Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Get started free

Fernando Pessoa-Aemilius

Emilio Moya

Created on October 27, 2024

Vida e obra de Fernando Pessoa

Start designing with a free template

Discover more than 1500 professional designs like these:

Transcript

Fernando Pessoa

Cultura latina Emilio Moya curso 2024/25

"O desassossego"

Nació en Lisboa-Portugal, con cinco años murió su padre y poco después su madre contrae matrimonio y en 1896 su familia se trasladó a Durban, (con 9 años) colonia británica en África, hecho que influyó enormemente en la formación del futuro escritor, aprendió inglés y francés.

Fernando Pessoa: 1988-1935

Fernando Pessoa começou a escrever poemas em criança – o seu primeiro poema data de 1895, quando tinha sete anos. Fê-lo desde logo em português, mas depressa passou a usar também outras línguas, escreveu em inglês em 1901. Regresó a Portugal a los 17 años, 1906.

(Leu livros de filosofia, de religião, de sociologia e de literatura (portuguesa em particular) a fim de completar e expandir a educação tradicional inglesa que recebera na África do Sul).

A sua produção de poesia e de prosa em inglês foi intensa durante este período, e por volta de 1910, já escrevia também muito em português. Publicou o seu primeiro ensaio de crítica literária em 1912, o primeiro texto de prosa criativa (um trecho do Livro do Desassossego) em 1913, e os primeiros poemas de adulto em 1914.

En 1906 se matricula en el curso superior de letras, a los dos años lo abandonó sin llegar a hacer un examen. Estudió por su cuenta en la Biblioteca Nacional.

¿Quien fue Fernando Pessoa?

Fernando Pessoa alugou um andar para a família reunida – ele, a mãe, a meia irmã e os dois meios irmãos – na Rua Coelho da Rocha, n.º 16, naquela que é hoje a Casa Fernando Pessoa.

Publicou regularmente o seu trabalho em revistas, Orpheu, a Athena e na editora Íbis, algumas das quais ajudou a fundar e a dirigir, mas o seu génio literário só foi plenamente reconhecido após a sua morte.

Vivendo por vezes com parentes, outras vezes em quartos alugados, Pessoa ganhava a vida fazendo traduções ocasionais e redacção de cartas em inglês e francês para firmas portuguesas com negócios no estrangeiro.

Génio literário ¿?

Muitos poemas e alguma prosa em inglês foram assinados por: Alexander Search e Charles Robert Anon. Jean Seul, o solitário heterónimo francês, era ensaísta.

Heterónimos:

Escreveu sob dezenas de nomes, uma prática que começou na infância. Chamou heterónimos aos mais importantes destes «outros eus», dotando-os de biografias, características físicas, personalidades, visões políticas, atitudes religiosas e actividades literárias próprias. Algumas das mais memoráveis obras de Pessoa foram por ele atribuídas aos três principais heterónimos poéticos : Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos – e ao «semi-heterónimo» Bernardo Soares

Pessoa funda, em 1915, a revista Orpheu, converte-se em porta-voz das novas tendências literárias, Modernista, em sintonia com as vanguardas históricas europeias, como o Futurismo, o Orfismio ou o Cubismo.

Isto Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. Tudo o que sonho ou passo, O que me falha ou finda, É como que um terraço Sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda. Por isso escrevo em meio Do que não está de pé, Livre do meu enleio, Sério do que não é. Sentir? Sinta quem lê! Fernando Pessoa

Esto Dicen que pretendo o miento En cuanto escribo. No hay tal cosa. Simplemente siento imaginando. No uso las cuerdas del corazón. Todo cuanto sueño o pierdo, Que pronto cae o muere en mí, Es como una terraza que mira Hacia otra cosa más allá. Esa cosa me arrastra. Y así escribo en medio De las cosas no junto a mis pies, Libre de mi propia confusión, preocupado por cuanto no es. Sentir? Dejemos al lector sentir! Traducción de Rafael Díaz Borbón

Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples Tem só duas datas – a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus. — Alberto Caeiro, "Poemas Inconjuntos". Athena n.º 5, fevereiro de 1925

Onde ficou a sua obra literária?:

Em 1934 publica o seu único volume de versos portugueses: Mensagem, poema esotérico-místico sobre a História de Portugal que contém a «mensagem» de Pessoa, a essência mais secreta da sua visão do mundo. No ano seguinte, a 30 de novembro, morre no Hospital de São Luís dos Franceses, em Lisboa, de uma crise hepática. E são dessa data, 29 de novembro, as suas últimas palavras escritas: «I know not what tomorrow will bring.»[não sei o que o amanhã trará.]

«I know not what tomorrow will bring.»

  • Ninguém fazia ideia de quão imenso e variado era o universo literário acumulado na grande arca onde ia guardando os seus escritos ao longo dos anos.
  • O conteúdo dessa arca – que hoje constitui o Espólio de Pessoa na Biblioteca Nacional de Lisboa – compreende mais de 25 mil folhas com poesia, peças de teatro, contos, filosofia, crítica literária, traduções, teoria linguística, textos políticos, cartas astrológicas e outros textos sortidos, tanto dactilografados como escritos ou rabiscados ilegivelmente à mão, em português, inglês e francês.
  • Pessoa escrevia em cadernos de notas, em folhas soltas, no verso de cartas, em anúncios e panfletos, no papel timbrado das firmas para as quais trabalhava e dos cafés que frequentava, em sobrescritos, em sobras de papel e nas margens dos seus textos antigos.

As suas últimas palavras escritas:«I know not what tomorrow will bring.» [não sei o que o amanhã trará.]