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António de oliveira salazar

Ex-primeiro-ministro de portugal

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Salazar, vida e obra

António de Oliveira Salazar (1889–1970) foi um economista, professor universitário e político português, mais conhecido por liderar Portugal como chefe de governo durante a maior parte do período do Estado Novo, uma ditadura autoritária que durou de 1933 a 1974. Sua vida e obra são marcadas por grande controvérsia, sendo ele uma figura central na história de Portugal.

Salazar, vida e obra

Salazar nasceu em 28 de abril de 1889, na aldeia de Santa Comba Dão, no centro do País. Filho de agricultores, desde jovem mostrou inclinação para os estudo e aspirava ao sacerdócio, tendo ingressado no seminário. Mais tarde, mudou o rumo da sua formação e formou-se em Economia pela Universidade de Coimbra. Tornou-se professor universitário de Economia e Finanças, ganhando popularidade pelas suas ideias conservadoras e pela defesa de uma administração financeira rigorosa. Foi convidado a integrar o governo em 1926, durante a Ditadura Militar que sucedeu à Primeira República, assumindo o cargo de Ministro das Finanças em 1928.

Salazar, vida e obra

Salazar foi o principal arquiteto do Estado Novo, uma ditadura nacionalista instituída em 1933. Ele tornou-se Presidente do Conselho de Ministros (cargo equivalente a primeiro-ministro) e governou de forma centralizadora até 1968, quando foi afastado por problemas de saúde.

Salazar, vida e obra

• Política Econômica: Salazar implementou políticas de austeridade, equilibrando as contas públicas e promovendo estabilidade econômica, mas às custas de baixos níveis de desenvolvimento e investimento em setores como educação e saúde. • Repressão Política: Criou a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), um órgão de repressão que perseguia opositores do regime, censurava a imprensa e controlava a liberdade de expressão.

características do regime

Salazar, vida e obra

• Colonialismo: Defendeu a manutenção das colônias portuguesas na África e na Ásia, enfrentando pressões internacionais e movimentos de libertação, o que resultou na Guerra Colonial (1961–1974).• Nacionalismo: Pregava valores tradicionais, como a religião católica, o patriotismo e a obediência à autoridade. A educação e a cultura eram rigidamente controladas para sustentar esses ideais.

características do regime

Salazar, vida e obra

Salazar foi afastado do poder em 1968, após sofrer um acidente cerebral. Faleceu em 27 de julho de 1970, pouco antes da queda do regime que ele ajudou a construir. Em 1974, a Revolução dos Cravos pôs fim ao Estado Novo e restaurou a democracia em Portugal. Sua figura permanece divisiva: para alguns, ele foi um líder que trouxe estabilidade; para outros, um ditador que sufocou o progresso do país e reprimiu o povo português.

Herança Maldita

A expressão “herança maldita” de Salazar é frequentemente usada para descrever as consequências sociais, econômicas e políticas do regime autoritário do Estado Novo, liderado por António de Oliveira Salazar e continuado por Marcello Caetano. Este legado é criticado por ter deixado Portugal em uma situação de atraso em relação aos outros países da Europa Ocidental, além de ter perpetuado desigualdades sociais, repressão política e uma visão retrógrada do papel de Portugal no mundo.

Herança Maldita,,principais aspectos

1. Atraso Econômico • Baixo Desenvolvimento Econômico: Durante o regime salazarista, a economia portuguesa permaneceu ligada ao campo e subdesenvolvida, com pouca industrialização em comparação aos padrões europeus da época. • Desigualdades Regionais: A prioridade dada à agricultura tradicional deixou regiões inteiras economicamente estagnadas, enquanto os investimentos em infraestrutura foram centralizados em Lisboa e arredores. • Pouco Investimento em Educação: Salazar dava pouca atenção à modernização do sistema educacional, resultando em altas taxas de analfabetismo e uma força de trabalho pouco qualificada.

Herança Maldita,,principais aspectos

2. Isolamento Internacional • Política de Autossuficiência: Salazar optou por manter Portugal isolado de muitos avanços internacionais, tanto na economia quanto na diplomacia, apostando em um modelo de autossuficiência que se revelou insustentável. • Resistência à Descolonização: A insistência em manter as colônias africanas levou à Guerra Colonial, consumindo recursos financeiros e humanos. Esse conflito desgastou o país e deixou marcas profundas na sociedade portuguesa.

Herança Maldita,,principais aspectos

3. Repressão Política e Social• PIDE e Censura: A polícia política e o sistema de censura institucionalizado sufocaram a liberdade de expressão, controlaram os meios de comunicação e reprimiram violentamente qualquer oposição ao regime.• Medo e Passividade Social: Décadas de repressão criaram uma cultura de medo, despolitização e conformismo, limitando a capacidade da sociedade portuguesa de se organizar e promover mudanças.4. Infraestrutura e Condições de Vida• Infraestrutura Obsoleta: Até o final do Estado Novo, a infraestrutura básica (estradas, saneamento, eletrificação) era insuficiente e mal distribuída, especialmente nas zonas rurais.• Baixa Qualidade de Vida: Muitos portugueses viviam em condições de extrema pobreza, sem acesso a serviços básicos, como saúde pública, água potável e moradia digna.

Herança Maldita,,principais aspectos

5. Impacto Cultural e Ideológico • Conservadorismo Social: O regime impôs valores rígidos e conservadores, enfatizando o papel tradicional da família, a obediência à Igreja Católica e a submissão às autoridades. Isso atrasou mudanças sociais, como o avanço dos direitos das mulheres. • Desconfiança nas Instituições: O controle autoritário enfraqueceu a confiança na democracia e nas instituições públicas, deixando um legado de ceticismo político. 6. Transição Difícil para a Democracia • Após o fim do regime em 1974, Portugal enfrentou uma transição turbulenta para a democracia e a modernidade. A economia precisou de reformas profundas, e o país enfrentou o desafio de reintegrar os soldados e cidadãos retornados das colônias , além de lidar com os traumas da guerra colonial.

Herança Maldita,, requísitos

• Disparidades Regionais e Sociais: Portugal demorou décadas para reduzir a desigualdade e alcançar padrões europeus de desenvolvimento. • Desafios Educacionais: A taxa de analfabetismo ainda era significativa no pós-Salazar, exigindo grandes esforços em educação pública. • Mentalidade Conservadora: Muitas das ideias autoritárias e tradicionalistas do regime continuaram a influenciar setores da sociedade, mesmo após a democratização.

Herança Maldita

Embora o regime de Salazar tenha trazido estabilidade financeira temporária em suas primeiras décadas, os custos sociais e humanos dessa estabilidade foram enormes, resultando no atraso que Portugal precisou enfrentar ao longo do final do século XX. A “herança maldita” de Salazar é vista como um período em que o país perdeu a oportunidade de progredir em um ritmo semelhante ao do resto da Europa.

Com participação especial de Big back