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"Maravilha-te, memória!"clique START

Leitura do poema

Primeiraquestão!!

Segundaquestão!!

Terceiraquestão!!

Conclusão!!

Considerando o conteúdo da 1ª quadra, caracterize o estado de espírito do sujeito poético e refira o motivo que o justifica.

Na primeira quadra, o sujeito poético expressa um sentimento de tristeza e decepção ao lembrar-se de algo que "nunca foi". Este estado de espírito triste surge da reflexão do "eu" poético sobre uma perda intangível, de uma infância idealizada e de um estado de inocência que ele nunca viveu plenamente. Esta nostalgia da infância reflete-se na melancolia do sujeito poético, que procura reviver algo que, na sua mente, era puro e feliz, mas que, de alguma forma, se perdeu com o passar do tempo.

A nostalgia da infância aparece neste poema como um tema central, pois o sujeito poético sente falta de um tempo em que a sua vida era mais leve e cheia de sonhos, que foram destruídos pela realidade da vida adulta, uma vez que esta destruiu a sua inocência e substítuiu-a pela consciência.

A metáfora "Meus contos de fadas, meus" reforça a ideia de que o sujeito poético viveu uma infância feliz, na qual o próprio era muito sonhador e imaginativo. No entanto, o verso seguinte ("Rasgaram-lhe a última folha...") marca o triste final que os "seus contos de fadas" (não) tiveram. De facto, pode-se dizer que estes versos separam a vida do sujeito lírico em 2 fases: a alegria de outrora uma criança sonhadora e de a mesma pessoa arrasada por uma realidade que destroçou os seus sonhos e que agora vive uma vida fútil. Pode-se ainda argumentar que o uso das reticências no final do vv. 6, remete para um dejeso de evasão da realidade, para aquela em que os seus sonhos são possíveis e que a sua história possa ter um final feliz, tal como na maioria dos "contos de fadas".

Interprete o sentido metafórico dos versos 5 e 6, no contexto em que surgem.

Trabalho realizado por:

• Afonso Geada
• Alice Durão
• Beatriz Almeida
• Tomás Quinta

Explicite o desejo expresso nos versos 11 e 12, relecionando-o com a oposição temporal.

Infancia:

• Felicidade
• Simplicidade
• Inocência

Presente:

• Sofrimento
• preocupações
• Itelectualização de emoções

"Torna-me aos dias felizes E deixa chorar quem riu."

Maravilha-te, memória! Lembras o que nunca foi, E a perda daquela história Mais que uma perda me dói. Meus contos de fadas meus — Rasgaram-lhe a última folha... Meus cansaços são ateus Dos deuses da minha escolha... Mas tu, memória, condizes Com o que nunca existiu... Torna-me aos dias felizes E deixa chorar quem riu.