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Doenças sexualmente transmissiveis

Mafalda Martins

Created on November 3, 2024

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Transcript

Transmissíveis

Doenças Sexualmente

DST´s

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Introdução ao tema:

As doenças sexualmente transmissiveis, são doenças infecciosas provocadas por bactérias, fungos, virús e parasitas. O contágio é feito, essencialmente através de relações sexuais, sendo este, por contacto vaginal, anal, oral, com fluidos corporais, a partir de sangue e tecidos infetados se usados em transfusões e transplantes, e também de mãe para filho/a durante a gravidez e o parto. Atualmente são conhecidos mais de 30 fungos, vírus, bactérias e parasitas, que se transmitem principalmente através de relações sexuais. Nós vamos abordar as DST's mais conhecidas! As DST's provocam sintomas que afetam os orgãos genitais, como dor, vermelhidão, pequenas feridas, corrimento anormal, inchaço, dificuldade para urinar ou dor durante a relação sexual.

Vamos mostrar Imagens fortes!

João Calais João Rodrigues Mafalda Martins

Biologia 2024/2025

Também conhecida por apenas clamídia, esta é provocada por uma bactéria chamada Clamydia trachomatis, esta pode alojar-se na uretra, no reto, na garganta ou no colo do útero.Transmite-se nas relações sexuais- vaginais, anais ou orais- através do contacto com os fluidos genitais, ou durante os partos vaginais. Tanto nos homens como nas mulheres, podem ocorrer sintomas de proctite( inflamação e infeção do ânus) com corrimento, hemorragia e formação de feridas.Quando alojada na garganta, a clamídia não provoca sintomas, porem pode ser transmitidas através do sexo oral. Sintomas: Nas mulheres: dor ou ardor ao urinar; dor abdominal e pélvica; corrimento vaginal espesso e amarelado; dor nas relações sexuais; hemorragia vaginal fora do período menstrual e depois das relações sexuais; náuseas e febre. Nos homens: dor ou ardor ao urinar; corrimento pela uretra; comichão na uretra (termo correto prurido); nflamação e infeção testicular com inchaço do escroto e dor ou desconforto dos testículos(orquite).

Clamidiose Genital

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A gonorreia ou blenorragia é uma DST muito comum que afeta tanto homens como mulheres, é provocada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae (também conhecida como gonoco) que infeta as células epiteliais principalmente a uretra, colo do útero, ânus e orofaringe.Transmite-se pelo contacto sexual vaginal, anal ou oral não sendo necessário que haja ejaculação para haver transmissão da doença. Sintomas: Nos homens: o desconforto na uretra seguindo-se ardor de intensidade variável ao urinar, urgência urinária e presença de um corrimento amarelo-esverdeado pelo pénis; a zona do orifício uretral pode ficar vermelha e inchada e em alguns casos, as bactérias podem atingir o epidídimo e o escroto fica sensível ao toque, criando assim uma infeção, que se não for tratada pode levar á infertilidade Nas mulheres: o desconforto na área genital e corrimento vaginal semelhante a pus e com odor; aumento da frequência urinária e ardor ao urinar, hemorragia fora do período menstrual e dor durante as relações sexuais; em alguns casos as bactérias podem atingir as trompas provocando uma salpingite (infeção das trompas), que está associada a dor abdominal, especialmente durante as relações sexuais, as mulheres com esta infeção têm um risco maior de infertilidade e gravidez ectópica

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Gonorreia

O vírus Herpes simplex, ou HSV, tem dois tipos, o HSV-1 e o HSV-2.O herpes genital é principalmente provocado pelo tipo HSV-2, sendo este transmitido nas relações sexuais vaginais, anais ou orais. Este vírus pode ser ainda transmitido de mãe para filho/a durante um parto vaginal, e nos recém-nascidos a infeção por herpes pode ter consequências graves e até mesmo morte.Transmite-se através do contacto com lesões de herpes genital e labial e peles das zonas envolventes e saliva, urina ou fluidos genitais de alguém infetado. Após a transmissão, os sintomas aparecem em surtos/ episódios recorrentes, ocorrendo o primeiro surto, por norma 1-3 semanas depois do contágio. Sintomas: - pequenas vesículas cheias de líquido, que, ao rebentar, deixam úlceras avermelhadas e dolorosas, que com o tempo desaparecem; - dor e incómodo na zona genital, nádegas e coxas; - febre; - dores musculares e de cabeça; - dor ao urinar; - corrimento anormal vaginal; - aumento dos gânglios linfáticos inguinais(aparecimento de caroços nas virilhas );

Herpes Genital:

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Micoplasmose genital:

