluno se confronta, apostando na diversidade de estratégias para as ultrapassar, de modo a assegurar que cada aluno tenha acesso ao currículo e às aprendizagens, levando todos e cada um ao limite das suas potencialidades”. Desta forma, consigo realizar uma ligação com a primeira aula teórico-prática quando a docente questionou quais os nossos conhecimentos prévios acerca da palavra “estratégias”. A esta questão a colega Constança respondeu “são metodologias utilizadas de forma a integrar todas as crianças, quer na adaptação de materiais, contextos e flexibilidade na organização” e assim continuamos a refletir acerca desta questão.

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Estratégias:

Educação para Todos:

A inclusão para todos é ainda um “desafio” que permanece na vida da sociedade e, muitas das vezes, é esquecida. Todas as pessoas têm uma necessidade, pois elas são diferentes. As crianças aprendem de maneiras distintas, desta forma, a inclusão é para todas as crianças, independentemente das suas necessidades. A inclusão é para todos, no sentido em que devemos compreender que não só as crianças com necessidades específicas têm necessidades. Assim, devemos adaptar as metodologias que usamos, o ambiente educativo e os materiais para que estes sejam flexíveis para todos e não existir diferenças para aquele grupo de crianças. Tal como nos mencionaram as nossas colegas (Joana, Maria, Mariana e Maria) durante a aula enquanto apresentavam o seu trabalho da declaração de Salamanca, todas as crianças devem ter o direito à educação, incluindo as crianças com necessidades específicas. Desta forma, e em concordância com as minhas colegas e com o documento referido, tal como mencionei nas duas palavras anteriores, a educação deve ser flexível segundo as características e os interesses de cada criança e as escolas devem ser inclusivas, promovendo assim uma sociedade inclusiva.

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A inclusão, tal como referi na primeira atividade, deve garantir que todas as crianças tenham o direito, independente das suas necessidades, estratégias e tempos, de aprender juntas em qualquer que seja o contexto. Tal como refere Silva et al. (2016), para que exista uma educação inclusiva devem ser adotadas práticas pedagógicas diferenciadas para que, desta forma, respondam às características de cada criança e apoiem as suas aprendizagens e progressos. Por essa razão, todos os educadores e professores titulares devem ser flexíveis a cada criança e ao ritmo de cada uma, e não permitir que as mesmas só porque têm necessidades específicas sejam levadas para fora da sala. Corrêa, (2018) citado por Bonança et al., (2023) refere isso mesmo, ao longo da história da educação, as crianças com necessidades específicas aprendiam em salas separadas sem possibilidade de integração com os restantes colegas. Pessoalmente não concordo com este método, acho que todas as crianças têm espaço dentro da sua sala e é nela que as mesmas devem desenvolver as suas capacidades e aprendizagens, em conjunto com todas as outras crianças. Cabe ao educador e/ou professor, em conjunto com todas as crianças, utilizar a diferenciação pedagógica como forma de aprendizagem. Em aula refletimos sobre isso mesmo e, em concordância com Artur, (2024) “todos os estudantes têm de frequentar a sala de aula comum juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.” Pois, penso que uma escola inclusiva tem de respeitar todas as crianças e deve oferecer as mesmas oportunidades a todos, não retirando nenhuma criança desta equação. A Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, refere numa entrevista isto mesmo, as crianças com necessidades específicas devem sim fazer parte das aulas regulares e não serem excluídas ou retiradas das salas para realizarem coisas que podem e devem fazer lá.

Missão Nº2 - Crianças com necessidades específicas dentro ou fora da sala? Isso é inclusão?

