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Apresentação Projeto de Pesquisa

Sarah Castro

Created on October 25, 2024

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Transcript

L. Desassossego

Fernando Pessoa

"Para viajar, basta existir"

Fernando Pessoa

Heterónimos

Pessoa....o próprio

Arca de Fernando Pessoa

Trabalho realizado por: Sarah Almeida 12ºCT3

Ofélia e Pessoa

"Boa é a vida, mas melhor é o vinho. O amor é bom, mas é melhor o sono."

Fernando Pessoa nasceu em frente ao teatro São Carlos Era cliente assíduo do café "A brasileira"

A última casa onde Fernando Pessoa morou (entre 1920-1935), situa-se no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa, que agora é o museu/ espaço cultural Fernando Pessoa. Nas suas deslocações entre o bairro de Campo de Ourique, e o Chiado, Fernando Pessoa utilizava o elétrico 28, que era o transporte que mais utilizava.

"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."

Exteriorizam a cogitação sobre o seu "eu profundo", o seu desconforto/intranquilidade e a sua solidão

Os seus poemas, estão orientados para temas tradicionais portugueses e ao saudosismo

Foi uma das figuras mais importantes do Modernismo

Fernando Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888. Como nasceu no dia de Santo António, os seus pais decidiram que o seu segundo nome seria António, sendo então o seu nome, Fernando António Nogueira Pessoa.

Pessoa.....o próprio

Os poemas, "Ode Triunfal" e "Opiário", escritos pelo heterónimo, Álvaro de Campos, provocaram reações violentas, levando os seguidores da revista, a serem apontados na rua, como loucos e insanos

A revista Orpheu teve vida curta, mas enquanto durou, Fernando Pessoa publicou poemas que escandalizaram a sociedade conservadora da época.

Nessa época, Fernando Pessoa criou os seus primeiros heterónimos

A revista foi porta-voz dos ideias de renovação futurista, defendendo a liberdade de expressão numa época em que Portugal, enfrentava uma profunda instabilidade político-social da primeira república

Fernando Pessoa foi mentor da revista "Orpheu"

Fernando Pessoa escrevia em cadernos de notas, folhas soltas, no verso de cartas, em anúncios e panfletos, no papel das firmas para onde trabalhava, no papel dos cafés onde costumava ir, em sobras de papel e na margem dos seus textos antigos

O conteúdo dessa arca, que constitui o Espólio de Pessoa na Biblioteca Nacional de Lisboa, entende mais de 25 mil folhas com poesias, contos, peças de teatro, filosofia, críticas literárias, traduções, teoria linguística, textos políticos, cartas astrológicas, e outros textos (datilografados, escritos ou rabiscos ilegíveis à mão, em português, francês e inglês)

Arca de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa ia guardando os seus escritos numa arca.

Parte dos alter-egos de Fernando Pessoa, ou seja, as personagens/heterónimos criados por Fernando Pessoa, com as diversas personalidades, englobam tradutores, escritores de contos, crítico literário inglês, um astrólogo, um filósofo, um frade, e outra personagem que se suicidou

Fernando Pessoa, criou também uma personagem feminina. Uma pobre corcunda e com problemas de mobilidade, de 19 anos com tuberculose, chamada Maria José. Era apaxionada por um serralheiro. Quando Richard Zenith escreve a biografia de Fernando Pessoa, afirma que as características desta personagem feminina (corcunda, patética, nada atraente), demonstravam a forma como Fernando Pessoa se via. Ao longo da análise desta personagem, Richard Zenith encontrava deslizes gramaticais

Maria José, antes de morrer, decide declarar o seu amor pelo serralheiro, e escreve-lhe uma carta. Nesta carta, ela descreve a sua vida, como uma vida dependente de outrem devido às suas doenças, e diz-lhe que passa o dia inteiro à janela, à espera que ele passe. O desejo que ela tem, é que o serralheiro ao menos ergue a cabeça para trocarem olhares. Invés de isto acontecer, o serralheiro limita-se a rir-se. A carta que esta faz, era a carta que desejava receber.

“Pessoa identificou-se a tal ponto com o papel que estava a interpretar que, a dado momento, a corcunda se refere a si própria no masculino e não no feminine (‘eu mesmo’ em vez de ‘eu mesma’. Esse deslize gramatical reforça as nossas suspeitas de que a pobre Maria José funciona como um substituto paródico de Fernando Pessoa, que não possuía nenhuma das características exageradamente patéticas dela, mas se considerava uma criatura pouco atraente e incapaz de inspirar amor – por mais que Ofélia o amasse”

Ofélia e Pessoa

O namoro durou cerca de 2 anos. O que levou ao termino desta relação, foi Pessoa ocupar toda a sua mente com a literatura.

