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Ana PereiraBruna NunesMariana MoraisRafaela PereiraDisciplina de: HSCG

Doenças Sexualmente Transmissíveis

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Doenças Sexualmente Transmissíveis:

Gonorreia

Tricomoníase

Sífilis

Herpes Genital

Papiloma Humano

  • A sífilis é uma infeção sexualmente transmisivel provocada pela bactéria Treponema Pallidum. Manifesta-se inicialmente por pequenas úlceras na pele, localizadas nos genitais, na boca ou ânus, mas pode permanecer muito tempo sem dar sinais após a infeção, o que facilita o contágio dos parceiros sexuais.
  • A sífilis representa um problema de saúde pública, sendo uma doença de declaração obrigatória, que provoca também restrições adoação de sangue, devido ao risco de contaminação do sangue doado.

Sífilis

  • Na fase inicial da infeção, a sífilis é tratada com antibióticos, nomeadamente a penicilina. Quanto mais tempo passa, pricipalmente na fase terciária, mais prolongado deve ser o tratamento antibiótico.
  • Durante o tratamento o doente deve abster-se de relações sexuais, e após esse tempo existe também um período de abstinência indicado pelo médico.
  • Além disso, como período de contágio é de cerca de dois anos, todos os parceiros sexuais devem ser informados, para que possam igualmente fazer análises, receber tratamento caso seja necessário, e comunicar a outras pessoas de forma a quebrar a cadeia de transmissão.

Tratamento

Inflamação dos gânglios linfáticos

Perda de peso

Fadiga e dores musculares

Febre

Sintomas

Não existindo uma vacina para prevenir a sífilis, reduzir o risco desta e de outras DSTs passa essencialmente pelo cuidado acrescido nas relações sexuais e evitar comportamentos de risco.Pessoas sexualmente atiavas devem utiizar sempre preservativo, de forma correta, e testar-se para a doença em caso de suspeitas ou de informação de dignóstico por parte de um parceiro, de modo a reduzir o risco de contágio.

Prevenção

  • O herpes genital é uma doença de transmissão sexual que afeta a zona genital e que é causada pelo vírus Herpes Simplex.
  • Existem dois tipos de vírus Herpes Simplex (VHS-1 e VHS-2). O VHS-2 costuma transmitir-se por via sexual e o VHS-1 em geral infeta a região oral,nasal ou, mais raramente, os olhos. Ambos os tipos podem atingir os órgãos genitais e a pele que rodeia o reto ou as mãos e, podem ser transmitidos a outras partes do corpo.
  • O herpes genital é mais comum nas mulheres do que nos homens porque a transmissão do vírus é mais fácil do homem para a mulher do que no sentido contrário.

Herpes Genital

Aumento dos gânglios linfáticos inguinais (nas virilhas)

Corrimento vaginal nas mulheres

Dor ao urinar

Dor na zona genital, nádegas e coxas

Sintomas

  • É importante destacar que nenhum tratamento cura o herpes genital, permitindo somente reduzir a duração de cada surto. Por outro lado, o número e a frequência das ocorrências podem ser reduzidos adotando uma profilaxia contínua com doses baixas de medicamentos antivirais. O tratamento é mais eficaz se for iniciado rapidamente, em regra, dois dias depois do aparecimento dos sintomas.
  • O aciclovir ou os fármacos antivirais relacionados podem ser administrados por via oral, ou sob a forma de creme diretamente nas lesões.
  • Estes medicamentos reduzem a propagação do vírus vivo a partir das lesões, diminuindo, desta forma, o risco de contágio. Também podem diminuir a gravidade dos sintomas durante o surto inicial.
  • Contudo, mesmo o tratamento precoce do primeiro ataque não evita as recorrências.

