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Cópia - GENIAL PRESENTATION
Martinho Mendes
Created on November 2, 2024
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Transcript
"Poema em linha reta"
Álvaro de Campos
COMEÇAR
INDÍCE
3. ESTRUTURA EXTERNA
2.APRESENTAÇÃO DO POEMA
1.BIOGRAFIA
6. RECURSOS EXPRESSIVOS
5. ESTRUTURA INTERNA
4. TEMA E ASSUNTO
9. CONCLUSÃO
8. APRECIAÇÃO CRÍTICA
7. SIMBOLISMOS E INFLUÊNCIAS DA OBRA
BIOGRAFIA DE ÁLVARO DE CAMPOS
Álvaro de Campos é um dos heterónimos de Fernando Pessoa. Nasceu em Tavira, no dia 15 de outubro de 1890. A sua profissão é engenheiro naval. Era caracterizado como alto,magro, apresenta uma cor de pele entre branco e moreno e cabelo liso. Usava sempre também um monóculo. Teve uma educação vulgar de liceu, sendo depois mandado para a Escócia para estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval.
APRESENTAÇÃO DO POEMA
Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado, Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. Toda a gente que eu conheço e que fala comigo Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida…
APRESENTAÇÃO DO POEMA
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó príncipes, meus irmãos, Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca! E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? Eu, que tenho sido vil, literalmente vil, Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
ESTRUTURA EXTERNA
O poema é constituído por 7 estrofes:- 2 dísticos
- 1 Hexadecassílabo
- 1 Terceto
- 2 Sextilhas
- 1 Monóstico
É então um poema caracterizado por uma irregularidade estrófica e por ausência de rima
ESTRUTURA EXTERNA
O poema é constituído por 7 estrofes:- 2 dísticos
- 1 Hexadecassílabo
- 1 Terceto
- 2 Sextilhas
- 1 Monóstico
É então um poema caracterizado por uma irregularidade estrófica e por ausência de rima
TEMA E ASSUNTO
ASSUNTO
TEMA
ESTRUTURA INTERNA
- O poema é constituído por quatro momentos diferentes.
1. A primeira quadra
2. A segunda quadra
3. O primeiro terceto
4. O segundo terceto
RECURSOS EXPRESSIVOS
Hipérbole
Antítese
Personificação
Enumeração
Dupla adjectivação
Adjectivação
SIMBOLISMOS E INFLUÊNCIAS DA OBRA
Simbolismos
Influências da obra
APRECIAÇÃO CRÍTICA
Este é, sem dúvida, um dos mais belos sonetos de Camões e para mim foi relativamente fácil de o compreender. A temática da representação da amada é explorada com uma grande riqueza de recursos expressivos, o que contribui também para a musicalidade da composição. Neste soneto compreendemos claramente a visão da época do ideal feminino e o talento de Camões na forma como alcança o retrato da mulher ao estilo petrarquista. Este poema não representa a atualidade, pois acho que atualmente o homem já não vê a mulher como um ser superior divino.
CONCLUSÃO