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Reproduçãoe manipulação da fertilidade

Biologia

Reprodução humana

Aparelho reprodutor masculino

Uréter

Vesícula seminal

Bexiga

O sistema reprodutor masculino é constituído por:

• gónadas masculinas – testículos;
• vias genitais – epidídimos, canais deferentes e uretra;
• glândulas anexas – vesículas seminais, próstata e glândulas de Cowper.
• órgãos genitais externos – escroto e pénis (órgão destinado à copulação).

Ducto ejaculatório

Próstata

Canal deferente

Uretra

Sacro

Reto

Ânus

Pénis

Glândula de Cowper

Testículo

Escroto

Epidídimo

Biologia

Reprodução humana

Gónadas masculinas

Os testículos são órgãos ovais, localizados numa projeção externa do abdómen, o escroto. Cada testículo possui pequenos compartimentos, os lóbulos do testículo, separados por septos testiculares. Em cada lóbulo encontram-se os túbulos seminíferos, pequenos tubos muito enovelados. Estes túbulos ligam-se ao epidídimo, um ducto enovelado, localizado posteriormente ao testículo, onde os espermatozoides adquirem mobilidade.

Imagem de túbulos seminíferos em microscopia (100 x)

Biologia

Reprodução humana

Espermatogénese

A espermatogénese compreende as seguintes fases: multiplicação, crescimento, maturação e diferenciação (espermiogénese).

Túbulo seminífero

Espermatogónias

Multiplicação

Mitose

Diferenciação

Mitocôndria

Célula de Sertoli

Crescimento

Fragmento de citoplasma

Espermatócito de primeira ordem

Meiose I

Espermatócito de segunda ordem

Microtúbulos

Maturação

Meiose II

Acrossoma

Espermatídios

Flagelo

Centríolos

Espermiogénese

Núcleo

Cabeça

Peça intermédia

Diferenciação

Cauda

Espermatozoides

Lúmen

Espermatídio

Biologia

Reprodução humana

Aparelho reprodutor feminino

O sistema reprodutor feminino é constituído por:

• gónadas femininas – os ovários, localizados no interior da cavidade abdominal;
• vias genitais – a vagina, o útero e as trompas de Falópio;
• órgãos genitais externos – o clítoris, os pequenos e os grandes lábios e o orifício genital, que no seu conjunto constituem a vulva.

Trompade Falópio

Ovário

Útero

Bexiga

Colo do útero

Uretra

Vagina

Vulva

Ânus

Biologia

Reprodução humana

Folículo primário

Folículos primordiais

Folículos secundários

Oócito I

Vasos sanguíneos

Gónadas femininas

O ovário possui duas zonas, uma interna e outra periférica. A parte interna ou zona medular é rica em vasos sanguíneos e nervos. A zona cortical caracteriza-se pela presença de estruturas em diferentes estádios de desenvolvimento – os folículos ováricos.

Corpo lúteo atrofiado

Folículo de Graaf

Oócito II

Corpo lúteo

Corpo lúteo em formação

Folículo secundário

Libertação do oócito II(Ovulação)

Microfotografia da secção de um ovário

Biologia

Reprodução humana

Oogénese

Oogónias

Multiplicação

Oogónias

Mitose

Folículoprimordial

Oócito I(meiose suspensa em prófase I)

ANTES DO NASCIMENTO

Oócito de primeira ordem

A gametogénese feminina compreendeas seguintes fases:

• Multiplicação
• Crescimento
• Maturação

Crescimento

INFÂNCIA

DA PUBERDADE À MENOPAUSA

Folículoprimário

Oócito I

Meiose I

Meiose I

Folículomaduro

Primeiro glóbulo polar

Oócito II

Oócito II

Primeiro corpo polar

Ovulação

Ovulação

Oócito II(meiose suspensa em metáfase II)

Maturação

Meiose II

Segundo glóbulo polar

Meiose II(completa após a fecundação)

Fecundação

Zigoto

Corpo lúteo

Segundo corpo polar

Óvulo

Biologia

Regulação hormonal da espermatogénese

• A GnRH estimula a hipófise anterior a produzir gonadotrofinas – a LH e a FSH;
• A hormona LH estimula as células de Leydig a produzirem testosterona, elevando a sua concentração sanguínea;
• Esse aumento de testosterona provoca uma redução da estimulação do hipotálamo e a da hipófise, diminuindo a produção de FSH e LH – mecanismo de retroação negativa;
• A hormona FSH estimula a atividade das células de Sertoli, aumentando a espermatogénese.

Biologia

Regulação hormonal da oogénese

O aparelho reprodutor feminino funciona em ciclos com duração média de cerca de 28 dias. Cada ciclo menstrual manifesta-se nos ovários – ciclo ovárico – e no útero – ciclo uterino.

• No início do ciclo, os baixos níveis de estrogénio e progesterona no sangue estimulam a libertação da hormona GnRH pelo hipotálamo. Esta hormona atua sobre a hipófise anterior, levando à produção das gonadotrofinas LH e FSH – mecanismo de retroação negativa;
• A LH e a FSH atuam sobre os folículos ováricos, dando início ao seu desenvolvimento, do qual resulta a produção de estrogénios, cuja concentração vai aumentando.