Tratamento

A melhor forma de prevenção é não ter relações sexuais com pessoas infetadas pelo Herpes Simplex. No caso de pessoas sexualmente ativas, é importante, mesmo nas relações monógamas e estáveis, realizar testes laboratoriais regulares para se despistar esta e outras doenças sexualmente transmissíveis.O uso de preservativo reduz o risco de infeção pelo vírus. Contudo, uma vez que as lesões herpéticas podem ocorrer em áreas adjacentes aos órgãos genitais, o contágio pode ocorrer mesmo na presença de preservativo.

Prevenção

  • A gonorreia, também conhecida como blenorragia, é uma doença infeciosa sexualmente transmissível (DST) provocada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae.
  • A gonorreia atinge tanto as mulheres como os homens, provocando mais sintomas no sexo masculino, e pode ser transmitida por portadores assintomáticos. A gonorreia durante a gravidez apresenta risco de alterações no desenvolvimento do feto, e também pode ocorrer a transmissão ao bebé durante o parto.
  • Segundo as normas da Direção-Geral de Saúde e por representar um risco acrescido de contaminação do sangue de dadores, aplica-se um período de espera de três meses e posterior análise de diagnóstico antes da doação de pessoas suspeitas de infeção.

Gonorreia

Inflamação dos olhos

Corrimento semelhante a pus

Dores durante a saída de fezes

Perda de sangue fora da mentruação

Sintomas (nas mulheres)

Dor dos testículos

Edema

Corrimento amarelado ou esverdeado

Dores urinárias

Sintomas (nos homens)

  • A gonorreia é tratada com antibiótico e o tratamento pode ser recomendado ao parceiro.
  • Após o início do tratamento, é recomendada consulta de vigilância passadas uma a duas semanas, para confirmar a ausência da bactéria.
  • A pessoa infetada deve fazer abstinência sexual durante esse período.
  • A cura da doença não significa imunidade à bactéria, que pode voltar a ser transmitida.

Tratamento

O diagnóstico e o tratamento são fundamentais para combater a transmissão da doença, que apesar de frequentemente ser assintomática pode ter consequências severas. Nos casos mais graves, a gonorreia provoca infertilidade em homens e mulheres, e doença inflamatória pélvica nas mulheres.A prevenção da doença é feita essencialmente pelos cuidados nas relações sexuais:

Prevenção

  • Usar preservativo sempre que ocorrer contacto sexual, incluindo vaginal, oral ou anal;
  • Testar-se regularmente para ISTs - tanto a própria pessoa como os seus parceiros sexuais;
  • Não partilhar acessórios sexuais, desinfetá-los bem e protegê-los com um preservativo antes de serem utilizados por outra pessoa;
  • Não ter relações sexuais caso suspeite (ou o seu parceiro) de uma DST.

O HPV é um vírus frequente nos humanos, responsável pela formação de lesões chamadas papilomas. Existem diferentes tipos de HPV, alguns tipos podem infetar a área anogenital, enquanto outros infetam áreas como os pés ou as mãos,onde podem originar verrugas ou "cravos". Os vírus que infetam a área anogenital podem ser transmitidos durante o contacto íntimo de pele com pele entre pessoas em que pelo menos um esteja infetado.

Papiloma Humano

Hemorragias fora do periodo da menstruação

Corrimento anormal

Ardor ou dor durante a relação sexual

Comichão

Sintomas

  • Não há cura conhecida para infeções por HPV, mas a grande maioria das pessoas tem um sistema imune adequado e consegue eliminar a infeção do seu organismo. Embora uma elevada percentagem de pessoas sexualmente ativas seja infetada pelo HPV, só numa pequena propoção irá ocorrer evolução para cancro.
  • O tratamento passa pela aplicação de produto nas lesões. Os métodos podem variar entre a crioterapia, a eletrocoagulação, laser, ou, muito raramente, excisão cirúrgica.
  • Por vezes, as verrugas podem retornar depois do tratamento sendo necessário repeti-lo.

