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Apresentação Mulher Jovem e Cibercultura

Maria José Esteves dos Santos Rodrigues

Created on November 15, 2024

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Transcript

Autoras do artigo am análise: Mariana Menezes e Vanessa Cavalcanti

21/11/2024

INTRODUÇÃO

APRESENTAÇÃO DA REVISÃO CRÍTICA DO ARTIGO CIENTÍFICO:

MULHER JOVEM E CIBERCULTURA: LIBERDADE, SUBORDINAÇÃO E REMINISCÊNCIAS PATRIARCAIS NO MEIO VIRTUAL

SÍNTESE
“Qualquer rapariga pode ser glamorosa. Tudo o que precisa de fazer é ficar quieta e parecer estúpida”
Lamarr

MULHER JOVEM E CIBERCULTURA: LIBERDADE, SUBORDINAÇÃO E REMINISCÊNCIAS PATRIARCAIS NO MEIO VIRTUAL

1 . O ARTIGO FALA SOBRE A EXPOSIÇÃO DA IMAGEM DA MULHER NA INTERNET, SUAS REPRESENTAÇÕES E EXPLORAÇÕES, NA CIBERCULTURA. 2. Foi publicado na revista ex æquo em 2017. A ex æquo é uma publicação internacional de periodicidade semestral, fundada pela Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres . 3. ABORDA O ASSÉDIO ONLINE, O CIBERFEMINISMO, A HEGEMONIA, O REVENGE PORN, O SEXTING, A DESIGUALDADE DE TRATAMENTO ENTRE GÉNEROS, A LIBERDADE VERSUS SUBORDINAÇÃO. 4. Como a educação das mulheres na ideologia patriarcal ainda se faz presente na cibercultura. 5. APRESENTA DOIS CASOS DE ACONTECIMENTOS REAIS OCORRIDOS NO BRASIL COM DUAS JVENS MULHERES NAS REDES SOCIAIS.

Hedy
CLAREZA, SUSTENÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO
APRECIAÇÃO CRÍTICA
PERTINÊNCIA DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARTICULAÇÃO, COERÊNCIA E FUNDAMENTAÇÃO
RELEVÂNCIA, ADEQUAÇÃO E ATUALIDADE
INDENTIFICAÇÃO E CLAREZA
Contexto

O artigo vem trazer uma reflexão sobre o papel da cibercultura como um novo espaço de educação e de defesa dos direitos da mulher. Fala de novos movimentos que usam o blog, o podcast, o instagram, o youtube, e outras ferramentas digitais para reevindicação e denúncia de situações de injustiça ou negligência para com a mulher. Motivos apresentados: a ideologia patriarcal que ainda subsiste na sociedade e a imagem objetificada da mulher que conduz a uma falsa noção de inferioridade e desmérito.

CIBERCULTURA

CURIOSIDADE

Truth

É no contexto atual do ciberespaço que o artigo fala da (ainda) ocorrência de situações de violência e perseguição online contra mulheres . Exemplos: sexting e revenge porn nas redes sociais onde as mulheres são expostas à humilhação pública e à desigualdade de tratamento de género na resolução de conflitos , em detrimento do homem. Nascem movimentos feministas anti-hegemónicos que defendem a liberdade da mulher e a igualdade de tratamento em todas as esferas da sociedade: na comunicação social, na política, na lei, na educação, no trabalho, na saúde, etc.

Sojourner
a) O TÍTULO DO ARTIGO NÃO SE ALONGA E IDENTICA DE IMEDIATO O TEMA PRINCIPAL: A MULHER JOVEM E A CIBERCULTURA b) ENCAMINHA COM SIMPLICIDADE PARA OS SUBTEMAS A ABORDAR: LIBERDADE, SUBORDINAÇÃO, REMINISCÊNCIAS PATRIARCAIS E MEIO VIRTUAL
ANÁLISE DO ARTIGO
INDENTIFICAÇÃO E CLAREZA

FORMAS DE EXPLORAÇÃO NO MEIO VIRTUAL

O RESUMO EXPÕE EM POUCAS PALAVRAS A PROBLEMÁTICA DA EXPOSIÇÃO E DAS REPRESENTAÇÕES DA IMAGEM DA MULHER NA CIBERCULTURA
ANÁLISE DO ARTIGO
ASSÉDIO
EXPLORAÇÃO DO CORPO
SUBORDINAÇÃO
SEXUALIDADE
VIOLÊNCIA
MULHERES JOVENS BRASILEIRAS
FETICHISMO
OBJETIFICAÇÃO
INDENTIFICAÇÃO E CLAREZA
RELEVÂNCIA, ADEQUAÇÃO E ATUALIDADE

O artigo relata a intensificação das relações digitais entre pessoas, vivendo quase a 100% no mundo virtual.A profunda interconexão entre os dispositivos, a Internet e a comunicação humana. O acesso livre ao conteúdo divulgado, nomeadamente, à prática da violência através do texto, da fotografia, e do vídeo contra as mulheres jovens brasileiras Para fundamentar apresenta dois casos reais de sexting e revenge porn ocorridos no Brasil Os movimentos feministas como o ciberfeminismo apresentam-se como reação à desigualdade de tratamento, promovendo denúncias e educando através das redes sociais como o Blog.

