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Quando soube que era gay

Eleanor Crewes

Título e elementos paratextuais

Caratcterização das personagens

Resumo da obra e consonância da capa

Intemporalidade da temática

Intertextualidade

Recomendação da obra

O título da obra remete para história da autora que conta o seu coming out (expressão inglesa que significa que alguém se assumiu como sendo de outro género) ao longo da sua infância, adolescência, da sua vida jovem e adulta.

Na capa do livro Quando soube que era gay, observa-se um fundo amarelo com o título da obra escrito em grande, com um rosto animado que representa a autora, cujo nome dela está escrito ao lado Eleanor Crewes. Para além disso, é possível visualizar um comentário apreciativo feito por Alice Oseman (autora de Heartstopper). Na contracapa do livro, há uma pequena descrição do mesmo um pequeno resumo da obra, uma ilustração da autora a revelar a sua homossexualidade, bem como um comentário apreciativo de Kirkus Reviews sobre o livro.

Título, Capa e contracapa

"Havia alguma coisa que não estava bem, mas eu decidi ignorá-la." P.50 "Ao contrário da maioria das raparigas da minha turma, eu adorava coisas góticas, música Rock e tudo o que fosse assustador" P.19 "Criei um problema para distrair o meu corpo do meu cérebro, um passatempo cheio de ansiedade, mas que era mais fácil de reconhecer do que qualquer sentimento profundo que tivesse." P.118

-Tinha medo de ser diferente (assumir-se) -Tinha gostos diferentes comparando com as pessoas do seu meio -Ansiosa

Personagens principais

Eleanor Crewes (Eu)

A consonância da capa com a obra é medíocre, pois esta não revela grande semelhança com o assunto da obra. Os únicos elementos que se relacionam com a obra, é a ilustração da autora, e o comentário presente na capa do livro pela Alice Osman, mas que ainda assim diz muito pouco sobre o tema principal da obra.

Resumo e consonância da capa com a obra

Quando Soube Que Era Gay é uma Graphic Novel que conta o processo de autodescoberta de uma jovem (a autora) que começa a perceber que a sua orientação sexual é diferente do que ela inicialmente acreditava. Ao longo da obra, a personagem enfrenta sentimentos de confusão, insegurança e medo, mas também de alívio e aceitação quando começa a compreender melhor quem ela realmente é. A história é repleta de reflexões pessoais, conversas com amigos e familiares, e ilustrações que ajudam a comunicar o pertúrbio emocional que acompanha o processo de autoaceitação.

Esta obra aplica-se perfeitamente nos dias de hoje, pois estamos numa era onde a sociedade está com uma mentalidade mais aberta e mais disposta a aceitar “novos comportamentos”, uma vez que estes eram pouco aceites antigamente.

Intemporalidade da temática

Um dos títulos semelhantes com esta obra é o livro Fun Home de Alison Bechel, este livro acompanha a vida da autora que narra a sua infância e juventude, em paralelo com a relação complexa com o seu pai, onde aborda temas como a orientação sexual e papéis de género, este sendo também apresentado sob forma de graphic novel. Outro livro apresentado sob forma de graphic novel, é o livro Persépolis, este fala sobre a vida de uma jovem iraniana em tempo de guerra. Este pode ser uma boa recomendação para quem gostou da forma como o livro é apresentado e por ser um livro que fala de juventude e crescimento.

Intertextualidade

A minha recomendação

Recomendo bastante este livro devido à forma como este é apresentado, pois esta é interactiva e cativante para o leitor e numa abordagem muito simples e breve, o que faz dela, na minha opinião, é um livro acessível para todos os leitores. A história, quanto a ela, é um bocado cliché, mas é bem explicita e detalhada.