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Não concordo com o retirar de uma criança da sala a que lhe pertence para uma sala ou um espaço onde vai desenvolver aprendizagens com um professor de apoio. Esta reflexão surge de uma nota de uma situação que vivi quando era aluna do primeiro ciclo. Durante o meu percurso escolar tive uma amiga, de origem portuguesa, que me acompanhou desde o primeiro ano até ao 12º ano. Esta rapariga foi diagnosticada com um distúrbio de aprendizagem (Dislexia), ela trocava algumas letras, o que fazia com que a mesma cometesse muitos erros a nível da escrita e tivesse dificuldades a nível da leitura. Como ela existiam mais 2|3 colegas com necessidades específicas distintas. Acontece que este grupo de alunos em quase todas as sessões de português eram removidos da sala e iam para um espaço à porta da sala “aprender português”. A certa altura a minha colega já se sentia excluída do grupo da turma, isolava-se, não tinha confiança em si e sempre que existiam sessões de português já aguardava a professora de apoio pois dizia que não era capaz de ler sem a ajuda da mesma. Hoje em dia reflito acerca desta situação e não a entendo… Este retirar da sala estava a fazer com que a minha colega se sentisse desmotivada e em vez de ajudar, esta situação só piorava as suas aprendizagens. Pergunto-me porque é que era apenas em português que ela era retirada da sala? Isto se também lia e escrevia das sessões das restantes unidades curriculares. Nesta prática devia ter sido integrada a diferenciação pedagógica de forma a ajudar a turma no seu todo com várias estratégias de aprendizagem. Assim, a minha posição é que esta ação não está de acordo com o que nos diz a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994): o princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresente.” Foi importante reviver esta situação para que pudesse refletir e perceber o que é que eu, enquanto educador e/ou professora faria.

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Desafio 2: Está uma criança com necessidades a ser removida da sala para obter outro “tipo” de aprendizagem, qual é a tua opinião?

Educação

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Esta atividade vai focar-se na aprendizagem cooperativa, no que observei e realizei durante a minha prática pedagógica em primeiro ciclo e, por fim, no padlet que realizámos na aula acerca deste mesmo tema. Em concordância com o que nos refere o Servicio de Innovación Educativa. (2008), a aprendizagem cooperativa é um método de trabalho em equipa entre as crianças. Este inclui várias formas dos alunos trabalharem todos juntos para a realização de determinados objetivos que são comuns a todos, os que constituem o grupo de trabalho. Este ainda refere que quando as crianças trabalham em pequenos grupos adquirem aprendizagens significativas e benéficas atingindo objetivos comuns ao seu grupo. Segundo Johnson & Johnson (1991), citados pelo Servicio de Innovación Educativa. (2008), estes referem que para além das crianças atingirem os objetivos com esta aprendizagem cooperativa, estes adquirem aprendizagens próprias e desenvolvem interações e comunicações com os restantes membros. Para mim, as aprendizagens são adquiridas de uma maneira mais significativa através da aprendizagem cooperativa, ainda que todos os outros métodos sejam também importantes e não descartáveis. Tal como referem as minhas colegas Ana Matos, Ana Carvalho, Ana Goulart e Maria Pires, no seu trabalho situado no padlet, as crianças através da aprendizagem cooperativa “têm a oportunidade de desenvolver uma aprendizagem a nível pessoal e a nível académico.”. Para além destas competências, as crianças desenvolvem-se também a nível social na medida em que, por exemplo, crianças com necessidades específicas são integradas e têm a sua palavra dentro daquele grupo. Desta forma, integro uma citação utilizada pelas minhas colegas Joana, Mariana e Maria Lourenço no seu comentário do padlet onde complementa o exemplo que acima referi, de que as crianças com necessidades específicas “Devem ter a possibilidade de beneficiar do trabalho e da interação com outras crianças que, presumivelmente, têm mais facilidade em aprender“ Por fim, realçar também que Servicio de Innovación Educativa. (2008), diz-nos que todo este trabalho cooperativo realizado pelas crianças e as suas vantagens vai conseguir-se observar nos resultados obtidos pelo grupo.

