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Evolução da Igualdade de Género ao Longo da História Europeia

Igualdade de Género

Conceito de igualdade de género: A igualdade de género é a ideia em que todas as pessoas, independentemente do género, tenham os mesmos acessos, oportunidades e direitos. Porque é que a desigualdade de género é um problema A desigualdade de género é um problema porque perpetua a discriminação e limita as oportunidades e os direitos dos indivíduos com base no seu sexo ou identidade de género. Este problema afeta as mulheres que frequentemente enfrentam obstáculos no acesso à educação, ao emprego, à saúde e à participação política.

Idade Comtemporânea

Renascimento

Idade Média

Idade Antiga

Pré-História

Linha do Tempo

Pré-História

Na Europa Pré-Histórica, as mulheres eram muito valorizadas pela sua capacidade reprodutiva e eram essenciais para a sobrevivência das comunidades, principalmente através da coleta de alimentos e, mais tarde, da agricultura.

No Paleolítico, a divisão de trabalho era mais flexível, com mulheres e homens colaborando, não existindo muito a ideia de a mulher ser submissa ao homem. Porém, com a Revolução Neolítica, as mulheres passaram a se concentrar mais nas tarefas domésticas e na agricultura, enquanto suas posições na sociedade se tornaram mais restritas devido ao crescimento do patriarcalismo.

A fertilidade feminina também começou a ganhar muita importância simbolicamente em algumas culturas neolíticas que prestavam culto a deusas ligadas à fertilidade e à mãe terra.

Idade Antiga

A Idade Antiga foi marcada por grandes avanços em várias áreas, como a política, a filosofia e as artes, mas, ao mesmo tempo, o tratamento das mulheres variava amplamente entre diferentes sociedades. Em algumas culturas, as mulheres eram vistas como figuras de grande respeito e até liderança, enquanto em outras, estavam subjugadas a um papel submisso e restrito.

Nesta época, a forma como tratavam as mulheres dependia muito da civilização e da classe social. Nas civilizações mais avançadas, como Roma, as mulheres eram predominantemente vistas como figuras subordinadas aos homens, especialmente dentro do contexto familiar. Mesmo assim, algumas mulheres, principalmente as das classes mais altas, podiam possuir propriedades, administrar negócios e herdar bens. Porém, ainda estavam sujeitas a muitas restrições, como o não poder votar ou ocupar cargos públicos.

Idade Antiga

Em outras civilizações, não tão avançadas, como em tribos germânicas e celtas, as mulheres eram tratadas com mais liberdade do que nas sociedades romanas. Muitos destes povos reconheciam o papel das mulheres como figuras de autoridade dentro da comunidade. Estas mulheres podiam tomar algumas decisões políticas, e tinham maior liberdade para escolher seus próprios maridos, o que não era comum em Roma.

Curiosidade

A participação das mulheres lusitanas em guerras As mulheres lusitanas também participavam de guerras, embora de uma maneira mais limitada em comparação aos homens. No entanto, há registos históricos que indicam que elas não eram apenas figuras passivas em seus contextos sociais, e algumas desempenharam papéis ativos, especialmente em momentos de grandes conflitos, também é importante observar que as mulheres lusitanas, como as mulheres de outras tribos indígenas da Península Ibérica, mostravam grande resistência durante as Guerras Luso-Romanas.

Idade Média

Na Idade Média, a forma como tratavam as mulheres era fortemente influenciada pelo sistema patriarcal e pelas normas religiosas. A Igreja Católica via a mulher como submissa ao homem, por isso, mesmo que as mulheres de classes altas pudessem ter mais privilégios, ainda estavam limitadas aos papéis de esposa e mãe. Já as mulheres da classe baixa tinham uma vida muito difícil e trabalhavam arduamente no campo e nas tarefas domésticas.

A sociedade medieval via as mulheres como virgens ou mães, com base em valores religiosos. Eram associadas à pureza (Virgem Maria) ou ao pecado (Eva). As mulheres que eram "boas" seguiam esses papéis, enquanto as mulheres que desafiavam as normas, como as bruxas, eram vistas com desconfiança e eram, muitas vezes, perseguidas.

