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André

Created on November 14, 2024

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Transcript

Nova Configuração Mundial

Antecedentes

Corrida ao armamento

Acontecimentos marcantes

Enquadramento temporal

Pós-Guerra

Um mUNDO POLICÊNTRICO: A GUERRA FRIA

Geografia C 12º D Alunos: Bruno Marques e Salvador Cardoso

O fim da Guerra Fria

CIA e KGB

'Cortina de Ferro'

Antagonismos

Em 1947, os EUA, com receio do aumento crescente do poderio soviético resolveram atrvés do Plano Marshall, apoiar economicamente a reconstrução da Europa e ajudaram o Japão na recuperação da sua economia.

Como resposta ao plano americano, foi criado o Kominform, orgão que passou a controlar a coesão e as atividades dos partidos comunistas. A tensão política mundial foi-se agravando e de nada valeram as conferências e acordos internacionais. O clima de medo de um outro conflito aumentou, em especial após a exlosão da 1ª bomba atómica soviética (1948) e do Bloqueio de Berlim ordenado por Estaline (1948-49) aumentando a tensão dos dois blocos dando origem a uma impressionante corrida aos armamentos e ao aumento dos arcenais atómicos. Em 1949, na sequencia deste acontecimentos os EUA formaram a Organização do Tratado do Atlantico Norte - OTAN, para defesa dos países da Europa Ocidental. Por sua vez a URSS, em 1955, formou uma liança militar entre os países do bloco comunista - o Pacto de Varsóvia.

O rescaldo político da 2ª Guerra mundial caracteriza-se pela formação de um antagonismo americano-soviético evidenciando o confronto entre os sistemas económicos, sociais e ideológicos do mundo ocidental, capitalista, e do bloco de Leste, comunista.

O antagonismo dos grandes blocos

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, a Europa perdeu a sua influência, enquanto os EUA e a URSS, que tinham sido aliados durante o conflito, saíram das Conferências de Ialta e de Potsdam reforçados, mas com posições diferentes no plano político e internacional. Passaram a funcionar como dois blocos antagónicos: um liberal/capitalista (EUA) e o outro comunista (URSS). Com ideologias e interesses diferentes, estas duas superpotências procuraram dominar os países com elas alinhados no pós-guerra, formando entre si uma barreira política que ficou conhecida como Cortina de Ferro.

Antecedentes

Partilha da Europa no final da II Guerra Mundial

Dada a importância estratégica da Ucrânia, que é o maior país em extensão territorial da Europa, fronteira com quatro estados da NATO (Polónia, Eslováquia, Hungria e Roménia), e tendo em vista a provável necessidade que Moscovo terá de manter forças de ocupação a fim de sustentar um eventual regime pró-Moscovo em Kiev (que certamente possuirá características autoritárias, tendo pouca ou nenhuma legitimidade popular), deve-se esperar por uma intensificação dramática da espiral do dilema de segurança entre Rússia e NATO nos próximos anos, e talvez décadas, apontando para uma tendência de congelamento geopolítico do espaço europeu semelhante àquele existente durante a Guerra Fria entre a NATO e o Pacto de Varsóvia.Dificilmente conflitos e tensões na Europa ficarão presos à Europa, dada a concentração de potências e de grandes potências em disputa no espaço geopolítico europeu, bem como as ramificações globais e a capacidade de projeção global de poder que essas potências possuem.Tende-se a assistir, portanto, à formação de uma multipolaridade confrontacional entre EUA e Rússia, com eventual participação chinesa, em graus distintos e em várias regiões do globo, do Oriente Médio à África; da América Latina ao Indo-Pacífico.

A guerra na Ucrânia, uma nova configuração mundial?

