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Sobre mim

Tenho 19 anos , estudo na Universidade do Minho onde frequento o curso de Educação e este é o meu portefólio da Unidade Curricular de Teoria e Desenvolvimento Curricular onde partilho toda a coleção de trabalhos que desenvolvi na UC.A escolha deste curso recaiu mais num ato de desconhecimento que propriamente de conhecimento. Inicialmente nunca me imaginei num curso deste tipo, visto que nunca foi algo que me imaginei no futuro mas mais algo que acabou por surgir e que acabei por abraçar.

Olá, sou o Hugo

Currículo e Desenvolvimento curricular

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O que é um portefólio?

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Projetos Curriculares

• Trata-se de uma coleção de trabalhos e conquistas;
• Pode ser em formato fisíco ou, como neste caso, digital.

Para que serve?

• Destacar habilidades;
• Projetar a imagem com objetivo de conquistar empregos , clientes ou projetos;
• Refletir sobre a prória evolução;
• Validar as conquistas.

Um portefólio é uma “coleção intencional de trabalhos e reflexões, que documenta o desenvolvimento e a aprendizagem ao longo do tempo” (Barrett, 2007, p. 2). Ele serve como uma ferramenta para evidenciar a evolução de competências, permitindo tanto a autoavaliação como a avaliação por terceiros.Barrett, H. C. (2007). Researching electronic portfolios: A review of the literature. The International Journal of ePortfolio, 1(1), 1-16. http://www.theijep.com

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Currículo: Baseado no estudo do Livro "Currículo: Teoria e Práxis" de José Augusto Pacheco, vemos que definir um conceito certo de currículo é complicado. Podemos ter duas definições comuns que acabam por se contrapor; uma formal e outra informal. Na formal vemos o currículo como "um plano previamente planificado a partir de fins e finalidades", a outra vertente informal vemos o currículo como "um processo decorrente da aplicação do referido plano". (Pacheco, p. 16,2001). Autores como Tyler, Good, Belth, entre outros, viam o currículo como "um plano de estudos, ou um programa, muito estruturado e organizado na base de objetivos, conteúdos e atividades e de acordo com a natureza das disciplinas" (Pacheco, p. 16, 2001). Por fim uma outra definição para este tópico, para autores como Stenhouse, Gimero, Zabalza, entre outros, currículo passa por um "conjunto das experiências educativas vividas pelos alunos dentro do contexto escolar, ora como propósito bastante flexível que permanece aberto e dependente das condições da sua aplicação" (Pacheco, p. 17, 2001).Desenvolvimento curricular: O termo desenvolvimento curricular "é utilizado para expressar uma prática, dinâmica e complexa, que se processa em diversos momentos e em diferentes fases, de modo a formar um conjunto estruturado, integrando quatro componentes principais: justificação teórica, elaboração/planeamento, operacionalização e a avaliação" (Pacheco, p. 25, 2001).Para nós o desenvolvimento curricular engloba tudo aquilo que o aluno absorve em termos de conhecimento e evolui. Essa evolução acaba por ser contínua, dado que ao longo do tempo o aluno vai recebendo novas informações e adquirindo novos conhecimentos.Pesquisa realizada através do livro "Currículo: Teoria e Práxis" de José Augusto Pacheco.

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Dentro desta temática tivemos o prazer de assitir a uma apresentação realizada por Mário Assunção. Este realizou uma breve apresentação onde destaco a sua grande paixão pelo mundo do audiovisual e tudo o que o rodeia que foi algo bastante visivel durante toda a apresentação. O mesmo conseguiu cativar toda a turma devido à sua postura e à sua boa disposição como também ao envolver bastante a participação da mesma. O convidado começou por explicar o que é o audiovisual dando exemplos muito pertinentes durante a explicação. Depois de conseguir de forma breve explicar à turma afinal o que era o audiovisual e a sua ligação ao curso de educação mostrou , através de um vídeo , um exemplo de um audiovisual , uma curta metragem , realizado por ele e diversas pessoas envolvidas da Universidade do Minho. A gravação ocorreu no campus de Gualtar , o que foi algo interessante visto ser no mesmo espaço que estavamos a ter aulas. O vídeo retrata a situação das mulheres imigrantes que vêm para Portugal estudar e revela os profundos sacrifícios que enfrentam como o afastamento da família, dificuldades financeiras e o isolamento cultural. Estes desafios são amplificados pelo peso das expectativas sociais e de género, que muitas vezes condicionam as suas escolhas. Apesar disso, essas mulheres demonstram uma enorme resiliência, superando obstáculos para alcançar uma formação que lhes abre portas para novas oportunidades e maior autonomia. A curta retrata assim a experiência de estudar no estrangeiro que se transforma assim numa luta por emancipação e igualdade, exigindo maior apoio institucional e social.

