TP1_GRx_Bio12D-24-25
Lara Daniela Gonçalves Oliveira
Created on November 5, 2024
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Transcript
Técnicas de diagonóstico de infertilidade nas mulheres
Começar
- Guilherme Carneiro Nº18 - Lara Daniela Nº19 - Rafael Carvalho Nº21
Biologia 12ºD
Índice
Webgrafia
Vídeo
Causas
Curiosidades
Perguntas
O que é?
Principais técnicas de diagonóstico
Prevenção
Como lidar com a infertilidade?
À medida que ela aumenta, os ovários tornam-se menos capazes de libertar oócitos, o seu número é menor, não são tão saudáveis e o risco de existirem outros problemas de saúde vai aumentando.
As mulheres com esta síndrome apresentam um desequilíbrio hormonal, que interfere na ovulação, e insuficiência ovariana primária, em que os ovários deixam de funcionar normalmente antes dos 40 anos. As primeiras alterações surgem na Puberdade.
A tiroide pode ser afetada por diversas patologias, de um modo geral mais comuns nas mulheres. Resultam da produção de anticorpos que podem estimular ou destruir a glândula
Podem torcer, desenvolver cancro ou ser afetadas por uma infeção sexualmente transmissível.
A endometriose é a designação dada ao processo clínico no qual as células que constituem o endométrio se encontram fora da sua localização normal, por exemplo no peritoneu pélvico, nos ovários, na bexiga, no apêndice, intestinos ou, até, no diafragma.
É um tumor benigno que cresce no tecido do útero, sendo muito raro malignizar. Pode estar isolado ou surgirem diversos de pequenas dimensões, ocorrendo em cerca de 20% a 50% das mulheres em idade fértil.
Em Portugal, o primeiro estudo epidemiológico sobre infertilidade foi realizado em 2009, revelando que entre 260 a 290 mil casais portugueses enfrentam este problemas, não se conseguindo identificar a causa para esta doença em 10% dos casos.
Análise da história clínica e pelo exame físico
Exames de sangue
Ultrassonografia transvaginal
Histerossalpingografia (HSG)
Laparoscopia diagnóstica
Reserva ovariana
Principais técnicas de diagonóstico
Estes exames combinados oferecem uma visão detalhada da saúde reprodutiva da mulher, permitindo um diagnóstico preciso e o planejamento do tratamento adequado em casos de infertilidade.
São avaliados os antecedentes médicos e reprodutivos da mulher, incluindo informações sobre o ciclo menstrual, condições de saúde, estilo de vida e fatores de risco que possam influenciar a fertilidade.
Medem os níveis hormonais, como FSH, LH, estradiol e prolactina, permitindo avaliar a função ovariana, a qualidade da reserva ovárica e identificar distúrbios hormonais que possam interferir na ovulação.
Uma sonda inserida na vagina é utilizada para examinar a anatomia do sistema reprodutivo, avaliar os ovários, útero e trompas de Falópio, e verificar a presença de cistos, miomas ou alterações na espessura do endométrio.
Exame radiológico que utiliza contraste, permite visualizar as trompas de Falópio e a cavidade uterina para identificar possíveis obstruções ou anormalidades estruturais.
Uma pequena câmara é inserida no abdómen para observar diretamente os órgãos reprodutivos e identificar condições como endometriose, aderências ou bloqueios nas trompas.
É utilizada a contagem de folículos antrais por ultrassonografia e a medição dos níveis de hormônio antimülleriano (AMH), que ajudam a estimar a quantidade de oócitos disponíveis nos ovários.
Vamos!
Confere o que aprendeste
1.Que exame radiológico avalia as trompas de Falópio e a cavidade uterina?
1
Papiloma
Laparoscopia
Histerossalpingografia
Muito bem!
Que hormona é analisada no teste de reserva ovariana?
2
Progesterona
Hormona antimulleriana (AMH)
Hormona folículo-estimulante (FSH)
Muito bem!
O que mede o teste de reserva ovariana?
3
A quantidade de oócitos disponíveis nos ovários
A quantidade de foliculos primordiais disponíveis nas trompras
A quantidade de foliculos primordiais disponíveis nos ovários
Muito bem!
Tenta de novo...
Como lidar com a infertilidade?
O tratamento da infertilidade varia conforme a causa e pode incluir medicamentos, cirurgia, inseminação artificial ou técnicas de reprodução assistida, sendo comum a combinação de diferentes abordagens. Os fármacos utilizados são geralmente de natureza hormonal, visando melhorar o processo de ovulação. Lidar com a infertilidade é um desafio emocional, especialmente pela incerteza sobre o tempo necessário para resolver o problema. Por isso, é fundamental que o casal defina os seus próprios limites. Além disso, os meios de diagnóstico e tratamento podem ser dispendiosos e nem sempre levam ao resultado esperado. É importante considerar alternativas para reduzir a ansiedade associada à infertilidade, como apoio de profissionais de saúde, amigos e familiares, e, se necessário, o uso de técnicas de relaxamento.
