Want to create interactive content? It’s easy in Genially!
Apresentação Faroeste
LARA XAVIER CARVALHO
Created on November 18, 2024
Start designing with a free template
Discover more than 1500 professional designs like these:
View
Practical Presentation
View
Smart Presentation
View
Essential Presentation
View
Akihabara Presentation
View
Pastel Color Presentation
View
Nature Presentation
View
Higher Education Presentation
Transcript
apresentação
História
Lara Carvalho 11B
IndÍce
01. Introdução
02. A revolução científica
03. o conhecimento do homem
04. Os segredos do universo
05. o mundo da ciência
06. análise de documentos
O método experimental e o progresso do conhecimento dp homem e da natureza
No Século XVII, a maior parte dos europeus sentia o mundo como um lugar hostil e imprevisível, aceitando a intervenção de Deus, do diabo, ou a simples conjunção dos astros como explicação para os fenómenos naturais. O saber uviversitário pouco tinha evoluído desde a Idade Média. Continuavam-se a estudar os textos das autoridades antigas, cujas aformaçãoes eram vistas como certas e inquestionáveis. Apesar desta mentalidade, o gosto pelo conhecimento que marcou a época renascentista continuava a fazer-se sentir, dando origem ao nascimento das primeiras academias científicas, como a Academia dos Linces, em Roma, a Academia das Ciências, em Paris, ou a Real Sociedade, em Londres. Muitas destas associações receberam a proteção dos monarcas
+ INFO
A revolução científica
A Revolução Científica marcou uma transformação no conhecimento, baseada na observção direta e sistemática dos fenómenos. Cientistas como Galileu, Kepler, Newton e Harvey convencidos de que o conhecimento pode aumentar constantemente e de que ele contribui para melhorar o destino da Humanidade, protagonizaram uma revolução ciêntífica que mudou as antigas prespetivas sobre o homem e a natureza.
Durante a Revolução Ciêntífica, os "experimentalistas", frustrados com os erros nos tratados das "autoridades" antigas, procuraram desenvolver um método que os guiasse nas suas pesquisas. isso levou á criação do método experimental, que até hoje utilizamos. O inglês Francis Bacon foi o primeiro a formalizar esse método na sua obra Novum Organon. Posteriormente, o filósofo e matemático francês René Descartes contribuiu com o Discurso do Método, que propunha uma abordagem estruturada para o racíocinio e a busca pelo conhecimento, enssencial para o desenvolvimento do pensamneto racionalista.
Além disso, a matemática passou a ser progressivamente utilizada como a linguagem principal para expressar as leis e os fenômenos naturais, consolidando o conceito de “ciências exatas”. Esse rigor matemático e metodológico permitiu que a ciência alcançasse uma nova fase de maioridade, proporcionando ao ser humano um entendimento mais profundo sobre si mesmo e uma melhor compreensão da Natureza.
+ INFO
O conhecimento do homem
Apesar da dissecação de cadáveres ser aceita desde o Renascimento, ela não era uma prática comum. Com poucas exceções e apesar dos minunciosos estudos anatómicos publicados pelo renascentista André Vesálio, a maioria dos médicos da época ainda se baseava nos ensinamentos de Galeno e Avicena, que eram considerados verdades absolutas. Essa resistência ao novo é compreensível, pois quando William Harvey, em 1628, apresentou suas conclusões sobre a circulação sanguínea, ele desafiou diretamente essas crenças estabelecidas. Harvey demonstrou que o coração era o ponto de partida de um circuito contínuo de sangue pelo corpo, algo que foi amplamente contestado por muitos médicos, que ainda acreditavam que o sangue se absorvia diretamente pelos tecidos e vísceras, em vez de circular de forma contínua. A descoberta de Harvey, juntamente com o surgimento da era experimental, marcou um avanço decisivo na medicina. O método científico experimental passou a ser mais valorizado, permitindo que o corpo humano fosse visto de uma nova forma, como uma “máquina” em que todas as suas partes se interligam de maneira harmoniosa. Esse novo entendimento abriu caminho para o estudo mais aprofundado do funcionamento do corpo, estabelecendo as bases para o progresso na ciência médica.
