Want to create interactive content? It’s easy in Genially!
Farsa de Inês Pereira
Carolina Coelho
Created on November 6, 2024
Start designing with a free template
Discover more than 1500 professional designs like these:
Transcript
Gil Vicente
Começar
Farsa de Inês Pereira
5. Resumo
4. Personagens
3. Tema e origem da obra
2. O autor
6. Mensagem Moral
1. Sobre o livro
indíce
A Farsa de Inês pereira é uma peça escrita por Gil Vicente em 1523, a peça teatral é uma comédia com o objetivo de critica á sociedade portuguesa (satírica), nomeadamente os valores e comportamentos da classe média e a visão dos casamentos arranjados.
Farsa de Inês pereira
Gil Vicente
Gil Vicente é considerado o pai do teatro português. Nasceu provavelmente por volta de 1465 e faleceu em data próxima a 1536, ao que tudo indica em Évora. As suas peças teatrais foram desenvolvidas durante os reinados de D. Manuel I e D. João III. O dramaturgo português escreveu 44 peças, das quais 15 são em língua portuguesa, 11 em castelhano e as restantes 18 em ambas as línguas.
«mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube»
Este ditado popular é cumprido na farsa, pois o asno não é melhor do que o cavalo mas, torna-se preferível porque não oferece perigo; tal como a escolha de Inês nesta peçaGil Vicente foi acusado de plagiar obras do teatro espanhol de Juan del Encina, então, pediu para que aqueles que o acusavam, lhe dessem um tema para escrever uma peça. Deram-lhe o ditado popular como tema: «Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube», foi assim que surgiu esta obra.
Não cumpre o voto do celibato, dedica a sua vida ao amor, e leva Inês a cometer adultério.
Ermitão
Bom homem. Aceita casar com Inês, acabando por ser usado e traído.
Pêro
Escudeiro
Judeus Alcoviteiros
Lianor Vaz
Em contraste da filha, revela-se atenta à realidade e interesseira.
Mãe
Vê no casamento a possibilidade de enriquecer, mais tarde revêla-se cobarde
Tal como Lianor, desempenham a função de casamenteiros.
Desempenha a função de casamenteira.
Moça fantasiosa e perguiçosa, que julga os pretendentes pela aparência.
Personagens
Inês Pereira
Resumo
Inês Pereira é uma moça solteira, passa os dias a fazer tarefas domésticas, sentindo-se uma criada. Ela está farta da sua vida e quer casar-se com um homem educado e gentil na esperança que a liberte. Lianor Vaz, uma casamenteira, foi á casa da moça dar-lhe a novidade que Pêro Marques quer desposá-la. Pêro é um homem rico e rústico, Inês ao ler a carta mandada por este, concorda em recebê-lo apenas para se rir na cara dele. Na visita de Pêro, este comporta-se de modo ridículo e ingénuo, o que não corresponde às exigências de Inês para um marido, tornando-o um candidato desprezível. Inês pediu ajuda a dois judeus casamenteiros, Latão e Vidal, para lhe encontrarem um marido que corresponda aos seus desejos. Os judeus oferecem-lhe Brás da Mata, um escudeiro, que para o encontro com Inês acompanha-se do moço (criado) e os dois planeavam enganar a Inês. Na casa dela, o escudeiro age como ela queria, trata-a bem, canta e toca viola. Ele pede-a em casamento e contra os conselhos da mãe, ela aceita.
Após o casamento, Inês mostra-se feliz e Brás da Matadiz diz para esta estar calada, começando a impor regras e a querer que ela fique em casa o tempo inteiro. Inês apercebe-se ter feito a escolha errada e para melhorar o seu estado de espírito Brás anuncia a sua ida para a guerra, pondo o moço a vigiar Inês e trancá-la em casa. Inês fica a sentir-se novamente uma criada. Passado uns tempos, o moço vem com uma carta a anunciar a morte do marido enquanto tentava fugir da guerra. Fingindo-se triste e coitada, Inês fala com Lianor Vaz e esta volta-lhe a oferecer Pêro, o que desta vez ela aceita. Inês adora a nova vida, devido á liberdade dada pelo novo marido. Inês encontra um Ermitão a pedir esmola, reconhecendo-o como antigo namorado, aceita um encontro com ele. No dia do encontro, Inês pede a Pêro para viajarem até ermida, o marido aceita e carrega-a nas costas durante a passagem de um rio, a moça começa a cantar uma melodia associada á sua infidelidade perante o marido, este começa a cantar com ela, mostrando-se um marido ingénuo e enganado.
Resumo
O que aprendemos
Esta obra ensina-nos que nem tudo o que parece ser perfeito o é. Muitas vezes deixamos-nos levar pelas aparências, que nem percebemos o valor da honestidade. É preferível escolher algo verdadeiro do que algo que parece ideal, mas que depois se revela enganador.