Apresentação Mulheres

Ato II

FRE LUÍS DE SOUSA

ALMEIDA GARRETT

Tempo Histórico

Caracterização das personagens

Identificação e caracterização do espaço

Índice

Síntese do Ato

Vídeo

Ato Segundo

• Cena I: Maria quer descobrir quem está no retrato que perturbava a sua mãe. Telmo hesita em revelar, mas admira cada vez mais Manuel de Sousa pelo seu patriotismo e lealdade.
• Cena II: Manuel de Sousa encoberto com uma capa (pois anda escondido dos governadores) foi quem revelou a identidade do retrato e Maria responde que por capacidades intuitivas já sabia que aquele era D. João, era de um saber
• Cena III: Manuel conversa com Maria de forma carinhosa e mostra-se afetuoso para com a filha.
• Cena IV:Frei Jorge sugere a Manuel de Sousa que o acompanhe a Lisboa para agradecer ao arcebispo pois ele que intercedeu junto dos outros governadores. Manuel concorda com Frei Jorge e Maria queria acompanhá-los e levar também Telmo e Doroteia para conhecer a tia Joana
• Cena V: Madalena, que começava a recuperar, reage mal à partida de Manuel e não quer que Maria a deixe sozinha.

• Cena VI: Manuel confirma que Maria precisa distrair-se e Madalena apenas diz que não quer que Telmo fique.
• Cena VII: Madalena cheia de pressentimentos maus fica preocupada, assustada e temerosa. Chora e pede a todos que protejam a sua filha, mas não sabe que aqueles pressentimentos maus aconteceriam á frente dos olhos dela.
• Cena VIII :Madalena volta a evidenciar a sua incapacidade para não sentir medo e horror. A despedida é dramática - voltam a referir a Joana de Castro e paira no ar a fatalidade.
• Cena IX :Frei Jorge também começa a sentir que a desgraça aproxima-se rapidamente.
• Cena X :Madalena com coragem confessa a Jorge que aquele dia é o dia que mais ela tem receado, pois no dia 4 de agosto, faz anos que casou a primeira vez; faz anos que perdeu D.João; faz anos que conheceu Manuel de Sousa; conheceu Manuel de Sousa quando D. João ainda era vivo; amou-o assim que o viu, o pecado estava-lhe no coração e a imagem do amante perseguia-a.

Ato Segundo

• Cena XI :Miranda interrompeu a conversa de Madalena e Frei Jorge para dizer que chegou um Romeiro que chegou de vários lugares e este diz que Romeiro tem um recado para contar exclusivamente a Madalena. Madalena após pensar durante um tempo ordena ao Miranda para o mandar entrar.
• Cena XII :Frei Jorge não gostou da entrada de estranhos no palácio e sente-se inseguro com o Romeiro.
• Cena XIII: Miranda apresenta Romeiro e Jorge apresenta-o a Madalena e pergunta se era com ela que ele deseja falar. Romeiro confirma de uma forma que parecia que já conhecia Madalena.
• Cena XIV: Romeiro a cada pergunta que lhe fazem, vai se dando a conhecer gradualmente, Madalena não repara em absolutamente nada. Romeiro para revelar a sua identidade brinca com o "eu" e "ele". Após o recado ser transmitido Madalena apenas compreende que D. João está vivo e isso muda a vida daquela família ao contrario, pois o seu casamento teria de ser cancelado e a filha ficaria ilegitima, mas o que Madalena não reparou (sendo a única que não reparou), que aquele Romeiro era mais familiar do que ela pensava.
• Cena XV: Frei Jorge a começar a entender tudo pergunta ao Romeiro qual era a sua identidade (isto sem a presença de Madalena), Romeiro muito calmamente estende o braço e aponta para o retrato de D. João de Portugal dizendo "Ninguém".

Ato Segunto

Frei Jorge

Maria de Noronha

D.João de Portugal

Manuel de Sousa Coutinho

Telmo Pais

Madelena de Vilhena

Caracterização das personagens

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Identificação e caracterização do espaço

O segundo Ato da obra de "Frei Luis de Sousa" passa-se no palácio de D.joão de Portugal em Almada ,mas precisamente no salão antigo,de gosto melancólico e pesado, onde contém retratos de família,muitos de corpo inteiro,bispos ,donas,cavaleiros em destaque o del-rei D.Sebastião,o de Camões e o de D.João de Portugal.

tempo histórico

O ato II decorre no aniversário da batalha de Alcácer-Quibir, 4 de agosto de 1599 (8 dias depois do início da história).

Obrigado,Pela Atenção!

Manuel de Sousa Coutinho

nobre, Cavaleiro da Ordem de Malta Herói romântico, racional, culto, destemido patriota, incendeia o seu próprio palácio para impedir a ocupação estrangeira sensível e preocupado com o bem-estar da esposa e da filha íntegro e resignado, aceitando a decisão final: separação da esposa e entrada na vida conventual

D. João de Portugal:

• nobre honrado
• cavaleiro patriota, combate com D.sebastião contra os inimigos da pátria, desaparecendo na batalha de Alcácer Quibir
• casado com D. Madalena, jura regressar pelo muito amor que lhe tem, resistindo ao cativeiro
• está constantemente presente nos diálogos das personagens, motivando as preocupações e os agouros

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Frei Jorge Coutinho

• irmão de Manuel de Sousa de Coutinho
• clérigo
• amigo da família
• bom ouvinte e bom conselheiro
• reconhece a verdadeira identidade do Romeiro, tal como telmo e Manuel de Sousa Coutinho

Maria de Noronha

• nobre
• filha amada do casal D. Madalena e Manuel de Sousa Coutinho
• heroína romântica
• precoce, com estatura e maturidade acima dos seus 13 anos
• saúde frágil, apresenta sintomas de tuberculose
• sensível e terna para com os pais e para com Telmo, o escudeiro da família
• patriota, apoia e aplaude a atitude heroica do pai, ao incendiar o palácio
• perspicaz e intuitiva, deduz a história da sua família, tendo sonhos e visões
• sebastianista, admira o rei D. Sebastião e crê no seu regresso
• marcada pelo destino trágico: a doença e a ilegitimidade

Batalha de Alcácer-Quibir

D. madalena de vilhena

nobre, tem “sangue de vilhenas” romântica e sensível, submete-se à paixão por Manuel de Sousa Coutinho supersticiosa, crê em presságios e não consegue ser feliz , antecipado acontecimentos trágicos casada com D.João de Portugal, desaparecido na batalha de Alcácer Quibir, e, posteriormente, com Manuel de Sousa Coutinho atormentada pela culpa e pelo remorso, por se ter apaixonado por Manuel de Sousa Coutinho quando ainda casada com o primeiro marido mãe extremosa, constantemente preocupada com a filha

Telmo Pais

• escudeiro da família e confidente, sobretudo de D. Madalena e de Maria
• fiel a D.João de Portugal, o seu primeiro amo e senhor
• crítico, assumindo o papel de comentador da ação
• sofre um conflito interior, tendo de optar entre a lealdade a D.João de Portugal e o amor por Maria
• sebastianista, crê no regresso do seu primeiro amo e, por isso, também no do rei D.Sebastião, ambos desaparecidos na batalha de Alcácer Quibir

Romeiro

• inicialmente, revoltado e vingativo perante a nova vida de D. Madalena, pretende a distribuição da família
• posteriormente, generoso e altruísta, anula-se para não desonrar a esposa