Como eram vistas pela sociedade

Idade Média

A vida das mulheres variava muito conforme a classe social, mas, em geral, as mulheres estavam limitadas a papéis tradicionais e sua liberdade era bastante restrita.

As mulheres das classes altas, tinham algumas vantagens em relação às mulheres de classes mais baixas, mas, ainda assim, as suas vidas eram centradas em torno de funções bem definidas dentro da família. Estas eram responsáveis pela administração da casa, pelo cuidado da educação dos filhos e pela supervisão das tarefas domésticas.Já nas classes sociais mais baixas, as mulheres enfrentavam uma vida mais difícil e árdua. Elas eram responsáveis pelas mesmas tarefas domésticas, como cozinhar, limpar e criar os filhos, mas também eram ativamente envolvidas no trabalho no campo.

Algumas mulheres que se destacam nesta época: - Joana d'Arc (1412-1431)- Cristina de Pisano (1363—1430)- Matilda da Toscana (1046-1115)

Renascimento

No Renascimento, o papel das mulheres variava entre classes sociais, mas era geralmente centrado na família, no trabalho doméstico e nas responsabilidades sociais, com poucas exceções de destaque cultural.

Nas zonas rurais, as mulheres trabalhavam na agricultura, cuidavam do gado e da horta, e produziam roupas e mantas a partir do linho e lã. A vida era marcada pelo esforço físico e pela autossuficiência. Nas classes altas, preparavam-se para o casamento e para a gestão do lar. Aprendiam a educar os filhos, supervisionar criados e representar a família em eventos sociais, assegurando o bom nome e a harmonia familiar.

Em zonas rurais

Renascimento

Nas classes altas, as mulheres preparavam-se para o casamento e para a gestão do lar. Aprendiam a educar os filhos, supervisionar criados e representar a família em eventos sociais, assegurando o bom nome e a harmonia familiar.

Nas classes altas

Apesar das limitações, algumas mulheres, especialmente no Norte da Europa e na Itália, destacaram-se na literatura, provando que a criatividade feminina tinha espaço para florescer.

Mulheres que se descatam nesta época:

  • Catarina de Médicis
  • Elisabeth Tudor
  • Sofonisba Anguissola

Idade Comtemporânea

Na Idade Contemporânea, as mulheres na Europa passaram de uma situação de subordinação e exclusão para uma maior participação social, política e económica. A luta por direitos civis, voto e igualdade no trabalho foi um processo longo, que envolveu muitas batalhas e vitórias. No entanto, o patriarcado e a discriminação de género ainda são questões que continuam a exigir a atenção das mulheres e dos movimentos feministas, mesmo nos dias de hoje.

A vida das mulheres na Europa passou por uma transformação radical ao longo da Idade Contemporânea, desde um papel restrito e subordinado na sociedade até a conquista de direitos importantes. Hoje, as mulheres desfrutam de muitos direitos conquistados, mas ainda enfrentam desafios significativos para alcançar uma igualdade plena em todas as áreas da sociedade.

Como é a vida das mulheres nesta época

Idade Comtemporânea

Ao longo da história, a visão das mulheres na Europa passou de uma posição de subordinação e restrição social para uma de igualdade de direitos e participação ativa na sociedade. Hoje, as mulheres são amplamente reconhecidas como indivíduos independentes, com os mesmos direitos dos homens em muitos países. No entanto, ainda existem desafios sociais e culturais, como a violência de gênero e a desigualdade salarial, que mostram que a luta pela plena igualdade de gênero continua em curso.

Como são vistas as mulheres nesta época

Conclusão

Com isto conclui-se que a igualdade de género na Europa evoluiu de forma significativa, especialmente na Idade Contemporânea, com conquistas importantes como o direito ao voto, o acesso à educação e a participação política. Apesar de vivermos numa época em que a igualdade de género é reconhecida como um direito humano fundamental, ainda persistem desigualdades, como a diferença salarial, a sub-representação em cargos de liderança e a violência de género. O progresso alcançado é significativo, mas desigual, e enfrenta desafios constantes. Para evitar retrocessos, é essencial proteger as conquistas obtidas e continuar a lutar com vigor pela igualdade plena.

Trabalho realizado por:

Sara Monteiro nº 22, Matilde Liang nº 19, Rute Samuel nº 21 e Maria Silveres nº 13