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Quando eu não te tinha.pdf
Sónia Correia
Created on November 6, 2024
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Transcript
ausência de rima.
Uso de repetições, linguagem simples e objetiva,versos longos, irregularidade estrófica e métrica,
Poema simples, marcado por recursos expressivossimples como a anáfora e a comparação;
versos 2 e 4.
10;Paganismo (presença da divindade no mundo real)-
Valorização do presente;Deambulação e contacto com a natureza - versos 7 a
“Por Tu”;Eu lírico dado ao sensacionalismo (primado dassensações) - “Vejo”, realçando a importância da visão;
Poema marcado pelo recurso expressivo anáfora -
Quando eu não te tinha
ESTRUTURA INTERNA
ESTRUTURA EXTERNA
ALBERTO CAEIRO
Verso 14 a 18 - O sujeito poético volta a realçar a mudança que a mulher provocou na maneira como o poeta observavaas “cousas”, ou seja, a natureza, que passou a reparar com mais atenção e amor.
seu arrependimento por não ter amado a mulher
. verso 19 a 21 - Para concluir, o poeta volta a falar sobre o passado e o presente, não demonstrando arrependimento de quem foi no passado, já que pensa
Verso 5 e 6 - No presente, o poeta encontra-se mais próximo tanto fisicamente como emocionalmente da natureza
Verso 7 a 13 - A mulher referenciada no poema mudou-o, tornando-o mais próximo da natureza, a nível deperceção sensorial, daí a caracterização da mesmo como um ser divino
um refúgio para o sujeito poético.Verso 2 e 3 - Apresenta-se um contraste entre o passado “amava” e o presente “amo” o que impacta a sua percepção sobre a natureza.
Versos 1 e 2 - Quando era sozinho, o eu lírico apenas amava a naturezaVerso 2 - Comparação entre o eu lírico e o monge; tal como o monge entrega-se à fé, o poeta entrega-se à natureza. O poeta demonstragosto pela natureza, que está relacionado com a religião. Tal como a religião, a natureza representa serenidade e é apresentada como
QUANDO EU NÃO TE TINHA
Sobre todas as coisas.Não me arrependo do que fui outroraPorque ainda o sou.Só me arrependo de outrora te não ter amado.
Tu não me tiraste a Natureza...Tu mudaste a Natureza...Trouxeste-me a Natureza para o pé de mim,Por tu existires vejo-a melhor, mas a mesma, Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,Por tu me escolheres para te ter e te amar,Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente
Agora amo a NaturezaComo um monge calmo à Virgem Maria,Religiosamente, a meu modo, como dantes,Mas de outra maneira mais como vida e próxima.Vejo melhor os rios quando vou contigoPelos campos até à beira dos rios;Sentado a teu lado reparando nas nuvens reparo nelas melhor —
Quando eu não te tinhaAmava a Natureza como um monge calmo a Cristo...