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Em 2024, celebram-se os 500 anos do nascimento de um dos maiores poetas da língua portuguesa: Luís de Camões. Para vós alunos, é uma ótima oportunidade de conhecer mais sobre a rica herança cultural que ele nos deixou.

A comemoração dos 500 anos de Luís Vaz de Camões

O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é celebrado anualmente a 10 de junho, data da morte do poeta Luís de Camões. Comemoramos nas diversas geografias, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Celebramos a herança histórica, cultural e linguística que, ao longo dos séculos, se enraizou em todos os continentes e continua hoje como força viva e inspiradora dos valores da liberdade, da paz e da justiça social. Este dia presta homenagem a Portugal, aos portugueses, à cultura lusófona e à presença portuguesa por todo o mundo.

Comemorações do dia de Camões

Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa, por volta de 1524. Era filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo, membro da alta nobreza portuguesa, e sobrinho de D. Bento de Camões, cónego da Igreja de Santa Cruz de Coimbra. Em 1527, durante uma epidemia de Peste, em Lisboa, D. João III e a corte transferiram-se para Coimbra, e a família acompanhou o rei. Luís de Camões viveu a sua infância na época das grandes descobertas marítimas em Portugal. Foi aluno do colégio do convento de Santa Maria e tornou-se um profundo conhecedor de história, geografia e literatura. Em 1537, Camões iniciou o curso de Teologia, em Coimbra, tendo levado uma vida boémia, com fama de conquistador e pouca vocação para a Igreja. Em 1544, com 20 anos, deixou as aulas de teologia e ingressou no curso de filosofia sendo já conhecido como poeta. Os seus versos eram apreciados pelas damas nobres, o que suscitou intrigas e invejas com o propósito de o afastar da corte.

Quem foi Camões?

Para fugir das perseguições, em 1547, Camões resolve embarcar, como soldado, para a África. Serviu dois anos em Ceuta. Combateu contra os mouros e durante uma briga perdeu o olho direito. Em 1549, Luís de Camões retornou a Lisboa e entregou-se a uma vida desregrada. Em 1553, envolveu-se em novo incidente, ferindo um empregado do paço. Foi preso e permaneceu um ano encarcerado. Nessa época, inspirado nas conquistas ultramarinas, nas viagens por mares desconhecidos, na descoberta de novas terras e no encontro com costumes diferentes, escreveu o primeiro canto do seu poema épico, Os Lusíadas. Posto em liberdade, em 1554, Camões embarcou para as Índias. Esteve em Goa, e tomou parte de várias outras expedições militares.

O poeta e o soldado

Camões é frequentemente comparado a outros grandes poetas do mundo, como Shakespeare e Dante, devido à profundidade e beleza de sua poesia. Utilizou uma riqueza vocabular e estrutura poética que influenciaram gerações de escritores. "Os Lusíadas" não é apenas uma obra literária, mas também um manifesto da identidade nacional portuguesa. A epopeia exalta o espírito aventureiro dos portugueses, representando-os como heróis e exploradores. Essa narrativa ajudou a formar uma memória coletiva e um sentimento de orgulho nacional que perdura até hoje. Influenciou outras artes, como a música, as artes plásticas e o teatro. Muitas das suas poesias foram musicadas, tornando-se canções populares. Em suma, Luís de Camões não é apenas um poeta; ele é um ícone da cultura portuguesa, cuja obra moldou a literatura, a língua e a identidade nacional.

Contribuições de Camões para a cultura portuguesa

“Os Lusíadas” poema épico dividido em 10 cantos, conta a história das descobertas portuguesas e da aventura de Vasco da Gama. A obra é considerada uma das mais importantes da literatura portuguesa. Vasco da Gama, o herói principal da narrativa, lidera uma expedição marítima que parte de Lisboa rumo às Índias em busca de novas terras e riquezas. Ao longo da viagem, enfrenta tempestades, monstros marinhos e até seres mitológicos. Camões usa a figura de Adamastor, um gigante que representa o medo e os desafios do mar, para ilustrar os perigos que os navegadores enfrentaram.

Lusíadas

A obra celebra a coragem e a determinação dos navegadores, enfatizando a busca pelo conhecimento e a busca pelo novo. Os Lusíadas é uma verdadeira ode à coragem e ao espírito de aventura que caracterizou a Era dos Descobrimentos.

Conclusão

Frazão, Dilva, Luís de Camões Poeta português, Biblioteconomista e professora, https://www.ebiografia.com/luis_camoes/[consultado em 23 de outubro de 2024]. SOUZA, Warley. "Os Lusíadas, de Luís de Camões"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/os-lusiadas-de-luis-de-camoes.htm. [consultado em 22 de outubro de 2024]. https://www.google.com/search?sca_esv=6ac826d67940f619&rlz=1C1VDKB_enPT1111PT1113&q=imagens+das+comemora [consultado em 23 de outubro de 2024] https://www.google.pt/search?q=lus%C3%ADadas+e+luis+de+camoes+imagens [consultado em 23 de outubro] https://www.google.com/search?sca_esv=74fa343e22e000d7&rlz=1C1VDKB_enPT1111PT1113&q=imagens [consultado em 23 de outubro de 2024] https://www.google.com/search?sca_esv=74fa343e22e000d7&rlz=1C1VDKB_[consultado em 23 de outubro de 2024] Aparição do gigante Adamastor na passagem do Cabo da Boa Esperança. Canto V - Est. 49. Desenho de Fragonard e gravura de Bovinet. Edição de Os Lusíadas, Paris, 1837. https://www.arquipelagos.pt/imagem/adamastor-1837/ [consultado em 23 de outubro de 2024]

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