Virginia Woolf

O ciberfeminismo nasce dentro da cibercultura como uma nova voz, uma nova denúncia e uma nova educação usando as mesmas ferramentas digitais com as quais é assediada.

MOVIMENTOS FEMINISTAS

05

CLAREZA, SUSTENÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO DA METODOLOGIA

01

METODOLOGIA EXPLORATÓRIA, DESCRITIVA E EXPOSITIVA

Revisão historiográfica

Cowan

02

NOVAS CIBERCULTURAS

Descreve a omnipresença e o poder cocriativo da Internet que leva ao surgimento de novas tecnologias de informação e comunicação

03

NOVOS TERMOS LINGUÍSTICOS

Nudes, sexting, revenge porn

Edith

04

A MULHER NA INTERNET: CORPO, SEXUALIDADE E DOMINAÇÕES

A mulher ainda é vista pelos ideais patriarcais; gentil, submissa ao homem, maternal. O homem deve ser dominador, viril e agressivo.

LEGISLAÇÃO INSUFICIENTE DIREITO À AUTODEFESA NA INTERNET POUCA PROTEÇÃO DA PRIVACIDADE

06

CLAREZA, SUSTENÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO
Cowan
Edith
ARTICULAÇÃO, COERÊNCIA E FUNDAMENTAÇÃO DAS CONCLUSÕES

Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor."

CONCLUSÕES reflexão e leitura crítica dos conteúdos digitais mais literacia feminina a liberdade é a razão de ser da política democrática contracultura do patriarcado mais denúncias e divulgação dos abusos digitais mais legislação contra a violência nas mulheres na Internet usar o ciberespaço e suas ferramentas digitais para a defesa e divulgação dos direitos da mulher

Kahlo
Frida
6 Contribuem para a continuidade do estudo da Mulher no meio virtual
5 Aumentam a credibilidade do artigo
4 Dão contextualização científica
3 Fontes confiáveis e reconhecidas na área
2 Diretamente relacionadas ao assunto
1 Atuais
PERTINÊNCIA DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Descrição:
Social Media
Transcrição:
Caso 1

Uma jovem com 21 anos, estudante na Universidade de São Paulo (USP) teve fotografias divulgadas pelo ex-namorado, de 26 anos, também estudante na USP. Ela tinha terminado o relacionamento há mais de um ano e ele ficou inconformado e fez perseguições e chantagens contra ela. A jovem teve ameaças de morte em setembro de 2013. Quanda ela apresentou oficiosamente uma queixa crime, o ex-namorado divulgou as fotos íntimas dela em perfis falsos do facebook, em sites de pornografia e começou a receber mensagens de desconhecidos no telemóvel para favores sexuais. Ela ponderou sair do estado e até o suicídio. Em resposta ao comportamento do rapaz ela divulgou no Facebook a história dela ao pormenor para promover o debate e apoiar outras mulheres que passaram pela mesma situação. Resultado: "Diversos sites usaram minha história para reafirmar o caráter da nossa sociedade opressora. Também acredito ser importante informar outras pessoas, principalmente as mulheres muito jovens, sobre os riscos que cerceiam a liberdade, a dignidade e o bem‑estar. Afinal, quem não conhece a história está fadada a repeti‑la." Palavras da jovem numa entrevista à CartaCapital.

Conteúdo do artigo

ex æquo, n.º 35, 2017, pp. 33-47. DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2017.35.03

"São tempos que se embaralham entre a nudez e as burcas; a virgindade vendida e as genitálias expostas; o silêncio e a violência; o hedonismo e a anedonia. Mostrar ou não mostrar, essa é a proposta das sociedades ocidentais, sob a égide do espetáculo. O cobrir e o descobrir, o velar e o revelar. Mas o que existe, de fato, entre tais contrastes?São os dois lados da intolerância, do pudor, da pornografia? Volto, com essas interpelações, à pergunta: de quem é o corpo afinal? (Santos 2014, 119). " Página 38

