Apresentação minimalista

O trabalho decente

Bernardo Moniz 12D1

O trabalho decente segundo o Papa

"Significa um trabalho que, em cada sociedade, seja a expressão da dignidade essencial de todo o homem e mulher: um trabalho escolhido livremente, que associe eficazmente os trabalhadores, homens e mulheres, ao desenvolvimento da sua comunidade; um trabalho que, deste modo, permita aos trabalhadores serem respeitados sem qualquer discriminação; um trabalho que consinta satisfazer as necessidades das famílias e dar a escolaridade aos filhos, sem que estes sejam constrangidos a trabalhar; um trabalho que permita aos trabalhadores organizarem-se livremente e fazerem ouvir a sua voz; um trabalho que deixe espaço suficiente para reencontrar as próprias raízes a nível pessoal, familiar e espiritual; um trabalho que assegure aos trabalhadores aposentados uma condição decorosa.'

Trabalho decente

O que entendemos como trabalho decente: - um trabalho onde somos felizes - um trabalho onde fazemos o que gostamos - um trabalho onde não somos desfavorecidos

Trabalho sem dignidade

Há, no entanto, diversas realidades que desmentem o trabalho decente: os muitos milhões de desempregados, os 168 milhões de crianças que trabalham, as dezenas de milhões de pessoas que são escravizadas, a exploração dos migrantes.

Trabalho infantil

O trabalho infantil continua a ser uma chaga social que afronta os direitos mais básicos das pessoas mais frágeis: as crianças. Alastrou de tal forma pelo mundo inteiro, que não se trata já da ajuda que as crianças dão à economia de subsistência das familias - por exemplo, na produção agrícola destinada ao consumo próprio, nas tarefas domésticas - mas de um grande jogo que compromete as marcas internacionais adquiridas pela classe média e alta do ocidente rico e indus-trializado. Por vezes, só um acidente de grandes dimensões, ou uma operação da fiscalização em larga escala, põe a descoberto como a subcontra-tação, em países em vias de desenvolvimento, feita pelas empresas líderes de mercado, esconde condições de trabalho e remuneração degradantes e o uso de mão-de-obra infantil. Estas crianças vivem privadas da sua infância, trabalhando longamente e sem condições sanitárias adequadas e, quase sempre, sem terem acesso à escolarização, portanto, condenadas a continuar pobres e exploradas.

Obrigado!!!