Foi Ofélia que contou o primeiro encontro entre os dois, no próprio dia em que se apresentou para entrevista

Ofélia tinha 19 anos, era a mais nova de oito filhos, falava francês e gostava de ter uma vida independente

Fernando Pessoa tinha 31 anos e trabalhava no escritório, como tradutor de documentos comerciais

Fernando Pessoa e Ofélia conheceram-se no escritório da firma Félix, Valladas & Freitas

Em 1919, Fernando Pessoa conheceu a mulher que ficará na história como a sua única namorada: Ofélia Queiroz

No entanto, a mulher que se faz mais referência, é a Ofélia

Apesar de Ofélia ter sido, provavelmente, o único compromisso amoroso com alguma estabilidade na vida de Fernando Pessoa, sabe-se que terá tido outras paixões, como por exemplo, o caso da mulher inglesa Madge Anderson, com a qual Pessoa trocou cartas pouco antes de falecer.

Até aos dias de hoje, são conhecidos cerca de 136 dos heterónimos que criou. O heterónimo que foi ponto de partida foi Chevalier de Pas, imaginado quando tinha apenas 6 anos.

Heterónimos

Keep in mind that this is an introduction. So take the opportunity to provide context for the topic you are going to address, briefly explain what you will be discussing, and highlight the most relevant points to your audience.

Multiciplidade Estética (por meio dos heterónimos)

Elementos futuristas e cubistas

Ironia

Características das obras de Fernando Pessoa

A intenção era chocar e criticar a elite burguesa de Portugal

Grupo de artistas que introduziu o modernismo em Portugal

Fernando Pessoa pertenceu à geração Orpheu

António Mora

É protagonista de um conto, e Pessoa entrega-lhe o tratado intitulado "O Regresso dos Deuses"

«Tão certo é que todos os caminhos levam à verdade, se nunca esquecemos que é para a verdade que queremos ir!»

É sobretudo um filósofo da religião, que analisa a decadência do Cristianismo e defende um regresso à mentalidade, cultura, e religiosidade da Grécia Antiga

A sua escrita pode confundir-se com a escrita de Ricardo Reis

Tem como encargo explicar, na linguagem racional da filosofia o "paganismo" implicito na poesia de Alberto Caeiro

É um filósofo

Vicente Guedes

"Para Vicente Guedes ter consciência de si foi uma arte e uma moral; sonhar foi uma religião."

Em 2014, o escritor Ricardo Belo publicou uma biografia sobre Fernando Pessoa, usando como "autor", Vicente Guedes

A sua "fase" do Livro do Desassogo foi descrita como a mais decadente e diarística

Escreveu contos e poemas, e apareceu para para Fernando Pessoa, provavelmente em 1919

Foi o segundo, dos três autores do "Livro do Desassossego", após Fernando Pessoa e antes de Bernardo Soares

"O Mundo é formado por duas ordens de forças: as forças que afirmam e as forças que negam."

Como Fernando Pessoa era astrólogo, poderá ter pensado em ganhar dinheiro, por detrás da máscara de Baldaya

Fernando Pessoa, quis propor o nome Rapahel Bayalda como o de um astrólogo que respondia a consultas públicas e por correspondências

Para além de ser autor de uma série de obras de Fernando Pessoa, em prosa, e foi uma espécie de um projeto empresarial de Fernando Pessoa

Astrólogo, pensador, oculista

Raphael Baldaya

Activity 01

Surname, Name

Surname, Name

Activity 04

Surname, Name

Aparece na escrita de Fernando Pessoa, por volta de 1915, quando o futuro autor de Mensagem lia e traduzia livros da Sociedade Teosófica

Este é possivelmente, a personagem literária que mais representa o lado ocultista de Fernando Pessoa

Algumas das imagens provêm do espólio de Fernando Pessoa e dos seus arquivos, guardados na Biblioteca Nacional de Portugal e na Casa Fernando Pessoa.