A micoplasmose genital é provocada por uma bactéria chamada Mycoplasma genitalium que é conhecida por causar infeções no aparelho genital e urinário. A micoplasmose transmite-se durante as relações sexuais vaginais, anais e orais com alguém infetado podendo qualquer pessoa sexualmente ativa ter micoplasmose genital, porém o risco é maior nos adultos jovens e aumenta com o número de parceiros sexuais. Sintomas: Nos homens: é mais comum a uretite, prurido na uretra, corrimento pela uretra (incluindo pus) e dificuldade em urinar; Nas mulheres: é mais comum a cervicite, prudido e corrimento vaginal (incluido pus) e dor/ desconforto pélvico. A micoplasmose genital pode ainda ser causa de doença inflamatória pélvica e estar também na origem de infertelidade, gravidez ectópica (em que o embrião se forma fora do utero) e parto prematuro.

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A tricomoníase, ao contrário das outras DST's, não é viral.A infeção é provocada por um parasita, chamado Trichomonas vaginalis. O contágio da tricomoníase acontece nas relações sexuais vaginais com alguém que esteja infetado, mesmo que não tenha sintomas. Normalmente as mulheres são contagiadas por homens ou por outras mulheres, já os homens são contagiados apenas por mulheres e não transmitem a infeção a outros homens. Sintomas: Nas mulheres: dor, ardor ou desconforto ao urinar, dor ou desconforto nas relações sexuais, prurido (comichão) na região genital e corrimento vaginal mais abundante e espesso do que o habitual, de cor amarelada ou esverdeada e odor desagradável. Nos homens: a tricomoníase provoca inflamação e infeção da uretra (uretrite) com irritação ou ardor ao urinar e eventualmente, corrimento pela uretra.

Tricomoníase

A sífilis é provocada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, esta DST é principalmente transmitida nas relações sexuais, vaginais, orais ou anais, através do contacto com lesões cutâneas ou mucosas de sífilis (cancro duro), que podem ou não ser visíveis, podendo também ser transmitida de mãe para filho/a durante a gravidez, neste caso dando origem a sífilis congénita (presente ao nascimento); A sífilis tem 3 fases, a fase primária, a fase secundária e a fase terciária ou tardia. De acordo com a fase de contagio ou em que se encontra a doença assim são os sintomas. Fase primária: por normal aparece um caroço avermelhado no pénis, em redor da abertura vaginal ou do ânus. Este caroço, que não provoca dor, pode depois transformar-se numa úlcera com os bordos salientes; Fase secundária: aparece uma erupção (manchas avermelhadas) generalizada na pele. Há presença de manchas grandes e salientes, cinzentas ou esbranquiçadas nas regiões quentes e húmidas do corpo, por exemplo a boca e os órgãos genitais. Sintomas como os da gripe e gânglios inchados no pescoço, axilas e virilhas. Fase tardia: Os sintomas e lesões da sífilis tardia são bastante mais graves, envolvem o coração, entre outros tecidos e órgãos.

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Sífilis

O vírus do papiloma humano, é geralmente conhecido pela sigla HPV. De todas as DST’s as que se devem ao HPV são as mais comuns, sendo este o responsável pela DST mais comum. Estima-se que 90% das pessoas não vacinadas fiquem infetadas ao longo da sua vida. Ao contrario do que se pensa, o HPV não é um vírus único, mas sim um grupo de vários genótipos de vírus. São conhecidos mais de 100 tipos de vírus do papiloma humano, que são identificados por números. O HPV é causa de condilomas anogenitais(são lesões da pele nas zonas da vulva, vagina, pénis, escroto, orifício uretral e ânus, podendo atingir também as virilhas e coxas, têm um tamanho variável, podem ser mais salientes, achatadas, ou assemelharem-se a uma pequena couve-flor) e de várias formas de cancro. No entanto, é possível ser portador de HPV e nunca desenvolver qualquer sintoma ou doença. O HPV transmite-se através do contacto sexual, seja este genital-genital, oral-genital, anal-genital ou oral-anal. O sexo com penetração, seja vaginal, anal ou oral, é a principal via de transmissão, permitindo também a transmissão do vírus o contacto genital próximo sem penetração.