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Missão Nº3 - Aprendizagem Cooperativa

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A aprendizagem cooperativa oferece várias vantagens às crianças, assim como refere a UNESCO. (1999), “não podemos ter sucesso sem os outros”, esta é a vantagem principal que retiro acerca da aprendizagem cooperativa. O trabalho de grupo oferece às crianças capacidades sociais, bases para que estas consigam integrar-se e viver em sociedade. A título de exemplo, na prática pedagógica em primeiro ciclo reparei que as crianças não trabalhavam em grupo e mesmo a disposição da sala não era a mais adequada para este trabalho o que levava a que muitas vezes algumas crianças não participassem na aula. Assim, decidi mudar este aspecto durante a minha semana de intervenção. Pedi para que as crianças se agrupassem em 3 grupos para realizar-mos a interpretação de um poema através das expressões. Todos os grupos tiveram algum tempo para discutirem ideias e organizar a sua apresentação e o resultado foi três interpretações completamente diferentes e com materiais diferentes que demonstraram muito bem a mensagem que o poema queria transmitir. As crianças ao trabalharem cooperativamente conseguiram ter todas voz num resultado final que tinha um pouco de cada criança. (fotografias no próximo slide) É, para mim, nestes momentos de aprendizagem cooperativa que os alunos se conhecem uns aos outros, criando empatia e respeito pelas ideias e sugestões dos colegas onde o ambiente é positivo e proporciona um maior respeito pelo outro e pelas suas diferenças, que são outra das grandes vantagens desta abordagem.

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Desafio Nº3 - Qual é a principal vantagem da aprendizagem cooperativa?

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No dia 25 de novembro visitamos duas escolas em Torres Vedras, a escola do Ramalhal e a de São Pedro da Cadeira. Desta forma, decidi utilizar esta visita de estudo para refletir se de facto este é um local inclusivo ou não de acordo com todas as aprendizagens que já adquiri e de alguns referenciais da educação inclusiva. As escolas contêm espaços amplos e preocupam-se muito com o brincar. A escola de São Pedro da Cadeira conta com um espaço exterior e um pinhal que são locais amplos para que as crianças desenvolvam projetos, brinquem e aprendam fora da sala de aula. Para além disto, estas contam com a presença de vários projetos, onde destaco dois, que nos foram apresentados no dia da visita, O Rei Manda…Brincar e Um Dó Li Tá. Estes foram um dos principais motivos que nos levaram à visita destas duas escolas. Os projetos referidos focam-se na criança e numa forma de promover o brincar, que atualmente pouco vemos. A visita decorreu em dois locais distintos, como referi, onde estes projetos estão a ser desenvolvidos, a primeira parte ocorreu na escola de São Pedro da Cadeira, e a seguinte já na escola do Ramalhal. Fomos acompanhadas durante a visita a ambos os locais por duas das principais impulsionadoras deste projeto, no fundo , para que nos pudessem ir explicando os princípios e objetivos do mesmo e para nos guiarem pelas atividades que estavam a ser desenvolvidas naquele momento e por um representante responsável da parte da educação. Estes projetos têm como “objetivo principal permitir que as crianças explorem os objetos e materiais que encontram de forma livre e espontânea.” (O Rei manda… Brincar, s.d.)

Desafio 4: As escolas de torres vedras estão devidamente equipadas e preparadas para receber todo o tipo de crianças?

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Mas afinal que práticas inclusivas consigo observar? Ao longo da visita foi-nos possível observar um grupo de crianças a brincar no Pinhal e alguns grupos de idades heterogéneas a brincar na parte exterior da escola do Ramalhal. Enquanto observávamos toda esta ação, as guias da nossa visita, iam nos explicando como funcionavam as rotinas destes grupos de crianças, as salas, o tipo de brincadeiras que era costume observarem.... Ao longo da sua explicação foi-nos possível então ir apresentando as nossas questões relativas à aplicação de práticas inclusivas. Vou focar esta reflexão apenas na escola de São Pedro da Cadeira e nas crianças com mobilidade reduzida. Comecei por questionar se as escadas que se apresentavam à entrada eram o único meio de locomoção até ao primeiro andar, isto porque crianças com mobilidade reduzida podem ter dificuldades ou nem sequer conseguir subi-las. Ao que me foi respondido que existia sim um elevador que transportava estas crianças para o primeiro andar. Uma sugestão para esta situação seria também colocar um suporte elevatório portátil para que as crianças possam subir todas aquelas escadas sendo elas flexíveis a todas as crianças.