É uma ficção sobre a "alma complexa" do poeta Retrata uma tentativa de aproximação ao "mistério da criação" literária do poeta, e das suas múltiplas facetas, tentando reproduzir, através da imaginação,os últimos dias de vida de Fernando Pessoa

L'intranquille monsieur Pessoa, é uma banda desenhada criada por Nicolas Barral

"L'intranquille monsieur Pessoa"

Nicolas Barral recorre à personagem Simão Cerdeira, um jornalista do Diário de Lisboa, responsável por escrever o obituário (texto sobre sobre a morte de alguém, ou sobre alguém que morreu recentemente) de Fernando Pessoa, pois corre o rumo, em novembro de 1935, de que o poeta está doente e morrerá brevemente Deste modo, este jornalista inicia uma investigação, para juntar todas as informações possíveis, de modo a construir um retrato do poeta, na altura em que este trabalhava nos textos de "O livro do Desassossego" (na parte do heterónimo Bernardo Soares)

Nicolas Barral, afirma que Fernando Pessoa, é uma figura que se parece "com uma personagem do cinema mudo". Isto foi razão para ele próprio, refletir sobre o ato de escrever. Este recorda que estava numa livraria em Lisboa quando deu de caras com um retrato de Fernando Pessoa. " "Houve ali um efeito de espelho. Eu revi-me nele. A maneira como olhava e a melancolia falaram para mim".

Obrigada!

"O senhor é tudo quanto me tem valido na minha doença e eu estou-lhe agradecida sem que o senhor o saiba."

"Deve sempre ter pensado sem importância na corcunda do primeiro andar da casa amarella, mas eu não penso senão em si."

"O senhor nunca ha de ver esta carta. Nem eu a hei de ver segunda vez porque estou tuberculosa, mas eu quero escrever-lhe ainda que o senhor o nao saiba, porque se não escrevo abafo."

"Tem-me visto á janella quando o senhor passa para a officina e eu olho para si, porque o espero a chegar, e sei a hora que o senhor chega."

  • a Graça e os Prazeres
  • passa pela Sé
  • atravessa a Baixa
  • sobe o Chiado e a Estrela
  • termina em Campo de Ourique

Desloca-se entre:

Elétrico 28:

Por detrás de tudo o que é visível ou invisível existe uma Realidade absoluta, eterna, ilimitada e imutável, que está para além do âmbito do pensamento humano. Matéria e consciência (ou espírito) são os dois aspetos polares desta Realidade.

Algumas ideias básicas desta organização:

Sociedade Teosófica

A sociedade teosófica foi uma organização internacional de ocultistas

O Modernismo surge também, com a revista Orpheu

Surrealismo

Expressionismo

Dadaísmo

Cubismo

Modernismo:

Define as variadas correntes artísticas de vanguarda que surgem na primeira metade do século XX Fazem parte do movimento modernista, os seguintes movimentos artísticos:

Foi neste restaurante que foi tirada uma das poucas fotografias do poeta

Fernando Pessoa, tinha o hábito de parar no restaurante "A Licorista", onde bebia uma ginginha ou um licor

O seu pai era crítico musical no Teatro São Carlos

Enquanto assiste à Revolução dos Cravos, e olhando para a janela do quarto onde Fernando Pessoa viveu, no Largo do Carmo nº 18, Vicente Guedes, um dos seus heterónimos, decide revelar a sua existência. Para tanto, resolve escrever as suas memórias, porque se apercebe que, com a chegada da tão esperada liberdade, a vastíssima obra de Fernando Pessoa pode, finalmente, ser totalmente publicada, sem censura, e passar a ser conhecida por todos. Aquele que conhecemos como uma personagem fictícia, criada para escrever a primeira fase do Livro do Desassossego, conta-nos assim a vida de Fernando Pessoa. E revela todas as aventuras e desventuras do seu amigo, desde que este chegou a Lisboa, vindo da África do Sul, até à sua morte. Além disso, Vicente Guedes relata ainda todo percurso da extensa obra de Pessoa, até ao fim do Estado Novo. Na pele de biógrafo, Guedes dá-nos uma visão abrangente e emocionada do Pessoa que foi um verdadeiro perseguidor de sonhos - e que é, actualmente, o mais universal dos escritores portugueses.

O Quarto Alugado

Sociedade que surgiu depois da instauração da República, de um projeto de promoção de cultura nacional, como a fundação de universidades, realização de colónias, constituição de bibliotecas. A revista que reuniu o programa de revitalização social e cultural, foi a revista "A Águia".

Saudosismo:

É um movimento literário, religioso e filosófico, nascido do ímpeto dos intelectuais que constituíram a "Renascença Portuguesa".