Vídeo Essencial

Criadas inglesas na segunda metade do século XIX

Trabalho realizado por: Pedro Rodrigues nº25 Afonso Alves nº1

Criada mal tratada:

As criadas inglesas na segunda metade do século XIX viviam em condições de trabalho e sociais muito difíceis. Sua vida diária era preenchida com longas horas de trabalho doméstico, em que a educação era mínima e as oportunidades de lazer, escassas. A situação financeira era limitada e a moda, apesar de prática e uniforme, refletia sua posição social subalterna.

Quotidiano:

O quotidiano de uma criada inglesa dependia muito do tipo de serviço em que trabalhava, mas em geral, as tarefas eram extenuantes. O trabalho doméstico de uma criada incluía desde limpar e arrumar a casa, cozinhar, fazer as camas, lavar roupa, até cuidar das crianças ou de algum membro da família que precisasse de atenção. O dia de trabalho começava muito cedo, por volta das 5 ou 6 da manhã, e só terminava após o jantar, por volta das 9 ou 10 da noite, dependendo do emprego. O trabalho era, muitas vezes, fisicamente exigente e mal remunerado.

Educação:

A educação formal de uma criada era mínima, principalmente para as de classes mais baixas. Muitas vezes, não sabiam ler ou escrever. Contudo, se a criada fosse mais rica ou trabalhasse para uma família de classe alta, poderia ter algum tipo de instrução básica, como aprender a ler, escrever e até alguma formação em habilidades domésticas. No entanto, a maioria das criadas só tinha a educação necessária para desempenhar as funções domésticas.

Situação Social e Financeira:

A situação social das criadas na Inglaterra do século XIX era muito precária. Elas pertenciam à classe trabalhadora, sendo muitas vezes provenientes de famílias rurais que se mudavam para as cidades em busca de trabalho. As condições de vida eram muitas vezes difíceis, com salários baixos e longas jornadas de trabalho.

Lazer:

O lazer era escasso para as criadas, que passavam a maior parte do tempo a trabalhar. No entanto, quando conseguiam um tempo livre, geralmente aos domingos, muitas vezes se reuniam com outras criadas ou com pessoas de classe social semelhante para socializar ou participar de atividades simples, como caminhadas ou a visita a igrejas locais.

Moda:

O uniforme de uma criada era bastante funcional e simples, refletindo seu trabalho árduo e sua posição social. Para as que trabalhavam em casas mais abastadas, o uniforme incluía um avental, geralmente branco ou de cores escuras, para proteger as roupas de trabalho, além de uma touca branca ou preta, que simbolizava a condição de servidão. As roupas eram modestas, de tecidos simples, como lã ou algodão, e adequadas ao clima, mas raramente elegantes ou adornadas.

Criada "bem" tratada:

A vida de uma criada bem tratada no século XIX estava distante das condições miseráveis de muitas das criadas de famílias mais pobres. Ela experimentava um padrão de vida mais alto, com melhor alimentação, roupas e, em alguns casos, até alguma educação e tempo livre.

Quotidiano:

Embora o trabalho ainda fosse árduo, uma criada bem tratada teria um dia de trabalho mais estruturado e com melhores condições em comparação com as criadas de famílias de classe média ou baixa. Ela poderia ter uma rotina mais equilibrada, com menos horas de trabalho. Por exemplo, poderia começar a trabalhar pela manhã, mas com intervalos adequados para o almoço e descanso.

Educação:

A educação era uma forma de preparar as criadas para funções mais especializadas dentro da casa. Algumas poderiam ter formação em culinária refinada, etiqueta social e habilidades de atendimento para garantir que suas funções fossem executadas com mais profissionalismo e para se adequar aos padrões exigidos pela classe alta.

Situação Social e Financeira:

As criadas bem tratadas estavam em uma posição mais privilegiada em comparação com outras da classe trabalhadora, mas ainda pertenciam à classe trabalhadora. Seus salários, embora modestos, eram geralmente mais altos que os das criadas de classes mais baixas, e elas podiam ter benefícios adicionais, como melhores condições de vida e alimentação.

Lazer:

Criadas de famílias ricas podiam desfrutar de algum tempo livre para descansar, fazer compras ou socializar com amigos. Elas também poderiam participar de eventos sociais limitados, como passeios ou reuniões religiosas, mas seu acesso ao lazer e à cultura era, em geral, restrito.

Moda:

As criadas bem tratadas tinham acesso a um vestuário mais adequado e elegante do que as criadas de famílias de classes mais baixas. Embora o uniforme delas ainda fosse prático, como aventais e toucas, a qualidade do tecido seria superior. Muitas vezes, o uniforme podia ser feito de materiais mais confortáveis e duráveis, e elas podiam usar roupas simples, mas mais elegantes e melhor cuidadas.

Esperamos que tenham gostado e entendido como é a diferença da vida de duas criadas em situaçõs diferentes. Obriago!