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O diagrama compara a escola tradicional, influenciada pela Modernidade, com novas abordagens educacionais.A Modernidade trouxe uma estrutura rígida para a escola, focada na memorização e passividade dos alunos, refletindo os pilares econômicos, políticos, organizacionais e pessoais da época.As novas formas de ensino procuram superar essa rigidez, promovendo criatividade, autonomia, desenvolvimento de competências práticas, trabalho em grupo e envolvimento dos alunos.Essas mudanças visam formar indivíduos mais críticos, colaborativos e preparados para os desafios do século XXI, com maior senso de identidade e menos alienação.

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Teorias Curriculares

Projetos Curriculares

A expressão “O elevador social da educação em Portugal está avariado” ilustra bem as dificuldades que o sistema educativo enfrenta em cumprir a sua promessa de ser um motor de mobilidade social. Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, como a redução do abandono escolar precoce , 5,9% em 2022 segundo o Eurostat, a educação continua a reproduzir desigualdades em vez de as mitigar.Dados do PISA 2018 e do Conselho Nacional de Educação mostram que a origem socioeconómica é determinante no sucesso escolar, com alunos de contextos desfavorecidos a apresentar, em média, desempenhos significativamente inferiores aos seus pares mais favorecidos. Além disso, Portugal continua entre os países europeus com maiores níveis de desigualdade de rendimentos, um reflexo de que o sistema educativo ainda não é eficaz a promover a igualdade de oportunidades.Neste contexto, a autonomia e a flexibilidade curricular surgem como uma estratégia que, no papel, visa adaptar o ensino às necessidades específicas dos alunos e dos seus contextos. Contudo, a sua eficácia dependerá de uma implementação rigorosa, acompanhada por recursos adequados, formação docente e um apoio inequívoco às escolas mais vulneráveis.Em suma, a metáfora do “elevador social avariado” traduz bem a realidade de um sistema que, embora tenha registado avanços, ainda está longe de garantir que a educação cumpra o seu papel como motor de transformação social.

Conselho Nacional de Educação. (2021). Estado da Educação 2020. Recuperado de https://www.cnedu.pt Organisation for Economic Co-operation and Development. (2021). Education at a Glance 2021: OECD Indicators. Recuperado de https://www.oecd.org Organisation for Economic Co-operation and Development. (2018). PISA 2018 Results. Recuperado de https://www.oecd.org/pisa Eurostat. (2022). Early leavers from education and training. Recuperado de https://ec.europa.eu/eurostat World Inequality Lab. (2022). World Inequality Report 2022. Recuperado de https://wid.world

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Currículo Oculto (Debate)

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O debate na turma foi dos momentos que penso que mais impactou nesta UC. Descobriram se alguns talentos e algumas capacidades argumentativas características neste tipo de atividades por parte dos participantes que doutra forma não se descobririam. Se por um lado poderia ter criado algum atrito na dinâmica na turma na realidade foi completamente diferente , houve muito respeito por todos os grupos e pelos seus integrantes o que tornou a atividade extremamente enriquecedora.No meu caso fiquei no grupo que defendia a proibição da utilização dos telemóveis na escola , que apesar de não ser algo que defenda a cem por cento tentei ao máximo procurar argumentos que ajudassem o meu grupo a vencer o debate (que no meu ponto de vista ganhou). Apesar de não ter participado muito quando o assunto foi discutir , tive uma postura muito mais participativa na fase de pesquisa e de procurar saber o que os outros iriam dizer para saber como poderíamos responder.De modo geral acho que foi uma experiência muito boa a todos os níveis e que todos nós gostamos de realizar.

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Projetos Curriculares

Nesta atividade foi nos pedido pela docente que escolhessemos uma cor de cartolina por grupo, o meu grupo no caso optou pela cor verde , o que significou que ficamos com a Teoria Crítica , o que a meu ver foi a melhor opção. Inicialmente enquanto grupo tivemos alguma dificuldade por onde e como iríamos começar , mas com alguma criatividade e vontade conseguimos ter a ideia de fazer como se a cartolina fosse uma escola onde metade era a fachada e a outra metade uma sala de aula. Na parte da fachada colocamos nas janelas definições e ideias chave da Teoria Crítica e em grande plano o conceito de Ação de Emancipação que consideramos ser fulcral quando abordamos esta teoria. No lado do interior da sala de aula colocamos a imagem de um professor a ensinar aos seus alunos que se encontram sentados e calados devido a se encontrarem numa sala de aula com cariz autoritário e não participativo onde o professor falava e os alunos apenas funcionavam como um banco para armazenar o conhecimento dado pelo professor(educação bancária), que acabou com a teoria crítica e com a sua ação emancipatória que destacamos no lado da fachada.