Desafio 4: As escolas de torres vedras estão devidamente equipadas e preparadas para receber todo o tipo de crianças?

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"Nesse sentido, a utilização de produtos de apoio em contexto escolar constitui-se como um fator determinante para a inclusão e o sucesso educativo, permitindo minimizar ou eliminar barreiras no que respeita ao acesso ao currículo e à participação na vida escolar." (Pereira, F. (Coord.) 2018.)

De seguida, quero mencionar mais uma vez os espaços ao ar livre. Nestes locais é onde os projetos se desenvolvem e, a meu ver, não permitem a mobilidade de uma criança em cadeira de rodas. Isto devido ao tipo de pavimento e as distâncias que são necessárias percorrer, por exemplo entre a escola e o local das atividades físicas no pinhal e mesmo entre os outros espaços do pinhal. Outra coisa que observei foi que, grande parte das atividades físicas realizadas nestes espaços, como subir às árvores, brincar com pneus ou brincar com paletes, não permitem qualquer tipo de adaptação para crianças nestes mesmos casos. Desta forma, proponho uma rampa realmente flexível a todas as crianças com o acompanhamento de um corrimão ou novamente um suporte elevatório portátil para que assim todas as crianças consigam descer o pinhal sem correr perigos de escorregar ou descer com alguma velocidade onde a criança não é capaz de controlar. Ainda na parte exterior, reparei na existência de um degrau ainda um pouco alto que dava acesso ao pavimento do pinhal. Assim como anteriormente, reflito se este degrau seria flexível para as crianças com mobilidade reduzida. Desta forma, eu, enquanto docente, tentaria ao máximo que esse degrau se tornasse numa pequena rampa que dava continuidade para o pavimento do pinhal.

Desafio 4: As escolas de torres vedras estão devidamente equipadas e preparadas para receber todo o tipo de crianças?

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Por fim, referir um ponto positivo e um negativo, a nível da educação inclusiva nas aulas de surf. Quando uma das impulsionadoras destes projetos referiu e explicou como eram dadas as sessões de surf, surgiu-me uma questão: “Como é que crianças com necessidades específicas realizam estas sessões?” Ao que me foi respondido que existia uma criança com perturbação do espectro do autismo que frequentava estas aulas e ficava mais calma quando entrava no mar. Esta criança tinha o apoio dos professores de surf que estavam alertados para esta situação mas, e as crianças com mobilidade reduzida? Como fazem as sessões de surf? O que nos foi respondido é que não existia nenhuma criança nessa situação então não nos souberam explicar, o que achei um ponto negativo nestas práticas. Desta forma, de acordo com o terceiro princípio orientador referido no Decreto-Lei 54/2018, todas as crianças têm o direito a participar e a ter acesso aos mesmos contextos educativos. Assim, implementava neste local e neste contexto de aprendizagem não apenas práticas inclusivas como também o saber acerca das mesmas e como responder a questões como esta. Posto isto, esta visita foi bastante importante e esclarecedora na medida em que fui com um olhar enriquecido pelas aulas desta unidade curricular perceber o que podia melhorar nesta escola, para que esta seja acessível a todas as crianças. Com tudo isto que referi acima, posso concluir que não é uma escola que se reja por práticas inclusivas, ainda que em algumas situações possamos observar uma tentativa de estas serem implementadas, como por exemplo na existência do elevador para o primeiro andar e da rampa até à hora.

Desafio 4: As escolas de torres vedras estão devidamente equipadas e preparadas para receber todo o tipo de crianças?

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Uma Educação Para Todos!