Tratamento

O uso de preservativos está indicado na prevenção de todas as infeções de transmissão sexual.É importante reforçar que as áreas de pele não cobertas pelo preservativo não estão protegidas. É muito importante falar com o parceiro(a) sobre as infeções de transmissão sexual e a sua prevenção e ter em conta que os comportamentos prévios de um parceiro(a) também são um fator de risco, principalmente se este teve múltiplos parceiros anteriores.As mulheres devem realizar regularmente um exame ginecológico e fazer a colpocitologia e/ou o teste de HPV-DNA, se recomendado e disponível, mesmo que tenha feito a vacina.A vacina é fundamental e deve ser feita pelas mulheres, de acordo com o Programa Nacional de Vacinação, ou consoante recomendação médica. A vacinação universal de rotina com a vacina HPV aplica-se aos jovens que fazem dez anos de idade no respetivo ano, em duas doses. A vacinação não requer a realização de qualquer teste analítico prévio.A vacina só é gratuita para as raparigas.

Prevenção

A tricomoníase é uma infeção causada pelo protozoario Trichomonas vaginais que pode afetar toda a área genital como a vulva, a vagina (tricomoníase vulvovaginal), a uretra e as glândulas paravaginais. Na mulher, a infeção da uretra (tricomoníase urogenital) ocorre em 90% dos casos. A tricomoníase faz parte das infeções que ocorrem na mulher, denominadas de vulvovaginites, onde se inclui também a vaginose bacteriana e a candidíase.

Tricomoníase

lesões de escoriação (pequenas feridas)

Corrimento vaginal amarelo- esverdeado

Dor quando urina

Irritação vulva

Sintomas

  • O tratamento de eleição é feito com medicamentos derivados do imidazol, em toma única oral. Durante o tratamento, o casal deve evitar relações sexuais até que o homem e a mulher estejam tratados, ou seja, até terminarem a terapêutica e estarem sem sintomas.
  • O seguimento após o tratamento adequado não está recomendado se o homem e a mulher ficarem assintomáticos. Pelo risco de reinfeção, que pode ser aconselhável efetuar uma reavaliação aos 3 meses.
  • Na gravidez, a tricomoníase deve ser tratada nas grávidas sintomáticas ou depois das 37 semanas, efetuar uma reavaliação aos 3 meses.

Tratamento

Nas situações de infeção vaginal deve ser promovido o tratamento específico e adequado ao tipo de infeção. A higiene íntima genital pode ter indicação para um alívio dos sintomas e deve ser encarada como paliativa (prevenir novas infeções), mas não pode ser considerada como tratamento. No caso da tricomoníase, os produtos de higiene íntima devem ter o pH mais ácido de forma a combater a alcalinização que se verifica nesta infeção.Atitudes que possam dificultar o tratamento da infeção, promover a sobreposição de outro tipo de infeções ou fragilizar a mucosa da vagina e da vulva devem ser evitadas, como a utilização de penso higiénico e de tampões.Devem ser evitados os comportamentos sexuais de risco como a promiscuidade sexual (vários parceiros sexuais) e relações sexuais sem utilização de preservativo.

Prevenção

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são um desafio de saúde pública, mas podem ser prevenidas com medidas simples como o uso de preservativos, vacinação e educação sexual. A conscientização e o acesso ao diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para reduzir seus impactos, exigindo responsabilidade individual e coletiva.

Conclusão

https://www.hospitaldaluz.pt/pt/dicionario-de-saude/sifilis - consultado a 15/11/2024https://www.cuf.pt/saude-a-z/sifilis - consulatdo a 15/11/2024https://www.hospitaldaluz.pt/pt/dicionario-de-saude/herpes-genital - consultado a 19/11/2024https://www.cuf.pt/saude-a-z/herpes-genital - consultado a 19/11/2024https://www.cuf.pt/saude-a-z/gonorreia - consultado a 20/11/2024https://www.cuf.pt/saude-a-z/hpv-virus-do-papiloma-humano - consultado a 21/11/2024https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/tricomoniase/ - consultado a 22/11/2024

Referências Bibliográficas