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Fauvismo

Ana Coelho

Created on November 15, 2024

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Transcript

Trabalho realizado por:Ana Coelho nº1 e Marina Tinoco nº16

André

DERAIN

Fauvismo

CONCLUSÃO

Charing cross bridge

fAUVISMO

aNDRÉ DERAIN

Participa do Salão de Outono, onde é identificado como um dos líderes do Fauvismo. Essa exposição revoluciona a arte moderna com o uso ousado de cores.

1905

André derain

10 de Junho

1905

1901

1880

Nasceu em Chatou, França.

1901

Conhece Henri Matisse e inicia estudos artísticos na Academia Julian em Paris. Esse encontro e formação marcam o início de sua jornada artística.

1906

Trabalhou em Londres, criando sua famosa série de paisagens fauvistas da cidade. Este é um momento alto de sua carreira, consolidando seu lugar na vanguarda artística.

1907- 1908

Começa a se distanciar do Fauvismo e adota influências cubistas, marcando uma transição importante para um estilo mais geométrico e controlado.

1907

1914

1906

1914- 1918

Serve na Primeira Guerra Mundial, interrompendo sua carreira artística. A guerra impacta fortemente seu estilo, que se torna mais clássico e introspectivo após o conflito.

1920

Junta-se ao movimento do "retorno à ordem", adotando um estilo clássico que reflete o clima cultural europeu pós-guerra.

1928

Ganha o Prêmio Carnegie, consolidando sua reputação como um dos artistas mais respeitados de sua época.

1928

1954

1920

8 de Setembro

Morreu em em Garches, França, em decorrência de um acidente de carro.

"Em lugar de desenhar o contorno e de nele inserir a cor [...] eu desenho diretamente com a cor" Henri Matisse.

O Fauvismo é um movimento artístico que surgiu na França no início do século XX, iniciada em 1905, lideradado pelo pintor Henri Matisse. Ele é conhecido por sua abordagem revolucionária na pintura, caracterizada pelo uso expressivo da cor na pintura e utiliza-a com total liberdade, em tons fortes e agresssivos, negligenciando a precisão da representação. O termo "Fauvismo" deriva da palavra francesa "fauves" (feras), que foi usado de forma ofensiva por Louis Vauxcelles para descrever as obras apresentadas no Salão de Outono de 1905, devido ao uso intenso de cores vibrantes e pinceladas selvagens.Como grupo, os fauves tiveram uma curta duração, desmembrando-se por volta de 1908.

FAUVISMO

Tema da Obra

Charing Cross Bridge é uma obra paisagística que retrata uma vista do Rio Tâmisa da Ponte de Charing Cross voltada para as casas do Parlamento e Big Ben. Derain usou cores vivas e pinceladas arrojadas para catpurar a atmosfera movimentada da paisagem urbana de Londres.

André Derain, Charing Cross Bridge, 1906, Londres (80,3x100,3cm, tinta óleo).

Charing cross bridge

Corrente artística

Os elementos característicos presentes na obra "Charing Cross Bridge" de André Derain:

  • É o uso da cor e libertada de seu papel de representação realista e utilizada de forma expressiva e emocional, Derain utiliza tons vibrantes de maneira ousada, que não representam fielmente a realidade, mas transmitem uma emoção específica e uma sensação de movimento urbano. Foi influenciada pelos avanços nas teorias de cor da época, que mostraram como cores contrastantes e intensas podem provocar respostas emocionais.
  • O artista costumava a simplificar as formas e a distorcê-las para alcançar uma expressividade maior. O foco recaia mais na cor e na composição dinâmica, e menos na precisão ou no detalhe realista. A estrutura dos elementos é esquemática, e a perspectiva é distorcida, criando uma sensação de espontaneidade e energia.
  • Derain aplica a tinta de forma expressiva e direta, sem misturar cores ou suavizar as transições entre elas. No rio por exemplo, ele usa pequenos toques de cor que criam um padrão visual dinâmico e vibrante, lembrando uma técnica pontilhista, mas com uma abordagem menos rigorosa e mais emotiva.
  • André Derain introduz elementos essenciais do fauvismo, como o uso de cores vibrantes, a simplificação das formas e aplicação expressiva da tinta, que privilegiava a emoção e a intensidade visual em detrimento da precisão realista.

conclusão

A obra "Charing Cross Bridge" não é apenas um detabe sobre a perceção da paisagem urbana, mas um testemunho do vigor criativo que surgiu de sua busca por quebrar as convenções. Nesse sentido, essa pintura pode ser vista como uma ponte em si mesma, conectando o estilo do impressionimo com uma linguagem moderna mais ousada, fermentando uma nova maneira de olhar e sentir a pintura.

Paleta cromática

  • Uso da cor é notavelmente expressivo;
  • Tons vibrantes;
  • Utilizada de forma expressiva e emocional;
  • É usada de maneira ousada;
  • Transmite ume emoção especifica e uma sensação de movimento urbano;
  • As cores não buscam apenas representar a realidade da cena, mas evocam uma emoção poética, um sentimento que passa da mera representação visual;
  • O azul, o laranja e o verde transmitem uma luminosidade incomum que coloca a obra em lugar distinto dentro da história da arte.

https://www.wikiart.org/pt/andre-derainhttps://culturalizando.blog/2021/05/08/andre-derain-e-o-fauvismo/ https://www.nga.gov/collection/art-object-page.61249.html https://www.musee-orsay.fr/en/artworks/pont-de-charing-cross-10872 https://www.todamateria.com.br/fauvismo/

Bibliografia

Técnica

É vísivel nas pinceladas grossas e bem marcadas. As pinceladas são amplas e perceptíveis, dando uma textura à superfície que reforça a energia visual. Usa cores complementares para criar contraste e chamar a atenção para certas áreas da pintura. As cores são aplicadas lado a lado, sem muita mistura, para intensificar a vibração visual. Aplica a tinta em pequenos traços ou pontos de cor, criando uma textura que sugere o reflexo de água. Este uso de cores em padrões e pequenas pinceladas pontilhadas adiciona um efeito de movimento, inspirado-se na técnica pontilhista, mas de forma menos rigorosa e mais expressiva.

Representação

  • As formas na obra são simplificadas e quase abastratas. A ponte, os barcos e os prédios são representados de maneira esquemática, sem detalhes realistas. Reflete uma abordagem onde a estrutura e o volume são minimizados para permitir que a cor e o movimento visual sejam os principais focos da obra.
  • A perspectiva é livre e solta, sem seguir as regras acadêmicas. A obra não busca criar uma profundidade realista, mas sim uma composição plana, onde o plano de fundo e o primeiro plano se misturem.