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Projetos Curriculares

Em relação aos trabalhos de grupo e às apressentações considero que foram todas bastante boas e dinâmicas com os elementos do grupo sempre a dar o seu melhor (por vezes mesmo quase sem voz). Acho que o mais positivo quando falo em relação ao meu grupo foi o espírito de entre ajuda, visto sermos apenas três elementos mas não se ter notado , a meu ver que eramos efetivamente só três e conseguimos fazer um bom trabalho. Na apresentação penso que fizemos algo bom, dinâmico e pouco secante como era o objetivo desde o início mas que não deixasse de ser algo completo, bem estruturado e que fosse bem explicado. Um dos aspetos menos positivos foi conseguir conciliar horários, não porque não se queria mas porque haviam mais trabalhos que precisavam de ser realizados então era sempre difícil saber o que priorizar mas penso que isso não foi um entrave tão grande quanto pensaria que fosse inicialmente. Por fim destaco apenas o trabalho dos meus colegas de grupo, o Márcio e o Bruno, que só com a nossa entre ajuda e apoio foi possível realizar o trabalho.Desta forma na minha opinião uma auto avaliação justa do trabalho é 17.

Este foi o meu portefólio

Este semestre foi uma experiência enriquecedora, marcada por aprendizagens que ampliaram a minha visão e fortaleceram competências essenciais. As atividades realizadas ajudaram-me a crescer academicamente e a refletir de forma crítica, preparando-me para desafios futuros.

Glossário

1. Currículo: é um documento ou plano que organiza e orienta as aprendizagens e experiências educativas num contexto de ensino, estabelecendo objetivos, conteúdos, metodologias e critérios de avaliação. Pode referir-se tanto ao percurso formativo de um indivíduo quanto ao conjunto estruturado de conhecimentos e práticas numa instituição educativa.
2. Desenvolvimento curricular: é o processo de planeamento, implementação, avaliação e ajuste do currículo para responder às necessidades educativas e contextuais, garantindo a qualidade e relevância da aprendizagem.
3. Ensino: é o processo de transmissão de conhecimentos, competências e valores, promovendo a aprendizagem e o desenvolvimento dos indivíduos.
4. Aprendizagem: é o processo de aquisição de conhecimentos, competências e atitudes através da experiência, estudo ou interação com o meio.
5. Avaliação: é o processo de análise e interpretação de informações para medir o desempenho, a aprendizagem ou a qualidade de algo, orientando decisões e melhorias.
6. Habilidades: são capacidades adquiridas para realizar tarefas ou resolver problemas de forma eficaz, envolvendo conhecimentos, competências e atitudes.
7. Competências: são combinações de conhecimentos, habilidades e atitudes que permitem desempenhar tarefas ou enfrentar desafios de forma eficaz e adequada.
8. Currículo oculto: refere-se aos valores, normas e comportamentos que os alunos aprendem de forma implícita na escola, não estando formalmente previstos no currículo oficial.
9. Autonomia e flexibilidade curricular: capacidade das escolas de adaptarem o currículo às necessidades específicas dos alunos e do contexto educativo, promovendo uma aprendizagem mais ajustada, relevante e significativa, respeitando os princípios e objetivos do currículo nacional.
10. PASEO: (Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular) é uma iniciativa implementada nas escolas portuguesas que visa promover a reorganização do currículo, permitindo maior autonomia na gestão do ensino e aprendizagem, com enfoque em práticas pedagógicas inovadoras e mais ajustadas às necessidades dos alunos, favorecendo o sucesso escolar.
11. Medidas de inclusão: estratégias e ações implementadas no sistema educativo para garantir que todos os alunos, independentemente das suas características, necessidades ou contextos, tenham acesso, participação e sucesso na aprendizagem, promovendo a equidade e a inclusão escolar.

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Teoria e desenvolvimento curricular

Hugo André Leite Oliveira - a109104

Docente: Eva Maria Lopes Fernandes