+ INFO
os segredos do universo
O lugar ocupado pela Terra no Universo foi alvo de mistério e debate ao longo da história. Em 1609, Galileu Galilei, utilizando uma luneta aprimorada, fez observações astronômicas que confirmavam a doutrina heleocêntrica defendida por Copérnico, contradizendo o geocentrismo oficial que colocava a Terra imóvel no centro do Universo, enquanto o Sol e os outros astros giravam à sua volta . Suas conclusões geraram entusiasmo, mas também indignação e acusações pela defesa de tais "heresias". Em 1632, Galileu publicou Diálogo sobre os Dois Principais Sistemas do Mundo, comparando os modelos de Ptolomeu e Copérnico. A obra levou à sua condenação pelo Santo Ofício, só se salvando da morte pela abjuração, pública e humilhante das suas teorias para escapar da pena de morte. Apesar da repressão contra Galileu, a ciência continuou a avançar: Johannes Kepler, seu contemporâneo, demonstrou que os planetas seguem órbitas elípticas e é possível calcular suas velocidades e posições. Anos depois, Isaac Newton propôs um universo infinito governado pela “lei da gravitação universal”.
+ INFO
O mundo da Ciência
Nas primeiras décadas do século XVIII, o mundo da ciência já estava estruturado. Nas principais capitais da Europa existiam as academias de caráter científico que publicavam boletins periódicos, que permitia a divulgação rápida e barata dos estudos desenvolvidos. Ligados a estas academias e a um número crescente de universidades, organizaram-se laboratórios modernos, bem equipados com instrumentos de observação e medida: o telescópio, aperfeiçoado por Galileu, o barómetro resultante das experiências de Torricelli, o termómetro, vindo de Itália e depois melhorado por Fahrenheit, o relógio de pêndulo de Huygens, que tornou mais exata a medição do tempo. Estes e outros aparelhos conferiram maior rigor às investigações e desencadearam novas e importantes descobertas. O gosto pela experimentação espalhou-se por todos. No fim do século XVIII, o público tinha se apaixonado pela ciência. Assim, o mundo natural separou-se, do sobrenatural, substituindo explicações baseadas na fé por abordagens científicas. A astronomia, a física, a química, a biologia, a botânica, a medicina tornaram-se ciências autónomas. Apoiado no método experimental, o conhecimento progrediu rapidamente, transformando o mundo e a sua história.
+ INFO
Dossiê
Segundo a tradição, logo após ter afirmado, como lhe impuseram os inquisidores, que a Terra se encontrava imóvel, no centro do mundo, Galileu murmurou, baixinho, "E, no entanto, ela move-se". Esta frase e o processo que lhe deu origem tornaram-se o símbolo da marcha imparável da ciência, rumo á verdade e ao conhecimento do cosmos.
Doc.B o impacto de o mensageiro dos estrelas (siderius nuncius)
Doc.c A bíblia não ensina astronomia
Galileu, no seu livro O Mensageiro das Estrelas, apresentou descobertas feitas com o telescópio que revolucionaram a astronomia: luas em órbita de Júpiter, novas estrelas, a explicação da Via Láctea e a Lua com uma superfície irregular. Estas observações desafiaram as ideias antigas e criaram debate na sociedade científica.
O autor defende que a Sagrada Escritura foi escrita para transmitir verdades espirituais necessárias à salvação, e não para ensinar ciências como a astronomia. Argumenta que Deus, ao nos dar sentidos e inteligência, espera que os usemos para descobrir conhecimentos científicos, pois as Escrituras não mencionam esses temas, indicando que não era seu objetivo abordar questões científicas.
Doc.E A condenação pelo santo ofício
Doc.D As primeiras acusações
O documento apresenta a sentença da Inquisição contra Galileu Galilei, declarando-o “veementemente suspeito de heresia” por defender a teoria heliocêntrica, que contraria as Escrituras, ao afirmar que o Sol é o centro do universo e a Terra se move. Ele foi condenado a renegar publicamenteas as suas ideias para evitar punições mais severas. Além disso, o seu livro Diálogo foi proibido por decreto público. Os cardeais assinaram a sentença para reforçar a autoridade da Igreja sobre tais questões.