Descrição:
Social Media
Caso 2

Uma jovem de 19 anos de idade do estado de Goiás, Brasil, teve imagens sexuais e números de telefone divulgados no WhastApp pelo seu ex-namorado, de 21 anos. No vídeo a jovem fazia o sinal de OK com a mão. Surgiram várias montagens na Internet com o mesmo gesto feito por celebridades e pessoas comuns com o objetivo de remeter para o vídeo. Resultado: O jovem prestou 5 meses de serviço comunitário e saiu sorrindo do acordo, enquanto a jovem perdeu o emprego e saíu da Universidade. A Polícia considerou o caso como apenas injúria: uso de meio de comunicação sem prova de crime de difamação e sem prova que o autor das imagens foi quem divulgou o vídeo. O caso foi encerrado com o acordo de 5 meses de trabalho comunitário para o jovem que sempre negou ter sido ele o autor e ser a pessoa que aparece no vídeo. Palavras da jovem numa entrevista: "[Sensação de] impunidade, porque cinco meses de pena para ajudar as pessoas não vai pagar o que ele me fez. Eu não me conformo. Ele saiu rindo da minha cara, disse que não é ele. Eu estou com muita raiva, sentida mesmo com essa situação toda, afirmou chorando. A vida dele continua normal. Quem sofreu as consequências fui eu. Eu quero que o meu caso sirva de lição para outras meninas que passem pelo que eu passei. Eu fui bastante forte em lidar com essa situação, mas várias meninas não. Era com uma pessoa que eu amava e em quem eu confiava."

Conteúdo do artigo

ex æquo, n.º 35, 2017, pp. 33-47. DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2017.35.03

3 Conclusão do artigo O papel da Internet nas denúncias de abusos e violências como meio de divulgação; da já existência de indícios de mudança, da necessidade de olhar para a mulher como um sujeito de direitos sem os condicionalismos misógenos e patriarcais, da necessidade de mais legislação específica contra a violência da mulher na Internet.

2 Estrutura coerente: resumo; 4 palavras chave; introdução; desenvolvimento conceptual e contextualização; cocnlusão e referências bibliográficas. A introdução fala da intensificação das relações digitais na cibercultura, da prática da violência contra a mulher jovem brasileira no mundo digital e sua exposição para intimidação e como o ciberfeminismo vem agir na sua erradicação.

APRECIAÇÃO CRÍTICA

Estrutura e abordagem

1 Abordagem teórica e bibliográfica

Desenvolve conceitos: caminhos cibernéticos e novas ciberculturas; a mulher na Internet: corpos, sexualidades e dominações; subordinação e liberdade; a legislação no mundo virtual; descrição de dois casos de duas jovens brasileiras que foram vítimas de perseguição nas redes sociais.

5 PONTOS A MELHORAR

Relevância e atualidade por falar sobre os direitos digitais, a privacidade e a violência de género no Brasil atual

O foco: muito circunscrito geograficamente. Podia haver um estudo comparativo mais amplo que abordasse outros países. A redação: uso de linguagem densa com conceitos usados que podem ser de difícil compreensão para o leitor não familiarizado com o tema. Muito específico: apresenta apenas dois casos reais de assédio digital ocorridos no Brasil. O artigo ficaria beneficiado se fossem introduzidos dados estatísicos sobre a violência de género online para uma visão quantitativa do problema.

A fundamentação teórica com autores de renome e a discussão do ciberfeminismo

APRECIAÇÃO CRÍTICA

Estrutura e Abordagem

4 PONTOS FORTES

Contribui para o debate da importância de haver mais espaços onde a mulher possa legitimar-se no ciberespaço na sua luta reenvindicativa

ESEV-IPV

MCA 1º ano - Métodos avançados em estudos de comunicação

maria josé rodrigues

O ARTIGO CONTRIBUI SIGNIFICATIVAMENTE PARA A COMPREENSÃO DOS DESAFIOS DAS MULHERES JOVENS NO CIBERESPAÇO E DA NECESSIDADE FUNDAMENTAL DE REAVALIAR A TRAMA LEGISLATIVA BRASILEIRA. O ARTIGO TRAS UMA MAIOR CONSCIÊNCIA E PERSPETIVA PARA O SIGNIFICADO DE SER MULHER NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA , AINDA COM RESQUÍCIOS PATRIARCAIS QUE LIMITAM A LIBERDADE DA MULHER

APRECIAÇÃO CRÍTICA

CONCLUSÃO

Secs

Mins

Hrs

Days

99:06:11:35

International women's day

Fim da apresentação

fim

igualdade de tratamento para a mulher no ciberespaço

Direção do CNMP no 2º Congresso Feminista e de Educação (Lisboa, 1928): Cem anos de lutas femininas e feministas em Portugal: o exemplo das pioneiras na organização feminista dirigida pela médica Adelaide Cabete e constituiu-se como uma federação.

Adelaide Cabete - Presidente da direção do CNMP

Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (CNMP)