HPV, de uma forma geral:

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VIH e SIDA:

VIH é a sigla para virús da imunodeficiência humana, um retrovírus que infeta e destroi as células T CD4+ do sistema imunitário, como este fica fraco, deixa as pessoas mais vulneráveis a doenças provocadas por bactérias, vírus e outros agentes infeciosos. O VIH é a causa da SIDA, e esta é uma síndrome porque se pode manifestar com uma grande variedade de sinais e sintomas, que dependem dos efeitos dos microrganismos contra os quais o sistema imunitário deixa de se conseguir defender. Em pessoas infetadas, o VIH pode estar presente no leite materno, no sangue, no sémen e nas secreções vaginais, e o contágio ocorre por contacto com estes, o que acontece, nas relações sexuais (vaginais, anais ou orais) desprotegidas, no contacto direto com sangue, npartilha de agulhas e seringas infetadas é uma das principais fontes de contágio, de mãe para filho, antes ou durante o parto e na amamentação. O VIH / SIDA é uma infeção sexualmente transmissível porque o sexo anal, o sexo vaginal e o sexo oral são as principais formas de contágio. O VIH não se transmite através da saliva, lágrimas, suor, fezes ou urina das pessoas infetadas

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e não façam truca truca sem proteção!

Obrigada!

Cuidem-se! :)

Diagnóstico e Tratamento...

O diagnóstico tem como base o historial médico do doente, tendo especial atenção se há sintomas de gonorreia presentes. Para confirmar o diagnóstico pode analisar-se uma amostra de secreção ao microscópio ou através de um exame laboratorial com pesquisa da bactéria ou do seu DNA em amostras de corrimento ou de urina. Se as articulações forem atingidas, é obtido liquido articular para análise.Por norma também são despistadas outras DST's. Como é causada por uma bactéria, a gonorreia é tratada com antibióticos, porém, ao longo dos anos, a gonoco tem desenvolvido resistência a vários antibióticos, o que torna dificil o seu tratamento. As medidas de prevenção da gonorreia evitam também outras infeções sexualmente transmissíveis e são: • Usar sempre preservativo nas relações sexuais; • Não ter relações sexuais, mesmo protegidas, sempre que haja corrimento anormal ou ardor ao urinar; • Evitar comportamentos sexuais de risco: não mudar parceiros sexuais com frequência nem manter relações sexuais com pessoas que tenham outros parceiros; • Procurar cuidados médicos perante sintomas suspeitos; • Em caso de infeção, identificar corretamente e permitir que todos os contactos sexuais sejam rastreados e tratados.

Diagnóstico e Tratamento...

Não existe um tratamento antivírico que permita eliminar o vírus do papiloma humano. Assim, o tratamento das infeções por HPV é direcionado para os sintomas das doenças que o vírus provoca.Há vários tipos de HPV e não existe um exame único para fazer o diagnóstico de infeções por todos os tipos de HPV. Quando um médico faz um diagnóstico de condilomas anais ou genitais, é porque há uma infeção pelo tipo ou genótipo de HPV que os causa. Mais de 90% dos casos devem-se a HPV. Quando as mulheres fazem o rastreio do cancro do colo do útero (conhecido como citologia cervical ou papanicolau) pode ser feito um teste para os genótipos de HPV que causam esta doença.

Diagnóstico e Tratamento...

O diagnóstico baseia-se no histórico do doente, nos sintomas apresentados e em exames especificos para detetar a presença de HSV-1 ou HSV-2. Pode também ser feita uma análise a uma amostra de lesões ou de fluídos genitais. Quando há suspeita de herpes genitais, mas não há lesões aparentes, pode fazer-se uma análise ao sangue para confrimar ou não a doença. Quando há confirmação da doença, devem ser feitos mais exames e análises para o despiste de outras DST's. O herpes genital não tem cura, porém dependendo do diagnóstico médico, assim é o tratamento receitado, tendo este como objetivo diminuir a frequência dos surtos e aliviar os sintomas. O tratamento inclui a toma de medicamentos, a aplicação de pomadas e de calor/ frio nas lesões, a toma de banhos de imersão (mais comum nas mulheres). Também é recomendada a utilização de roupa interior de algodão e evitar as cuecas/boxers, calças e calções muito apertados. As medidas para previnir a transmissão desta doença são as mesmas que para a maioria das DST's. Acrescentando que as mulheres que tenham herpes genital e engravidem devem informar o seu médico para que este as aconselhe sobre as precauções que devem adotar para proteger o seu filho.

Sintomas, Diagnóstico e Tratamento...

Podem ocorrer sintomas semelhantes aos de uma gripe (por exemplo, febre, dor de cabeça, dores musculars, mal estar, entre outros) 2 a 4 semanas depois da infeção, mas estes não se manifestam em todos os casos. Além disso, podem ser muito ligeiros e passar despercebidos. O diagnóstico da infeção por VIH é feito através de análises que pesquisam anticorpos, antigénios ou ácidos nucleicos do vírus. O VIH não tem cura. Atualmente há tratamentos que contrariam o efeito do virús sobre o sistema imunitário (terapêutica antirretroviral), ajudanfo assim a evitar doenças oportunistas. Nota: Ser seropositivo para o VIH, significa que se tem anticorpos contra este vírus no sangue e, portanto, que se foi infetado por VIH.