Em 1614, uma versão modificada da Carta a Benedetto Castelli foi entregue à Inquisição, acusando Galileu de heresia. Ele defende-se dizendo que suas descobertas astronómicas, embora novas e contraditórias às crenças dos filósofos tradicionais, foram observações baseadas em fatos que qualquer um poderia confirmar. No entanto, muitos professores preferiram atacar suas ideias e distorcer a verdade, usando argumentos fracos e interpretações equivocadas da Bíblia para condená-lo, em vez de analisarem as evidências diretamente.
Fim
Doc. 5 o contributo de Newton
A - Isaac Newton descreve a gravitação como uma força que age proporcionalmente à quantidade de matéria e em todas as direções, diminuindo com o quadrado da distância. Contudo, ele admite não conhecer a causa fundamental dessa força e evita especular hipóteses sobre sua origem.
B- Isaac Newton explica que parte de seu Discurso sobre a Luz foi escrita em 1675, a pedido da Royal Society. Ele atrasou a publicação para evitar controvérsias e garantir que seus experimentos sobre as leis da refração e a composição das cores estivessem completos. Ele enfatiza que os textos anteriores podem estar incompletos e pede que sua obra não seja traduzida sem seu consentimento.
Doc.3 o método para atingir o conhecimento
Segundo Bacon
O documento defende que o maior recurso para a ciência é a combinação das faculdades experimental e racional. Não basta acumular experiências; é necessário um método estruturado para conduzi-las. Sem um método seguro, as experiências podem ser inúteis ou até enganosas. Quando as experiências forem guiadas por um método fixo e rigoroso, serão possíveis descobertas verdadeiramente úteis e significativas.
Segundo Descartes
Réne Descartes, ao perceber que os sentidos podem enganar e que o raciocínio humano também pode falhar, decidiu duvidar de tudo o que acreditava ser verdade. No entanto, ao questionar tudo, percebeu que, para duvidar, ele precisava existir para formular essa dúvida. Ele concluiu que a única certeza que não podia ser negada era o fato denque ele pensava, por isso, existia. então adotou a frase "Penso, logo existo" como o fundamento seguro para o seu pensamento filosófico.
Doc.1-A
O documento destaca a fragilidade e a grandeza do ser humano. Apesar de ser fraco como um junco, o Homem pensa e tem consciência da sua existência, algo que o Universo, por mais poderoso, não tem. A nossa dignidade está no pensamento, e é por ele que devemos buscar valor, não pelo espaço ou pelo tempo.
Doc.1-B
O documento critica o excesso de respeito pelos autores da Antiguidade, que impede o avanço de novas ideias. Defende que as ciências, baseadas em experiência e raciocínio, devem evoluir continuamente para alcançar a perfeição. Assim como uma pessoa aprende ao longo da vida, a humanidade, ao longo dos séculos, também deve progredir, acumulando conhecimento como um único ser em constante aprendizagem.
Doc.2
O documento destaca como Luís XIV valorizava o conhecimento. Mesmo em tempos de guerra, ele apoiava as Academias, construía observatórios e promovia a ciência. Traduziu autores clássicos, enviou cientistas a outros continentes e financiou estudos que ajudaram em grandes descobertas, como as de Newton. Ele também atraiu grandes cientistas estrangeiros, como Cassini e Huygens, para trabalharem em França.
Doc.4 o conhecimento do corpo humano
William Harvey relata como suas descobertas sobre a circulação sanguínea foram inovadoras e contrárias às crenças tradicionais da época, temendo a rejeição devido à influência do costume e da autoridade dos antigos. Por meio de vivissecções e reflexões, ele concluiu que o sangue circula em um movimento contínuo, impulsionado pelo ventrículo esquerdo do coração, que o distribui pelo corpo e pulmões. O sangue retorna pelas veias ao ventrículo direito, comprovando que o coração é o ponto de partida e essencial para a vida.
Doc.6 A Europa dos sábios
No último século, os filósofos descobriram um “novo universo”, antes inimaginável e difícil de compreender. Parecia impossível entender as leis que regem o movimento dos corpos celestes e o comportamento da luz. No entanto, Galileu, com suas descobertas astronómicas, Kepler, com seus cálculos, Descartes e Newton desvendaram os princípios que movem o mundo. Novas ideias surgiram: o infinito foi incorporado na geometria, descobriu-se a circulação do sangue nos animais e da seiva nas plantas, e os telescópios aproximaram os objetos distantes. Newton, com seus estudos sobre a luz, superou até as expectativas mais ousadas da curiosidade humana.