  • Necessidade de afirmação da doutrina socialista, sobretudo nas zonas que tinham ficado sob influência política dos soviéticos e para as quais dirigiram um processo de expansão ideológica - democracias populares
  • na Ásia, foram proclamadas a República Popular da Coreia (1948) e a República Popular da China (1949), que receberam o apoio da URSS, reforçando, deste modo, o alargamento do regime comunista no continente asiático.
A expansão do mundo socialista:
  • desenvoloveu a agricultura, a indústria pesada e a eletrónica
  • incentivou a investigação
  • forneceu ajuda económica aos países de Leste
A URSS recuperou a sua economia no pós-guerra:
  • maior potência mundial, com grande poderio económico
  • estabeleceram o Plano Marshall, para ajuda económica à Europa Ocidental
  • auxiliaram a estruturação da economia japonesa

O poderio económico e militar dos EUA:

Nova ordem mundial após a 2ª Guerra Mundial

Pós-Guerra

Guerra Fria foi um período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus respectivos aliados, o Bloco Oriental e o Bloco Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial. Considera-se geralmente que o período abrange a Doutrina Truman de 1947 até a dissolução da União Soviética em 1991. O termo "fria" é usado porque não houve combates em larga escala diretamente entre as duas superpotências, mas cada uma delas apoiou grandes conflitos regionais conhecidos como guerras por procuração.

Enquadramento temporal

O fim da Guerra Fria e uma Nova Ordem Mundial

No final da década de 1980, assistimos à desagregação do bloco soviético, fruto das reformas de liberalização empreendidas na URSS.A Queda do Muro de Berlim marca a transição para uma nova era. No pós-Guerra Fria, numa ordem mundial unipolar, a hegemonia norte-americana confirma-se, embora a União Europeia procure, com o seu alargamento e a consolidação das suas instituições, projetar a importânciada da Europa no sistema mundial. Na Ásia, emergem novos polos de desenvolvimento económico, tais como a China ou o Japão, que rivalizam com os gigantes da economia mundial. Por diversas áreas geográficas e num contexto de globalização, a explosão dos nacionalismos torna-se um fenómeno de grandes e inéditas proporções

O avolumar das tensões originou situações de espionagem e uma desenfriada corrida aos armamentos. Vivia-se o chamado 'equilíbrio pelo terror'. Dentro dos próprios blocos criava-se um clima de repressão. Era inaceitável qualquer manifestação de simpatia para com o adversário. Durante a Guerra Fria, o equilíbrio das forças entre os dois blocos fez-se na competição pelo armamento mais mortífero. Nesta altura, a URSS já possuía a bomba atómica, mas os americanos também já haviam desenvolvido a primeira bomba de hidrogénio. A disputa pela supremacia entre os EUA e a URSS foi transposta para a conquista do espaço, apostando cada uma das superpotências no desenvolvimento da investigação científica e da indústria aeroespacial.

Corrida ao armameneto nuclear e espacial

  • 1948 - Bloqueio de Berlim
  • 1950/53 - Guerra na Coreia
  • 1962 - Crise dos Misseís de Cuba
  • 1964/73 - Guerra do Vietname
  • 1975/2002 - Guerra de Angola
  • 1979/89 - Guerra do Afeganistão

Acontecimentos marcantes da Guerra Fria

Durante a Guerra Fria, a KGB e a CIA foram inimigas mortais, envolvidas numa verdadeira guerra de inteligência que se estendeu por todo o globo. Ambas as agências participaram em operações clandestinas para influenciar a política internacional, derrubar governos e apoiar regimes favoráveis às suas respetivas ideologias. A CIA estava frequentemente na mira da KGB, e as duas organizações travaram batalhas tanto na espionagem quanto na contraespionagem, além de ações de desinformação.

CIA e KGB

Os países outrora aliados, tinham visões diferentes do Homem, da sociedade, da ordem e da justiça. O Mundo, marcado pelas ideologias, constituindo-se em blocos viverá décadas de confronto. O ano de 1947 marcou o início da política de blocos e da 'Cortina de ferro' - expressão que foi usada por Winston Churchill ao referir-se ao isolamento dos antigos Estados da Europa Central e de Leste face ao Ocidente. A cidade de Berlim era uma pequena réplica da separação que existia entre o mundo ocidental e o mundo oriental. A separação consumou-se com a construção de um muro, que ficou conhecido como o 'Muro da Vergonha'.

A 'Cortina de Ferro' e o antagonismo ideológico e político.