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A realização deste trabalho proporcionou-me uma compreensão mais aprofundada do conceito de educação inclusiva e consegui perceber a sua importância na minha futura profissão. As partilhas em aula, os trabalhos realizados e esta reflexão ao longo destas 4 atividades fizeram-me ter uma visão mais fundamentada acerca da educação inclusiva e da diferenciação pedagógica. Ao realizar este trabalho o que foi mais complexo para mim e, consequentemente mais significativo, foi refletir sobre a atividade “crianças dentro ou fora da sala?”. Isto aconteceu enquanto eu era aluna, com uma amiga minha, e presenciei as consequências que a adoção deste método teve na minha colega a nível de autoestima, exclusão e a desmotivação para ir à escola. Esta é uma prática que sem dúvida não vou querer realizar ao longo da minha vida e vou ter sempre em conta que realizar uma educação inclusiva é ter todas as crianças na sala e não excluir nenhuma. Concluindo, acho que aprendi bastante ao realizar este Scape room, mobilizei os recursos que precisava desde vídeos, documentos, consegui também recorrer a vivências pessoais para complementar e ainda a práticas pedagógicas que presenciei e, no geral após realizar este trabalho acho que estou capaz de criar um ambiente inclusivo nas minhas futuras salas.

Conclusão:

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Referências Bibliográficas:

Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva. (2017). Instrumento de Autorreflexão para um Ambiente de Educação Pré-Escolar Inclusiva. (E. Björck-Åkesson, M. Kyriazopoulou, C. Giné e P. Bartolo, eds.). Odense, Dinamarca. Bonança, R., Madureira, C., & Lima, L. (2023). O desenho universal para a aprendizagem: Planear o ensino-aprendizagem-avaliação para uma escola mais inclusiva. Brazilian Journal of Education, Technology and Society, 16(2), 293–306. https://doi.org/10.14571/brajets.v16.n2.293-306 Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho da Presidência do Conselho de Ministros (2018). Diário da República: I Série, Nº 129. Lisboa, Portugal: https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EEspecial/dl_54_2018.pdf DGE. (2018). Questões sobre o Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho. Ministério da Educação. Lisboa, Portugal. Recuperado de: (https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EEspecial/faq_dln.54_ag2018.pdf) Freire, S. (2008). Um Olhar Sobre a Inclusão. Revista da Educação, XVI(1), 5-20. https://padlet.com/aartur/reflex-o-sobre-a-aprendizagem-cooperativa-s2434jdu6qlll6i5 -Padlet O Rei manda… Brincar. (s.d.). Câmara Municipal de Torres Vedras. Recuperado de: https://www.cm-tvedras.pt/educacao/eventos-e-projetos/o-rei-manda-brincar Pereira, F. (Coord.) (2018). Para Uma Educação Inclusiva – Manual de Apoio à Prática. Lisboa: Ministério da Educação/DGE

Referências Bibliográficas:

Artur.A (2024)- Do modelo clínico ao modelo centrado na ecologia da criança (apresentação em PowerPoint) Pujolàs, P. (2008).El aprendizaje cooperativo como recurso y como contenido. Revista Aula de Innovación Educativa, (170) Pujolàs, P., Riera, G., Pedragosa, O., & Soldevila, J. (2005-2006).Aprender juntos alumnos diferentes (I):El “qué” y el “cómo” del aprendizaje cooperativo en el aula. Servicio de Innovación Educativa. (2008). Aprendizaje cooperativo. Madrid,Espanha:Universidad Politécnica de Madrid. Silva, I. Marques, L. Mata, L. & Rosa, M. (2016). Orientações curriculares para a educação pré-escolar. Lisboa, Portugal: Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação UNESCO (1994). Declaração de Salamanca e Enquadramento da Ação na área das Necessidades Educativas Especiais. Paris, França: UNESCO / Ministério da Educação e Ciência (Espanha). UNESCO. (1999). Conjunto de materiais para a formação de professores: Necessidades especiais na sala de aula (pp. 124–139). Lisboa, Portugal:Editorial do Ministério da Educação UNESCO. (2005). Orientações para a Inclusão. Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

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