Diagnóstico e Tratamento...

Quando existem sintomas de clamidia, ou há suspeita de contágio deve-se recorrer a um médico para fazer um diagnóstico rigoroso e um tratamento adequado.A ginecologia (para as mulheres), a urologia (para os homens), a infeciologia, a medicina geral e familiar (para ambos) e a pediatria (para os jovens) são as especialidades médicas que podem ajudar neste caso. Dependendo das circunstâncias, o diagnóstico pode ser confirmado por análise a partir de amostras de urina ou de fluídos da uretra, colo do útero ou ânus. O tratamento da clamidiose é feito com antibióticos específicos. As medidas que ajudam a diminuir a probabilidade de contágio são as mesmas usadas na maioria das restantes DST's: • Usar sempre preservativo nas relações sexuais para diminuir a probabilidade de infeção; • Não manter múltiplos parceiros sexuais, nem mudar com frequência de parceiro sexual; • Não ter relações sexuais, mesmo usando preservativo, quando algum dos envolvidos sabe ou suspeita de que possa haver infeção.

Diagnóstico e Tratamento...

O diagnóstico de tricomoníase é feito com base nos sintomas, se estes forem apresentados, na história do acontecimento relatada, no exame do doente e em análises de diagnóstico, para estas são usadas uma amostra do corrimento vaginal nas mulheres e uma amostra de urina ou de corrimento uretral nos homens. O tratamento da tricomoníase é simples e eficaz, sendo este feito com medicamentos antiparasitários. Abrange a pessoa a quem foi diagnosticada tricomoníase e qualquer parceiro sexual recente, mesmo que não tenha sintomas, porém no caso de os parceiros sexuais não forem tratados, o risco de reinfeção é elevado, bem como o de contagiar outras pessoas. Durante o tratamento é necessário abster-se de relações sexuais e no final do tratamento é necessário, frequentemente, repetir as análises para verificar se a infeção ficou resolvida. Usar preservativo sempre que se tem relações sexuais diminui o risco de ficar infetado. Não ter relações sexuais, mesmo usando preservativo, quando se sabe ou se suspeite de infeção, impede que se fique infetado ou que se contagie alguém, caso um dos envolvidos tenha tricomoníase

Diagnóstico e Tratamento...

O diagnóstico da micoplasmose baseia-se nos sintomas, na história relatada e na análise de uma amostra de urina ou, nas mulheres, de um esfregaço vaginal para identificar a bactéria.O tratamento é feito com antibióticos. No entanto, não há muitos antibióticos eficazes contra esta bactéria, uma vez que a sua resistência antibiótica tem vindo a aumentar. O tratamento deve ser feito tanto por quem tem infeção confirmada como pelos parceiros sexuais nos últimos 60 dias, tenham ou não sintomas. Durante o período de tratamento não se devem manter relações sexuais, mesmo usando preservativo.A reinfeção é possível, mesmo depois desta ter sido tratada com êxito, basta que haja relações sexuais com alguém infetado. As medidas para previnir a infeção são as mesmas que às restantes DST's

As DST's...

As doenças sexualmente transmissíveis podem ter implicações graves na saúde e qualidade de vida a longo prazo, nomeadamente porque algumas destas aumentam o risco de: Cancro ginecológico; Infertilidade; Aborto, parto prematuro e problemas nos recém-nascidos; Cirrose e cancro do fígado; Infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH); Morte prematura.O facto de o início da vida sexual ser cada vez mais precoce, cada vez haver menos receio de uma gravidez não desejada e a troca frequente de parceiros sexuais, faz com que haja um grande ressurgimento das DST's nas ultimas décadas

Diagnóstico e Tratamento...

O diagnóstico é feito com base nos sintomas e na história relatada pelos doentes, em resultados do exame físico e é confirmado por análises de sangue e eventualmente por análise de líquido cefalorraquidiano obtido por punção lombar quando há suspeita de neurosífilis. O seu tratamento é simples e eficaz, desde que seja feito precocemente com recurso a antibióticos como a penincilina e os seus derivados, pois estes têm um papel importante no tratamento da doença, mas estão disponíveis outras opções quando há contraindicações para o tratamento com penicilina. Quanto mais cedo for diagnosticada e tratada maior é a probabilidade de a tratar com êxito num prazo de tempo curto. Habitualmente é necessário monitorizar os resultados do tratamento com realização de análises e nos casos de sífilis mais avançados e graves, pode ser necessário manter a vigilância e realizar exames de monitorização ao longo da vida. As medidas de prevenção da sífilis são as mesmas que na maioria das DST's.