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Apresentação Essencial Dark
Tomas Lourenco
Created on October 26, 2024
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Transcript
A fecundação
Dinis Azevedo Nº2 Tomás Lourenço Nº5 Biologia 12º ano
Go!
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Introdução
A fecundação é o processo biológico no qual o espermatozoide, gâmeta masculina, se funde com o óvulo, gâmeta feminina, formando um zigoto. Este fenómeno cuidadosamente orquestrado une o material genético de ambos os progenitores, promovendo a diversidade genética e possibilitando o início do desenvolvimento de um novo organismo.
Os gâmetas
A cauda permite que o espermatozoide se mova em direção ao óvulo.
O gâmeta masculino
O gâmeta masculino é o espermatozoide. Produzido nos testículos, o espermatozoide é pequeno, móvel, daí ele conseguir deslocar-se até ao sistema reprodutor feminino. A sua principal função é transportar o material genético masculino e, ao encontrar o óvulo, fundir-se com ele para formar um zigoto, iniciando assim o processo de desenvolvimento de um novo organismo.
A cabeça contém o núcleo com o material genético(DNA)
A peça intermediária abriga mitocôndrias, que fornecem energia.
O gâmeta feminino
O gâmeta feminino é o ovulo. Produzido nos ovários o óvulo é liberado durante o ciclo menstrual e aguarda a fecundação nas trompas de falópio. Ao contrário do espermatozoide, o óvulo não possui mobilidade própria, mas oferece as condições necessárias para o desenvolvimento inicial do embrião.
O nucleo é responsável por armazenar e proteger o material genético da célula, organizado em moléculas de DNA.
O citoplasma responsável por armazenar nutrientes, organelos e moléculas essenciais para o desenvolvimento inicial do embrião após a fecundação.
As células foliculares são responsaveis por nutrir e proteger os ovulos nos ovários
Desenvolvimento embrionário
Fecundação
O processo de desenvolvimento embrionário começa com a chegada do espermatozoide ao ovulo, onde para atingir a membrana do ovulo o espermatozoide precisa de penetrar através das células foliculares e da zona pelúcida, uma camada glicoproteica que envolve o ovulo. Ao atingir a zona pelúcida, os recetores membranares do espermarozoides ligam-se a proteinas existentes nessa zona, desencadeando a reação acrossómica, que consiste na exocitose de enzimas hidrolíticas, presentes no acrossoma do espermatozoide. Essas enzimas degradam as glicoproteínas da zona pelucida do ovulo, tornando possível a progressão do espermatozoide e a fusão da membrana com o ovulo. A fusão das membranas do espermatozoide com o ovulo permite também a fusão dos citoplasmas, formando-se assim uma única célula com dois núcleos (plasmogamia). Após a etapa de penetração do espermatozoide o ovulo completa a segunda divisão meiótica (Meiose II). Nesse processo, o ovulo gera um segundo corpúsculo polar (uma célula menor que degenera) e o pronúcleo feminino. O núcleo do espermatozoide transforma-se no pronúcleo masculino, que se aproxima do pronúcleo feminino no interior do ovulo. Quando esses dois pronúcleos se fundem, forma-se o núcleo de uma nova célula com um conjunto completo de cromossomas, resultando na formação do zigoto.
Clivagem
Após a formação do zigoto, ele começa a passar por uma série de divisões mitóticas enquanto viaja pelas trompas de Falópio em direção ao útero. Essas divisões aumentam o número de células, mas o tamanho total do embrião permanece o mesmo, formando-se uma estrutura chamada mórula. À medida que as divisões celulares continuam, o embrião forma uma estrutura oca chamada blastocisto, que possui duas partes principais: o embrioblasto (que dará origem ao embrião) e o trofoblasto (que formará a placenta).
Nidação
A nidação é o processo em que o embrião, após a fertilização, fixa-se na parede do útero, marcando o início da gravidez. Cerca de 6 a 10 dias após a fertilização, o embrião, que já passou por várias divisões celulares, chega ao útero e tenta implantar-se no endométrio, a camada interna do útero. Esse processo é essencial para que o embrião receba nutrientes e oxigênio da mãe, o que garante seu desenvolvimento inicial. A nidação é um passo crucial para a continuidade da gestação, pois estabelece a conexão entre o embrião e o organismo materno.
Ao unir o material genético dos dois progenitores, a fecundação promove a variabilidade genética e assegura a continuidade da espécie. Este evento complexo e cuidadosamente coordenado envolve uma série de etapas bioquímicas e celulares que culminam na formação do zigoto, a célula inicial do desenvolvimento embrionário. Estudar a fecundação é fundamental para compreendermos a origem da vida e os mecanismos que garantem a diversidade e a adaptação das espécies. Assim, a fecundação não apenas simboliza o início de um novo ser, mas também representa a maravilha e a precisão dos processos biológicos que sustentam a vida.
Conclusão
Em conclusão, a fecundação é um processo essencial e fascinante que marca o início de uma nova vida nos organismos de reprodução sexuada.