3
Inseminação Artificial
Inseminação Artificial
Indicada para os casais onde o homem apresente alterações leves. Consiste em processar o sêmen para que seja colocado no útero da mulher, garantindo assim que os melhores espermatozoides possam encontrar o oócito II. O procedimento é feito próximo ao dia da ovulação.
Coito Programado
Indicado para os casais cuja causa da infertilidade é a dificuldade ou não ovulação. Após a indução hormonal da ovulação, o casal é orientado a ter relação sexual no período fértil.
Fertilidade Assistida
3
Inseminação Artificial
Fertilização In Vitro
Fertilização com Doação de Gametas
Indicada para casais que possuem dificuldades para engravidar, mas que não tem indicação de realizar os tratamentos chamados de baixa complexidade (coito ou inseminação). No diagnóstico da infertilidade desses casais, normalmente encontramos: obstrução das tubas uterinas, endometriose avançada, baixa produção de gametas, idade avançada, entre outros.
A doação de oócitos é o tratamento de reprodução assistida indicado para mulheres que não possuem ovários funcionantes (menopausa) ou estes não produzem mais oócitos de boa qualidade.
Fertilidade Assistida
Onde nos baseamos?
- https://www.fertilily.pt/tratamentos-de-fertilidade-sns/
- https://spginecologia.pt/
- https://www.cuf.pt/saude-a-z/sindrome-do-ovario-poliquistico
- https://www.cuf.pt/saude-a-z/mioma
- https://www.cuf.pt/saude-a-z/doencas-da-tiroide
- https://spiegato.com/pt/quais-sao-as-diferentes-causas-da-dor-nas-trompas-de-falopio
- Lígia Silva Osório (2023). Preparar os Testes- Biologia - 12º ano. Areal Editores, Porto: Bloco Gráfico Unidade industrial da Maia. ISBN: 978-989-767-515-7
- Reis, J., Guimarães A., Saraiva, A.B., Novais,H.. Odeisseia - Biologia - 12ºano. Porto Editora, Porto: Bloco Gráfico Unidade Industrial da Maia. ISBN: 978-972-0-42178-4
A infertilidade é frequentemente definida pela incapacidade de conceber após um ano de relações sexuais regulares e desprotegidas, isto se se tiver menos de 35 anos, acima dos 35, contudo, este período de referência reduz para seis meses.Na infertilidade feminina não se enquadram apenas mulheres com dificuldade na fecundação e implantação do óvulo, mas também aquelas que passam por perdas recorrentes na gestação, ou seja, a infertilidade é a dificuldade que a mulher tem em conceber ou levar uma gestação a termo.Dessa forma, a infertilidade feminina pode ser classificada em primária e secundária.Na infertilidade primária, a mulher não apresentou gestação anterior. Já na secundária, houve uma gravidez o que significa que a gestação anterior não garante a condição de fertilidade para outra gravidez.
Para as mulheres, algumas medidas são fundamentais para prevenir a infertilidade:
- A prática de sexo seguro para que não gere infecções como a clamídia, a gonorreia, o sífilis e o HPV (papiloma vírus humano);
- Evitar toxinas ambientais;
- Má alimentação;
- Não fumar (incluindo fumo passivo);
- Evitar o consumo de álcool e drogas;
- Reduzir a ingestão de cafeína;
- Ter em atenção o uso de medicamentos;
- Manter um peso dentro dos valores normais.
Cerca de 22% das mulheres entre os 30 e os 39 anos em comparação com cerca de 13% das mulheres com menos de 30 anos têm dificuldades em conceber o primeiro filho.
O potencial reprodutivo humano é relativamente baixo, com uma probabilidade estimada de apenas 25% de gravidez resultante de uma relação sexual durante o período fértil em mulheres com menos de 35 anos. Após essa idade, o potencial reprodutivo diminui gradualmente, reduzindo a probabilidade de gravidez por ciclo para menos de 10%. Cerca de 30% dos casos de infertilidade feminina estão associados a uma redução precoce da reserva ovárica. A hormona antimulleriana (AMH), produzida pelas células da granulosa dos folículos primordiais, pode ser medida no sangue e fornece informações sobre os níveis da reserva ovárica funcional, incluindo a quantidade e qualidade dos oócitos. Esta avaliação permite orientar mulheres quanto à duração da sua vida reprodutiva e ao planeamento de eventuais tratamentos de infertilidade.