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HEALTH SCIENCES PRESENTATION
Lucio Daniel Gomes do Poco
Created on October 30, 2024
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Transcript
A relação entre o cérebro e a capacidade de adaptação e de autonomia do ser humano
Filipa Rita nº5Lúcio Poço nº 9Mafalda Piño nº11 Marta Lourenço nº15 Thais Parente nº
Introdução
Plasticidade cerebral
Índice
Plasticidade desenvolvimental Função de suplência/ vicariante
Estudo de caso
Introdução
Ao longo do tempo descobriu-se que, para além da genética, o nosso cérebro e o seu funcionamento é fortemente influenciado pelo meio e as experiências a que estamos expostos. Também é importante levarmos em conta o estudo das lesões cerebrais e os seus efeitos no funcionamento geral do cérebro, bem como a sua recuperação, como contributo para o avanço do estudo da psic humana. Nos casos em que não acontece qualquer tipo de melhoria ou esta é mínima o nosso cérebro passa por um processo de adaptação ao qual chamamos de neuroplasticidade.
Plasticidade cerebral
Plasticidade desenvolvimental:
A plasticidade desenvolvimental do cérebro (não maturado) é a forma como este se adapta ao estilo de vida de cada ser humano e ao seu desenvolvimento, assim, a rede neural vai se reformando à medida que o estimulamos física e cognitivamente. Ou seja, quando adquirimos conhecimento e aprendemos algo novo, são criados novos neurónios -neurogénese. Cérebro maturado: a maturação cerebral ocorre desde a infância, até á fase adulta, e consiste num processo de complexificação da rede neural. No ser humano este processo é mais lento do que em outras espécies, sendo o cortex pré-frontal um exemplo disso.
Função de suplência/vicariante:
A função de suplência/ vicariante é um processo que ocorre na situação de lesões cerebrais, em que os neurónios não danificados podem passar a exercer funções perdidas ou a maximizar as suas funções principais.
Estudo de caso
Um dos casos práticos, sobre a função de suplência ou vicariante, é o de uma senhora na China (anónima) que nasceu com a ausência do cerebelo, uma parte fundamental do cérebro que é encarregue da coordenação motora, equilíbrio e até algumas funções cognitivas e emocionais. No entanto, o cortex assumiu as suas funções. Só foi feita esta descoberta aos seus 24 anos, por ter consultado o médico após frequentes tonturas e vómitos, tendo tido assim, uma vida comum a partir da infância, pois a adaptação do cérebro, inicialmente foi mais difícil mas permitiu-a na mesma de saber falar e andar. Este caso revela a adaptação do cérebro à ausência de uma das suas partes, criando assim maneira de a substituir, devido à plasticidade cerebral. Demonstra também a autonomia e “resiliência” do cérebro para trabalhar na própria substituição, isto é, não foi algo externo como uma operação ou prótese que o realizou, mas sim o próprio corpo humano
Conclusão
Concluímos, então, que as nossas experiências e o ambiente em que estamos inseridos contribuem grandemente para o nosso desenvolvimento cerebral. É importante destacar a importancia dos processos cerebrais que aqui falamos, a plasticidade desenvolvimental e a função vicariante, na formação e manutenção das habilidades cognitivas.