Luís de Camões

Luís de Camões

ÍNdice

1. Vida

2. Obras

Vida

Luís Vaz de Camões (c. 1524 – 10 de junho de 1580) é reconhecido como um dos maiores poetas da língua portuguesa e uma figura central do Renascimento em Portugal. Sua vida foi marcada por mistério e aventura, e muitos detalhes permaneceram incertos.

• El-Rei Seleuco (1645)

• Anfitriões (1587)

• Filodemo (1587)

Obras

• Os Lusiadas (1572)

Para fugir das perseguições, em 1547, Camões resolve embarcar, como soldado, para a África. Mas em 1549, Luís de Camões retornou para Lisboa e entregou-se a uma vida desregrada. Nessa época, inspirado nas conquistas ultramarinas, nas viagens por mares desconhecidos, na descoberta de novas terras e no encontro com costumes diferentes, escreveu o primeiro canto de sua imortal poesia épica, Os Lusíadas. Posto em Liberdade, em 1554, Camões embarcou para as Índias.Esteve em Goa, e tomou parte de várias outras expedições militares. Camões foi nomeado provedor em Macau, na China e durante esse período, escreveu mais 6 contos de seu poema épico. Em 1556 partiu novamente para Goa, mas sua embarcação naufragou na foz do rio Nekong. Camões conseguiu se salvar nadando, levando consigo os originais dos Lusíadas. Chegando a Goa, foi preso novamente em consequência de novas intrigas. Camões morreu em 10 de junho de 1580.

O poeta e o soldado

El-Rei Seleuco (1645)

"El-Rei Seleuco" é uma peça de teatro atribuída a Luís de Camões, embora haja algumas dúvidas sobre sua autoria. A peça foi publicada postumamente em 1645 e é uma tragédia que aborda temas de amor e sacrifício. A história gira em torno do rei Seleuco, que abdica do trono em favor de seu filho, Antíoco, por causa de seu amor por Estratonice, a esposa de Antíoco.

Filodemo (1587)

Além da poesia, Camões escreveu o Auto de Filodemo , uma peça de teatro em estilo renascentista. Trata-se de uma comédia de caráter alegórico que aborda temas morais e filosóficos, como o amor, a honra e a virtude, com um tom leve e humorístico.

Os Lusiadas (1572)

Publicado em 1572, "Os Lusíadas" é considerado uma obra-prima de Camões e um dos maiores épicos da literatura ocidental. O poema é composto por 10 cantos e narra as aventuras de Vasco da Gama e dos navegadores portugueses na descoberta do caminho marítimo para a Índia. É uma celebração do espírito explorador português e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre os desafios e as glórias de Portugal.

Anfitriões (1587)

"Anfitriões" é uma comédia de Luís de Camões, escrita em forma de auto e publicada em 1587. É uma adaptação da peça "Amphitryon" de Plauto, onde Camões acentua o carácter cómico do mito de Anfitrião, destacando a onipotência do amor, que subjuga até os imortais. A peça é escrita em redondilhas menores e faz uso do bilinguismo, empregando o castelhano nas falas do personagem Sócia, um escravo, para assinalar seu baixo nível social.

Sarau: Um sarau é um evento cultural realizado geralmente em casas particulares onde as pessoas se encontram para se expressar ou se manifestar artisticamente. Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura, teatro e comidas típicas.

Luís de Camões foi um poeta português. Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa, Portugal, por volta de 1524. Era filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo, aparentada com a casa de Vimioso, da alta nobreza portuguesa, e sobrinho de D. Bento de Camões, cônego da Igreja de Santa Cruz de Coimbra. Luís de Camões viveu sua infância na época das grandes descobertas marítimas e também no início do Classicismo em Portugal. Camões iniciou o curso de Teologia, mas levava uma vida irrequieta. Nessa época, a intelectualidade nacional era incentivada, sobressaindo-se escritores, pensadores e poetas, como Sá de Miranda, que iniciou o Classicismo em Portugal e o próprio Camões, que se tornou o maior representante do Classicismo português. Em um sarau, seguido de um torneio poético, o espanhol Juan Ramon, sobrinho de um professor da Universidade, sentiu-se ofendido por causa dos versos de Camões. No final de muitas discussões, Camões foi perdoado, com a condição de ser desterrado durante um ano em Lisboa.