Biologia

Regulação hormonal da oogénese

Hormonas hipofisárias

• O aumento dos estrogénios provoca um aumento da produção de GnRH, levando a um pico de produção de FSH e LH, o que provoca a ovulação por volta do 14.° dia do ciclo – retroação positiva;
• Após a ovulação, as células foliculares dão origem ao corpo lúteo ou corpo amarelo, que produz, sobretudo, progesterona;
• O aumento dos estrogénios e da progesterona provoca uma inibição na produção de GnRH e de FSH e LH, o que conduz à atrofia progressiva do corpo amarelo no final do ciclo, e ao decréscimo dos teores de estrogénio e progesterona no sangue.

Concentração no plasma

Estrogénios

Progesterona

Ovário

Ciclo ovárico

Desenvolvimento dos folículos

Evolução do corpo lúteo

Fase folicular

Ovulação

Fase luteínica

Útero

Ciclo uterino

Fase proliferativa

Fase secretora

Fase menstrual

Dias

Biologia

Fecundação

A fecundação resulta de uma série de acontecimentos sequenciais:

• Na zona pelúcida, no espermatozoide, desencadeia-se a reação acrossómica, com a exocitose de enzimas hidrolíticas do acrossoma que degradam essa zona;
• Fusão das membranas do espermatozoide e do oócito, permitindo a entrada completa do espermatozoide no oócito II;
• O núcleo do espermatozoide origina o pronúcleo masculino, que se funde com o pronúcleo feminino (cariogamia), resultando o núcleo diploide do ovo;

Mitose

2 células(dia 2)

4 células(dia 3)

8 células(dia 4)

Blastocisto(dia 5)

Reação acrossómica

Fecundação(dia 1)

Implantação no endométrio – nidação (dias 8 e 9)

Oócito II

Células foliculares

Zona pelúcida

Biologia

Métodos contracetivos

Os métodos contracetivos correspondem a técnicas e procedimentos com vista a evitar a procriação. São muitas vezes classificados em métodos não hormonais e métodos hormonais.

Não hormonais

Preservativo

Diafragma

Vasectomia

Laqueação das trompas

Métodos de barreira

Procedimentos cirúrgicos

Métodos naturais

Outros métodos

Biologia

Métodos contracetivos

Os métodos contracetivos correspondem a técnicas e procedimentos com vista a evitar a procriação. São muitas vezes classificados em métodos não hormonais e métodos hormonais.

Não hormonais

DIU

Esponja vaginal

Medição da temperatura

Método do calendário

Avaliação do muco cervical

Métodos de barreira

Procedimentos cirúrgicos

Métodos naturais

Outros métodos

Biologia

Métodos contracetivos

Os contracetivos hormonais são métodos de prevenção da gravidez à base de formas sintéticas de hormonas sexuais: os estrogénios e a progesterona. Alguns desses métodos combinam as duas hormonas, enquanto outros possuem apenas progesterona.

Hormonais

Contracetivo injetável

Anel vaginal

Adesivo contracetivo

Pílula oral

SIU

Implante contracetivo

Métodos hormonais

Biologia

Infertilidade

Técnicas de diagnóstico

• Análise ao sémen (espermograma)
• Análise aos níveis hormonais
• Ecografia escrotal e transretal
• Ressonância magnética à hipófise, à pelvis e ao escroto

Causas e problemasde origem masculina

O diagnóstico de infertilidade de um casal é declarado quando não ocorreu uma gravidez viável após um ano de relações sexuais regulares, sem uso de qualquer método contracetivo.

• A infertilidade afeta homens e mulheres em proporções semelhantes.
• A infertilidade masculina tem-se agravado devido à diminuição do número de espermatozoides produzidos e da redução da sua mobilidade.

20%

Outras causas

40%

40%

Biologia

Infertilidade

Técnicas de diagnóstico

• Testes de ovulação (deteção de LH na urina)
• Ecografia aos ovários
• Ecografia ao útero
• Histerossalpingografia (exame radiológico ao útero e às trompas)

Causas e problemasde origem feminina

• A infertilidade feminina resulta sobretudo do adiamento da maternidade.
• Cerca de 22% de mulheres entre os 30 e os 39 anos têm dificuldades em conceber o primeiro filho, em comparação com cerca de 13% de mulheres com menos de 30 anos.

20%

Outras causas

40%

40%

Biologia

Procriação medicamente assistida

Inseminação intrauterina (IIU)

• A inseminação intrauterina (IIU) consiste na introdução de uma amostra de esperma no útero da mulher na altura da ovulação, através de uma cânula.
• Técnica usada, sobretudo, em caso de disfunção erétil, ou quando os espermatozoides não conseguem atingir as trompas em consequência de uma mobilidade reduzida ou de mudanças de fluidez do muco cervical.
• Breve e indolor.

Concentrado de espermatozoides com boa mobilidade

O esperma é recolhido e lavado

Biologia

Procriação medicamente assistida

Recolha de oócitos(aspiração)

Preparação do esperma

Estimulação do ovário(terapia hormonal)

Fertilização in vitro (FIV)

• A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica que consiste na união dos oócitos com espermatozoides no laboratório (in vitro), com a finalidade de obter embriões que possam ser transferidos para o útero.
• Envolve frequentemente vários procedimentos médicos.
• A gravidez múltipla constitui o maior risco da fertilização in vitro.

Agulha

Bomba de vácuo

Controlo do procedimento através de ecografia

Transferência de embriões

Desenvolvimento do embrião

Fecundação em laboratório

Cânula

Biologia

Procriação medicamente assistida

Injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI)

• A técnica de injeção intracitoplasmática (ICSI) é semelhante à fertilização in vitro, distinguindo-se dela pela forma como ocorre a fertilização.
• Na ICSI recorre-se a uma micropipeta para a injeção de um único espermatozoide num oócito, de forma que ocorra a fecundação.